Gente eu demorei muito para postar esse capítulo, mas a culpa é da maioria de vocês querendo hot romântico, eu juro o capítulo já estava pronto a dias, menos esse hot do cão, eu não sei escrever coisas fofas, só putaria, mas aqui está para vocês, um capítulo feito com carinho e amor.
Não esqueçam de comentar e votar para eu saber se estão gostando.
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- Eu estou falando é hoje, vai ter muita coisa estranha por aí, eu não vou me surpreender se aparecer um lobo. - Bucky disse enquanto secava e guardava os pratos.
- Mas já apareceu, você é o lobo branco. - Marjan disse rindo, pois Bucky jurava que hoje 19 de novembro de 2024 teria uma super lua que atraia os poucos porque diminuía o oxigênio e a gravidade deixando as pessoas e animais loucos segundo o artigo que ele leu.
- É sério quando a face visível do satélite se ilumina por completo, diz a sabedoria popular que o número de partos aumenta, os acidentes tornam-se mais comuns, a criminalidade cresce e até o ciclo menstrual feminino se altera, por causa dela. - Bucky explicou guardando o último prato deixando Marjan de boca aberta.
- Meu Deus, tem certeza? A minha cartomante disse que a minha terça-feira iria ser tranquila. - Marjan falou secando a pia.
- Isso é idiotices, não acredite nele Marjan, a Lua Cheia não desencadeia mais partos nem deixa as pessoas e os animais loucos e existem pelo menos três argumentos científicos que o provam. - Enzo falou subindo as escadas da parte da cozinha.
- Ah qual é, não acredita na super lua, mas acredita em celestiais, e seres de outros planetas, como explica a Mantis? Ou o guaxinim falante? Ou o Thanos?
- Nisso eu acredito porque foi comprovado, mas não tem nenhuma explicação sobre a super lua, é só um mito. - Enzo falou indo até a mesa se sentar, mas assim que ele se sentou o alarme começou a tocar indicando emergência. - Tá legal, a noite vai começar.
- Capitão! - Eddie subiu as escadas correndo. - A central deu três alertas para a gente.
- Então vamos nos separar, Bucky você e a Marjan vem comigo. - Enzo falou enquanto descia as escadas pegando o tablet com as informações. - TK e Judd vocês fiquem juntos vão para a batida de carro na Williamsburg, vá para o Eddie playground no restaurante do N’Joy Family Cafe..... Eu estou esquecendo de alguém....
- De mim. - Matheoo falou erguendo a mão.
- Claro que eu não esqueci, eu estava brincando, é...... Droga.... Não posso deixar você com o Eddie, mudança de planos, Bucky vai com eddie e novato comigo.
Ao chegar no restaurante o dono explicou que uma garotinha de quatro anos estava presa dentro da máquina de pegar bichinhos de pelúcia e ninguém sabe como ela foi parar lá dentro e que ao tentar abrir a chave acabou quebrando.
- Oi..... - Bucky disse dando duas batidas no vidro e acenando para ela que sorriu mostrando o ursinho que era uma vaquinha. - Eu tenho que tirar você daí, tudo bem? - A garotinha concordou com a cabeça freneticamente.
Bucky pegou a parafusadeira abrindo as laterais Eddie estava checando a pressão da mãe da garotinha, pois a mesma ficou tão desesperada que desmaiou.
- Prontinho..... - Bucky a pegou no colo com o ursinho de pelúcia, levando-a até a mãe. - Não pode mais entrar lá okay?
Depois de resgatar a garotinha e voltar para o departamento, Bucky achou que poderia voltar para casa, mas o sinal tocou novamente indicando outra emergência, dessa vez foi ele, Marjan e Enzo, pois os outros não conseguiram descansar e pegaram os trabalhos mais pesados.
Ao chegar no local foram recebidos por uma professora de Yoga que explicou que dá aulas de Yoga para gestantes de noite porque era mais silencioso e relaxante, mas uma das gestantes ficou presa numa das posições.
- Aqui está ela. - A professora apontou enquanto entrava pela porta.
- É a posição do gafanhoto, vai ser fácil tirá-la. - Marjan disse assim que se abaixou do lado da grávida.
- Senhora pode me informar aonde dói? - Enzo perguntou enquanto abria a bolsa.
- Os sinais vitais estão normais e coração do bebê está bem. - Marjan falou tirando o tetoscopio.
