O agiota (BDSM)⚫⛓🍷

By SaraJeonTrailermaker

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⚠️ Dark romance ⚠️ "Tudo que Jungkook empresta." "Jungkook quer de volta e com juros." "Fanático por asfixia... More

Apresentação
Ha incontrato o all'inferno
O rei 39
Stanza delle punizioni
Incontri
Prime impressioni
Ice play
Eccitazione e sensazioni
Precisamos conversar 🔴⚫
Puniscimi
Spanking
Regole infrante
Scoperte
Gioco pericoloso
Destinazioni collegate
Anima sottomessa.
Consegna a te
Nuovi sentimenti
Parte della famiglia
Confusione e sentimenti
Giorni
Nel mezzo della notte
Ceneri
Sporco
Ferire i sentimenti

Woobin Story

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By SaraJeonTrailermaker

Avisos⚠️ 🔞

O capítulo a seguir contém cenas fortes que podem ser perturbadoras para algumas pessoas, se você for sensível aos assuntos, favor não ler, vamos preservar nossa saúde física e principalmente mental.

Aviso de cenas descritas no capítulo a seguir :

Abuso físico e mental, necrofilia, violências, uso de entorpecentes, e mortes.

Eu Sara, e autora de "O agiota (BDSM)", não compactuo com nenhum tipo de violência e crimes citados acima. Essa obra é apenas uma ficção escrita por mim, para entretenimento ao público que aprecia e gosta de ler conteúdos considerados "Dark romance". Lembrando que, sim, existem tais situações de violências e, eu repúdio cada uma delas.

Qualquer ofensa contra mim e minha escrita será denunciada por "injúria, calúnia e difamação." O crime de ofensa ocorre quando o autor imputa à vítima: A prática de um crime sabendo que ela não o praticou (calúnia - Art. 138, do Código Penal).

Asseguro também os direitos dos artistas, nessa fanfic, não é da minha procedência denegrir a imagem de nenhum deles. Segundo o Código Penal (artigo 139).

O capítulo pode ser pesado para alguns e para outros não, depende do gatilho de cada um, não menosprezem a dor do outro, respeitem a dor alheia.
Aqui não existe conto de fadas. Se não gostam deste tipo de assunto e leitura, vão ler "Branca de neve."
Desde já agradeço o apoio e carinho de cada um, que tem estado comigo nesta jornada de escritas.

Que Deus os ajude!

Deixe seu voto e comentário.🌟💬

Boa leitura!❤️‍🔥

Eu sou apenas um humano, não coloque sua culpa em mim.

Woobin.

O brilho nos meus olhos sempre foram opacos e apagados. O motivo? A doença do ser humano e suas maneiras de lidar com ela.

Desde pequeno, sempre fui uma criança calada. Eu escutava, mas não falava, eu dormia, mas não apagava, eu respirava, mas não vivia.

Meu pai sempre foi um homem ganancioso, trabalhava duro em sua pequena empresa, para torná-la grande e poderosa. O tempo que tínhamos juntos, eram apenas algumas horas por dia, talvez, no café da manhã ou no jantar. E naquele pouco tempo escutavámos com atenção, suas grandiosas histórias de como tem sido emocionante ver os primeiros clientes de sua empresa.

Minha mãe era uma mulher depressiva que foi obrigada a se casar com meu pai, um homem alguns anos mais velho do que ela e ali não existia amor, por isso, o seu olhar sempre foi profundo e obscuro, escondendo sua grande dor. Durante suas brigas constantes com meu pai, eu sempre escutava a mulher pronunciar as mesmas palavras:" Quanto mais eu fico com você, menos viva eu fico".

