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By madsmatic

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โ› ๊ง‡ ๐ŸŒฒ ีšีš โœฆ ๐—–๐—›๐—ข๐—œ๐—–๐—˜๐—ฆ โ™ Amรฉlia Vallance - ou Mia, como รฉ conhecida - รฉ uma garota mandona e mimada que... More

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โš ๐—–๐—”๐—ฆ๐—ง + playlist
โš ๐—˜๐—ฃ๐—œฬ๐—š๐—ฅ๐—”๐—™๐—˜
ESPECIAL 10K!
๐—ฃ๐—”๐—ฅ๐—ง๐—˜ ๐—œ: โ”€โ”€โ”€โ”€ ๐œ๐ซ๐ž๐ฌ๐œ๐ž๐ง๐ญ๐ž
2020, Toronto
1896, Aspen - Parte I
1896, Aspen - Parte II
1911, Columbus
1921, Ashland
1962, Montpellier
๐—ฃ๐—”๐—ฅ๐—ง๐—˜ ๐—œ๐—œ: โ”€โ”€โ”€โ”€ ๐œ๐ซ๐ž๐ฉ๐ฎฬ๐ฌ๐œ๐ฎ๐ฅ๐จ
01. Pressentindo o perigo
02. A aluna nova
03. A fatรญdica aula de Biologia
04. Uma semana no inferno
05. Ciclo sem fim
06. Carros e comida
07. Gangue dos desajustados
08. Tentando entender
09. Abstinรชncia
10. Teorias
11. Rebeldia
12. Visita da humana
13. Prรฉ-jogo
14. A caรงada
15. Um final inesperado
๐—ฃ๐—”๐—ฅ๐—ง๐—˜ ๐—œ๐—œ๐—œ: โ”€โ”€โ”€โ”€ ๐ฅ๐ฎ๐š ๐ง๐จ๐ฏ๐š
16. ร€ deriva
17. Devagar
18. Espaรงo vazio
19. Corpo sem alma
20. Normalidade forรงada
22. Sempre de volta ร  La Push
23. ร‰ assim que termina
24. Triste, lindo, trรกgico
25. Fenda no sol
26. Indiscutivelmente errado
27. Dentro da floresta
28. Tragรฉdia grega
(Especial 100k) Extra: versรฃo de Seth
29. Anjos como vocรช
30. Lidando com um monstro
31. Dentes no lugar do coraรงรฃo
32. A beira de um colapso
33. Um garoto com grandes sonhos
34. Fique comigo

21. O suficiente

736 87 5
By madsmatic


CHOICES

╭────────────────⠀:⠀✦⠀⌇

▬▬▬▬▬ capítulo vinte e um

(Não revisado!)

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
2018, Whistler
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

AARON, DEVOLVA O MEU CADERNO! — gritou Mia, erguendo-se sobre seus pés para alcançar as mãos grandes.

  A gargalhada de Aaron ecoou na sala de estar, enquanto fazia o máximo para manter o objeto fora do alcance da irmã. Provocá-la sempre foi uma boa ideia quando ele precisava tirar algo dela. Mia podia ser esperta, mas Aaron era um bom chantagista.

  — Não se você continuar sendo mesquinha — ele desafiou, alternando o caderninho encapado em couro entre as mãos para irritá-la ainda mais.

— Só porque não quero me apresentar com você? — Mia engasgou em ofensa. — Isso é injusto!

  O jovem bufou, afastando-se sempre que ela tentava puxa-lo pela gola da blusa antes de dar pulinhos na tentativa inútil de apanhar o caderno. Não era um bloco qualquer, ou Mia sequer se importaria em lutar por ele. Era o seu caderninho de músicas, o bem mais precioso que era seu. E Aaron estava agindo como um idiota ao rouba-lo às escondidas, porque sabia muito bem do valor dele.

  — Amy, preciso de uma dupla — ele disse com um biquinho. — Você é a melhor opção.

