Quem é vivo sempre aparece MESMO, né? Bom, como eu disse no capítulo anterior ou no tt, os capítulos já estão escritos e tô protelando porque não quero dizer adeus.
Mas como tudo na vida... as coisas começam e terminam e com OMN não poderia ser diferente.
Pela pouca interação no capítulo anterior sei que restaram poucos lendo a fic, mas meu objetivo aqui é entregar um final merecido!!!
Então vamos lá,
Bom capítulo!
P.s: no próximo, vulgo ÚLTIMO, trarei meu textão de despedida e uma surpresinha no tt.
Um beijo 🤍
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Walls came down
Where did they go?
I didn't notice
When they fell, I fell for you
Smitten and hopelessly
Lost in this feeling
Maybe I'm healing
I couldn't be scared if I tried
'Cause nothing's ever felt this right
SAM
Meu coração batia tão freneticamente em meu peito, que eu achava que ele estava prestes a fugir. Minhas palmas estavam suadas e minha boca seca, parecia que meu corpo estava pronto para entrar em colapso a qualquer momento.
Eu não estava preparado para a visão dela.
Cait era deslumbrante em todos os momentos! Ela era a mulher mais linda que já conheci desde o acordar com o rosto amassado e marcado pelo sono até a ir a um evento super prestigiado maquiada de maneira poderosa... Mas enquanto caminhava em minha direção, com o seu vestido de noiva, era como se eu a estivesse vendo pela primeira vez novamente e quase caí de joelhos, incapaz de suportar o monumento que era minha noiva, minha futura mulher. Como uma mulher poderia ser tão linda? Como poderia me fazer me apaixonar por ela ainda mais no dia do nosso casamento? Como eu tinha sido tão fodidamente sortudo em encontrá-la?
Senti meus olhos encherem de água com a visão maravilhosa que era Cait e tentando me recompor, tentei seca-las com a ponta dos dedos, mas não sem antes ter sido flagrado por Cait que sorriu para mim em resposta com um olhar vitorioso estampado em suas feições.
Como um casal bem maduro, tínhamos feito uma aposta sobre alguns aspectos relacionados ao nosso casamento e é claro que ela tinha vencido a aposta de quem choraria primeiro, mas, se seus olhos marejados eram algum indicativo, ela não estava muito atrás de mim.
Então era tecnicamente um empate.
Mas estava satisfeito em perder aquela, se isso significaria ter a visão magnífica de Caitríona Balfe, em seu vestido sereia, que marcava todas as suas curvas ainda mais sexys após a gravidez, caminhando de braços dados com o seu pai entre as pétalas de forget me not, como se a grama da montanha que tínhamos escolhido para prestigiar o nosso casamento, fosse a porra de uma passarela.
Caminhando para mim.
Para nós.
Para o nosso futuro.
I can't hold back,
I'm falling in love
It's been right on the tip of my tongue
So here I go
speaking honestly
I think this is forever for me
Sua maquiagem era tão leve, que eu podia ver seu nariz ficando vermelho por conta do frio escocês e me peguei lembrando de quantas vezes dei beijinhos para esquentá-lo ao longo desses anos de gravação, sentindo as lembranças aquecerem meu peito.
Seus cabelos estavam trançados em um penteado chique, a qual eu jamais saberia elaborar e ela não usava véu, como havíamos decidido juntos há alguns meses.
Não podia ver, mas sabia que ela usava saltos altíssimos por baixo daquele vestido, já que estava quase da mesma altura do pai.
Ela me deu um sorriso meigo, carregado de amor e admiração. Meu sorriso se espelhou ao seu de imediato de maneira quase involuntária, como se apenas obecedesse aos sinais dela. Naquele momento, todos os meus medos bobos e incertezas haviam desaparecido. E era como se o mundo tivesse se reduzido mais uma vez a nós.
Frio. Convidados. Amigos. Familiares... Nada disso importava mais. A única coisa que era importante naquele momento para mim, era tê-la em meus braços e sabia que quando isso acontecesse, eu não a largaria nunca mais. Ela seria minha esposa! Esposa! Que palavra maravilhosa.