Eu não entendia o motivo de tanto ódio por meu pai. Um homem tão bom e que colocava tudo em nossa casa, não deixando faltar nada para nós, talvez, um pouco de atenção. Mas tudo na vida tem grandes preços e o nosso poderia ser esse, mais dinheiro, menos atenção. Entretanto, para meu pai, isso era o melhor para todos nós naquele momento, mas para minha mãe não. Na realidade, eu nunca compreendi o que minha mãe de fato queria, já que a mulher nunca parecia satisfeita e muitas vezes estava agressiva, bebendo qualquer conteúdo alcoólico que encontrasse pela frente. Enquanto dançava pela sala, dando rodopios pelo cômodo, abraçada com uma garrafa de vodka. No começo eu gostava de vê-la naquele estado, era o único momento em que ela lembrava de que eu era seu filho e merecia seu amor. Eu a via dançar por todo o cômodo, sorrindo nostálgica e aquilo me fazia sentir feliz e amado.

O tempo passava e a mulher bebia cada vez mais e, nunca estava sóbria. O que ocasionava mais e mais brigas com meu pai, já que a mesma, agora, não cozinhava e não limpava, ela vivia em prol de suas bebidas e seus remédios.

Em mais uma de suas crises histéricas, ela cortou o dedo do meu pai com uma faca afiada, após mais uma briga. Eu observei toda aquela cena de perto e, como qualquer outra criança, eu entrei em desespero ao ver meu pai sangrando. E tudo que eu pensava, naquele momento, era que ele iria morrer e foi naquele momento que eu comecei a odiar minha mãe depressiva.

A morte, eu não sabia de fato onde era aquele lugar. Mas minha mãe vivia desejando estar lá e mesmo que fosse um lugar bom. Eu não queria que meu pai me abandonasse, preferia ser egoísta e tê-lo ao meu lado, o mínimo que fosse.

Na escola, eu não tinha amigos. Todos me olhavam como se eu fosse um nerd esquisito e eu não me importava, eu preferia ser só, assim eu não precisava gastar tempo conversando. Eu odiava conversar. Preferia mais escutar e me atentar a todos os mínimos movimentos que as pessoas faziam, enquanto explicavam algo ou até mesmo como sorriam e também respiravam. Era esplêndido para mim, eu me considerava um observador nato. Minhas notas eram altas e eu amava estudar, ciências era minha matéria favorita, entender o corpo humano e seus enigmas era fascinante para mim.

Desde o incidente em nossa casa, o dia em que minha mãe cortou o dedo de meu pai, havia uma semana que ele não aparecia por lá. Por isso, o novo vizinho passou a frequentar nossa casa diariamente, ele e mamãe pareciam íntimos, com ele, a mulher sorria e parecia ser carinhosa, coisa que a mesma não fazia comigo e com meu pai.

Eu não gostava do tal vizinho, ele tinha sorriso fácil e galanteador. Mas em seus olhos verdes capim, transpareciam maldade e eu não gostava da forma em que seu olhar macabro se fixava sobre mim, toda vez que ele me olhava e sorria cínico. Dizem que as crianças sentem a maldade mesmo de longe, e eu sentia, e ela estava bem perto de mim.

No meio da noite, eu podia ouvir gemidos altos, juntos à uma movimentação bruta. Eu cobria minha cabeça com o meu edredom do relâmpago Mcqueen, tentando abafar os barulhos do quarto ao lado. Eu não sabia dizer se aqueles barulhos eram bons ou ruins. Se o homem estava fazendo algo bom com minha mãe ou se estava matando-a, mas eu também não queria entender, afinal, se ela morresse seria melhor para mim e papai.

O homem ainda não havia voltado para casa e meu coração doía pela falta que ele fazia, pois era o mais perto do que eu cheguei de ter um amor familiar. Eu chorava todas as noites pelo sentimento de abandono que batia forte em mim, como socos profundos e dolorosos. Eu mal dormia durante às noites que o homem estava fora, mal me alimentava, apenas ia à escola e voltava para casa. Mas, naquele dia, na escola, havia algo diferente acontecendo. Um aluno novo com os cabelos loiros e as bochechas fartas, havia se mudado para minha sala e seríamos colegas de carteiras. No começo eu detestei a ideia, pois gostava de me sentar sozinho, mas com o tempo passei a observá-lo.

Ele era bom com as pessoas e o tempo todo tinha um sorriso bonito que iluminava tudo ao redor. Quando sorria seus olhos se comprimiam pelo tamanho de suas bochechas fartas, além de seu dentinho torto ser totalmente encantador.

