𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱...

By aPandora02

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Conseguir um emprego como faxineira no maior centro executivo de direção da S.H.I.E.L.D. foi a luz no fim do... More

❗Importante❗
~ Personagens ~
1 - Alpine
2 - Socializar
3 - Traidor Entre Nós
4 - Invasão
5 - Socorro
6 - Confia Em Mim?
7 - Rodovia (Parte 1)
8 - Rodovia (Parte 2)
9 - Companheiro Caído
10 - Lado Errado
11 - Eu Sou Daiana...
(Parte 2) 1 - O Pacto
2 - Passado E Futuro
3 - Suspeitos
4 - O que aconteceu?
5 - Sujeito Mascarado
6 - Sacrifícios
7 - Dallas
9 - Ruínas De Um Homem
10 - Viva Por Mim
(Parte 3) 1 - O Que Acontece Depois
2 - Seguir Ou Não Seguir?
3 - Em Frente
4 - O Que Você Omite?
5 - O Passado Sempre Volta
6 - Bons Amigos
7 - Um Novo Capitão América
8 - Digno
9 - Um Símbolo Ou Um Objeto?
10 - Um Quase
11 - Super-Soldados
12 - Convite
13 - Jantar
14 - Ameaça
15 - Ordens
16 - Zemo
17 - Madripoor
18 - Princess Bar
19 - Respira, Expira
20 - Brownie
21 - Certo ou Errado?
22 - Abra Os Olhos
23 - Dog Tag
24 - Crianças
25 - Pessoas Confusas
26 - Ponto Fraco
27 - Não
28 - Sem Fôlego
29 - Medo
30 - Silêncio
31 - Dor
32 - Liberdade
33 - Planos

8 - Visita Ao Pesadelo

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By aPandora02

"Estou chorando, eles estão vindo atrás de mim

E eu tentei guardar estes segredos dentro de mim

Minha mente é como uma doença mortal"

(Halsey - Control)

"Caída no chão, doíam as costas apoiadas na parede. A agitação ao seu redor era ensurdecedora tanto pelas pessoas que apressadas e assustadas falavam aos gritos andando de um lado para o outro no corredor, quanto pelas pequenas explosões que ocorriam em um curto período de tempo não muito distante dalí. Mas mesmo que tudo isso estivesse acontecendo tão próximo dela, a única coisa que Daiana conseguia se focar eram nas próprias mãos nunca antes tão trêmulas, nunca antes banhadas em sangue. Seu sangue. Ainda quente e viscoso. Foi a primeira vez que as sujou com a fonte de vida de alguém.

Sentia a respiração pesada cada vez mais lenta e difícil. Os pulmões, estando um deles perfurado, queimavam, mas não tanto quanto o que sentiria assim que despertasse daquele transe causado pelo pânico. Estava em completo choque, o que por alguns instantes, ainda fitando as mãos vermelhas e trêmulas na altura de seus olhos, não a permitiu sentir a dor dilacerante de ter um enorme cabo de ferro, partido da estrutura que desabou do teto, atravessando seu corpo e fazendo rapidamente uma grande poça de vermelha se formar ao seu redor.

— Temos que sair daqui — alguém dizia.

Era uma voz masculina, mas em sua mente estava tão distante que ao longo da frase se distorcia.

— Eu a quero no laboratório agora! — Uma autoritária, e desta vez feminina, disse por cima imediatamente.

Foi quando os olhos arregalados de Daiana desceram relutantes, desviando das próprias mãos para encontrarem o objeto enferrujado que mortalmente a atravessava, banhando-a naquele liquido vermelho. A realidade de sua atitude a atingiu como um soco: Eu vou morrer."

Sobressaltou para longe do toque em seu ombro, despertada daquela apavorante memória que a trouxera para onde estava hoje. Ofegante e de olhos arregalados como em sua memória, a mulher fitava os azuis preocupados e atentos de James que, devido a sua reação, tinha as mãos erguidas para tranquilizá-la de que não a machucaria.

— Está tudo bem? — Quis saber vagando os olhos por seu rosto assustado.

Desviando o olhar deles, notou que os outros dois homens a observavam da mesma maneira e odiou aquilo. No momento odiava tudo. Sabia que entrando naquele lugar, estaria escavando os medos que tentou enterrar, mas não havia outra opção. É por um bem maior, Daiana, lembrava-se constantemente.