- Sem fraturas. - Bucky disse enquanto checava a barriga dela com a mão.
- Ótimo.... Vamos deita-la de lado com cuidado, Bucky segura a cabeça dela..... - Enzo parou de falar assim que escutou uma das mulheres começar a gritar de dor. - Terminem aqui, eu vou ajudá-la.
- Estou tendo contrações....
- De quantos meses você está?
- trinta oito semanas. - Ela falou enquanto Enzo a ajudava a se sentar e respirar.
- Pode me trazer água para ela? - Enzo pediu para a professora que foi correndo pegar.
- Estou tendo o meu bebê?
- Está tudo bem, você está tendo contrações de braxton hicks. - Enzo diz entregando a água para ela e assim que foi se levantar, ele viu a bolsa de uma das grávidas estourar. - Bucky! Ajuda ela.
- Está tudo bem, ainda vai demorar um pouco. - Bucky disse vendo o desespero da mulher.
- Não.... Esse vai vir rápido, é o meu quarto filho. - Bucky ajudou a mulher a sentar no colchonete.
- Tá, você vai ter o parto agora. - Enzo falou para a grávida que ele atendia.
- O que? Você falou que era contrações de braxton......
- É..... Só que deveria durar só três minutos, então as suas contratações não são alarme falso.
- Eu nunca fiz um parto antes! - Bucky disse alto enquanto ajudava uma das grávidas a deitar.
- Está tudo bem Bucky eu vou te guiar. - Enzo falou tentando acalmá-lo, mas acabou escutando outra grávida tendo a bolsa estourada. - Marjan! Ajuda ela.
- O único parto que eu queria ver seria o da Ariana!..... Só para constar eu te avisei. - Bucky disse a última parte se referindo a lua.
- Tá Bucky a gente fala sobre a lua depois. - Enzo falou pegando toalhas e entregando para ele.
- Eu acho que eu vou desmaiar. - Marjan falou assim que viu a dilatação da mulher.
- Não pode, ainda não.
- Isso tá uma bagunça capitão..... - Bucky murmurou.
- Tá.... Eu quero que todas que não estão em trabalho de parto, saiam da sala e deem espaço. - Ele falou vendo as outras saírem, e aperto o rádio em seu ombro. - Central eu tenho três grávidas em trabalho de parto, quando a ajuda vai chegar?
- Bucky preciso que ela fique sentada e não deitada, fique atrás dela e coloque a cabeça dela no seu ombro e segure os ombros dela fazendo tipo uma massagem. - Marjan disse colocando as toalhas em baixo da mulher.
Durante todo o procedimento, o bebê nasceu assim que a ambulâncias chegaram levando as outras grávidas e o bebê recém nascido.
- Ainda não acredita na história da lua cheia? - Bucky perguntou sorrindo.
- Não, mas acredito que a minha nata namora um idiota. - Enzo diz ajudando Bucky a levar a maca, ele apertou o rádio que estava em seu ombro. - Central aqui é o capitão da 123 preciso que avise ao hospital mais próximo sobre uma cesariana a caminho. - Ao chegar do lado de fora e a ambulância chegar levando a mulher, Enzo franziu as sobrancelhas pensativo. - Falando nela..... Faz uma semana que eu não vejo vocês juntos conversando, quando estão em casa um sempre está dormindo, aconteceu alguma coisa?
Bucky ficou uns cinco segundos parado tentando pensar em alguma coisa para se explicar, ele deu de ombros.
- Não. - Bucky respondeu e Enzo o olhou preocupado.
- Tem certeza?
- Tenho. - Bucky falou mas notou que Enzo não iria desistir tão cedo mas por sorte os dois receberam um chamado. - Deixa que eu vou com a Marjan, você deve estar muito cansado capitão.
- Bucky! - Enzo chama a atenção dele fazendo ele se virar. - Se aconteceu alguma coisa, eu quero que vocês terminem, eu cansei de ver a minha neta sofrendo todo mês.
Bucky mordeu o lábio inferior concordando com a cabeça e saindo dali.
- Vai obrigar eles a terminar? - Marjan diz ficando do lado do Enzo. - Isso pode machucá-los ainda mais Cap.
- Eu só quis dar um susto, só para um deles tomar uma atitude e conversar como adultos. - Enzo sorriu colocando as mãos na cintura. - Eu vou dormir na sua casa hoje.
- O que? Por que?
