Sophie Wilson
Enfim era sexta e eu queria só que o horário de ir embora chegasse logo, o que estava pegando mesmo era que eu teria ainda que enfrentar outra reunião com os dois homens mais desagradáveis com quem eu era obrigada a manter contato. Miguel ainda não havia pego para si essa negociação por estar muito ocupado com uma outra um pouco mais urgente, então eu simplesmente a joguei no colo de Andrew. Eu iria intermediar a apresentação deles e sumir dali o mais rápido possível, os dois me fizeram ter crises de ansiedade a semana toda e assim eu tentei manter o homem que demorei anos para conquistar longe de mim, o deixando desconfiado e prestando mais atenção em mim do que deveria.
Depois de ser avisada por Will que a sala de reuniões estava pronta, me levantei a duras penas, não vou mentir, eu havia tomado um remédio mais cedo para que uma crise não ocorresse e também não queria enfrentar os dois idiotas, mas era o meu trabalho então e só fui, praticamente me rastejando.
Mesmo já estando tudo arrumado sobre a mesa eu a arrumei novamente e sem que eu perceba sinto um beijo na minha nuca e o cheiro inconfundível dele. Me viro para ele sem demonstrar nada sensual dessa vez, pois estava um pouco aérea e preocupada.
– Você está bem?– sua mão pousa na minha bochecha e seus olhos capturam os meus fazendo eu me sentir acolhida, um selinho casto é depositado na minha boca e eu suspiro profundamente com um certo pesar de ter feito ele ficar longe de mim a semana toda.
– Estou bem...- sussurro.
Não tenho tempo de dizer mais nada pois batidinhas na porta nos avisa que eles chegaram, os dois com a mesma arrogância de antes entram na sala, e sem nem disfarçar seus olhos voltados para mim estando em um estado de diria beirar a loucura, o mais novo vem na minha direção com pressa.
– Senhorita Sophie, é um prazer revê-la.– diz pegando a minha mão e levando até seus lábios ignorando por sua vez Andrew que está com cara de poucos amigos do meu lado a beijando várias vezes enquanto tenta puxar meu corpo para si fazendo meu coração disparar imediatamente e não de um jeito bom.
– Se puder soltar a mão da minha mulher, vai evitar um soco bem dado na sua cara.– Andrew diz com voz complacente e firme ao mesmo tempo que me pega pela cintura me afastando do homem que sem alternativa logo a solta.
– Desculpe a invasão do meu filho senhor McNa, tenho certeza de que ele não sabia que essa bela dama era SUA.– Rômulo Carter diz tentando apaziguar a situação mas deixando a situação ainda pior por dizer o sua com a firmeza de quem fala de um objeto.
– Está querendo dizer que se ela não fosse de "ninguém" esse tipo de situação aconteceria normalmente?
– Claro que não!– o homem da uma risada nervosa e desvia o olhar para o seu filho que se afastou consideravelmente de mim se sentando na mesa.– Só sabemos apreciar o que é belo e eis aqui um belo espécime.
– Isso é ótimo! - Andrew rosna para então elevar a voz. - Fora da minha empresa, os dois, nosso negócio está encerrado aqui.
– Você não pode fazer isso! - Jhosh Carter grita depois de bater na mesa enquanto se levanta indignado.
- Não só posso como vou! - vejo o moreno pegar seu celular e falar alguma coisa com alguém enquanto os dois homens indignados esbravejam.
Em pouco tempo dois seguranças entram na sala e levam os dois homens odiosos. Will logo aparece com um copo de água na minha frente. A essa altura eu já estou sentada em uma das cadeiras e não há sinal de Andrew em lugar nenhum. Depois de alguns goles de água é que eu consigo ir me recuperando totalmente. Me levanto devagar e arrumo meu terninho que hoje foi escolhido um bem fechado e sobreo. Não é sobre roupas e sim caráter de homens odiosos.
Andrew entra na sala com um copo térmico na mão e dispensa Will com um aceno de cabeça, assim que nos vemos sozinhos ele me põe sentada novamente e se senta na cadeira que puxou na minha frente, me estende o copo e faz com que eu beba. O líquido quentinho bate na minha língua como um coral de anjos me fazendo relaxar um pouco mais.
- Quer me contar o que aconteceu pimentinha? - sinto um carinho no meu rosto e fecho os olhos para sentir melhor.
- Eles agiram quase que da mesma forma no almoço em que fui, foi horrível. - minha voz não passa de um sussurro e eu não tenho coragem de abrir os olhos nem quando o carinho cessa, mas sua mão permanece no mesmo lugar.