Jimin parecia ser o oposto de mim e por algum motivo, ainda desconhecido, ele me despertava muita curiosidade, por tal razão, passei a observá-lo. Mas o ignorava quando ele falava comigo, eu tinha medo de parecer um menino bobo aos seus olhos, por isso, preferia o silêncio e apenas analisá-lo minuciosamente. Ele era bom em esportes, bom em todas as matérias e tinha vários amigos, gostava de animais e de dançar, além de sempre ajudar os professores dando aulas de reforço para os alunos que tinham dificuldades com as matérias.

- Eu prefiro ficar aqui do que voltar para casa. - Foi o que ele disse um dia, para um dos seus amigos. Mas quando questionado novamente, o loiro mudou de assunto, escondendo sua dor, contudo, ela ficou transparente para mim que estava escondido lhe observando, como sempre fazia. Foi a primeira vez que senti, que tínhamos algo em comum e eu precisava descobrir o que era.

O segui até sua casa, o menino entrou acuado em seu lar. Foi quando ouvi gritos que corri até a janela mais próxima, percebendo seu pai embriagado, lhe dando um tapa em seu rosto. Jimin segurou as lágrimas e mesmo longe, pude perceber o nó instalado em sua garganta. Eu o entendia, eu também passava por tudo aquilo em casa.

Onde deveria ser nosso lugar de abrigo, era nosso martírio.

Fui embora com o peito doendo por deixá-lo naquele lugar. Mas o que eu poderia fazer, era apenas uma criança sem rumo e sem amor igual a ele, contudo, eu estava melhor do que ele pois não sofria violência de meus pais, foi isso que pensei, até chegar em casa naquele dia.

- Onde você estava pirralho? - Minha mãe gritou, enquanto estava jogada no sofá imundo da sala.

- Eu estava andando por aí. - respondi baixo, quase inaudível e apertando as alças da minha mochila.

- Você sabe que deve voltar para casa rápido Woobin. Assim você não deixa sua mãe preocupada. - O vizinho disse saindo da cozinha e vindo em minha direção, eu dei dois passos para trás, ao mesmo tempo que fixava em suas orbes malignas.

- Comprimente Arun, direito menino. - Minha mãe se manifestou, mais uma vez.

Eu engoli seco e com a garganta queimando. Eu não conseguia emitir qualquer som e me sentia acuado com aquele homem, me encurralando cada vez mais. E foi quando me virei para correr até meu quarto, que o homem alcançou meus cabelos e me puxou até seu corpo bater contra o meu. Eu me debati para soltar de seu aperto, enquanto o homem gargalhava cínico e perverso. Arun me arrastou até o porão de nossa casa, de onde vinha um odor insuportável. Minha mãe não o acompanhou, continuou ali na sala, ouvindo seu filho ser violentado por seu amante sádico.

E foi naquele mesmo dia, que senti a dor física atravessar meu corpo, me despindo e me despedaçando por dentro e por fora. Eu já não tinha voz, já não havia lágrimas enquanto o homem me violentava de todas as formas que ele queria, sem qualquer remorso. Com toda certeza, ele não era um ser humano.

Mesmo quebrado continuei indo à escola e toda dor parecia sumir, quando eu olhava para Jimin e seu jeito angelical.

Aquela situação avançou por anos. Porém, perto de Park Jimin, eu era curado e, longe dele, eu era novamente fragmentado de todas as formas possíveis. Meu pai havia desaparecido há três anos, me deixando morrer lentamente todos os dias, por mãos que me massacravam por pura diversão.

Aos quinze anos, eu passei a enlouquecer. Vozes na minha cabeça, me atormentavam vinte quatro horas por dia, elas me davam coragem e

tiravam toda minha compaixão, me deixando menos humano a cada instante. Humanidade, se existia tal ato, era apenas em Park Jimin e seu coração bondoso. Eu estava obcecado pelo menino de olhos azuis. Todas as noites eu dormia com uma foto sua, que eu havia conseguido tirar escondido, enquanto ele praticava dança e, lentamente, uma foto se tornou inúmeras.