Aaron era um exímio pianista, o melhor de sua classe, e tinha o orgulho de poder dizer que se apresentaria daqui alguns dias no Festival de música de Morettiev, um evento famoso entre os musicistas de Vancouver e principalmente entre os estudantes da faculdade onde estudava. Ele era bom por si só, mas havia prometido ao seu professor que faria um dueto. E quem melhor do que a irmã talentosa para ajudá-lo com isso?

— Eu não toco piano, seu troglodita! — Amelia gritou com a voz estrangulada.

— Isso é bom porque esse é o meu trabalho — ele piscou divertido. — Você só precisa cantar comigo.

— Aaron...

A esse ponto, ela já havia desistido do caderno, recuando para o sofá com uma expressão temerosa.

— Amy, por favor! Isso é importante — pediu Aaron abaixando os braços.

— E o que iríamos cantar? — ela protestou, as sobrancelhas erguendo-se em uma súplica silenciosa. — Todos esses duetos por aí são ridiculamente bregas!

O sorriso de Aaron se alargou, travesso e ao mesmo tempo arrogante. Ele balançou o caderninho em mãos, apenas para Mia entender que ele queria uma composição dela.

— Ah, não! Sem chance!

  — Ah, sim! — retrucou abrindo o caderno e folheando algumas páginas, até seus olhos brilharem ao encontrar o que queria. — E eu já sei qual vai ser.

Por mais que estivesse irritada com o irmão, Mia não pode deixar de sorrir minimamente quando ele correu para o piano no canto da sala, seus olhos ardendo de uma forma apaixonada enquanto lia mentalmente cada verso da canção. Mia duvidava que alguém pudesse superar o espaço que havia para a música no coração de Aaron.

O jovem sentou-se no banquinho, ajustando a tampa do piano para abrir-se até a metade, como era de seu costume quando tocava em casa. Depois de tudo pronto, ele posicionou o caderninho a sua frente para, só então, chamar Mia com um olhar esperançoso.

— Eu te odeio, Aaron — ela bufou, encaminhando-se para sentar ao lado dele.

— Nah, você me ama — ele sorriu largamente em uma mistura de diversão e entusiasmo. — Tudo bem... — começou, esticando os braços para se preparar. — Você entra no segundo verso.

— Espera! — Mia o parou, puxando gentilmente o braço dele. — Você tem certeza? Isso não é uma boa ideia, Aaron. Vai arriscar sua performance comigo, eu nunca me apresentei para ninguém além de você e vovó... E se não gostarem...

Aaron virou-se para lançar-lhe um olhar fraterno, interrompendo-a. Ele sabia o quão Mia podia ser insegura, especialmente quando se tratava de suas próprias composições. Essa era uma das poucas coisas que deixava Amélia Vallance embaraçada, e isso era realmente grande coisa, então Aaron pensou que deveria se certificar de encorajá-la mais vezes.

— Amy, você é ótima! É a minha irmã, afinal... — ele piscou para ela convencido, apenas para gargalhar e bagunçar seu cabelo quando ela revirou os olhos. — Mas é sério, precisa parar de projetar seus medos e expectativas nos outros e olhar um pouco mais para você mesma.

— Eu ainda não sinto que estou preparada. Detesto admitir, mas não acho que sou boa o suficiente — ela confessou, irritada.

  Aaron suavizou o sorriso, voltando a olhá-la de forma carinhosa.

— Seja um pouco melhor do que você foi ontem, e isso será o suficiente.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

[...]

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Atualmente.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

  A vampira não queria abrir os olhos, pois sabia que, uma vez que o fizesse, a memória feliz se despedaçaria como fragmentos de vidro quebrado. Ao invés disso, ela dedilhou as teclas do piano calmamente, pronta para começar a mesma música que ela a Aaron haviam apresentado em 2018.

  Por mais que a relação entre Mia e o irmão tivesse ficado turbulenta ao longo dos anos, principalmente em seus últimos momentos como humana, ela não podia deixar de pensar no quanto ele fazia falta, e no quanto aquele pensamento fazia sua memória humana ferida revirar dentro de si.