Prendendo a respiração e sem lhes responder, virou o rosto na direção do corredor oposto ao que eles estavam. As paredes e o teto foram reconstruídos após o incidente daquele dia, mas atualmente continham algumas rachaduras, tintura desgastada e tudo alí gritava abandono. Observou com mais cuidado e não encontrou nenhuma mancha vermelha que normalmente o sangue deixava em tudo o que tocava. Não havia nenhum rastro que marcasse o dia de sua quase morte há alguns anos.

Um pulmão e alguns outros órgãos perfurados, hemorragia e horas de dor. Deveria agradecer a HYDRA por hoje ela ainda estar em pé? Às vezes, sempre que erguia o rosto para o espelho e encontra a mulher que a encara de volta, ela pensava que teria sido melhor se a tivesse deixado para morrer. Um trágico acidente, diriam. Ela tinha tanta vida pela frente.

Mas não, é claro que a HYDRA não perderia a chance de prender pessoas em suas máquinas, enfiar agulhas com líquidos suspeitos em suas veias e aquele maldito... aquele maldito capacete de metal que lançou ondas elétricas pelo seu corpo até que ela fosse puxada para o fundo escuro, solitário e frio da inconsciência.

— Estou ótima — mentiu descaradamente.

Obviamente os outros três notaram aquilo, mas não disseram nada quando de cabeça baixa e passos apressados, a mulher passou por eles e passou a liderar o caminho sem ninguém se opor. Sabiam o que poderia estar causando aquelas estranhas reações na normalmente tão alegre e desconfiada Daiana, principalmente Bucky, mas decidiram que talvez fosse melhor não a pressionar a falar sobre algo que claramente a incomodava.

Ao menos não agora.

Deixando para trás o corredor que um dia lhe fora familiar, tanto para ela quanto para outras pessoas, por ser aonde ficavam os quartos conjuntos e marcado por aquele maldito acidente, Daiana os fez descer mais algumas escadas. Ao perceberem que chegavam perto de um local, infelizmente, muito conhecido por Daiana e Barnes, o Soldado tomou a frente junto ao Capitão. Ambos faziam uma boa dupla. Não era preciso trocarem palavras para saberem como agir, em que posicionamento deveriam ficar sem prejudicar o outro. Um era a defesa, o outro o ataque. Tony veio logo atrás seguido pela mulher e seu cabo de madeira.

O local que estavam agora era enorme, tanto de largura quanto de altura. Mais alguns passos para frente e o que parecia estar abandonado como todo o resto da base, na verdade não estava. Luzes se ascenderam de repente em pontos específicos que rapidamente foram reconhecidos pelos dois membros do quarteto, fazendo um arrepio os percorrer assim que viram as capsulas de hibernação serem iluminadas.

Todas formavam um meio círculo ao redor de uma grande máquina. Maquina esta que consistia em uma cadeira com fortes amarras no tronco, pescoço, pulsos e tornozelos de quem estivesse sentado. Daiana hesitou em prosseguir junto dos outros, os olhos presos naquela maldita cadeira.

Há alguns anos atrás precisaram fazer alguma adaptações nela para que pudessem realizar o experimento teste de emergência em Daiana, afinal, ela ainda tinha um ferro mortalmente atravessando seu corpo quando a trouxeram alí pela primeira vez. Mas nem mesmo isso os impediu.

"— Nós não temos muito tempo — gritava a mulher trajada com um jaleco branco.

Daiana era carregada por dois homens de preto que deixaram suas armas de lado para que pudessem segurar em baixo de seus braços e assim levá-la até lá. Utilizaram o elevador, na época ainda funcional, para facilitar o processo. Afrente deles andava um outro homem que tinha como função servir como suporte para o restante do ferro banhado em sangue que não fora removido dela ainda.

O processo de cerrar o máximo que podiam foi o mais doloroso. Devido a dor, Daiana apagava e acordava constantemente, tornando tudo ainda pior.

— Ela não vai resistir — dizia uma voz masculina a sua esquerda.

A vítima estava ainda parcialmente consciente quando a colocaram deitada em uma maca.

— Nós podemos tentar — insistia a mulher de voz forte.

