VALENTE✧ HOUSE OF THE DRAGON...

By jhopiest

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VALENTE; a única palavra digna para definir Deianyra Velaryon ╾ a única a sobreviver a sua inconstância. ❜ ... More

❛VALENTE ― house of dragons❜
𝟎𝟎 : ❛uma adaga de sangue para o fogo de reino❜
✣ 𝐀𝐓𝐎 𝐔𝐌 ▬ 𝐕𝐀𝐋𝐀𝐑 𝐌𝐎𝐑𝐆𝐇𝐔𝐋𝐈𝐒 †
𝟎𝟏 : ❛chamas da primavera❜
𝟎𝟐 : ❛sob o ponto de ruptura; ferve e corrói a alma.❜
𝟎𝟑 : ❛serpentes no jardim do luto❜
𝟎𝟒 : ❛o preço da cobiça e escolhas irreversíveis❜
𝟎𝟓 : ❛as fundas e perfurantes flechas da fortuna❜
𝟎𝟔 : ❛segredinhos sujos sob as alças da corte❜
𝟎𝟕 : ❛custe o que custar; é sua resposta de sangue❜
𝟎𝟖 : ❛renascimento pelo fogo❜
𝟎𝟗 : ❛chuva de fogo e sangue❜
𝟏𝟎 : ❛arte da guerra, amor e disfarces❜
𝟏𝟏 : ❛sangue do meu sangue❜
𝟏𝟐 : ❛adoração perpétua❜
𝟏𝟑 : ❛a donzela guerreira❜
𝟏𝟒 : ❛fogo da salvação❜
𝟏𝟓 : ❛fantasmas do passado❜
𝟏𝟔 : ❛o sacrifício da moralidade❜
𝟏𝟕 : ❛besta sobre seus pés❜
𝟏𝟖 : ❛a tormenta das espadas❜
𝟏𝟗 : ❛o rugido do dragão❜
𝟐𝟎 : ❛meretriz das chamas❜
𝟐𝟏: ❛acerto de contas❜
𝟐𝟐 : ❛corações de dragão❜
𝟐𝟑 : ❛tiro pela culatra❜
𝟐𝟒 : ❛honra dos deuses❜
𝟐𝟓 : ❛festim dos corvos❜
✣ 𝐀𝐓𝐎 𝐃𝐎𝐈𝐒 ▬ 𝐕𝐀𝐋𝐀𝐑 𝐃𝐎𝐇𝐀𝐄𝐑𝐈𝐒 †
𝟐𝟔 : ❛bençãos da coroa❜
𝟐𝟕 : ❛as faces do amor❜
𝟐𝟖 : ❛semente da desconfiança❜
𝟐𝟗 : ❛queimadura de mil sóis❜
𝟑𝟎 : ❛verdades ocultas❜
𝟑𝟏 : ❛entre temores e aflições❜
𝟑𝟐 : ❛erros e omissões ❜
𝟑𝟑 : ❛amor verdadeiro❜
𝟑𝟒 : ❛ventos da mudança❜
𝟑𝟓 : ❛armadilha de consequências❜
𝟑𝟔 : ❛fúria da paixão❜
𝟑𝟕 : ❛percepções❜
𝟑𝟖 : ❛rachaduras❜
𝟒𝟎 : ❛raízes❜
𝟒𝟏 : ❛incendiários❜
𝟒𝟐 : ❛ecos de lealdade❜
𝟒𝟑 : ❛punição divina❜
𝟒𝟒 : ❛guerra dos tronos❜
𝟒𝟓 : ❛encruzilhada moral❜
𝟒𝟔 : ❛sangue de dragão❜
𝟒𝟕 : ❛a maior valentia: amar ❜
𝐀𝐆𝐑𝐀𝐃𝐄𝐂𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 + 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒 𝐈𝐌𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒

𝟑𝟗 : ❛união efervescente❜

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By jhopiest

( CAPÍTULO TRINTA E NOVE)

❛assim, nos unimos.❜

. . . . . ╰──╮╭──╯ . . . . .

— Existe uma situação ocorrendo entre nós quatro que precisa ser solucionada.

As palavras de Laena saltaram sobre o ar, em meio à tensão que os envolvia. Cada segundo que transcorria, em um silêncio sepulcral, cultivava a sensação de que estavam sendo sufocados, as paredes pareciam mais próximas, os encurralando em suas ações, as próprias armadilhas. Diversos sentimentos acumulando-se no interior da protagonista mas, nenhum maior que o medo de arruinar por completo a vida de sua preciosa irmã e seu próprio casamento por não ser hábil o suficiente para controlar os sentimentos que a destroçam como uma frágil presa, um predador sobre um mero coelho.