- Preciso de paz.
- Tá, aproveito e faço você me ajudar a escolher a roupa do meu encontro...
- Um encontro? Sério? - Enzo disse rindo não querendo acreditar. - Você e Bucky tem um chamado no Central Park.
- São onze da noite, e tem gente lá?
- Sim, anda logo, vou levar o caminhão e vocês vão na ambulância não é nada de tão urgente para usar o caminhão.
Ao chegar no local eles encontraram Carlos que estava tentando parar um cara que estava mordendo a vítima que eles levariam para o hospital.
- Senhor eu quero que se afaste desse homem! - Carlos gritou vendo o homem morder o pescoço de uma pessoa.
- Atira..... - Bucky sussurrou perto do Carlos e Marjan o olhou incrédula.
- O que? Bucky! - Ela sussurrou alto batendo no braço dele.
- Senhor eu não vou avisar de novo! - Carlos grita e o homem levanta caminhando lentamente até ele e o Carlos. - Fique aí! - Carlos grita pegando a arma de choque.
Ele atirou assim que viu o homem se aproximar, mas parecia que não fez nem cócegas já que o homem tirou os fios e continuou caminhando até eles.
- Atira na cabeça.... - Bucky sussurrou novamente enquanto Marjan estava estático olhando para aquilo. Carlos pegou a arma e dando dois tiros no peito do homem que continuou andando. - É na cabeça! Atira na cabeça! Nunca assistiu The Walking Dead! - Bucky disse se escondendo atrás de Carlos e Marjan se escondeu atrás de Bucky. Carlos deu um tiro na cabeça do cara.
- Eu já assisti the walking dead, mas parei depois que o Gleen e o Carl morreram. - Carlos respondeu guardando a arma. Marjan e Bucky foram até a vítima que ainda estava viva.
- O que deu nele? - Marjan perguntou assim que eles ajudaram com os ferimentos do homem.
- Deve ser drogas, ou sais de banho, saiba que tem substâncias que provocar uma sensação de relaxamento extremo, ataque de pânico, apoplexia ou, inclusive, converter o usuário num canibal da noite para o dia.
- Credo, nunca mais uso sais de banho. - Marjan disse fechando a porta da ambulância.
- Amigo, tá sentado? - Carlos perguntou assim que Bucky atendeu o celular.
- Estou na moto indo pra casa, aconteceu alguma coisa? - Bucky perguntou encaixando o fone no ouvido para escutar Carlos sem mexer no celular.
- Eu estou com o exame toxicológico do comedor de rosto, é inacreditável, só tem álcool no sistema dele, sem alucinógeno potente, lsd, e outras drogas.
- O que? Eu não acredito, ele estava comendo rostos por vontade própria?
- Ele devia estar com muita fome, o nível de açúcar estava muito baixo. - Carlos disse fazendo Bucky rir.
- Tinha o BK logo na esquina. - Bucky disse rindo.
- Vai ver foi a lua cheia.
- Eu tenho que desligar, estou dirigindo, mas obrigado por avisar Carlos.
Ao chegar em casa Bucky viu Ariana na cama deitada de lado, ele sabia que ela estava fingindo dormir, pois o celular da mesma estava na cama ao lado dela sendo que ela deixava sempre na cabeceira carregando antes de dormir, ela também estava bem coberta e Ariana dormindo vive se descobrindo.
Bucky foi tomar um banho morno tentando pensar num jeito dele consertar e pensou na possibilidade de ter uma conversa civilizada sobre os acontecimentos, Ariana tinha amadurecido, mas do nada ela recaiu para a mesma fase de antes.
Dançando para outras pessoas, beber até esquecer da própria existência, flertar com outras pessoas e discutir por pequenas coisas, isso tudo era da antiga Ariana e Bucky se perguntava o porquê dela agir de tal forma.
Assim que saiu do banho, Bucky se secou uma cueca e andou até o quarto.
- Podemos conversar? - Bucky perguntou se sentando na cama. - Eu sei que você não está dormindo.
- Eu não quero conversar. - Ariana sussurrou com os olhos fechados.
- Mas nós precisamos, porque se não conversarmos vamos ter que terminar uma hora e eu não quero isso.
- Eu também não quero.
- Então conversa comigo.
-Eu não quero conversar James, porque a conversa vai parar no Lip ou no Shawn.
