O Favorito do Destino

By nineksn

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Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103

Capítulo 35

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By nineksn

Harry estava claramente sem graça.

Tom, apesar de manter um braço seguro em volta de seus ombros, parecia contente em ignorá-lo. Bem, até que ele tentou se afastar, então de repente ele pareceu se lembrar de que Harry estava lá por tempo suficiente para repreender zombeteiramente seus esforços e puxá-lo de volta à sua posição anterior.

Era irritante e Harry não queria nada mais do que socar ou amaldiçoar o outro até o esquecimento. Só que ele sabia que tal reação só serviria para encantar Tom, o que era contraproducente.

Harry tinha que jogar sorrateiramente, deixar seu lado da Sonserina solto, derrotar Tom em seu próprio território.

O resto dos sonserinos observavam os dois cuidadosamente, alguns com um leve toque de simpatia em seus olhos.

Era hora de melhorar seu jogo.

Abandonar seu silêncio fez com que o olhar de Tom imediatamente se voltasse para ele por um segundo, mas Harry não deu nenhum sinal de estar ciente disso, já que ansiosamente envolveu Zevi e Draco em uma conversa. Ele fez questão de sorrir, rir, inclinar-se para a frente e usar as mãos ao fazer pontos, mas não prestou atenção ao herdeiro da Sonserina. O aperto do outro aumentou levemente em resposta, mas fora isso Tom manteve sua própria conversa leve sem nenhuma mudança de expressão.

Harry reprimiu um sorriso. Oh, ele devia estar realmente irritando o jovem Lorde das Trevas.

Sucesso.

No entanto, Harry ainda queria ir para a cama. Isso era simplesmente tirar o melhor proveito de uma situação ruim, ele não tinha nenhum desejo de realmente estar lá. Mas já que estava, então ele faria o seu melhor e dane-se as consequências. A miséria adorava companhia e Tom não estava ganhando esta rodada!

A noite estava passando e alguns dos outros sonserinos, incluindo todos os dos anos mais jovens, foram para a cama. Afinal, era uma semana escolar. Zevi e Draco estavam começando a parecer cada vez mais desconfortáveis ​​com a frieza de Tom em relação a eles, por ajudarem Harry involuntariamente em seu esforço.

Talvez ele pudesse até mesmo ignorar Tom a ponto de adormecer...e Harry teria feito isso, mas visões e pesadelos tinham enraizado nele um ódio de dormir e ele certamente não confiava em Tom neste humor o suficiente para realmente relaxar perto dele e tirar um cochilo.

Logo, restavam apenas ele, Tom, Zevi, Abraxas, Lestrange e Alphard na sala comunal. Draco o abandonou, aproveitando a oportunidade aberta pela partida de Blaise Zabini, Theodore Nott e seus outros amigos para fazer sua própria fuga. Furão estúpido.

Harry estava ficando desesperado por sua vitória e escolheu Lestrange para ser sua vítima. Ele iniciou uma discussão, uma brincadeira, exatamente como faria com Tom. Depois de várias réplicas, ele sorriu, estendendo a mão para dar um tapinha zombeteiro no ombro de Cygnus, apenas para ter seus dedos puxados para trás e torcidos. E
Harry teve um momento para saborear seu triunfo em fazer Tom quebrar suas restrições e reagir onde ele próprio não o fez, antes de sentir seus dedos quebrarem. Ai.

- Saiam.- Tom ordenou, sua voz fria como gelo.

Ele parou de jogar agora. Que mau perdedor. Zevi e Alphard ficaram de pé, mais do que felizes com a desculpa para fugir da tempestade que se aproximava. Abraxas seguiu a ordem de uma maneira mais calma, seus lábios curvados de uma forma que falava da sensação de estar relutantemente impressionado. Não era sempre que alguém batia de frente com Tom, e Harry iria apreciar a sensação. Cygnus lançou seu olhar obstinadamente entre eles.

- Tom?- ele questionou, sem se mexer. O olhar de Tom se voltou para o moreno, seus olhos selvagens.

- Isso foi uma ordem.- ele afirmou. Aparentemente assustado e apavorado com a raiva pura e descontrolada nas feições de seu senhor, Lestrange fugiu.

Todas as testemunhas se foram.

Harry manteve sua fachada, apenas por diversão, mantendo o olhar fixo no chão. A curiosidade matou o gato, mas caramba, ele estava tão curioso sobre o que Tom faria.

Harry adorava ultrapassar os limites do outro, assim como Tom adorava jogar seus próprios jogos mentais distorcidos em troca. Tom simplesmente não gostava de perder. Ha.

- O que exatamente você está tentando alcançar?- Tom exigiu.

Deus, seus dedos...Tom o sacudiu quando ele não respondeu, áspero o suficiente para fazer seus dentes baterem em sua boca.

- Harry.

