O Primeiro Erro - 5° Geração

By LivAngel000

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Filha de Chris e Dakota, Amy está procurando um jeito de não ter ninguém mandando acima dela além de sua mãe... More

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*Epílogo*

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By LivAngel000

Nathan

Sinto a cama se mexer e respiro fundo quando abro os olhos e vejo Amelia sentada enquanto coloca uma blusa grande demais para ela. Percebo que essa blusa é minha e a vejo se levantar enquanto prende os cabelos em um coque frouxo.

Então vira pra mim e sorri quando percebe que estou acordado, dá a volta na cama e joga a calça em mim. Sento na cama enquanto coloco as calças e levanto para seguir ela até a cozinha, Amelia liga as luzes e a TV também liga no canal que eu tinha deixado mais cedo.

-Como descobriu que eu gosto de quatro queijos?- ela pergunta abrindo a caixa da pizza.

-Pedi a primeira do cardápio.- falo observando ela comer.

-Uhum.- ela senta no banquinho.- Tem cerveja na geladeira.

-Aquele cara...- começo ao abrir a geladeira.- O pai dele é importante?

-Fica frio, o pai dele não vai querer sua cabeça.- ela chupa os dedos e abro a cerveja.- Pelo menos ele não é tão importante para isso.

-Por que deu as costas para ele?- dou um gole.- Praticamente deixou ele atacar.

-Eu tenho mais músculos que ele, achei que não ia fazer nada.- ela acaba com o primeiro pedaço.- E ele também não parece saber fazer nada.

-Sei.- pego um pedaço quando ela pega o segundo.

-E não precisava ter acertado ele.- ela me observa.- Eu tinha tudo sob controle.

-Claro, seu noivo ia ir embora assim que pedisse.- sento na frente dela.

-Ah, pelo amor de Deus, não repita isso.- ela ri.- Acho que vai demorar um tempo para ele virar noivo de alguém. E a coitada...

-Amelia.- chamo e ela me encara.- Você tem que falar para o seu pai.

-Para eles avisarem que tinha um cara grandão e com uma cicatriz no rosto aqui?- ela franze as sobrancelhas.- Meu pai vai se interessar mais em matar você do que eles.

-Achei que ele já tinha aceitado que você transava com quem queria.- mexo a cabeça e termino de comer quando ela pega o terceiro.

-Ele tenta.- ela suspira.- Mas acho que ficaria puto se descobrisse sobre nós.

-Por que?- franzo as sobrancelhas.

-Bem, você é uns dez anos mais velho que eu.- ela me observa e percebo.- Meu pai ia achar que você tava se aproveitando de mim.

-Você sabe...

-Eu sei que não.- ela ri.- É mais provável que eu esteja me aproveitando.

-Ah, é?- sorrio.

-Sim.- assente limpando as mãos.- Você não está se aproveitando de mim.

-Talvez um pouco.- balanço a cabeça.

-Uhum.- ela me observa e se aproxima.- Você não convence ninguém, sabe?

-Sou melhor em outras coisas.- desço os olhos até os lábios dela.

-Nathan.- ela me chama e a encaro.- Posso fazer uma pergunta pessoal?

-Por que?- me afasto um pouco e ela parece esperar por isso.

-Eu queria saber mais sobre você.- ela coloca uma mecha atrás da orelha.

-O que você quer saber?- cedo.

-Como conseguiu essa cicatriz?- ela pergunta de forma cuidadosa.

-Amelia...

-Por favor.- ela me observa.

-Quando me levaram dos meus pais.- digo.- Eles os mataram na minha frente e eu tentei fugir. Eles me pegaram e um dos caras era sádico e fez isso.- desvio o olhar dela.- Esfregavam água com sal todos os dias, pra não sarar.

-Sinto muito.- a mão dela toca meu joelho.

-Não é culpa sua.- balanço a cabeça.

-Isso deveria parar de acontecer.- ela abaixa a cabeça.- Não sei por que ainda fazem isso, mesmo sem nenhum dinheiro eles ainda querem destruir famílias e...- ela respira fundo.- Não deveria ter acontecido isso com você e com ninguém.

-Se não fosse por eles, eu não estaria aqui.- digo mais calmo.

-Mas isso é injusto...

-Me conte alguma coisa da sua infância.- peço e ela parece surpresa.