- Eu não queria ter falado aquilo, sei que te machucou e sei que não tem como voltar atrás ou consertar, mas podemos dar um jeito de resolver tudo isso. - Bucky se encostou na cabeceira vendo Ariana se virar olhando para ele. - Eu te amo, mas temos que estabelecer algumas regras para isso funcionar.
- A regra pode ser não falar do Shawn nunca mais? - Ariana perguntou sentindo o cheiro do sabonete nele.
- Se você se sentir bem, então sim.
- Eu também quero que você pare de pensar que o Lip tem algum significado para mim, eu não amo ele, eu amo você e eu só quero você, mas eu também não quero perder a minha amizade com o Lip.
- Não vai, eu não vou mais falar do Shawn e nem duvidar mais de você.
- Quais são as suas regras?
- Não quero que você suma do nada, eu não quero te prender ou parecer um stalker atrás de você o tempo todo, mas seria bom quando você sair só mandar uma mensagem dizendo que está bem e que vai demorar para chegar e não sumir e aparecer no dia seguinte.
- Okay, mas eu quero que você faça a mesma coisa.
- Na verdade eu quero áudio ao invés de mensagem.
- Por que? Até parece que alguém vai pegar o meu celular se passando por mim. - Ariana diz rindo, mas Bucky não riu, ele ficou sério tocando a corrente que estava no pescoço dela. - O que? Ninguém vai pegar o meu celular e se passar por mim.
- Só manda o áudio...... Eu também não quero você dançando no colo de outras pessoas, você não é mais uma striper, sei que gosta de dançar mas eu também sei que odiava dançar tendo vários caras te olhando.
- Eu prometo que só vou dançar para você, eu também quero que você tente controlar o seu ciúmes.
- Então você vai ter que parar de me provocar com outras pessoas.
- Está bem..... Você quer namorar comigo? De novo? Só que agora definitivo.
- Eu quero, mas não vai mais poder beijar a Ana.
- Fechado. - Ariana se sentou na cama abraçando bucky, assim que ela se afastou um pouco, ela colocou as suas mãos no rosto dele dando vários selinhos que no fim se tornou um beijo lento e profundo.
Bucky segurou a nuca dela com uma mão e a de vibranium foi na cintura dela apertando, suas línguas entrelaçavam com calma, mas ao mesmo tempo com urgência.
Ele puxou as pernas dela se colocando entre elas enquanto se deitava com Ariana, a mão dele fazia pequenos carinhos na coxa dela enquanto a outra estava apoiada na cama.
- Teper' ya sobirayus' zanyat'sya lyubov'yu so svoyey devushkoy. - Bucky sussurro assim que o beijo terminou olhando nos olhos dela.
- O que você acabou de falar? - Ariana perguntou baixinho ainda olhando nos olhos dele.
- Eu disse que agora vou fazer amor com minha namorada. - Ele deu um sorriso dando um selinho nela.
- Eu gostei, primeira vez que eu vou estar fazendo.... - Ariana falou puxando o rosto dele aprofundando o beijo. - Amor....
Ele desceu os beijos pelo queixo e pescoço dela, abaixou alça da camisola dela lentamente contornado os beijos no ombro e busto dela.
Ele tirou a camisola dela e a calcinha sem pressa, deitando seu corpo por cima dela a penetrante com calma.
Ariana sentiu seu corpo se arrepiar com cada estocada dele. Bucky ia lento e fundo aproveitando cada segundo. Quando Ariana optou por fechar os olhos, ele segurou seu rosto dando beijos e falando para ela abrir, pois ele queria olhar nos olhos dela e saber cada sensação que ele causava no corpo dela.
Ela o abraçou aprofundando o beijo e sentindo as estocadas mais profundas, Bucky começava um pouco rápido e mudava para lento, prolongado as sensações de Ariana, os gemidos que ela soltava não era os mesmos de sempre, esses eram mais como suspiros.
Para eles, naquele momento não existia mais nada, era como se eles fossem um só, poderia acontecer qualquer coisa que nada iria atrapalhar eles, Bucky podia estar entrando e saindo dela lento, mas cada estocada estava forte e fundo.
Ele erguer as pernas dela um pouco mais acima de sua cintura, ele sentia aquilo pela primeira vez, era como se nenhuma outra mulher com quem ele transou, tivesse mostrado esse lado dele.