Naquele tempo eu já planejava tirar Jimin das mãos de seu pai e tê-lo sempre, somente para mim. Por todo esse amor que esmagava meu peito, cada dia mais, por tal razão, eu elaborei a morte de Arun. Não poderia continuar vivendo sendo abusado por minha própria mãe e por seu amante asqueroso, se eles não tinham compaixão por mim, porque eu iria ter por aqueles que me torturavam diariamente!?

Eu não tinha outra opção na minha vida, a não ser fazer justiça com minhas próprias mãos. Eu iria fazer isso por Jimin, ele precisava de mim para sair das mãos de seu pai. E depois disso, eu iria fazê-lo me amar incondicionalmente, pois nós havíamos nascido um para o outro. Nossas histórias se conectam, desde o começo de tudo e eu percebia isso, a cada dia mais.

Planejei, por dias, como matar Arun e mamãe. Comecei a trabalhar meio período em uma loja de conveniência perto da escola, para juntar dinheiro e comprar tudo que precisava, drogas alucinógenas e ferramentas. Testei por dias matar alguns animais e dar fim nas partes de seus corpos, pois eu não poderia falhar ou seria meu próprio fim. Descobri um lugar ilegal para comprar as drogas. Consegui esconder os restos dos animais, até mesmo cozinhar seus ossos e, depois, triturá-los até que sobrasse somente o pó. Tudo corria perfeitamente como planejado, eu só iria ser violado por mais um dia.

Em um altar, instalado na casa, meu sangue era oferecido em rituais satânicos que os dois monstros faziam, para eles, eu era considerado puro e somente os inocentes poderiam ser sacrificados. Eu nunca acreditei realmente no céu ou no inferno, pois Deus tinha ignorado meus pedidos quando clamei por ele, e o Diabo, bem ele ainda não tinha dado as caras para mim, mas depois da morte de Arun e mamãe, eu iria oferecê-los para aquele que eles tanto clamavam.

Naquela manhã, planejei não ir à escola para poder concretizar meus planos. Jimin poderia me perdoar se eu ficasse alguns dias sem vê-lo?!

Antes de Arun e minha mãe acordar, eu desci até a cozinha colocando o pó da droga alucinógena no pó de café, pois, havia o observados por alguns dias e sabia que a primeira coisa que os dois faziam ao acordar era tomar uma xícara de café preto e puro. Assim, depois de feito, subi até meu quarto novamente e fiquei trancado dentro do cômodo, até que eles acordassem e bebessem o café, o que não demorou muito para acontecer, pois logo ouvi uma movimentação nos cômodos no andar de baixo da casa.

O cheiro de café invadiu meu olfato, dando-me a certeza que aquele era o momento. Desci as escadas que davam acesso a sala e a cozinha, me sentei no primeiro degrau e observei a movimentação. Foi quando o primeiro gole foi dado pelos dois, que a droga invadiu suas veias, os dois colocaram as mãos sobre a cabeça, enquanto caiam ajoelhados sobre o chão.

Eu desci as escadas e fui até a porta da cozinha e quando os dois me viram, tentaram pedir ajuda, porém, a droga fazia um efeito rápido e avassalador, os deixando sem voz. Logo em seguida Arun e mamãe desmaiaram e eu arrastei os corpos até o porão da casa, um por um, os amarrei com cordas resistentes e apliquei mais algumas drogas em suas veias, para que quando eles acordassem, conseguissem visualizar tudo, mas seus corpos inertes não se mexeriam, nenhum centímetro sequer.

Minha mãe foi a primeira a acordar. A mulher estava desnorteada pelo efeito da droga em seu corpo, contudo, não conseguia se soltar dos apertos das cordas.

- O que você pensa que está fazendo... me solta. - A mulher gritava.

Eu não tive pena, apenas me diverti, gargalhando de sua impotência.

Arun logo acordou e quando recobrou a consciência, ficou furioso, tentando se soltar a todo custo, mas suas forças estavam esgotadas.

- Me solta seu moleque! - O homem gritou.