-Quando eu era pequena, eu queria umas estrelas que brilham no escuro, todas as crianças tinham essas estrelas.- ela sorri fraco.- Eu falei pro meu pai por semanas, até que ele chegou em casa com uma sacola daquelas estrelas.- os olhos dela brilharam.-  Ele não esperou minha mãe para montar, subiu em uma escada e começou a colar. Só que as vezes meu pai pode ser bem atrapalhado...

-Ele caiu?- pergunto.

-Ele caiu.- ela concorda.- Quebrou o braço e a bronca da minha mãe foi para nós dois, parecia que ela tinha duas crianças.- ela ri.- Minha mãe precisou ir resolver um negócio e meu pai subiu de novo naquela escada e voltou a colar aquelas estrelas como se não tivesse acontecido nada.

-Você queria muito mesmo, então.- a observo e ela sorri lentamente.

-Eu tentei tirar elas do meu quarto, pra trazer pra cá.- ela balança a cabeça.- Acontece que a cola delas é muito forte.

-Por que não comprou mais?- franzo as sobrancelhas.

-Não sei onde vende mais.- ela balança os ombros.- Enfim, é coisa pra criança, acho.

-Eu não...

-O que é na sacola?- ela levanta e vai até a sacola.- Achei que só ia trazer a pizza.

-Ah, no caminho eu passei por essa loja e pensei em comprar.- minto.

Ela sorri para mim e abre a caixa de donuts, então trás para perto de mim e pega um deles enquanto vai até a TV para mudar de canal. Observo ela ficando surpresa pelo recheio e logo ela acha um filme qualquer para parar lá.

-Você lembra dos seus pais?- pergunta baixo.

-Não.- balanço a cabeça.- Lembro só que a minha casa tinha cheiro de biscoitos.

Ela começa a andar na minha direção e segura minha mão, sorrio quando ela começa a me puxar para o quarto e depois oara o banheiro. Fecho a porta com o pé e Amelia liga o chuveiro antes de tirar a blusa e entrar embaixo da água.

Observo ela colocar os cabelos para trás e tiro as calças quando seus olhos abrem e me encaram. Entro no box espaçoso e levo minha mão até a nuca dela para aproximar de mim, avanço contra a boca dela e Amelia sorri quando recua o rosto para me provocar.

Avanço mais uma vez e ela ri quando recua de novo e meus lábios tocam de leve nos seus, então agarro seu corpo e a coloco no colo antes de a beijar com força. Ela solta um gemido baixo e simplesmente me descontrolo perto dela.

🔸

Amy

Estou sentada na ponta da cama enquanto assisto Nathan se vestir, ele ajeita as lâminas na roupa e esconde a arma no cós da calça antes de colocar o casaco. Olho para o relógio e faço careta quando vejo que ainda está bem cedo para ele ir embora.

Nathan senta do meu lado e começa a colocar os sapatos, coloco os cabelos molhados para trás e o observo enquanto ele ajeita os cadarços. Assim que termina de amarrar e coloca os pés no chão, subo no colo dele.

-Amelia.- ele suspira.- Eu realmente tenho que ir.

-Eu sei.- afasto os cabelos molhados do rosto dele.

-Eu não vou conseguir ir com você assim.- ele aperta minha coxa.

-Eu sei.- assinto.

-Porra...

Ele me beija e seguro seus ombros enquanto seus lábios tomam os meus de forma violenta. Meus dedos entram nos cabelos dele e Nathan me vira na cama para me deitar, ele pressiona seus quadris contra os meus e mordo o lábio dele.

Franzo as sobrancelhas quando Nathan simplesmente parece sumir e abro os olhos vendo que ele levantou. Deito minha cabeça na cama e ele sorri antes de apertar meu tornozelo, então começa a ir embora e passo a mão pelo meu rosto quando ele sai.

Estou quase resolvendo que vou dormir quando meu celular vibra com uma mensagem. Me estico para a mesinha de cabeceira e fico de bruços na cama quando abro a caixa de mensagem para ver que é um número desconhecido.

"Se divertindo com o meu menino, Amélia?"

Franzo as sobrancelhas e sento na cama.

"Quem é?"

"Quem você acha que é? Quem criou o Nathan?"

"Como conseguiu esse número?"

Olho pelas janelas e tento prestar atenção em algo suspeito antes do meu celular vibrar com mais uma mensagem. Sento na cama e abro a caixa de mensagem para ver uma mensagem que eu realmente não queria ler.

"Estamos mais perto do que imagina"

"Acha que eu tenho medo de vocês?"

"Deveria. Eu vou ser o seu maior pesadelo"

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