O ar foi inspirado pela protagonista, passeando sobre seus pulmões, os expandindo para permitir a digestão do nervosismo, inclusive, que era necessário agir com cautela e, igualmente concedendo a devida coragem.

— Preciso confessar uma coisa — a fala de Deianyra fez com que Daemon fitasse Caspian, eles trocaram um longo olhar, o que fez com que o Príncipe dos Suspiros a interrompesse. — Eu e...

— Laena e eu nos envolvemos — disparou Caspian. O suficiente para a garganta da Guerreira de Fogo paralisar, descrente. Daemon franziu o cenho, mesmo desconfiado, não achava que era realmente possível que os dois pudessem se envolver. — Nós descobrimos que fizeram o mesmo ou, no mínimo, possuem as mesmas intenções porque não sabem disfarçar nem um pouco.

— Sendo assim, isso lhes deu o direito de...— Daemon estava prestes a continuar, um tanto incrédulo mas, Laena o interrompeu.

— Daemon, é melhor ficar calado — sua postura fora dominante, seus olhos transbordavam o notório, nenhum deles era inocente, a melhor opção que tinham era conversa.

— Irmã, eu...— a protagonista tentou dizer.

— Certamente, nenhum de vocês tem ideia do que realmente estava acontecendo — Daemon riu desdenhoso.

— É melhor que você se controle agora, meu marido — cortou Laena. Trocou um breve olhar com Caspian antes que pudesse continuar, travando o maxilar. — Já sabemos disso, nós quatro fizemos algo mas, isso não impede de uma solução ser tomada, a qual nos agradaria.

As palavras Laena atraíram atenção de ambos. Deianyra conhecia Caspian, a julgar por sua postura, estava ciente de o que o homem deveria saber daquilo.

— Uma solução? — questionou a Velaryon, semicerrando o olhar.

— Iremos continuar como estamos agora, creio que seja explícito onde nossos interesses habitam, de forma que poderemos continuar a usufruir de nossas posições como devemos — explicou Lady Laena, não havia nem um pingo de ressentimento ou dúvida em sua voz. — Isso deve partir de nós quatro, em unanimidade

Deianyra piscou uma vez, tentando entender ao certo que tipo de solução era esta, um tanto perplexa pela atitude da irmã, não fazia a mínima ideia se era ruim ou não mas, precisava processar cada palavra dita. Daemon encarou Laena, os olhos da Velaryon indicavam o óbvio: ela sabia que o Targaryen não a amava — não como o fazia com sua irmã —, de forma genuína nos dias em que estivera com os quatro, se tornou cada vez mais explícito mesmo que, fossem sinais sutis.

Hm. Não há problema nenhum com isso, Príncipe Caspian? — havia ressoado em uma voz petulante, um ligeiro deboche. Daemon estava ligeiramente incrédulo que Caspian parecia compactuar, o julgando de forma errônea mais uma vez, apenas para receber uma resposta que pouco pensava que poderia. — Pensei que seu casamento....

— Deianyra e eu nos casamos porque desejavamos ser livres, porque partilhamos uma amizade forte, mesmo que tenhamos tido filhos e sejamos felizes juntos, é diferente de um casamento convencional — revelou Caspian, trocando um olhar com a protagonista.

Em seu interior, existia a honestidade que era inerente de sua personalidade e soube que seu querido amigo estava com o coração envolvido em tono de sua bela irmã. — Faria tudo pelos meus filhos, se nossa felicidade está em jogo, não me importa os métodos, sempre há uma saída.

Dessa vez, ausente de pudor algum, o Príncipe Targaryen fitou Deianyra. Eles precisavam tomar uma decisão mas, precisavam conversar com seus respectivos parceiros antes que pudessem tomar uma atitude de uma vez por todas.

— Antes, preciso conversar com Caspian — declarou Deianyra, levantando-se em direção aos próprios aposentos, fitando o Príncipe que caminhava em sua direção. — Imagino que façam o mesmo.

— Quando retornarem, estaremos aqui — informou Laena, assentindo à fala anterior.

Quando finalmente estavam a sós, em torno das duas poltronas das quais preenchiam à parte frontal do quarto, junto ao grande tapete vermelho com adornos caros, a protagonista sentou-se, esforçando para digerir aquilo tudo. Passeando o olhar no marido que captava cada ação da Velaryon.

— Há quanto tempo sabe disso? — ela havia sido direta, referindo-se aos seus sentimentos em torno de Daemon Targaryen. — Creio que deva achar que eu sou, no mínimo, uma meretriz.

— Por que acharia isso? Porque a vi antes com Rhaenyra? — Caspian franziu o cenho, mordeu o lábio inferior, um tanto desacreditado. — Desde que Rhaenyra me disse sobre o amor fraterno que sentia, é o suficiente para entender que as relações entre os Targaryen são mais complicadas do que se pode imaginar. Embora seja uma Velaryon, querida esposa, seu sangue é de dragão, tanto quanto sua mãe.