- Eu não sei o que você quer dizer.- ele respondeu depois de deixar Tom pendurado até o ponto em que o outro parecia genuinamente prestes a matar alguém apenas para arrancar uma palavra de seus lábios. Harry ainda não moveu seu olhar do chão.- Eu estou apenas te dando o espaço que você queria.

- Oh, então você de repente decidiu seguir minhas sugestões. Que conveniente.- Tom zombou. Harry deu de ombros.

- Isso não lhe agrada, meu senhor?

- Você é irritante.

Harry foi abruptamente empurrado para longe, recuando alguns passos para colocar algum espaço entre eles. Ao se ver livre, seus olhos esquadrinharam sua mão instintivamente, os dedos estavam grotescamente fora do lugar, começando a adquirir uma terrível cor amarelo-púrpura. Ele não conseguia movê-los, embora não estivessem quebrados como pensava: estavam deslocados. Foi doloroso. Harry deixou sua mão cair fingindo que não o incomodava. Ele consertaria os dedos quando estivesse sozinho; felizmente não era a mão que ele segurava sua varinha.

Harry podia ouvir Tom andando e se viu olhando para o herdeiro da Sonserina pela primeira vez em horas. Era como assistir a uma tempestade presa em um corpo humano. Ele respirou fundo apesar de si mesmo quando Tom se virou para ele mais uma vez.

- Desde quando você me chama de 'meu senhor'?- o outro questionou.

- Você não gosta?- Harry perguntou, delicadamente.- Não é isso que você queria? Você provou que não se importa muito com minhas ações quando as baseio na amizade.- a expressão de Tom escureceu, seu maxilar cerrado enquanto ele o encarava.

- E lá estava eu ​​pensando que isso era apenas sua rebelião por eu ter te mandado descer.

Harry podia ver os pensamentos girando a um milhão de milhas por minuto por trás daqueles familiares olhos inteligentes.

- Isso também.- ele respondeu, o sorriso desaparecendo quando  ficou sério.- Eu não aprecio as mudanças de humor psicóticas, Riddle. Você não pode alternar entre me tratar como se eu não fosse nada além de seu brinquedo, o último de seus experimentos, e depois esperar que eu seja favorável à sua companhia. Eu não vou tolerar isso. Não sou um elástico que você pode ficar esticando para ver se sempre vai voltar, porque posso garantir agora que não vou. Estou tão farto de não saber onde estou com você!

- Onde você está comigo? Ora, você está tão carente hoje. - Tom riu cruelmente.- Você parece uma namorada insegura, espero que perceba isso. É patético.

Pelo amor de Deus!

- Eu acho que isso responde a minha pergunta então.- Harry respondeu, calmamente.- Até a próxima.

Por que ele tinha que se sentir desapontado? Foi ridículo.

Harry se virou sem dizer nada, apenas para estremecer quando seu pulso foi pego com força. Estava ficando repetitivo.

- Espere. Não se atreva a se afastar de mim.

- Quem está parecendo carente agora.- Harry murmurou maliciosamente. Tom ignorou suas palavras, puxando-o de volta para encará-lo mais uma vez. Ele ficou em silêncio por um minuto, impassível, antes de falar com um tom de voz comedido.

- Eu sou um psicopata, Harry. Clinicamente. Você sabe disso. Você não pode esperar que eu seja fofinho como seus leões. Eu não me importo com as pessoas. Eu me coloco acima de todos, e sempre me colocarei. Eu respeito você demais para dizer o contrário, não vou atraí-lo com algum falso cuidado tradicional. Não seria nada além de uma encenação...

- Por favor.- Harry zombou, mesmo quando Tom franziu a testa com a interrupção de seu 'discurso importante'.- Eu nunca esperei que você fosse fofinho. Isso seria seriamente perturbador. Tudo o que eu esperava era que você abandonasse sua maldita bipolaridade e o senso de direito que parece ter sobre todos ao seu redor. Eu não tenho obrigação com você, eu aguente sua porcaria por escolha. Você poderia se lembrar disso de vez em quando.

Tom estava quieto, refletindo sobre isso.

Harry puxou seu pulso, querendo mais do que qualquer coisa simplesmente ir para a cama. Ele estava cansado e não tinha tempo para isso. Tom apertou os ossos juntos, em repreensão, antes de afrouxar o aperto novamente. Harry escondeu um suspiro. Ele poderia ter enfeitiçado o outro, mas Tom estava segurando sua única mão boa. Harry suspeitou que ele havia trocado de propósito, antecipando o movimento.

A sala comunal zumbia em seu silêncio. Hermione certamente gostaria de ouvi-los agora. Afinal, ele acabou tendo aquela discussão sobre sentimentos.

- Acho que posso tentar, com uma condição.- Tom respondeu, finalmente.

- O que?- ele perguntou, cautelosamente.

- Nunca mais me chame de 'meu senhor'. Não você. Não é natural.

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