Cait estava quase chegando até mim, quando um choro infantil ecoou, seguido por interjeções veermentes de 'ma'. Os olhos de Cait desviaram dos meus e encontraram a fonte do som nos braços da sua irmã mais velha, vestindo um vestidinho branco com detalhes verdes, com sapatos brancos impecáveis e seus cabelinhos arrumados em um penteado fofo. Sorri, admirando a beleza da minha filha e sorri ainda mais largo quando surpreendendo a todos (bem, não a todos... Porque quem conhecia a mãe leoa, como eu conhecia, sabia que ela jamias deixaria Aylla chorando), Cait se soltou do pai e foi até a nossa filha, que prontamente se jogou nos braços da mãe, que acostumada com a sagacidade da criança, a pegou em seu colo no mesmo segundo, distribuindo beijinhos pelo seu rosto.
Como eu amava essa mulher! Se eu já não estivesse me comprometendo com ela por uma vida toda, faria isso nesse momento!
Eram nas pequenas coisas, que a paixão nascia, crescia e se fortalecia.
E era por causa disso, que eu me pegava me apaixonando por ela de novo, de novo e de novo.
Aylla se agarrou a mãe e encaixando a filha em uma posição em que pudesse segurar o buquê, Cait, voltou a posição inicial ao lado do pai, que a esperava com paciência. Cait enlaçou seu braço novamente ao dele, segurando nossa filha e seu buquê na outra mão, mas antes de avançar novamente, ela me deu aquele sorriso que indicava que ela estava prestes a aprontar e então me deu língua.
Que mulher EXTRAORDINÁRIA!
Cai em uma gargalhada gostosa, incapaz de me conter e logo fui seguindo pela gargalhada dos nossos amigos e familiares mais próximos, que conheciam nossa relação tão bem e sabiam que isso era mais uma de nossas camadas como um casal.
Quando Cait finalmente chegou até mim (o que para mim pareceu uma eternidade), Aylla novamente roubou a cena gritando 'dada' e dando uma risadinha, que derreteu os nossos corações bobões de papais, causando uma comoção gigante.
Jim deu um beijo na testa da filha e sem nenhuma relutância, pegou a neta em seus braços, levando-a consigo.
— Finalmente sozinhos. — Murmurei brincalhão só para Cait, estendendo meu braço para ela.
— Nós dois e mais 200 convidados. — Rebateu.
— Quase como se estivéssemos no banheiro de casa com Eddie e Ervilhinha.
Ela riu, enlaçando o seu braço no meu quase que no mesmo segundo e caminhamos o último meio metro sozinhos, parando no altar de frente ao juíz de paz.
— Estamos aqui hoje, reunidos para celebrar o amor e a união de Sam e Cait.
Olhamos um para o outro rapidamente com um sorriso, trocando confidências com os nossos olhares.
Palavras nunca tinham sido necessárias, nossa conexão era tão grande, que nos entendíamos por meio de olhares, e, seu olhar me dizia o quanto ela estava feliz naquele momento. Desviamos os nossos olhares um do outro, focando novamente no juíz de paz que continuava falando sobre a honra de estarmos aqui.
Depois de mais algumas palavras, ele indicou que deveríamos virar de frente um para o outro.
Fui atingido novamente por uma onda de amor, paixão e admiração pela mulher a minha frente. Um sorriso surgiu em meus lábios e ela retribuiu no mesmo instante, era como se fôssemos espelhos da mesma alma.
Te amo.
Balbuciou, apenas movendo os lábios.
Eu te amo mais.
Respondi da mesma forma, fazendo com que ela revisasse os olhos de maneira dramática, enquanto um pequeno sorriso ainda brincava em seus lábios.
Sou a porra de uma grande sortuda!
E eu sou o filho da puta mais feliz do mundo!
Perdidos em nosso próprio mundinho, como sempre, não ouvimos o momento em que o juíz de paz perguntou onde estavam as alianças. Sentindo um cutucão em minha costela fui forçado a desviar o olhar da minha noiva para o meu padrinho mais próximo, Steven.
— O que? — Falei entre dentes.
— As alianças. — Repetiu o que o juíz havia dito.
Me virei de volta para Cait com um sorriso, enfiando a mão no paletó, só para encontrá-lo vazio, perdendo o sorriso imediatamente.
Onde tinha enfiado as benditas alianças?