Sua garganta coçou, soube que o príncipe estava aliviando a situação. Por vezes, se questionava como ele poderia ser tão compreensível mas, pode ler em seu olhar que não estava sendo julgada. Ao contrário disso, Caspian queria entender porque, ele sabia da existência de mais do que poderia ser visto pela superfície, não era apenas Rhaenyra Targaryen, também havia Daemon.

— Isso não é justificativa alguma, Caspian — retrucou Deianyra, semicerrando seu olhar, controlando a própria respiração, ligeiramente inquieta. — Sabe muito bem disso.

— O que eu sei é que você realmente parece amar os dois e pelos boatos que correm no reino sobre eles, é no mínimo...— parou de falar ao flagrar a expressão questionadora da esposa. O Príncipe acomodou-se na poltrona em que estava, a fim de explicar-se, de uma vez, por todas: — Saiba que isso não afeta nada entre nós dois, pelo menos, você sabe que nossa relação continuará como é mas, como eu sempre peço, sua honestidade.

— Foi o que apresentou? — a Velaryon indagou, em um tom acusatório. Ele soube que referia-se à Laena, o que o fez sentir o pouco de sua paciência esvair mas, nada disse, estudando os olhos azulados diante de si: — Pensei que me contaria antes que eu precisasse intervir.

Ele manteve-se quieto. Caspian fitou o rosto à sua frente, a fim de fazer Deianyra reparar no absurdo que havia esvaído de seus lábios, nunca a questionou sobre nada — pouco demonstrava ciúmes ou impedia que amasse quem quisesse — e, precisar dizer quando estava próxima de Daemon com uma situação tão duvidosa era no mínimo, inimaginável.

— Eu...— Deianyra não pode continuar mas, abaixou o olhar, respirando fundo, falar sobre o que habitava em seu coração era inquietante devido a linha emaranhada que a envolvia mas, por Caspian, esforçou-se: — Nós três temos uma relação incomum: eu, Rhaenyra e Daemon. Embora, nunca estejamos juntos, nós três, é notável que existe algo mas, não é como se fosse possível que seja concretizado e forcei-me a seguir minha vida mas, assuntos pendentes com Daemon são difíceis de resolver.

— Sei que o que Laena e eu sugerimos é bem inesperado e que eu poderia ter sido morto por Daemon no instante que abri a boca mas, eu não sei explicar o que aconteceu comigo e Laena, é tão...— Caspian cessou suas palavras. Deianyra pode vê-lo parar, como se buscasse palavras para que pudesse explicar e quis sorrir, ele parecia enamorado, completamente. Isso a deixou contente, de certa forma, porque pode vê-lo sorrir: — Se lembra de quando disse que nunca pensei que poderia sentir a sensação? Quando voamos juntos, eu pude sentir...mesmo culpado sobre isso porque nós...

Deianyra tocou a mão de Caspian, em um gesto de afeto, cumplicidade e amor.

— Deveria ter conhecido minha irmã antes — comentou com um sorriso breve nos lábios.

— Não deveria — a negação de Caspian a deixou confusa, sentindo-o retribuir o carinho em suas mãos. — Não teríamos tido nossos filhos e além disso, o destino sabe o que faz, se foi dessa forma, certamente tem um motivo.

Ele estava certo. Pensou Deianyra. Não deveria haver maior que sentia desde que os viu.

— Está tudo bem para você, Cass? — retomando ao assunto, Deianyra quis certificar-se, os dois tinham apenas uma única resposta para à proposta feita por Laena. Já que, para os dois, pouco seria incômodo, especialmente dado ao fato que, Caspian e Deianyra sustentavam seu casamento por amizade, ausentando-se de sentimentos de cunho românticos.

— Podemos agir como bem entendemos, de forma sorrateira mas...— ele cessou sua fala ao ver a forma que Deianyra o fitava, existia uma desconfiança. — O que foi?!

A Velaryon quis sorrir sozinha. Nem por um segundo soube amar Caspian Westerling sob um viés romântico mas, poderia se apaixonar facilmente por sua honestidade, lealdade e especialmente pela personalidade amável, não existia outra pessoa no mundo inteiro que consideraria mais digno de sua irmã mais nova, Laena. Ela merecia o melhor e, naquelas condições, Deianyra sabia que Caspian era.

— É melhor cuidar da minha irmã direito. Caso contrário eu vou planejar sua morte e ser viúva — a ameaça fez com que ele precisasse conter o sorrisinho em seu rosto.

— Parece que tomou sua decisão — observou ele, vendo-a assentir.

— Não acho que teria outra — revelou, pausando ao fitar o rosto belo à sua frente, confessando por fim: — Quero que você seja tão feliz quanto eu.

