O Favorito do Destino

By nineksn

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Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103

Capítulo 34

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By nineksn

Harry se virou para a voz familiar, mas inesperada. Malfoy júnior.

- Draco?- ele questionou, franzindo ligeiramente a testa.

Lá se foi o plano de fingir estar dormindo. Ele não sabia por que chamou o outro de seu primeiro nome ao invés de "Malfoy" como tinha feito todas as vezes antes disso, talvez fosse porque o loiro o chamou de Harry, talvez por causa do Lembrol, ou talvez por causa da quase terror imperceptível na voz do sonserino. Realmente não importava de qualquer maneira.

- O que você está...?

- Riddle me disse para persuadi-lo a descer.- Malfoy respondeu apático.

- Você?- Harry perguntou incrédulo. Draco se mexeu desconfortavelmente, encontrando seu olhar pela primeira vez.

- Aparentemente porque eu te conheço há mais tempo e nós parecemos ser...amigos.

- Parecemos ser...- Harry empalideceu.- Você não acha que ele sabe que você me deu o Lembrol, não é? Obrigado por isso a propósito.

- Eu não sei. Mas eu não gosto do jeito que ele estava olhando para mim.

- Merda. Eu não disse nada! Juro. Não posso dizer que gosto de você, mas...Salazar, nem eu sou tão cruel.

- Tranquilizador.- Draco comentou secamente. Harry fez uma careta.

- Desculpe. Provavelmente estamos apenas sendo paranóicos; não há nenhuma maneira lógica dele saber.- houve um momento de silêncio.- Eu não vou descer. Tom pode enlouquecer por tudo que me importa.

Draco parecia alarmado enquanto falava:

- Não, eu não vou lá sozinho, eu não posso! Ele me cortaria em cubos para fazer ingredientes de poções. Você tem que vir, Potter, pelo amor de Deus!

- Diga a ele que estou dormindo.- Harry ofereceu.

- Eu não estou mentindo para o Lorde das Trevas por você.- Draco zombou.

Harry não pôde deixar de estar dolorosamente ciente da inquietação que ainda espreitava nas sombras das expressões faciais do jovem Malfoy. Ele começou a amaldiçoar seu complexo de herói.

- Por que diabos ele de repente está tão insistente que eu venha e me sente na sala comunal?- Harry murmurou com raiva. Ok, ele tinha certeza de que sabia o motivo, mas...droga. Harry estava cansado demais para sucumbir a Tom e seus jogos mentais distorcidos.

E ele não quis dizer cansado em termos de sono. Tom o queria lá porque Harry havia sido tão inflexível contra isso, ele queria afirmar seu próprio domínio. Às vezes, Harry sonhava com os dias mais fáceis na Grifinória.

Descer agora ia contra seus princípios, era o mesmo que se submeter. O complexo de herói vibrou com a expressão nervosa no rosto de Draco. Por que Harry tinha que sentir que devia algo ao loiro agora?

- Você poderia simplesmente ficar aqui em cima.- ele deu de ombros.- Não volte para baixo.

Draco o olhou boquiaberto como se Harry tivesse enlouquecido.

- Você não ouviu a parte sobre ele me cortar em cubos para fazer ingredientes de poções, Potter...Harry...se isso é sobre o seu estúpido orgulho...

- Tá bom!- ele rebateu, levantando-se.

Harry olhou em volta, debatendo-se sobre a leitura do livro sobre Níveis de Poder e Auras que havia encontrado, antes de decidir contra isso porque não queria dar ao herdeiro da Sonserina a satisfação de ver sua curiosidade. Ele pegou um pergaminho e uma pena, para escrever uma carta para Sirius e Remus, antes de passar por Malfoy e entrar na sala comunal.

Ele sentiu os olhos nele instantaneamente quando saiu dos dormitórios, Draco logo atrás, mas os ignorou. Harry ignorou particularmente um certo olhar astuto que ardia contra sua pele como um ferro em brasa. Ele caminhou calmamente até o canto mais distante, longe de Tom ou de qualquer outro Sonserino, sentou-se e começou a olhar para seu pergaminho.

O silêncio era sufocante.

Descer era a única concessão que Harry daria ao megalomaníaco e confuso bastardo. Ele não iria reconhecê-lo, ele não iria olhar para ele. No que lhe dizia respeito, Tom Riddle nem sequer existia em seu campo de visão.

Lentamente, a conversa recomeçou, murmúrios e...de vez em quando um arrepio percorria sua espinha ao sentir os olhos penetrantes que perfuravam suas feições.

Harry ignorou.

****************************

Apesar de ter escolhido ignorar o mundo, Harry se odiava por estar ciente das outras presenças na sala. Ele se desprezava por ser capaz de identificar exatamente o que Tom estava fazendo, apesar de não aceitá-lo como pessoa na área.

Os outros Sonserinos eram indicadores fortes, assim como a atmosfera. Era por isso que Harry sabia que deveria ser cauteloso quando a sala se aquietou, mesmo por uma fração de segundo, antes que a conversa recomeçasse mais silenciosa do que antes. Ele podia sentir a magia à medida que se aproximava, embora não desse nenhuma sugestão à sua consciência.