Ele se sentia em casa, como se ela fosse tudo o que ele precisava, como se ela fosse a força e a paz dele, a casa e a tranquilidade, ele já sabia que faria qualquer coisa por ela, sem pensar duas vezes, ele iria preferir passar anos de tortura só para ela não ter um pequeno machucado.
Ariana não estava muito atrás, ela faria de tudo para ele não sofrer, se a hydra voltasse, ela iria preferir ser torturada no lugar dele, mesmo não tendo nem um pouco do soro ou sabendo que dez minutos de tortura ela morreria. Ela se sentia forte perto dele, segura e amada como nunca tinha se sentido antes.
Ariana soltou um leve gemido, seus peitos estavam encostados no peitoral dele e a cada estocada fazem a excitação deles crescerem por causa dos mamilos.
Ela adorava sentir o peso dele em cima dela, a fazia se sentir totalmente preenchida e confortável.
Bucky aumentou as estocadas abraçando Ariana sem tirar o contato visual ao sentir as pernas dela tremendo e o ventre apertando seu pau.
Uma pequena lágrima escorreu no canto do olho dela. Bucky soltou um gemido rouco sentindo suas veias ficarem grossas.
Eles chegaram juntos no ápice, Bucky por sentir essa nova sensação também derramou uma lágrima a beijando novamente, os dois estavam ofegantes.
- Eu te amo. - Ariana falou ainda abraçando ele, Ela se sentia preenchida com o líquido dele dentro dela e com ele ainda dentro dela e quando ele saiu de dentro dela, ela se sentiu vazia.
- Eu te amo muito lubirea mea. - Bucky disse enquanto apoiava os cotovelos na cama, a corrente que estava no pescoço da Ariana, grudou no peito dele assim que ele se ergueu, e logo caiu no meio dos peitos dela.
Ariana acordou sentindo os bigodes da Alphine em seu rosto, ela sentia os braços de Bucky em volta de seu corpo, uma das mão estava em baixo dela dando a volta no corpo dela segurando o ombro, a outra estava no meio das coxas dela entrelaçada com a mão dela.
A gata miou esfregando a cabeça na mão de Bucky, Ariana afastou a cabeça da Alphine fazendo carinho.
- Não acorda ele Alph.... - Ela diz bem baixo fechando os olhos e deixando seu braço cair, mas assim que seu braço caiu na cama deixando de fazer carinho na gata, ela logo começou a miar, tentando chamar atenção. - Alphine são quatro da manhã..... Vai ficar com os seus filhotes.
A dois dias atrás, Alphine tinha finalmente ganhado três filhotinhos, um era todo branco, outro era todo preto e o terceiro era cinza. E quando eles nasceram Ariana ficou toda boba querendo os três para ela.
Desistindo de ignorar a Alphine a mesma fez de tudo para sair dos braços do Bucky sem acordá-lo, mas parecia que nem com o prédio caindo ele não iria acordar.
Alphine foi até a cozinha aonde estava seus potinhos, e ela reclamava da água que não foi trocada a noite.
Depois de trocar a água da Alphine e colocar mais comida para ela, Ariana foi verificar os três gatinhos que estavam dormindo um em cima do outro dentro de uma caixa de papelão com vários cobertores pequenos, a caixa estava na sala da Ariana, pois a mesma decidiu dar cria de baixo da mesa de centro e não queria sair dali.
- Você me fez perder o sono e ainda são quatro e quarenta da manhã. - Ariana falou olhando para o relógio.
Pov: Ariana
Sem ter o meu sono novamente, eu decidi tentar refazer a torta perfeita para o Bucky. Quando ele estava na prisão, eu acabei fazendo uma torta de ameixa e enquanto Sam comia, ele falava que uma vez Steve contou sobre a famosa torta de ameixa da mãe do Bucky.
Eu pegue os ingredientes colocando no balcão, peguei também tijelas com a forma que estava no armário de cima.
Steve disse que ela nunca contava o verdadeiro ingrediente, que ela usava a desculpa de "meu ingrediente secreto é amor e carinho", e ele nunca tinha achado alguém que fizesse a torta com o mesmo sabor ou cheiro.
Então eu tento fazer a melhor torta possível, mas nenhuma saia do jeito que eu esperava, aliás como eu vou conseguir surpreender o meu namorado com a famosa torta de ameixa da mãe dele, se a minha sogra está morta.
