Sob O Domínio do sheik

By ladynight13

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Capa feita pela @CennaNunes💕⚜ Livro escrito pela autoras @ladynigth13 @MAD Zyan Mohammed Youssef Al-mim é o... More

Apresentação
🐫 Prólogo 🐫
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🔥 Capitulo 15 🔥
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🐍Capitulo 30 Parte 01 🐍
🐍Capitulo 30 Parte 02🐍
🐫 Capitulo 31🐫
🐫 Capitulo 32 🐫
🐫 Capitulo 33 🐫
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🐫 Epílogo 01🐫
🐫 Epílogo 02 🐫

🐫 Capitulo 12 🐫

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By ladynight13


Layla Nabih

Tenho estado com uma sensação estranha ultimamente. Não sei explicar. É como se estivessem me seguindo. Mas deve ser impressão da minha cabeça. Desde que o sheik foi embora, retornando ao seu país, eu voltei à minha rotina normal. E isso já tem quase 1 mês. Espero não o ver, nunca mais.

Não mencionei para minha mãe o ocorrido no quarto, já que não queria preocupá-la. E como não vi mais a ‘vossa alteza real” — pensei com desdém —, não encontrei motivos para contar essa história para ela. Até mesmo porque Laura descreveu a “vossa majestade” como um verdadeiro cavalheiro que nos resgatou naquela noite, na boate. É certo que ele pode até ter me salvado daquele incidente com o Beto, entretanto suas intenções também não eram das mais honradas comigo. Bufo frustrada quando me lembro que esse sheik insolente desejava me fazer sua amante, como se eu fosse uma qualquer. Sinto raiva quando penso na sua proposta descarada.

Sou tirada das minhas divagações quando ouço a porta da sala sendo aberta.

— Layla, meu amor! Cheguei. — minha mãe falou quando entrou.

Termino de me arrumar e vou ao seu encontro.

— Oi, mãezinha mais linda do mundo. — Abraço-a e beijo carinhosamente o seu rosto. — Já estou indo para o trabalho, mamãe. E quando eu sair de lá, vou ao cinema com a Laura. Mas, não se preocupe! Volto cedo.

— Tudo bem, meu amor. Volte cedo mesmo para o jantar! Vou fazer seu prato preferido hoje: aquele de carne moída e berinjela, o mussacá.

— Uhhh! Assim não vale. A minha mãezinha sabe que eu amo tudo que ela faz, mas ao mussacá, simplesmente, eu não resisto. — Ela ri do meu comentário. — Já estou indo, senão vou perder a condução.

— Deus te proteja, minha filha! — disse antes de eu sair.

Vou apressadamente para o ponto de ônibus, onde já tem algumas pessoas aguardando a condução. Não sei porque aquela sensação ruim continua persistindo.

Noto um carro preto do outro lado da rua. Parece o mesmo que estava no mercado hoje de manhã cedo, quando fui fazer compras. Meu Deus! Eu só posso estar ficando paranoica com isso. É óbvio que é somente uma coincidência. Quantos carros pretos com os vidros fumês existem no Rio de Janeiro? Vários, é óbvio. Sou uma simples recepcionista que não tem nem onde cair morta. E o meu avô árabe, com certeza, já deixou de me procurar há muito tempo, pois já faz mais de 10 anos desde a nossa fuga daquele país. Portanto, não há a mínima probabilidade de ser ele. Tento me convencer desse fato. Além disso, o sheik está há quilômetros de distância de mim; praticamente do outro lado do mundo, no lugar onde sempre deveria ter estado, junto à sua esposa e filho. Outro fato que me deixa muito animada. 