Príncipe Caspian sorriu com a confissão, inclinando-se, depositando um beijo em sua testa, como forma de demonstrar seu carinho, transbordando afeto pela mãe de seus filhos. Trocaram um último olhar antes que pudessem levantar-se, convictos de suas decisões. Por mais inesperado que fosse a situação, parecia estranhamente reconfortante para Deianyra Velaryon.

Assim que encontraram com Daemon e Laena. A protagonista decidiu pronunciar-se, direcionando-se à sua irmã, um tanto intrigada, sabia que teria muito a conversar com a mais nova.

— Tudo depende da resposta de vocês — disse Deianyra, variando o olhar sobre sua irmã e Daemon que fitou-a com cautela. — Nós dois, como parecem agora saber, temos nossa forma de conviver.

Assim, a resposta que esvaiu dos lábios do Príncipe Targaryen sobre um sorriso ladino.

— É melhor que estejamos distante da corte. Caso contrário, farei um banho de sangue em nome do silêncio — a resposta de Daemon arrancou um riso soprado vindou de Deianyra Velaryon que recebeu os olhos do homem sobre os seus, ciente de que, havia sido uma afirmativa, eles fariam aquilo.

E de fato, fizeram.

As viagens que deveriam ser meramente por meses viraram anos, de forma que, o acordo que garantia a liberdade entre os quatro foi o suficiente para sustentar a necessidade de estarem um ao redor do outro, dividindo de cidade em cidade as mínimas experiências. De forma que, de forma incomum, uma espécie de amizade formou-se entre Daemon e Caspian — mesmo que o Príncipe Rebelde não contivesse deboche e uma sutil rivalidade em torno do Príncipe Herdeiro.

Em seis anos, as crianças cresceram e, tanto Laena e Deianyra engravidaram mas, suas crianças nasceram com características das quais revelavam sua legitimidade — uma prova de que não havia nenhuma depravação ocorrendo — mas, um detalhe interessante tendo em vista que os quatro por vezes, trocavam entre si, questionando-se deveriam retornar de uma vez por todos mas, o amor continuava a fazê-los insistir em permanecer unidos.

Sua nova bela criança fora nomeada Aragorn II Westerling — uma notória homenagem ao seu guarda juramentado —, o jovenzinho de cabelos escuros era inegavelmente herdeiro de Caspian. Já sua irmã, deu à luz a duas brilhantes gêmeas, nomeadas de Baela e Rhaena, ambas portavam traços puramente valirianos, um verdadeiro milagre tendo em vista que, poucas foram as vezes que envolveu-se com Daemon nos anos que seguiram-se mas, o suficiente para que as duas pudessem cumprir seus deveres.

Como um pai preocupado pelo futuro de suas filhas, o Príncipe fez questão que a mão de Baela fosse prometida à Baelon enquanto Rhaena à Lucerys Velaryon — o segundo herdeiro de Rhaenyra Targaryen. Diversas cartas foram trocadas entre a Herdeira do Trono de Ferro e Deianyra Velaryon, relatos sobre suas viagens, o crescimento de seus filhos, a vida da corte e inclusive sobre seus relacionamentos, a princesa costumava detalhar as partes mais sórdidas e inclusive seu relacionamento com Harwin Strong com cautela para que nenhuma carta fosse interceptadas.

Deveria ter durado mais. Pensava Deianyra Velaryon. Isso porque, uma hora, parou de receber cartas mas, sentia no fundo que, a saudade entre as duas era o principal motivo. Doía na alma e no coração de Rhaenyra a distância entre as duas, o desejo não concedido de beijar sua amada, de estar ao seu redor e inclusive de sussurrar próxima de si, mesmo sabendo que, se Deianyra retornasse, as coisas seriam diferentes por terem filhos — não era apenas uma questão de casamento — mas, isso não impedia que a protagonista continuasse a enviar cartas, as quais eram lidas pela Targaryen.

A última, no entanto, havia gerado no mínimo uma ansiedade efervescente sobre seu interior com a notícia de que voltariam a Porto Real. As filhas de Daemon, sobrinhas do Rei Viserys seriam apresentadas à corte — em seguida eles partiriam para Derivamarca — mas, Deianyra Velaryon permaneceria sobre a corte, a fim de cumprir o papel que uma vez lhe foi dado.

Um frio percorria a barriga da protagonista com o principal fato de que, não poderia estar mais de forma tão íntima na presença de Daemon Targaryen mas, o que a fazia sentir-se mais inquieta era retornar à Fortaleza Vermelha com seus filhos. Havia se tornado muito mais madura em seus anos mas, sua chama, essa não se apagou e devo dizer-lhes caro leitores, duvido que se apague.