— Os testes anteriores foram um fracasso e as mudanças que fizemos ainda não foram testadas — insistia o outro, um tanto exaltado com a persistência dela. — Muitas coisas podem dar errado, não sabemos se estamos preparados. Ela perdeu muito sangue, terá um choque em breve e não irá resistir —ouviu-se um estrondo, como se ele tivesse batido em algo de metal fino. Uma mesa, talvez. — Ela não irá resistir!

— Que outra opção nós temos? Essa garota já está morrendo, mesmo. Você queria uma nova cobaia? Acabo de encontrar uma para você — teria notado como estava ofegante se Daiana não estivesse concentrada demais em sua própria dor. — Agora adapte a máquina e faça a porcaria do seu trabalho."

Engolindo em seco e com passos incertos, mais lentos que o normal, avançou para dentro daquela sala dos horrores. Sabia o que se escondia atrás dos vidros sujos das capsulas, mas não pôde deixar de notar o espanto estampado na face dos outros três.

Talvez ela tivesse a mesma expressão quando puxou forte o ar pela boca e o prendeu nos pulmões assim que seus olhos assustados encontraram o primeiro vidro quebrado e todas as pessoas que estavam dentro das capsulas, em seu sono eterno até que decidissem acordá-los novamente, tinham um buraco com sangue, que não parecia seco, no meio da testa. Todos foram mortos daquela maneira enquanto dormiam. Sem chances de se defender, sem chances de reagir. Talvez nem soubessem o que estava acontecendo. Atiraram de fora para dentro. Uma covardia, em sua opinião. E o pior de tudo: aquilo era recente.

Estremeceu ao pensar que se ela não tivesse fugido quando teve a chance e se tudo o que Barnes fez e sofreu em seguida por causa de sua atitude, poderiam ser eles no lugar de qualquer um daqueles Super Soldados. Como se tendo o mesmo pensamento que ela, Barnes olhou por sobre o ombro e seus olhos expressivos se encontraram. Era muito difícil estarem de volta àquele lugar.

Se serve de conforto — uma voz masculina e com um forte sotaque ecoou por todo o ambiente, deixando-os em alerta. — Eles morreram enquanto dormiam.

— É, me sinto muito melhor agora — a mulher resmungou apertando suas mãos em volta do cabo erguida a altura de sua cabeça.

Acha mesmo que eu iria querer outros iguais a você? — Prosseguiu assim que notou a maneira como olhavam para os corpos agora em vida.

No fundo, sabiam que aquela última frase foi dita a Barnes, que apenas firmou ainda mais as mãos na arma, pronto para atirar em qualquer coisa que se movesse. Daiana aproximou-se dele, não gostando do pressentimento que a atingiu.

Algo ruim iria acontecer e todos os seus sentidos gritavam para que ela apenas desse meia volta e saísse correndo dalí direto para a nave.

Mas eu sou grato a eles. Trouxeram vocês aqui — continuou.

Foi quando, mais alguns lentos e cautelosos passos afrente, todas as luzes se acenderam, tornando o local mais iluminado. Não apenas isso, um rosto surgiu em uma pequena janelinha suja do outro lado das paredes reforçadas, olhando-os com atrevimento e provocação. Era ele. O maldito homem que explodiu o ONU e tentou incriminar James.

A primeira reação de todos foi mirá-lo, sendo Steve quem reagiu primeiro quando inutilmente jogou o escudo em sua direção, por reflexo, mas este bateu na parede e retornou perfeitamente para as suas mãos.

— Por favor, Capitão — havia sarcasmo em sua voz. — Os soviéticos construíram essa câmara para aguentar a explosão de lançamentos de foguetes UR100.

— Eu consigo atravessar — nem um pouco intimidado ou humilde, Stark retrucou.

— Com certeza consegue, sr. Stark. Com o devido tempo, mas nunca irão saber porque vieram.

— Matou pessoas inocentes em Vienna só para nos trazer aqui? — Indignado, Steve avançou para mais perto do sujeito protegido atrás daquelas paredes e daquela pequena janelinha imunda, até que ficassem cara a cara.

Os dois homens trocaram algumas palavras em sussurros e conforme Daiana se aproximava lentamente, notava o semblante superior do homem transformando-se em mágoa e os olhos marejando. Fosse qual fosse o assunto, era delicado.

— Você perdeu alguém? — Conseguiu ouvir a pergunta do Capitão assim que parou ao lado de Barnes, que ainda mirava-o.