Esqueço momentaneamente do assunto quando meu ônibus chega ao ponto. Eu me sento em uma cadeira, próxima a uma senhora, enquanto me recordo do acontecido com Beto. Ele teve a ousadia de me procurar na minha casa para pedir desculpa e a minha mãe praticamente o chutou para fora. Eu não conseguirei mais ficar próxima dele novamente, por mais que ele tenha se desculpado e dito que não queria me fazer mal naquela noite. Assim, optei por não retornar à associação mais. O Bruno ainda tentou me convencer a ficar, mas eu disse para ele que, por agora, seria melhor eu dar um tempo, pois estou precisando. Só fiquei com muita dó das minhas pequenas e lindas dançarinas árabes. Tive que lhes dizer que precisarei me afastar por motivos pessoais e que, talvez, retornarei algum dia. A Carol é quem vai continuar com as minhas pequeninas. No entanto, sempre que der, eu vou lá para as visitar, junto com a Laura, depois de me certificar de que o Beto não vai estar por perto. Não quero mais ter contato com ele. Precisei, inclusive, mudar de chip, devido à sua insistência em conversar comigo. Isso já estava me causando medo.

Logo chego ao hotel. A Clara já se encontra na recepção e eu a cumprimento brevemente. Depois me direciono para a copa, onde pego meu uniforme no armário dos funcionários e me troco rapidamente. Já estou indo assumir meu posto de recepcionista junto com ela.

Como o movimento está tranquilo, quase não há demandas.

O senhor Simon está em uma reunião muito importante, e pelo que entendi, não irá comparecer hoje ao hotel.

Observo a Clara balançando levemente uma caneta entre os dedos, com ar de entediada.

— Como a vossa alteza faz falta por aqui. Não é todo dia que vemos um lindo árabe para apreciar a vista. — Suspira. — Como foi ser a camareira do sheik, Layla? — perguntou animada. — Ele é muito exigente? Você nunca fala sobre ele. É tão lindo!

Ela só pode estar louca por falar desse homem. Dei graças a Deus por ele ter ido embora para o seu país e me deixado em paz.

— Não tenho nada para falar sobre a vossa alteza. Só posso dizer que estou mais do que feliz por ter retornado à minha função. — dei o assunto por encerrado.

— Nossa! Você fica tão diferente quando fala dele. Ele tentou algo com você, Layla? Ouvi falar que mesmo sendo casado, isso não o impede de ter amantes ao redor do mundo. E você é muito bonita, amiga.

— Claro que ele não tentou nada. Sabe que não sou dessas. — neguei rapidamente, já sabendo da fama de fofoqueira de Clara. — Ele só me escolheu como sua camareira particular porque gostou da eficiência do meu trabalho naquele dia em que eu substituí a Teresa. E por falar nela, não a vi por aqui hoje. Você sabe o que aconteceu? — tentei mudar de assunto.

— Parece que uma tia dela, do interior, morreu, e ela teve que ir ao velório. Talvez não venha nos próximos 3 dias.

— Ah!

Seria mais uma de suas desculpas para faltar ao trabalho?

De repente vejo a porta do elevador se abrir e duas senhoras idosas virem em nossa direção, pedindo informação. O que, particularmente, causa-me um alívio, porque assim, a Clara não retomará mais o assunto do sheik.

Finalmente encerro o meu expediente. Laura já me ligou, dizendo que estava me aguardando lá fora. Troco de roupa e vou ao seu encontro. Ela já está me esperando no carro.

— Oi, Layla. Pronta para a nossa noite de garotas? Já comprei os ingressos. Olhe eles aqui! — Mostra-me dois.

— Ah! Claro. Mas, não se esqueça! Tenho que voltar cedo para casa. Prometi isso à minha mãe. — Entro no carro, pego os ingressos de sua mão e os observo atentamente. — Que filme é esse? “365 DNI”? Nunca ouvi falar.

— É um lançamento. O filme é extremamente caliente. Estou louca para assistir a ele. Não vejo a hora de chegarmos ao cinema. — Coloca o carro em movimento. — Então, Layla, o filme conta a história de um casal de namorados e alguns amigos que fazem uma viagem de férias para Sicília. Aí, no segundo dia de estadia, a garota que, por sinal, tem o meu nome, é sequestrada por um mafioso chamado Massimo. Esse homem dá a ela 365 dias para se apaixonar e ficar com ele.

— Sério? Que cretino! Precisava sequestrar a garota? O que há com esses homens que não conseguem ouvir um “não” de uma mulher? — questionei frustrada por me lembrar de vários acontecimentos que me ocorreram com o sheik. — Eles são todos uns bárbaros medievais.