Nossa querida protagonista encontrava-se sobre os braços de Daemon Targaryen. Os dois estavam sobre uma banheira quente, a água sobre seus corpos, desnudos. Sobre seu corpo, apoiada entre toques, beijos e suspiros. Suas mãos tocavam os cabelos brancos como a neve, os toques desciam sobre suas curvas, apertando-lhe a cintura, o morno da água tornava cada segundo mais precioso.

O Príncipe Rebelde quis fechar os olhos e apreciar aquilo — só faltava Rhaenyra entre eles.

Seus lábios envolvidos, de forma que o ar se tornava árduo de adquirir, devido a vontade doentia de permanecerem colados, separar-se seria um verdadeiro pecado mas, precisavam, o que fez a protagonista permitir um risinho esvair de seus lábios e um resmungo escapar de Daemon.

— Deveríamos retornar — em um sussurro, em meio aos beijos, sussurrou Deianyra. — O sol está raiando completamente sobre os céus. — Arrumar as crianças para que deixemos Volantis.

O Targaryen segurou-a pela nuca, o que a fez ter que jogar a cabeça para trás, esforçando-se para conter um sorriso sobre os lábios pela ação. Daemon percorreu seu olhar sobre o pescoço, os seios molhados pela água e subiu novamente aos lábios e olhos que a fitavam com diversão.

Como poderia uma mulher estar mais bela a cada dia que se passava? Ele perguntou-se. Daemon achava uma feitiçaria hedionda que Deianyra Velaryon pudesse amadurecer com a graça que diversas donzelas invejavam e devo dizer, jamais poderiam alcançar.

— Está gostando da visão, meu Príncipe? — houve deboche, escárnio na forma que disse o que o fez inclinar-se, puxando-a pelo tronco, beijando o ombro molhado, subindo para o pescoço, próximo à seu ouvido, subindo devagar, o que a fez arrepiar-se, fechando os olhinhos em satisfação.

— Não tente me seduzir para que eu pare de falar — suspirou, soltando o ar, tocando as mãos do homem, o impedindo de continuar, pode ver o sorriso devasso, o qual Daemon deleitava-se em saber que a afetava como um verdadeiro feitiço.

— Vejo que está funcionando — o convencimento que transbordou fez com que risse em desdém, ele notoriamente esforçava-se para desviar do assunto, o faria sair de cima do homem mas, ele a impediu, segurando-a pela cintura. — Fique aqui.

Ela semicerrou o olhar.

Daemon fitou seus olhos, sorrindo de lado, ciente o que percorria sua mente, não poderia mais evitar.

— Se nós retornarmos, teremos que enfrentar tudo de novo, deixar a estabilidade e acabar com o agora — referia-se à relação que possuía com Deianyra, tal como Caspian e Laena.

— Nós já conversamos sobre isso — recordou ela. — Na verdade, não só nós dois. Laena e Caspian deram sua opinião, entramos em um consenso.

— Se suas intenções são proteger seus filhos...— a Velaryon sabia que o homem mencionaria os perigos de retornar.

De forma surpreendente, o Príncipe que uma vez fora tão violento e sedento por guerras, guiado por sua impulsividade corria atrás do oposto, pelo menos no momento, em nome de suas crianças.

— Não me faça ter essa conversa com você novamente, meu amor — ela jogou sujo, foi o que Daemon pensou quando Deianyra amansou sua voz, o chamando de tal forma. Acariciando os ombros, cuidadosamente ao continuar: — Suas filhas possuem o sangue dos mares e do fogo, elas devem retornar para casa. Assim como os meus, não estaremos mais explorando as terras dessa forma, estamos fugindo do que está por vir, não era essa sua visão sobre o que viria à seguir.

— Isso foi há anos atrás — mencionou o homem, tocando-lhe de forma sutil, não fitou-a nos olhos.

— Por Rhaenyra....— sussurrou, o que fez Daemon fitar os olhos azulados. Sua voz ressoou fraca mas, havia certeza, dor. A Velaryon desejava retornar não só para que suas crianças soubessem de seu lar, vivessem com seus avós mas, porque desejava desesperadamente estar novamente junto à Rhaenyra, algo dentro de si gritava que ela precisava estar ao seu lado. — Se não por mim, precisamos retornar por ela.

— Rhaenyra...— Daemon repetiu o nome, como se fosse um devaneio, recordando-se da sobrinha, em meio à sensações diversas sobre seu interior. Inquietava-se ao recordar de seu último contato com a princesa em seu casamento em que assistiu-a dançar com seu noivo. — Troca cartas com ela? Ou, está permanentemente sendo ignorada enquanto ela se diverte na corte com seus amantes?

Ele a provocou, da pior forma possível, irritando-a de forma grotesca.

Daemon aprenderia que falar sobre Rhaenyra — de tal forma — era uma péssima decisão.