- Para quem você está escrevendo?- Tom questionou. E Harry não respondeu, relendo sua carta. Ele nem piscou, e tinha quase certeza de que os Sonserinos estavam tentando escutar.

- Você está me dando o tratamento silencioso agora? Isso não é muito maduro da sua parte.

Harry riscou uma linha, reescrevendo-a.

Estamos todos com saudades do nosso maior amigo.

Harry poderia dizer que o jovem Lorde das Trevas estava ficando irritado com ele, com a dispensa casual de sua presença. Mas Tom não ia ganhar esta.

Harry preferia arrancar os próprios olhos com uma colher enferrujada.

Além disso, Tom o havia ignorado o dia todo. Harry estava apenas sendo atencioso com o outro ao não forçar sua companhia. Parecia que algumas pessoas careciam dessa cortesia, sem saber quando não eram desejadas.

Ele precisava terminar a carta, então Harry teria uma desculpa viável para sair da sala, porque ele tinha a suspeita de que Tom não iria jogar limpo. Ele nunca fez. Foi por isso que Tom teve vitórias mais óbvias do que ele; Harry ainda tinha um mínimo de honra.

Ansioso para ouvir notícias sobre vocês, devo dizer que estou sentindo falta da sua companhia e conversa. Com amor...

Harry fez uma pausa, hesitante em usar a palavra. Isso era aceitável? Hermione colocava amor no final de todas as suas cartas para familiares e amigos, mas Hermione era uma garota, então ele percebeu que as regras eram diferentes.

Talvez Atenciosamente? Cumprimentos? Felicidades? Harry inclinou a cabeça em pensamento, alguma parte de seu cérebro se perguntando por que exatamente ele estava tão determinado a pensar em uma escolha lexical insignificante, mesmo que fosse potencialmente volátil como 'amor'. Ele ignorou essa parte de seu cérebro.

Pessoalmente, Harry achava que estava ficando muito bom em ignorar as coisas.

Ele ficaria com o amor, por que não? Sirius havia escrito no final de uma carta antes, então isso significava que estava tudo bem, certo?

Harry estendeu a mão para mergulhar a pena no tinteiro novamente, antes de descobrir que havia sido movido. Ele não queria desviar o olhar para ver onde estava e provavelmente não precisava.

Ele lançou um feitiço de convocação, sentindo uma sensação presunçosa de triunfo quando o tinteiro zuniu em sua mão sem a necessidade de olhar para cima. Não, Harry não estava sendo infantil. Ou teimoso.

Com amor, Harry.

- Harry, não me ignore.- a voz de Tom era perigosa, mortal.

Harry esperou um momento para a tinta secar e não borrar, antes de dobrar a carta e se levantar. Tudo sem olhar para cima.

Dedos se curvaram ao redor de seu pulso em um aperto esmagador, fazendo seu movimento parar abruptamente. Tom estava quebrando sua fachada de descuido para reagir.

Harry teve o cuidado de não deixar nem mesmo o traço de um sorriso sarcástico em seus lábios. Ele foi cauteloso para não estremecer também, mas o aperto do outro era forte o suficiente para machucar. Se Harry se contraísse mais, tinha certeza de que alguns dos minúsculos e frágeis ossos de sua mão iam se quebrar.

Ele olhou resolutamente para o chão, resistindo ao impulso de se afastar ou prender a respiração. Ele não ia reagir.

E Tom não iria jogar nada menos que sujo.

Aproveitando-se do fato dele se recusar a responder de qualquer forma, o outro usou sua falta de resistência para arrastá-lo até o sofá onde estivera sentado. Merda. Lutar? Não lutar? Lutar é uma reação.

- Oh, você encontrou uma maneira de calá-lo?- Lestrange perguntou

Harry podia ouvir a provocação em sua voz. Ele ignorou. Com dificuldade.

- Hum.- Tom disse, seu tom de voz leve, mas Harry podia perceber a tensão nele. Ele estava seriamente irritando o outro com isso. Harry deveria fazer isso com mais frequência.- Eu o tenho bem treinado, não é, bichinho?

Ou não. Não reaja. Não reaja. Nem mesmo olhe para ele. É o que ele quer. Harry repetiu o mantra em sua cabeça. Por experiência própria, recuar e lutar não era o método mais eficaz para a vitória, então ele tentaria algo um pouco mais heterodoxo. Algo inesperado.

Harry manteve o olhar fixo no chão. Sendo um dos menores caras do ano, era mais fácil do que tentar olhar por cima do ombro ou da cabeça de alguém, desconsiderando sua existência.

- Nada a dizer, Harry?- Tom sibilou, perto de seu ouvido. Ele não estremeceu.

Harry foi puxado para uma posição sentada, o braço de Tom em volta de seus ombros agora. Foi apertado, porém, ainda não sufocante. Ele podia sentir seus músculos tentando ficar tensos em resposta, sua magia e seu corpo coçando para retaliar e despistar o outro.

- Não importa, eu tenho a noite toda.

Harry decidiu que odiava psicopatas. Mais do que antes. Até ele conseguia captar a vibração altamente estranha no ar.

A colher enferrujada de repente pareceu atraente.

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