— Uhhh! Mas é um bárbaro medieval gostoso. Eu bem que queria ser sequestrada por ele. — Começa a rir.

— Deus me livre passar por uma situação dessas, Laura! — Caio na risada também.

Quando chegamos ao cinema, vamos comprar pipocas e refrigerantes. Depois nos dirigimos à sala específica do filme.

No decorrer da trama compreendo o que Laura quis dizer com “cenas calientes”. Meu Deus! Se minha mãe soubesse o tipo de filme que viemos assistir, com certeza não teria nos deixado vir. Embora eu saiba o que acontece com um homem e uma mulher, nunca me interessei por isso. E ver esses dois em posições diversas das quais nunca imaginei que casais fizessem, está me deixando realmente estranha. Será que o sheik faz esses tipos de coisas com suas amantes, já que também é um libertino? Putz! Por que eu fui pensar exatamente nele? É óbvio que não quero saber o que ele faz com as mulheres entre quatro paredes, muito menos de suas habilidades na cama. Bufo exasperada com esse pensamento.

— Disse algo, Layla? — Laura me interrogou. 

— Nada não. É que eu pensei ter visto uma barata passando por ali. — Aponto para um canto da sala. — Mas me enganei. Não era nada demais.

Ela volta sua atenção à grande tela.

Quando o filme acaba e estamos indo em direção ao carro, Laura diz:

— Nossa! Que homem é aquele Massimo? Que pegada! Você viu? Estou pegando fogo. —  Ri. — Quando chegar em casa, provavelmente, vou ter que tomar um banho gelado. — Olha para mim. — O que foi, Layla? Você assistiu ao filme tão calada. Não gostou?

— Ah... Claro que gostei. — Se não fosse por um certo sheik aparecendo na minha mente ocasionalmente, teria gostado mais.

Ela abre o carro do lado do motorista e entra. Assim que vou fazer o mesmo do lado do passageiro, sinto uma mão forte me puxando bruscamente pelo braço e me virando para si.

— Oi, Layla. Princesa, a gente precisa conversar. Você não pode se afastar de mim assim.

Fico assustada quando vejo o Beto me segurar de forma dolorosa.

— Solte-me, Beto! Você ficou louco?! — Assusto-me ao ver sua expressão fechada e sentir um cheiro de bebida vindo dele.

— Eu fiquei... — Encara meu corpo de modo lascivo. — Fiquei louco por você, princesa. E agora, você vem comigo. Vou te levar para um lugar onde a gente possa conversar sozinhos, sem a interferência de ninguém. — Tenta me puxar para um carro branco que está próximo.

Laura parece perceber o que está acontecendo e intercede. Sai do carro e vem ao meu auxílio.

— Largue minha amiga, seu cretino!

— Não se meta, morena! A Layla virá comigo. Não se preocupe! Eu vou levá-la para casa quando a gente terminar nossa conversa.

— Por favor, Beto! Solte-me! Está me machucando. Eu não vou a lugar nenhum com você.

Ele não me ouve e aperta ainda mais seu toque sobre o meu braço.

— Vai sim! Nem que eu tenha que lhe levar à força.

— Não! Por favor! — pedi apavorada.

— Largue a senhorita! — Vejo um homem alto e forte se aproximar de nós. Parece ser um segurança. — Afaste-se dela, rapaz!

— Não se meta! Ela é minha namorada. Isso é somente uma briguinha de casal. — Que mentiroso!

Quando vou abrir a boca para negar, o segurança aperta fortemente o braço de Beto e, imediatamente, ele me solta.

— Podem ir, senhoritas. O rapaz não vai mais incomodar. — Prende ele em uma “gravata”.

— Solte-me, seu babaca! Layla, volte aqui! Você vai me pagar, princesa. — Ouço-o gritar.

Simplesmente saio do local o mais rápido que minhas pernas permitem. Laura já está no carro e o arranca com tudo assim que eu entro nele também.