— Perdi todos os que conhecia — a dor em sua voz e em seus olhos era quase palpável, respondendo-o após alguns segundos de silêncio. — E vocês também vão perder. Acha que realmente conhece e pode confiar nas pessoas ao seu redor, Capitão?

Steve franziu o cenho e inclinou muito minimamente a cabeça para o lado. Mas foi quando os olhos do loiro no outro lado desviaram dos de Steve para fitar alguém um pouco mais atrás. Daiana. Ela sentiu o ar fugir de seus pulmões.

Merda.

Uma rápida lembrança do dia em que ele se infiltrou para conseguir alcançar Barnes, capturado e preso naquela jaula de vidro pelo governo, passou diante de seus olhos e então suas palavras fizeram algum sentido.

"— Não fale comigo como se me conhecesse — o pressionou com mais força contra a parede, agora levando o antebraço contra sua garganta.

Ele riu debochado.

— O tanto que eu li a seu respeito naqueles relatórios — o sangue de Daiana gelou — poderia dizer justamente o contrário."

Não... Como se soubesse o que se passava em sua mente, viu um sorriso maldoso crescer nos lábios do homem.

"— Como será que Barnes ficaria se ele descobrisse sobre a..."

Ela não pôde ter qualquer reação devido ao pavor que sentia com a possibilidade de todos os seus piores segredos serem revelados para aqueles três de uma vez. Se o loiro do outro lado da parede realmente sabia de tudo... o homem prosseguiu:

— Assim como o sol e a lua, a verdade não permanece escondida por muito tempo.

Foram suas últimas palavras antes de abaixar a cabeça para apertar algum botão, longe do alcance de visão dos outros quatro, que ascendeu um monitor próximo a eles. Os outros três se aproximaram, mas Daiana permaneceu aonde estava. Temia que ao dar um passo, seus joelhos cedessem e ela desmoronasse no chão. Milhões de possibilidades que poderiam ser suas reação passaram pela sua cabeça e nenhuma era agradável.

— Um império derrubado pelos seus inimigos, pode se reerguer. Mas um destruído de dentro para fora — deu um pequeno sorrisinho amargurado. — Esse, não. Então como hoje é dia de expor segredos e verdades, começaremos com um aquecimento.

A imagem transmitida não era da melhor qualidade, a julgar pelos anos que tinha aquilo. O tom sépia não prejudicava a visualização. Eram imagens da câmera de segurança, de um lugar imediatamente reconhecido por todos.

Era a câmera de segurança daquele lugar. Desse lugar. Desta sala.

A qualidade do som era baixa e haviam algumas pequenas falhas na imagem, ainda assim conseguiram ouvir através do áudio quando a porta foi bruscamente aberta e as vozes agitadas dominaram o ambiente. Haviam pelo menos seis homens vestidos de jaleco, entre eles uma mulher de cabelos escuros e curtos na altura dos ombros.

Entrando na sala logo em seguida, vieram três homens de preto com as armas penduradas em seus pescoços, pois as mãos estavam ocupadas carregando uma mulher meio desacordada, cujo tronco era atravessado por um longo objeto.

A mulher ferida, que permanecia de costas para a câmera o tempo inteiro, gritou dolorosamente tão alto, que o desconforto atingiu a todos quase como se pudessem sentir a sua dor neles próprios. Gritava porque, deitada de lado em uma maca, cerravam o objeto afim de tornar o que quer que fossem fazer, mais fácil.

Distante do olhar de todos, Daiana levou a mão trêmula um pouco abaixo do peito, sentindo novamente aquela dor. Psicológica, mas ainda sentia. Ainda que não houvesse nenhuma cicatriz nela. É claro que não haveria.

Todo o processo foi nauseante, havia sangue por todos os lados. Foi quando os gritos cessaram e souberam que a mulher ou havia desmaiado outra vez, ou de fato havia morrido. Ouviram os técnicos discutirem sobre isso até que um deles confirmasse os fracos batimentos cardíacos.

Então, quando viraram seu corpo para que ela deitasse na maca de barriga para cima, Steve e Bucky prenderam a respiração com o reconhecimento, exceto Tony, que sequer os notou, concentrado demais no que aquelas desconfortáveis imagens queriam dizer para eles agora no futuro. O que o homem do outro lado da parede queria dizer a eles lhes mostrando aquela gravação.

Steve e Bucky, porém, viam no outro lado da tela, deitada em uma maca e banhada no próprio sangue, Daiana Dallas.