— Seu....— Deianyra perdeu a razão, agindo por impulso, segurando-o pelo maxilar com certa impulsividade e força, as cunhas marcariam mas, flagrou os olhos a fitando, como se a despertassem, o que a fez arregalar os olhos, percebendo a própria atitude. — Pelos Deuses...

Retiraria as mãos do loiro mas, foi impedida pelo mesmo que as segurou, havia um sorriso divertido habitando no rosto do Targaryen.

— Seria inadequado que dissesse que sua perda de controle me excitou? — a pergunta de Daemon a fez arqeuar a sobrancelha, completamente indignada.

— Seria e muito — disse mas, pausou suas palavras, dizendo baixo: — Sinto muito.

Ele concordou. Sabendo que ele mesmo havia ultrapassado um pouco dos limites.

— Você é muito pervertida, minha senhora — o jeito desbocado, pingando provocação quando mencionou a fez arquear a sobrancelha.

— Eu? Eu sou pervertida? — questionou, achando ser uma piada e o Targaryen assentiu.

— Comete perversões a seis anos consecutivos — ela não ocultou o sorriso.

— Presumo que você seja uma vítima de meus esforços — cínica, resolveu adentrar o joguinho, inclinando-se em sua direção, próximo aos lábios, em escárnio: — Pobre Príncipe Rebelde. Pobrezinho, banido e seduzido por uma mulher casada.

Daemon roubou-lhe um beijo, o que a fez encarar em indignação.

— Nunca disse que era um santo — retrucou, molhando os lábios na sequência. — Embora presumo que seja difícil para você.

— Por que seria? — questionou, semicerrando o olhar.

— Rhaenyra tem um amante e presumo que as coisas não mudem com sua chegada quanto a isso — a fala havia sido como uma pulga atrás da orelha, não sobre curiosidade mas, incomoda. Daemon não se conteve ao continuar: — Não irão mudar sobre as atuais circunstâncias.

Um rugido os interrompeu, puderam ver sobre os reflexos da grande vidraça, uma sombra pairando de forma sutil, o chão tremeu de forma sutil e o ressoar era inconfundível, tratava-se de Caraxes, seguido de Fúria da Noite — o último dragão não fazia o mínimo barulho mas vivia atrás do outro —, provavelmente perseguindo a grande e antiga Vhagar, tendo em vista que o jovem e animado Banguela não deixava nenhum dos dragões quieto com sua personalidade amigável.

Entretanto, o motivo pelo qual Caraxes encontrava-se a ponto de rugir era simples, a conexão com seu domador, o qual estava ligeiramente inquieto sobre o retorno, aflorou.

— Ele está agitado — observou Daemon, fitando os reflexos sobre a vidraça.

Você está agitado — corrigiu Deianyra.

— Quero apenas aproveitar mais tempo ao seu lado — desviou atenção de si mesmo, sendo recebido por um olhar indignado da Velaryon. Daemon franziu o cenho, rindo soprado da reação: — O que foi? Um homem não pode mais querer a companhia de sua amante?

Deianyra esforçou-se para não sorrir do comentário que seria ultrajante de muitas formas se não fosse a situação em que se encontravam.

— Precisamos vê-los porque é preciso certificar de que está tudo pronto para irmos quanto as crianças, porque imagino o caos que Beatrice e Emmeline estejam passando — Deianyra comentou.

A mulher sabia que Lorcan e Drystan estariam fazendo as vontades de Daenerys e pouco iriam a apressar a se arrumar. Ademais, os outros guardas estariam ocupados demais com o pequeno Maegor que mal poderia conter sua vontade de permanecer quieto junto à Aragorn que o seguia para onde ia.

— Se depender de Baelon, todos irão estar arrumados — riu Daemon, enquanto a protagonista acomodava-se do outro lado da banheira, sorrindo ao recordar-se do segundo filho que demonstrava um senso de organização e obediência maior do que qualquer outro além de sua doçura.

Um verdadeiro príncipe. Como escreveu para Rhaenyra quando fora perguntada sobre como estava seu garotinho favorito o que a fez rir baixinho ao lembrar da curiosidade que a Targaryen e o Rei dividiram em torno do crescimento de Baelon Westerling.

— Se depender de Maegor, tudo estará uma bagunça — lembrou a protagonista de seu primogênito, o que a fez soltar um sorriso com a personalidade intensa do mais velho, o que arrancou um riso de Daemon, que foi obrigado a concordar. — Eles precisam crescer em seu lar.

— Certo. Nós iremos mas, antes disso venha aqui...— Daemon a puxou para um beijo, o qual a fez sentir o sabor da paixão, do amor ali depositado, que arrancou o ar de seus pulmões e a fez ofegar, sorrindo ao final, balançando a cabeça em negação ao descer o olhar sobre a água. O Targaryen não deixou de apreciar sua reação, completando em valiriano, sussurrando: — Minha Donzela Guerreira.