- Por que eu soltaria? - Me aproximei de seu corpo, segurando seus ombros largos. Encostei meus lábios em seu lóbulo e sussurrei. - Vamos brincar, será divertido, você irá gostar. - Citei as mesmas palavras que o homem sussurrou para mim, quando me violentou pela primeira vez.

Me afastei de seu corpo, indo até a bancada de madeira e posicionando as luvas separadas, especialmente, sobre minhas mãos.

- Se eu me soltar, eu irei te matar sua puta desgraçada. - Arun vociferou.

Peguei alguns cabos de eletricidade, os enrolando sobre seu corpo.

- Mamãe, assista Arun fritar. Depois podemos comê-lo. - Gargalhei, deixando o meu lado sádico aflorar, liguei a máquina que começou a eletrocutar Arun.

Minha mãe gritava desolada, implorando para que eu parasse. Mas eu não queria parar, estava tomado pelo desejo de vingança.

Durante três dias, eu mantive Arun e mamãe no porão de casa, punindo-os da mesma forma que eles faziam comigo. Os corpos já quase sem vida imploravam pela morte, mas para mim a morte era fácil demais para os dois monstros que durante três anos me torturavam como podiam, não me dando o direito de escolhas. Todos os dias de dor que vivi em suas mãos, só me faziam pensar em fazer o mesmo com aqueles que me transformaram em um demônio sem compaixão, assim como eles. Não havia mais alma em meu ser, apenas um tronco morto e cheio de maldade.

Os corpos já estavam sem vida, mas ainda assim, eu não sentia alívio em meu ser e eu queria mais. O sentimento de dor parecia não me abandonar, eu me sentia corrompido e a morte para as pessoas pareciam pouco. A sensação de êxtase me preenchia rapidamente e eu não sentia qualquer remorso. Pelo contrário, o prazer em ver o sangue escorrendo e os corpos desmanchando sobre minhas mãos, me deixavam excitado, por esse motivo, passei a me masturbar em frente aos corpos mortos, mas também não foi o suficiente, eu queria mais.

Por essa razão, eu decidi que Arun, já sem vida, ainda deveria ser usado e em momento algum eu tive medo ou repulsa. Eu me sentia vivo e preenchido de todas as formas, ter seu corpo gélido sob minhas mãos, me fazia esbanjar satisfação e prazer, criando em meu íntimo espasmos alucinantes, que me fizeram gozar sobre o sangue vermelho do corpo mórbido.

Eu estava obcecado demais por aquelas sensações, então, dei um fim nos dois corpos. E depois de limpar toda a sujeira que havia restado de seus corpos no porão, limpei também toda a casa que ficaria para mim dali para frente, não deixando nenhum rastro que me fizesse lembrar dos dois. Após sete dias, eu finalmente consegui ir à escola, usando a desculpa de ter ficado doente. Os professores acreditaram em mim, pois sempre fui um bom aluno.

Naquele mesmo dia, meu olhar sobre Jimin já havia mudado completamente. Eu o olhava com possessão, com um desejo lascivo que rasgava minha alma. Meu amor por ele só aumentou e eu precisava daquele menino para mim, ou iria enlouquecer.

Jimin parecia sentir minha sede por sua alma, pois, passou a se afastar de mim, lentamente. Seu olhar, antes terno sobre mim, se transformou em um olhar amedrontado. O menino parecia decifrar o mal preso em meu ser.

Porra, Park Jimin! Não era para ele me temer e, sim, para me amar. Isso era culpa de seus amigos, que colocavam minhocas em sua cabeça. Todos me odiavam, por isso eu precisava dar um fim em seus dois amigos. Não perdi tempo, logo armei uma emboscada, atraindo seus dois melhores amigos e logo sem seguida os matei, um por um. Jimin agora estava sozinho, só tinha a mim e assim deveria continuar.

- Não se preocupe Jimin-aaa, o próximo será seu pai. - Eu repetia essas palavras, como um mantra para mim mesmo, todos os dias.

Eu estava elaborando mais um plano quando meu pai deu as caras, depois de quase quatro anos. O homem voltou cheio de remorso, por ter me abandonado, mas eu já não o amava mais. Meu sentimento pelo homem, se chamava vingança. Todos aqueles que prometeram me amar um dia, iriam pagar com suas miseráveis vidas.