O bonito rosto que Barnes carregava em seu bolso como lembrança de que um dia encontrara a felicidade e teve de deixá-la, agora lhe parecia tão sofrido, tão frio e vazio de qualquer coisa que não traumas e dor.

Daiana Stewart, pouco atrás deles, tinha o coração disparado em seu peito.

Eles vão saber o que eu fiz, repetia apavorada em sua mente.

— Tragam alguém da idade dela — gritava a mulher de branco na tela, apontando para a porta que entraram.

Então dois técnicos e um soldado saíram às pressas com uma prancheta na mão de um deles, provavelmente conferindo o nome dos voluntários, suas fichas e principalmente a idade, inclusive a da garota desacordada. Enquanto não retornavam, o quarteto assistia-os prepararem a máquina, adaptando-a a uma maca na medida do possível. A Dallas ainda estava desacordada não muito longe dos cientistas.

Foi quando retornaram para a sala.

Os dois técnicos vinham na frente e apontavam para a cadeira. Esta mesma cadeira que se encontrava a apenas alguns metros deles, onde também Barnes e tantos outros foram torturados e tiveram suas mentes apagadas. Mas no dia daquela gravação, aquela cadeira e aquela máquina teriam um outro propósito.

— O que vão fazer? — Surgiu uma nova voz feminina e assustada, que se debatia nos braços de um único soldado que era o suficiente para contê-la.

— Coloquem ela na cadeira — mandou a mulher de jaleco.

— Me solta — gritava mais alto, chutando o ar. — O que vocês vão fazer? Socorro!

Daiana não conseguiria assistir aquilo novamente, então fechou os olhos e abaixou a cabeça.

Tiveram um pouco de dificuldades para prendê-la na cadeira e quando todos, técnicos e soldados, se afastaram da cobaia que ainda se debatia tentando se soltar das amarras por todo seu corpo que a impediam de levantar, aconteceu. Se o choque anterior foi desconfortável e confuso por quererem saber o que a mulher com quem no passado James se interessara de maneira romântica, estava fazendo na HYDRA... agora era muito pior.

Quando o rosto da outra recém trazida, que continuava a chorar gritando por socorro, se ergueu vermelho e úmido pelas lágrimas, afastando os cabelos escuros da face que se tornou visível para que todos, incluindo Tony, pudessem reconhecê-la imediatamente. Então, quase que sincronizado, todos os três homens desviaram os olhares atentos e confusos da tela para se voltarem para trás, na direção da única mulher presente naquela sala com eles.

Ainda mais perguntas incessantes se formaram em suas cabeças.

Porque Daiana Dallas estava ferida deitada em uma maca, enquanto Daiana Stewart recém havia sido presa naquela cadeira logo ao lado?

Descendo os olhos da imagem, viram datada no canto inferior esquerdo:

03 de Agosto de 1945.

EU SEI, eu sei. Tá meio confuso agora, mas no próximo capítulo vocês vão entender direitinho e acabará o mistério.

*Respiro fundo para começar*

Então, ao que parece, Daiana Stewart (a nossa protagonista) e a Daiana Dallas se encontraram em 1945?? HIHIHI  🍿👀

Descobrimos também que a nossa Dai está na HYDRA desde 1945 (Barnes foi capturado pela HYDRA em 1944), ou seja... 👀

Alguém desconfiava que a Dai era assim TÃO velha ou pensavam que ela nasceu no finalzinho do Século 20?

Agora ela não pode mais zoar a idade do Steve kkkkk 😅

O que acham que aconteceu com as Daiana's? 😶

Se tiverem alguma dúvida, não hesitem em perguntar. Responderei, mas SEM dar Spoiler (mesmo que peçam, porque outras pessoas podem ler nos comentários).

Zemo já sabia de tudo e estava provocando ela.

•  Mais pra frente um pouquinho vocês vão entender como aconteceu este acidente com a Daiana Dallas (quem o Bucky era apaixonado).

Eu tô surtando antecipadamente pelo próximo capítulo kkkkkkk

Não se preocupem que quando não houver mais nenhum Plot para soltar, escreverei para vocês toda a linha de tempo da fic (tenho ela anotadinha e sempre confiro para não me perder kkkkk)

•  ♥ Espero que estejam gostando ♥

•  ✨ Me desculpem qualquer erro 

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