— Você tem que falar para sua mãe, Layla, que esse louco está te perseguindo. O Bruno te salvou na instituição, o sheik naquela outra noite, no clube; e agora esse segurança aqui.

— Não! — falei com ênfase. — Não quero preocupar minha mãezinha à toa. Não fale nada para ela! Por favor, Laura! — Minha respiração ainda está alterada, mas eu tento retornar ao normal. — Em outro dia ele foi lá em casa e ela o expulsou.

— Viu só, Layla? Você tem que ir à delegacia e dar queixa dele. Isso sim.

— Tudo bem. Vou fazer isso. Mas não quero que minha mãe saiba desse acontecido.

— Tudo bem, amiga.

Quando Laura me deixa em casa, eu insisto para ela entrar e jantar conosco, mas a própria diz que tem um compromisso e não pode ficar.

Minha mãe já está à minha espera, na sala, assistindo à sua novela preferida.

— Oi, meu amor. Acabei de tirar o mussacá do forno. Ainda está quentinho. Como foi no cinema?

— Ah... Foi tudo bem, mamãe. A senhora pode ir colocando as coisas na mesa? Eu já venho. Só vou tomar um banho rapidinho. — Preciso me acalmar, porque não quero que ela perceba meu estado.

— Layla, está tudo bem mesmo? Desde que o sheik foi embora, eu senti um alívio em você. Mas parece que ainda está inquieta com isso.

— Não, mamãe. Está tudo bem sim. Volto rapidinho. — Vou até o banheiro e tomo um banho breve.

Quando chego na cozinha, a mesa já está posta. Nós comemos em silêncio, mas eu sinto os olhos da minha mãe sobre mim o tempo inteiro. É como se ela percebesse que eu estou escondendo algo.

Assim que terminamos de jantar, vamos até a sala para assistirmos à novela. Eu me deito com a cabeça sobre suas pernas e ela faz um leve afago nos meus cabelos. De repente a campainha é tocada.

— Quem será a essa hora? Já passa das 21 horas e meia. — ela comentou.

— Não sei, mamãe. Deixa que eu atendo!

Assim que abro a porta, posso ver o mesmo segurança do cinema e mais 4 homens. Há 2 carros pretos estacionados em frente à minha casa.

— Pois não, senhor? Aconteceu algo?

O que parece estar no comando dos demais, logo se pronuncia.

— Senhorita, é sobre o último ocorrido. O sheik decidiu que é melhor antecipar sua viagem. É preciso que venha conosco agora. Há um jatinho a aguardando no aeroporto, pronto para decolar.

Quando ele falou no sheik, já fiquei apavorada. Logo sinto minha mãe atrás de mim.

— O que está acontecendo aqui? — ela interrogou.

— A senhora também deve vir conosco. São as ordens do sheik.

— Nós não vamos a lugar nenhum. Está louco?! O sheik já voltou ao seu país. — falei incisiva.

— A ordem é clara, senhorita. Por favor, acompanhe-nos!

— Não ouviu a minha filha? Não vamos a lugar nenhum. Por acaso, aquele velho maldito nos achou? Ele não vai tocar um dedo na minha menina. — Ela deve pensar que se trata do meu avô, mas eu tenho certeza que não.

— Então vamos ter que as levar à força.

2 homens seguram a minha mãe e eu tento ajudá-la, porém sou impedida também. Apesar disso, continuo tentando de todas as formas impedir que eles nos levem. Até que sinto um pano molhado com um forte cheiro sobre minha boca e nariz. Tento me debater para me livrar do agarre do homem, mas perco as forças e a consciência devido ao aroma do tecido.

Olá amores tudo bem? Desejo um feliz Natal a todos vocês 🥰 com muita paz e alegria no coração

Eita, eita, eita e quem será que sequestrou a Layla e a sua mãe? Terá sido o avô que a descobriram ou um certo sheik de olhos escuros e misteriosos? 😮‍💨

Meta batida pela primeira vez 🥳🥳
Quem quer mais um capítulo?

50 ⭐️ e 100 comentários e posto outro capítulo...

Bjs das autoras: mad e Lady ❤️ ❤️

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