  A fala de Aaron havia feito uma marca, daquelas que você poderia dizer haver um "eu" antes e depois de ouvi-la. Ela mudou, e muito. Para melhor ou pior, era uma boa pergunta...


  Os dedos de Mia correram pelas teclas do piano, dando início à canção autoral. Assim que tomou um pouco de ar para cantar o primeiro verso, o verso dele, ela engoliu seco. Foi atravessada por um sentimento tão repentino e triste que teve que começar de novo.

  Quando o segundo verso chegou, a parte que esteve acostumada a cantar durante muito tempo, ela já parecia dolorosamente machucada. Então o último verso veio como uma explosão, deixando seu peito congelado em pedaços, a dor devastadora de uma perda irreparável.

You and me have seen everything to see
From Bangcock to Calgary
And the soles of your shoes are all worn down
The time for sleep is now
There's nothing to cry about
Cause we'll hold each other soon
In the blackest of rooms

If heaven and hell decide
That they both are satisfied
Illuminate the no's on their vacancy signs

If there's no one beside you
When your soul embarks
Then I'll follow you into the dark

A canção ecoou pela casa vazia como uma rajada de vento, terminando logo em seguida em um silêncio ensurdecedor.

  Quando Mia a escreveu, pensou sobre um um amor dedicado e incondicional que ela gostaria de vivenciar, duradouro mesmo após a morte. Ela nunca imaginou que um dia viria a cantá-la junto com irmão, muito menos que agora tivesse um significado real congruente a relação dos dois. Porque Amelia jamais deixaria Aaron; mesmo na escuridão, ela o seguiria.

  Como estaria ele agora? Ainda focado na faculdade? Ainda era o melhor pianista que ela conheceu? Sequer existia na outra realidade? Ela se perguntou isso tantas vezes que uma hora a dor perdeu o significado, misturando-se a tantas outras preocupações que agora assolavam a sua mente. Porém, nos últimos dias, ela tem voltado com uma potência esmagadora, sem qualquer razão aparente.

  Não foi até que o barulho de uma notificação no celular apitasse que Mia finalmente abriu os olhos, instantaneamente voltando à realidade.

"Hey, Mia..."
  "La Push ainda está de pé?"

  Era Bella, com toda a sua presença irritante e cansativa, mesmo quando não estava por perto.

  Mia não havia ido a aula, não porque talvez tivesse algo melhor para fazer, mas porque precisava de um tempo. Ir à La Push com tanto em jogo e sentimentos confusos entrando no caminho requeria uma preparação mental um pouco mais intensa, especialmente quando estava fazendo isso com a garota Swan.

  Ao invés de responder a mensagem, a Cullen foi direto para seu Audi, abraçando a oportunidade de dirigir em alta velocidade outra vez. Desde que esteve em Denali, dirigir era uma das coisas que ela havia deixado de fazer. Retomar a essa hábito parecia uma injeção de autocontrole que ela não pôde evitar, e Mia esteve animada por isso.

O caminho até a casa de Bella era relativamente curto e algo que ela já estava acostumada, desde que começou a visitá-la há algum tempo. Entrar na casa dos Swan pela porta da frente, por outro lado, foi mais do que estranho. Mia já estava acostumada a se esgueirar de forma suspeita pela janela, sentindo-se confortável em se manter nas sombras da noite, e não foi até que Charlie abriu a porta para ela que a Cullen percebeu isso com certo desgosto.

Estava se tornando mais parecida com Edward do que gostaria, e isso não era uma coisa boa.

  — Mia Cullen?


━┅━┅━ ˚༷🌲。˚༷༅ ━┅━┅━

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Notas;

Oi, oi 💚

Capítulo pequeno hoje só para não deixar passar a semana em branco. E, também, porque eu queria que vocês conhecessem um pouquinho da relação da Mia com o irmão biológico. Aaron é definitivamente uma alma ensolarada e eu encontrei um conforto em escrevê-lo.

Por enquanto estamos apenas preparando o solo para o que está por vir, mas vocês definitivamente não perdem por esperar!

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