Apalpei todos os meus bolsos e não encontrei as benditas alianças em lugar nenhum e comecei a me desesperar quando vi o semblante de Cait mudar.
— Cadê as alianças? — Sibilou entre os dentes, mas não parecia brava. Não muito.
— Estavam aqui! Nós recuperamos elas ontem, e...
— Recuperaram de onde? — questionou, franzindo a sobrancelha.
Se antes eu não estava ferrado, definitivamente estava agora.
— Acho que talvez não seja a hora certa para falar sobre isso...
— É a hora perfeita, já que você perdeu as alianças!
— Cait... — virei para trás, mandando com um olhar que os padrinhos começassem a revirar seus próprios bolsos, afinal, estava nessa situação por causa deles.
— Não acredito que você perdeu as alianças, Roland.
— Não perdi.
— Então onde estão?
Me virei para trás com urgência se deparando com as mãos vazias dos amigos. O que faria agora?
— VIOLET! — ouvimos o grito de quem supôs ser da minha cunhada, Vicki, e logo depois, minha sobrinha surgiu correndo pelo caminho até o altar, com seu vestido de dama sujo de lama e seus cabelos bagunçados enquanto trazia Eddie em seu colo.
— MEU DEUS! — Alguém murmurou.
— Pobre Eddie! — Cirdan comentou atrás de mim, conhecendo a filha.
— TITIO! TITIA! — a menina gritou animada, enquanto alcançava o altar com a nossa gata nas mãos.
O desastre era iminente.
— VIOLET! — Vicki gritou ainda correndo atrás da menina, mas longe de acalnça-la antes que ela chegasse até nós.
Me agachei, pegando a menininha em meus braços no mesmo minuto em que ela nos alcançou. Fazendo com que os convidados rissem com a cena, admirados pela fofura do momento. Eddie deu um esguichado, irritada com o apertão que levou de Vi, mas não arranhou a menina.
— Vi.
— Titio! — a menina riu olhando para mim. Até mesmo Cait que estava ficando brava comigo se derreteu com a cena. — Vi trouxe presente!
— É mesmo?
— Violet Chrissie Heughan desce do colo do seu tio. AGORA!
A menina arregalou os olhos com o tom de comando da mãe.
— Que presente você trouxe pra mim, Vi?
Ela apontou para a Eddie e eu vi um pequeno embrulho preso na coleira da gata. Ergui o pescoço da gata e puxei o saquinho transparente.
— Vi achou! — Falou apontando para ela mesma. — Eddie queria entrar no casamento!
— É mesmo?
A menina assentiu. Sorri, dando um beijinho na bochecha da minha sobrinha, ouvindo suspiros coletivos de "aaaanw" dos convidados, antes de pegar o pequeno saquinho da coleira da Eddie e colocar Vi no chão. Agora com as alianças prateadas na mão, me agachei novamente perto da pequena e a dei um outro beijo na bochecha antes de mandar que ela voltasse para a mãe. Dando pulinhos de alegria, a menina correu até a mãe, roubando novas risadas de todos os presentes.
Me levantei, encarando a minha noiva e nós dois caímos na risada de novo. Era o casamento mais louco que já haviam participado e era tão eles.
Único, especial e memorável.
Um pouco desconcertado, o juíz de paz questionou se eles tinham escrito os próprios votos e os dois negaram sorrindo, sabendo que tudo o que tinham para dizer um para o outro, havia sido dito na noite passada em particular. Os votos deles eram só deles e de mais ninguém.
Noite anterior
As despedidas de solteiro haviam ido mais longe do que o planejado...
Sam tinha até mesmo perdido as alianças por conta dos seus padrinhos idiotas, mas essa era uma história que ele nunca contaria e tinha feito todos os amigos prometeram fazer o mesmo ou causaria danos. Severos.
Cait era uma noiva muito compreensíva, até que descobrisse que seu anel de casamento tinha sido usado como aposta em uma mesa de cassino. Aí ela viraria uma noivazilla e Sam seria quem pagaria o preço.
Estava decidido, ela nunca saberia.
Pagaria um alto preço pelo silêncio de seus cunhados, mas o que estava feito, estava feito. Estaria para sempre contra Caitríona no campeonato anual dos Balfe's, mas eles gostavam de jogar um contra o outro, apimentava a relação.