Deixaram o encontro matinal de lado ao arrumarem-se de forma devida, aprontando-se. Desviando seus caminhos de forma à qual não levantassem suspeitas — mesmo que Aragorn e Abraxas fossem os únicos a desconfiar de alguns detalhes —, acabaram por juntos encontrar com Caspian e Laena.

— Deia! — um sorriso cobria a face da irmã que abraçou Deianyra ao vê-la. A Velaryon mais velha não deixou retribuir o afeto mas, escutou Laena sussurrar em seu ouvido: — Pelo visto, se afogaram na banheira.

Deianyra deu um leve empurrão na irmã, a reprovando pela indecência dita mas, apenas a fez rir.

Trocou um olhar com Caspian e Daemon, os quais iriam fazer as honras ao despedir-se de seus grandes anfitriões enquanto ambas, de braços dados, cruzados próximos à outra, iriam ver suas crianças. Ou melhor, Lady Laena iria porque Deianyra conhecia bem seus filhos e duvidava que eles gostariam de partir dessa forma enquanto poderiam aproveitar as terras distantes, eram sedentos por explorar lugares novos e sabiam que retornar à Fortaleza Vermelha seria sinônimo de permanência.

Eles eram pequenos, não tolos — especialmente Daenerys Velaryon.

— Se precisar de ajuda, me chame — Laena disse à irmã, antes de adentrar seus aposentos, o que a fez assentir, de forma óbvia, já que, Deianyra possuía quatro crianças.

Ao adentrar os próprios, como imaginou, pode ver as malas prontas, sendo despachadas pelos serviçais enquanto Beatrice e Emmeline estavam apressadas em torno de Daenerys — à quem fez a protagonista permitir um suspiro surpreso esvair de seus lábios ao ver o estado da filha —, a mocinha encontrava-se completamente bagunçada enquanto seu irmão, Baelon estava junto do pequeno Aragorn (o último que dormia) completamente quietos aguardando para que pudessem ir.

Ela franziu o cenho, voltando-se para a filha.

— O que estava fazendo, mocinha? Completamente desmazelada! — exclamou Deianyra, vendo o estado da menina, que era arrumada por Emmeline. A mulher esforçou-se para não rir, recordando-se vagamente de que, a própria Velaryon costumava agir de tal forma em sua infância.

— Foi culpa nossa, não dela — Lorcan surgiu, sobre a porta junto de Drystan.

A Velaryon semicerrou o olhar, já deveria imaginar que os dois eram os cúmplices mais fiéis das trapalhadas que a pequena garotinha de seis anos se enfiava.

— Ela viu Maegor treinando de novo com Abraxas. Ou quase isso....— Drystan riu baixo o final, mesmo que Maegor fosse uma criança de seis anos, não perdia um mínimo treino, depois que escutou histórias de batalha do próprio Daemon insistiu para que pudesse treinar como um guerreiro.

— Parece que ela quer ser uma guerreira, igual a mãe, não é? — Lorcan sorriu de lado, sabendo como contornar a situação, para que não sobrasse para a pequenina que fitou o mais velho que o considerava um verdadeiro tio com um sorriso enorme cobrindo o rosto.

— Quero muito mas o Tio Abraxas diz que eu sou muito pequena mas deixa Maegor treinar só porque é menino — Daenerys disse sem pudor algum, notoriamente incomodada, cruzando os braços no vestidinho azul. Deianyra arqueou a sobrancelha, querendo rir, ciente de que, não havia nada mais característico do que Abraxas agindo daquela forma. — Mas, todo mundo sabe que da última vez, quando eu e Maegor pegando os pedaços de pau para lutar, ele perdeu e ainda se ralou todo.

Deianyra engoliu o ar, controlando-se para não semicerrar o olhar com a fala, crendo ter escutado errado. Lorcan e Drystan que ali estavam, resolveram sair, indo para seus respectivos postos tal como Abraxas e Aragorn — os quais deveriam estar dentro do barco que os levariam.

— Você e seu irmão estavam lutando com pedaços de quê? — franziu o cenho, o que fez Daenerys sorrir mas, não dizer nada, com vergonha.

— Pedaços de pau pegando fogo, eu mesmo vi — denunciou o pequeno Aragorn, tendo sua boca tampada por Baelon que fez um "shhh. era segredo". — O que foi?! É a verdade.

— Acho melhor nós conversarmos sobre isso depois — Deianyra respirou fundo, certificando-se que Daenerys estava apresentável. Tocou o rosto de sua filha com amor, não deixando de depositar um beijo em sua testa. Virando-se em seguida para Beatrice que dava o livro tão pedido por Baelon. — Por acaso Abraxas já retornou com Maegor?