Contudo o plano mudou, ao ouvir do velho que ele tinha conseguido ficar rico, o que me deixou ganancioso e sedento. E mais uma vez meus planos mudaram, quando o homem me questionou sobre minha mãe. Eu apenas disse que a mulher havia me abandonado e fugido com o vizinho tailandês. O homem acreditou facilmente, já que a índole da mulher não era muito boa.

Jimin precisaria aguentar por mais alguns anos. Assim, eu me tornaria maior de idade, herdaria a empresa de meu pai e logo o mataria e minha última vítima seria seu pai. Assim, o menino seria somente meu. E por todos aqueles anos, eu sonhei diariamente com o dia que, finalmente, eu o teria em minhas mãos. Por isso, me dediquei à escola e à empresa, para ter a confiança de meu pai sobre mim.

Mesmo depois que nós nos formamos no ensino médio. Eu ainda seguia Jimin, eu precisava saber seus passos, pois em poucos dias eu iria tomá-lo pra mim. Ele já iria completar sua maioridade, eu estava ansioso e aflito para tê-lo sob meus braços e assim, viver livremente nosso amor.

Meu pai morreu envenenado e nesse meio tempo, o velho já havia passado a empresa para meu nome. Eu herdaria tudo aquilo que era meu por direito. Além de ser filho único eu havia me dedicado e, consequentemente, eu merecia, mesmo com a companhia quase falindo, pois meu pai havia deixado um rombo enorme. Mesmo depois de morto, o velho me dava trabalho. Eu precisava de dinheiro para fugir do país levando Jimin comigo, por isso, fiz um pacto com o diabo 39. Só não imaginava que aquele homem, seria minha perdição e que ele fosse me tomar aquilo que eu mais amava. Eu o odiei, eu desejei sua morte lenta e dolorosa.

Eu pude viver um ano ao lado do meu amor, até ele ser arrancado de mim. Foi o ano mais feliz da minha vida, eu esperei muito por aquilo, mas no final Jeon Jungkook o arrancou dos meus braços. Eu fiquei louco e precisava de um novo plano, Kwan iria me ajudar. O homem seria minha criação zumbi e viveria de acordo com meus mandamentos e, quando recuperasse meu menino de volta. Eu o mataria.

Após algum tempo, eu já havia recuperado Park Jimin e ele estava em meus braços novamente, de onde nunca deveria ter saído. Eu o amava incansavelmente, tudo naquele menino me fascinava, me enlouquecia, por ele eu era capaz de cometer milhares de atrocidades, só para tê-lo para mim eternamente. Contudo, mais uma vez Jungkook estragou meus planos. O homem que devia estar morto, havia voltado para me atrapalhar e tirar novamente dos meus braços, aquele que me pertencia desde o começo.

Meu coração se quebrou quando ele apareceu e Jimin o tocou com tanto amor e devoção, que até mesmo a dor das feridas em minhas pernas foram esquecidas. A dor no meu coração superava a queimação do ferimento, pois meu coração estava estilhaçado naquele momento. Era possível ver através de seus olhos, a chama brilhante reluzindo o azul cristalino quando eles pousaram sobre aquele homem. O que eu havia sonhado para nós dois durante a minha vida inteira, morreu ali. E tudo que pude pensar naquele momento, foi, aonde foi que eu errei?! Era errado amar alguém e querer tê-lo para sempre comigo?! A culpa devia estar naqueles que me violaram, ou naqueles que me abandonaram sem qualquer compaixão. Eu era apenas uma criança quebrada em busca de amor e todos aqueles que deveriam me amar incondicionalmente, me machucaram, sem remorso algum.

Enquanto eu, Woobin, esperava receber apenas amor, encontrei somente dor. E foi com a maldade daqueles seres humanos que me criaram e roubaram toda a minha compaixão, que me levou ao estado de loucura, e me transformou em um monstro incompreendido.

"Foi assim que eu aprendi a amar".


Leiam até o final por favor.⚠️

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