Caramba, eu tenho uma sogra.... Como será que ela é? Será que ela tem os olhos brilhantes dele? Ou o sorriso perfeito que ele tem? Enquanto eu fazia a torta, eu não parava de pensar nessa noite, foi totalmente diferente, eu me senti diferente, me sentia amada e segura, queria compartilhar cada parte de mim com ele.
Eu amo muito ele, e pensar nele e na mãe dele, não me ajudava a me concentrar na torta, mas como eu já estava acostumado a colocar os mesmos ingredientes e batendo a massa com a colher de pal.
Fique tão perdida em meus pensamentos, que até tinha esquecido que eu estava fazendo a torta, pelo menos se alguém perguntar eu vou poder usar a frese "meus ingredientes secretos são carinho e amor" por eu ter pensado tanto nele.
As oito da manhã a torta estava já fria e pronta, o cheiro estava bom, mas eu nem queria experimentar por medo de rejeição. Então eu só cortei uma fatia e coloquei no prato, fiz um café forte.
Andei até a cama colocando o prato e a xícara na cabeceira e me sentei lentamente na cama ficando de joelhos.
- Meu amor.... - Eu o chamei vendo o corpo dele semi nu. Bucky estava dormindo de barriga para cima, sua mão normal estava apoiada na cabeça enquanto a de vibranium estava perto de sua virilha e o lençol só cobria um lado da cintura dele. - Meu amor.
- Hum! - Bucky murmurou sem sair da posição em que estava. Comecei a dar vários beijos pelo rosto dele.
- Amor?
- Hum? - Bucky resmungou abrindo os olhos e piscando algumas vezes olhando para mim ajoelhada e inclinada perto dele. - Uau.... Você fica perfeita com farinha no rosto, o cheiro vem daqui? Eu pensei que era do meu sonho... - Ele diz tentando raciocinar.
- Bucky, eu fiz seu café da manhã. - Eu falei segurando o rosto dele e dando beijos na bochecha, testa e queixo dele. - Eu espero que goste, eu fiz com muito carinho e amor.
- Você é muito linda. - Bucky disse colocando a mão na minha coxa e fechando os olhos.
- Bucky, seu café da manhã. - Eu comecei a rir pegando o prato.
- É você.... - Bucky se sentou encostando as costas na cama, ele pegou o prato das minhas mãos e eu peguei a caneca, ele cheirou a torta. - Serio, o cheiro estava no meu sonho.
- E com o que você estava sonhando?
- Com a minha mãe. - Bucky disse pegando um pedaço da torta com o garfo. Eu espero mesmo que tenha pelo menos ficado um pouquinho igual.
Ele colocou o pedaço da torta comendo, mas fez uma cara de confuso mastigando lentamente, eu sabia que não estava boa, eu me distrair tanto pensando nela que nem percebi o que eu estava fazendo.
- Olha, está tudo bem se não estiver bom, eu posso fazer outra coisa para você comer. - Eu digo colocando a caneca na cabeceira e tentando pegar o prato dele.
- Não, está muito bom.
- Pela sua cara não parece, lembra? Sem mentiras.
- Não Aria, está muito bom, é sério, é que faz anos que eu não sinto esse gosto, a minha mãe fazia torta de ameixa toda vez que ela ficava feliz e empolgada com alguma coisa.
- Está parecida com a dela?
- Está igual a dela. - Bucky disse sorrindo enquanto comia outro pedaço.
- Você nunca fala dela. - Eu digo sentando ao seu lado.
- Não tem muito o que falar, eu não me lembro direito dela, só que ela era muito amorosa e gentil.
- Qual o nome dela?
- Winnifred Barnes..... É não é um bom nome.
- Eu iria que se um dia tivéssemos filhos... Bem no futuro, o nome dela podia ser em homenagem, mas eu retiro esse pensamento. - Eu falei rindo e Bucky passou seu braço em volta do meu corpo.
- Eu nunca colocaria um nome estranho nos meus filhos, nem Buchanan.
- Ah vai ter Buchanan sim, eu adoro o seu sobrenome, é muito bonito, daqui uns cinco ou seis anos a gente discute sobre isso. - Eu deixo a minha cabeça em seu peito.
- Falando em filhos, você acredita que ontem eu fiz um parto? Na verdade foi a Marjan mas eu ajudei.
- Sério? E como foi? - Eu perguntei erguendo a cabeça.
Gente realmente desculpe pela demora, eu só quero que tudo fique perfeito para vocês.