— O que você tá pensando? — Questionou ao sair do banheiro da suíte do noivo, o encontrando deitado na cama apenas de cueca com o braço sob a cabeça, olhando para o teto. — Pensamentos sujos, amor? — Provocou, caminhando até ele e se sentando sobre seu pau.
Involuntariamente, ele agarrou sua cintura, sentindo a textura macia e fina da camisola pecaminosa que ela usava.
— Você está bêbada, mocinha. — Usou a mão livre para tocar com a ponta do dedo no nariz dela, o que ele sabia que a irritaria.
Mas Caitríona estava determinada. Ao invés de se afetar, ela rebolou sobre o colo dele e ele emitiu um gemido sufocado, sentindo que ela não usava nada além da bendita camisola e o tecido de algodão em seu corpo era a única coisa que separava os dois.
— Cait...
— Eu não tô tão bêbada. Além do mais, não é como se não fizéssemos sexo bêbados, Sammy... — rebolou novamente sobre sua recém desperta ereção. — Aliás, se me lembro bem... alguma das nossas melhores noites foram regadas a bastante whisky... hm? — se inclinou, beijando o seu pescoço.
Exigia uma força considerável não ceder a tentação de sua mulher sobre ele, implorando para ser comida, mas ele era acima de tudo, um homem de tradições, afinal, era um escocês!
Com autocontrole considerável, ele rolou Caitríona dele, a jogando no outro lado da cama.
— Você sabe a regra, Caitríona Balfe.
— Nada de sexo até o casamento. — Ele falou e ela murmurou junto, fazendo careta.
— Careta.
— Eu deixei você dormir comigo hoje, mas se continuar me provocando, posso pedir pra sua mãe vir te buscar.
— NÃO!
— Então se controla, querida. — ela bufou com o sarcasmo em minha voz. — Falta só mais um dia para o resto das nossas vidas, amor. — Beijou o nariz dela com carinho.
— Não acredito que troquei meu bar de stripper por celibatário, Heughan.
— BAR DE QUE? — Perguntei me levantando.
— Nada, nada. — Mentiu, colocando a mão no meu peito e me empurrando pra deitar novamente.
— Caitríona...
— Sam... — Provocou.
Ele virou o rosto para olhar pra ela e a encontrou com um sorriso provocativo no rosto.
— Você é uma hera venenosa na minha vida.
Ela riu alto e ele teve que tapar sua boca para a calar, já que ela não deveria estar em seu quarto e o quarto dos pais dela eram bem ali do lado.
— Quer que a sua mãe venha te buscar? — ela negou com a cabeça. — Então não faça barulho... — ela assentiu. — Promete? — ela bufou e ele riu, retirando a mão da sua boca.
— Ei, Sammy... — Escutou o chamado dela, quando estava quase dormindo.
— Aye?
— O que vamos prometer um ao outro amanhã?
— Como assim?
— Nossos votos! — ela virou para ele, um olhar cético tomando conta de suas feições. — Você escreveu seus votos, não escreveu?
— É claro que escrevi!
— Então me diz!
— Amanhã!
— Não. O que eu tenho a prometer, SP desrespeita a nós dois. Você não?
— Aye.
— Quer que eu comece? — assenti.
— Ok! — ela se virou totalmente para mim e fixou seu olhar no meu. — Eu P
Prometo te amar e te apoiar em todos os momentos...
— Eu prometo sempre ser o seu parceiro no crime dentro e fora das cenas e ser sempre aquela pessoa que você pode contar sobre tudo. — acariciei seu rosto com carinho.
— Eu prometo me apaixonar por você todos os dias, mesmo quando você me deixar brava. — ela fez uma carinha fofa e eu ri, roubando um selinho.
— Eu prometo te amar pelo resto da minha vida, mesmo quando eu te odiar.
— E você consegue me odiar? — Brincou.
— Nunca.
— Eu prometo sempre tentar ser mais aberta com você. Sei que sou difícil, vim com muitos traumas de outros relacionamentos e acabei nos afastando no início da nossa relação por conta disso e foi o meu maior erro. — ela se aproximou, encostando nossos narizes. — Mas eu prometo que, de agora em diante, vou sempre lutar por nós e por nossa família. Não existe nada mais importante para mim do que você e a Aylla, Sam... nada.