— Sim, minha senhora. Maegor está com Sua Alteza Príncipe Caspian — um alívio percorreu a protagonista que agradeceu, com um sorriso breve.

— Sendo assim, presumo que podemos ir — afirmou Deianyra, levantando-se com certa pressa. Indo aos seus filhos que pareceram ter saltado no mesmo momento, adoravam viajar de barcos, verdadeiros peixinhos como diria seu guarda juramentado. — Vamos, dêem as mãozinhas lindas para a mamãe.

Assim, unidos foram até o grande barco que os aguardava. Dessa vez Deianyra sabia que, não teria volta, não seria um destino passageiro, tinha ciência de que estaria indo à Porto Real. Sob outra instância quando o Rei Legolas Westerling — o homem deveras saudável de quarenta e cinco anos — morresse deveria retornar às Terras Médias para que pudesse reinar ao lado de Caspian. Mas, por hora, havia muito o que ser feito em Westeros e, duvidava que Rei Viserys pudesse viver muito mais do que Legolas, era um fato assustadoramente realista.

Enquanto seus filhos espalharam-se sobre o convés com a supervisão de seus guardas juramentados — que agora se encarregaram especificamente de cada um deles —, a visão de sua irmã mais nova, Laena deixando as filhas (das quais amavam as tranças feitas por sua tia) junto à Daenerys. Laena caminhou para segurar as mãos da irmã mais velha, com cuidado.

— Será um novo rumo — lembrou Laena, abraçando a loira de lado, arrancando um sorriso precioso do rostinho da irmã. — Devemos tomar cuidado mas, permaneceremos uma ao lado da outra, como sempre fizemos, irmãs.

Deianyra sentiu seu coração preenchido pela fala, amava sua irmã com todo seu coração. Uma das lembranças mais puras desde que era criança de querer a proteger. Descobriu que, mesmo adultas, o sentimentos não havia deixado seu coração de forma alguma — um tanto cômico deveria dizer.

Encostaram a testa uma na outra, em um visível sinal de cuidado e amizade, de olhos fechados. De longe, Daemon e Caspian observaram, dando atenção às suas crianças, visivelmente cientes de que, a vida deles mudaria — mais uma vez — mas, tudo que a protagonista pode fazer foi ter certeza de que sua brava irmã lhe dava forças para enfrentar o futuro e ter mais coragem do que antes.

— Irmãs — repetiu Deianyra, ao afastar-se, com um sorriso sincero. — Juntas.

Laena havia sido chamada por Baela na sequência, mencionando algo sobre ovos de dragões que eram levados, o que fez a mesma ter de sair por alguns minutos. O suficiente para que Deianyra pudesse observar a paisagem, vendo que estavam prestes a zarpar, flagrando Lorcan, Abraxas, Drystan e inclusive Aragorn com suas crianças, estavam felizes — eles eram felizes. Nem mesmo reparando quando Daemon apareceu ao seu lado, igualmente admirando a cena.

— Parece que sabe que estamos retornando ao jogo — a menção a fez querer rir mas, apenas concordou, vendo-o continuar: — Dessa vez, com nossos filhos, eles terão de ser guerreiros e elas, igualmente fortes como você e Laena.

Ela não escondeu um sorriso ladino.

— Daqui em diante, nós devemos lutar — virou seus olhos para o Príncipe. Ali, Daemon pode ver o espírito impetuoso que uma vez flagrou no campo de batalha quando a jovem tinha apenas dezesseis anos e fúria em seu sangue, revelando que o Fogo do Reino ascendeu-se: — Isso não é mais uma dúvida.

Decerto, o que os sete reinos deveriam estar cientes ou melhor, seus inimigos, era que, o dragão rebelde dormiu por muito tempo, sobre as pedras de mares distante, o suficiente para quase se tornar de pedra mas, a fênix está pronta para se incendiar novamente e devolver ao reino o que é seu por direito, as chamas que brilham estavam trilhando seu caminho para o grande trono.

A Grande Mãe de Fogo estaria no Jogo dos Tronos e havia escolhido sua rainha: Rhaenyra Targaryen, aquela entre o fogo e o sangue.

✧˚ · ↳ ❝ [𝐍𝐎𝐓𝐀 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀] ¡! ❞✧˚ ·

[1] — Para os que não entenderam, rolou um salto temporal de seis anos. Ou seja, os trigêmeos da Deia tem essa idade mas, Aragorn II e Rhaena e Baela tem quatro. Gostaram da dinâmica desse quarteto? O que acham que irá rolar ao retornar para Porto Real? 

[2] — Irei avisar para vocês que pretendo postar Incendiários (short fic focada nos filhos da Deianyra durante a infância ) depois da publicação do próximo capítulo. 

✧・゚: *✧・゚:*

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