- Por isso tem me evitado a semana toda? Para eu não perceber que as crises estão de volta?- assinto com a cabeça e abro os olhos devagar, o mar azul me acolhe e em segundos estou sentada em seu colo sendo abraçada fortemente.
- Eu tinha esses mesmos olhares sobre mim quando era adolescente e morava com a minha mãe, os diversos homens que ela levava para lá eram cada vez mais incisivos e ela não se importava com isso, até que com a ajuda de um amigo descobri o endereço da minha avó paterna e fugi de casa. Por minha sorte ela me acolheu e passou a ser a pessoa mais importante da minha vida.
- Como assim? Sophie, o que está dizendo?
- Não é algo pelo qual me orgulho grandão, um assunto meu sabe... E nunca nenhum deles chegou a me tocar de fato.
- Por que você não tinha contato com a sua vó?
- Quando meu pai faleceu, minha mãe vendeu tudo e sumiu comigo. - me ajeito melhor em seu peito depois de colocar o copo na mesa, seus braços me rodeiam e eu me sinto em paz. - Minha vó me procurou por um tempo, mas acabou desistindo depois de alguns anos.
- Eu nunca pensei que você pudesse ter passado por algo assim... - beijos são distribuídos por todo o meu rosto de forma carinhosa.
- É passado! Agora estamos aqui e eu estou bem...- não termino de falar pois o pego pelo rosto e beijo sua boca com paixão.
- Pimenta, você acabou de passar por algo traumático, não é melhor se recuperar primeiro?
Eu nem respondo só vou me ajeitando melhor em cima dele de forma que comece a roçar em seu membro que já está em estado de alerta, ele se levanta comigo grudado nele e me leva para fora da sala de reuniões igual a um foguete me levando para sua sala e em seguida para o banheiro onde me cobriu com seu corpo pôr cima da porta, atacando minha boca enquanto travamos nossas roupas com pressa.
Um tapa seguido de um aperto gostoso na minha bunda se seguiu assim que troquei nossos corpos de posição deixando ele encostado na porta, eu já estava me sentindo quente como se estivesse dentro de um caldeirão. Com meus seios já libertos assim como ele já estava só de cueca ele os massageou, juntou os dois bem próximos e passou a chupar e mordiscar os bicos de uma só vez me fazendo ir a uma quase loucura. Eu já estava arrepiada dos pés a cabeça e minha intimidade estava molhada a modo de que eu conseguia me acariciar com facilidade e puro deleite. Ele não deixou que eu chegasse lá daquele jeito e largou meus seios substituindo minha mão com a sua.
Com um sorriso travesso no rosto eu passei a beijar sua boca descendo pelo pescoço, peitoral, caminho da felicidade até a barra da cueca que eu abaixei devagar olhando dentro dos olhos dele enquanto ele delirava enlouquecido, principalmente quando peguei seu pau em minha mão e o lambi como um picolé da base até a ponta algumas vezes o lambuzando, segurei pela base iniciando um movimento de subir e descer enquanto começo a chupar com ele todo dentro da minha boca, entrando e saindo em movimentos ritmados com a minha mão, a princípio devagar e logo em seguida um pouco mais rápido quase o engolindo todo, até que ele coloca uma das mãos no meu cabelo e começa ditar a sua própria velocidade e a profundidade. Eu estou sendo fodida literalmente com a boca e estou adorando isso, senti que ele estava no limite prestes a gozar e quando o mesmo tentou me puxar para cima de modo que eu o tirasse da minha boca, não deixei e intensifiquei a chupada até que ele se desmanchar e gozar em espasmos na minha boca em meio a um conjunto de palavras e sons incompreensíveis. Dou mais uma lambida na cabeça já sabendo que fica sensível depois que goza e ele delira mais um pouco.
Ele me levanta assim que se estabiliza um pouco e me vira pressionando meu corpo contra a pia, acaricia um pouco minha boceta que está pingando de tão molhada e então já pronto me penetra devagar, deixando eu me acostumar com ele dentro de mim antes de começar a aumentar a velocidade aos poucos até estar deliciosamente rápido e forte intercalando com uns tapas deliciosos o que fez eu atingir um orgasmo gostoso em minutos. Senti ele sair de mim ainda duro feito pedra e me colocar de trente para ele, uma das minhas pernas ele colocou em sua cintura e voltou a meter em mim, a nova posição me deixou ainda mais alucinada sem conseguir segurar tanto os gemidos, joguei minha cabeça para trás e segui só sentindo aquela invasão gostosa.
O polegar de Andrew passou a massagear meu clitóris enquanto ele metia sem parar, gozei mais uma vez só que agora sendo seguida por ele depois de mais estocadas fortes e fundas.
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Eita capítulo novo na área pessoas lindas.
Feliz Natal!!!