Beijei sua testa.
— Eu prometo que quando você tentar se afastar, eu vou estar ali pronto para te puxar de volta para mim, para nós. Pois desde o momento em que eu te conheci, Cait, eu sabia que seria você... e agora que eu te conquistei e até apliquei o golpe da barriga em você — ela me deu um soco na barriga, escondendo o sorriso. — eu nunca mais vou te deixar escapar.
— Eu te amo, Sammy.
— Eu te amo, Cait. — Colei nossas testas. — Hoje e sempre.
— Hoje e sempre.
Atualmente
— Repitam comigo.
Com a aliança maior entre seus dedos, Cait segurou a mão de Sam na dela.
— Eu, Caitríona Mary Balfe, aceito você Sam Roland Heughan como meu legítimo esposo.
— Eu, Caitríona Mary Balfe, aceito você Sam Roland Heughan como meu legítimo esposo. — ela sorriu para ele, tentando controlar as lágrimas que embasavam sua visão.
— Para amá-lo e respeita-lo.
— Para amá-lo e respeita-lo.
— Na saúde e na doença.
— Na saúde e na doença.
— Na riqueza e na pobreza.
— Na riqueza e na pobreza.
— Enquanto o nosso amor durar.
— Enquanto o nosso amor durar. — ela encarou Sam e então balbuciou para que apenas ele pudesse ver — Hoje e para sempre. — enquanto dsslizava o aro dourado pelo dedo do amado.
Ele sorriu emocionado, pegando a mão dela na sua e a outra aliança menor na mão vazia.
— Eu, Sam Roland Heughan, aceito você Caitríona Mary Balfe como minha legítima esposa.
— Eu, Sam Roland Heughan, aceito você Caitríona Mary Balfe como minha legítima esposa. — ele deu uma piscadinha para ela.
— Para amá-la e respeita-la.
— Para amá-la e respeita-la.
— Na saúde e na doença.
— Na saúde e na doença.
— Na riqueza e na pobreza.
— Na riqueza e na pobreza.
— Enquanto o nosso amor durar.
— Enquanto o nosso amor durar. — ele sorriu para ela e disse sem palavras "até o dia em que nossas almas finalmente descansem". — disse enquanto deslizava o anel dela pelo seu dedo.
Cait sorriu emocionada e Sam levou sua mão até a boca dele, beijando a aliança com ternura, que agora brilhava no dedo anelar dela.
— Como muitos aqui devem saber... É tradição escocesa que os novos sejam ligados pelo handfasting durante a cerimônia do casamento! — um ajudante apareceu com um pano quadriculado, com as cores do meu clã, se estes ainda existissem.
Nossas mãos foram atadas juntas pelo pano.
— Esse pano simboliza a união de vocês. O laço que agora jamais poderá ser quebrado entre os dois que está sendo construído hoje, perante a todos os seus amigos e familiares. Agora repitam comigo...
"Você é sangue do meu sangue
e ossos dos meus ossos.
Dou-lhe meu corpo, para que nós dois sejamos um só.
Dou-lhe meu espírito, até o fim de nossas vidas”.
— Eu os declaro: esposa e esposo!
Sem querer esperar por nem mais um segundo, Sam, puxou sua esposa pela cintura e a beijou, roubando o fôlego da esposa e dos convidados que presenciaram o beijão dos recém-casados.
Que sensação maravilhosa era beijá-la!
Cait levou sua mão esquerda (que agora continha sua aliança) até o rosto do marido e passou seus dedos pela barba dele, antes de acariciar seu rosto delicadamente com a mão, deixando todo o amor que sentia transbordar até que ele também estivesse imerso naquele sentimento.
Finalizando o beijo com selinhos doces, ainda de olhos fechados, os dois esfregaram seus narizes um no outro, em um beijo terno de esquimó e então abriram os olhos lentamente com os rostos ainda colados.
Azul contra azul se encarou e ainda se afogando nos olhos um dos outros, se declararam:
— Eu amo você.
— Eu te amo.
Finalmente eram senhor e senhora Balfe-Heughan!
They say you know
when you find the one
Just a look from you,
I come undone
So here I go,
speaking honestly
(here I go)
So here I go
speaking honestly
I think this is forever for me