❛CHOICES ── Crepúsculo ❥ [Set...

By madsmatic

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❛ ꧇ 🌲 ՚՚ ✦ 𝗖𝗛𝗢𝗜𝗖𝗘𝗦 ❙ Amélia Vallance - ou Mia, como é conhecida - é uma garota mandona e mimada que... More

𝗖𝗛𝗢𝗜𝗖𝗘𝗦
❚ 𝗖𝗔𝗦𝗧 + playlist
❚ 𝗘𝗣𝗜́𝗚𝗥𝗔𝗙𝗘
ESPECIAL 10K!
𝗣𝗔𝗥𝗧𝗘 𝗜: ──── 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞
2020, Toronto
1896, Aspen - Parte I
1896, Aspen - Parte II
1911, Columbus
1921, Ashland
1962, Montpellier
𝗣𝗔𝗥𝗧𝗘 𝗜𝗜: ──── 𝐜𝐫𝐞𝐩𝐮́𝐬𝐜𝐮𝐥𝐨
01. Pressentindo o perigo
02. A aluna nova
03. A fatídica aula de Biologia
04. Uma semana no inferno
05. Ciclo sem fim
06. Carros e comida
07. Gangue dos desajustados
08. Tentando entender
09. Abstinência
10. Teorias
11. Rebeldia
12. Visita da humana
13. Pré-jogo
14. A caçada
15. Um final inesperado
𝗣𝗔𝗥𝗧𝗘 𝗜𝗜𝗜: ──── 𝐥𝐮𝐚 𝐧𝐨𝐯𝐚
16. À deriva
17. Devagar
18. Espaço vazio
19. Corpo sem alma
21. O suficiente
22. Sempre de volta à La Push
23. É assim que termina
24. Triste, lindo, trágico
25. Fenda no sol
26. Indiscutivelmente errado
27. Dentro da floresta
28. Tragédia grega
(Especial 100k) Extra: versão de Seth
29. Anjos como você
30. Lidando com um monstro
31. Dentes no lugar do coração
32. A beira de um colapso
33. Um garoto com grandes sonhos
34. Fique comigo

20. Normalidade forçada

722 88 19
By madsmatic


CHOICES

╭────────────────⠀:⠀✦⠀⌇

▬▬▬▬▬ capítulo vinte

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

— HM, TUDO BEM... — Bella se endireitou na cama, roendo as unhas do indicador. — Filme favorito?

  — Top Gun — Mia respondeu com um ar de desinteresse.

Nunca foi muito aficionada por filmes no geral, preferia a arte palpável, aquela dos quais seus dedos roçavam nas páginas de um livro, as mãos fluíam pelas teclas de um piano e o indicador se movia com precisão para capturar a imagem através das lentes de uma câmera. Para além disso, a ideia de se sentar e esperar que o enredo se desenrole sozinho a provocava calafrios. Quando ela lia, ao contrário, podia imaginar por conta própria como as cenas se desenrolavam em sua imaginação fértil, quase como se tivesse uma espécie de controle sobre os personagens.

A face de Bella vacilou em uma careta estranha. — Por que?

  — Não sei — a vampira deu de ombros. — Jacob e eu assistimos tantas vezes que grudou. E é o favorito dele... então.

  Os olhos achocolatados da Swan piscaram em realização, como se algo clicasse em sua mente. Jacob! Essa era uma boa pergunta para se saber a resposta.

  — Como... escuta, como vocês se tornaram amigos? — perguntou com a testa franzida. — Quero dizer, isso é novo. Os moradores da reserva não parecem gostar muito dos Cullen, mas você conseguiu encontrar uma brecha.

  Um sorriso singelo escapou os lábios de Mia, ao mesmo tempo que um aperto a engoliu no peito congelado, provocando rachaduras invisíveis. As memórias dele inundaram sua mente, a saudade perfurando seu coração com uma agonia silenciosa, como se uma parte dela tivesse sido arrancada. E seria, muito em breve.

Jacob Black era o seu melhor amigo. Merda! Ele sempre foi mais do que isso, agindo como um verdadeiro conforto quando seu mundo parecia prestes a colapsar. Em seu âmago, tudo o que desejava quando pensava nele era que fosse feliz, e que pudesse perdoa-la algum dia.

  — A família Black parece ter um talento especial para me fazer sentir melhor quando não estou nos melhores dias — ela disse, de repente desconfortável em compartilhar isso com a Swan. Isabella realmente não merecia saber detalhes tão íntimos. — Sempre foi fácil para nós. Acho que tive muita sorte nesse sentido.

Bella balançou a cabeça, contentando-se com a vaga resposta. Ela não puxaria os limites de Mia, sabia que isso era mais do que perigoso, ainda que ela parecesse tão complacente nos últimos dias. Bella simplesmente não podia arriscar sua posição favorável.

— Livro favorito?

— Muda de tempos em tempos — murmurou.

Não era verdade. Mia podia listar todos os seus volumes favoritos e falar sobre eles o dia todo, com detalhes e extras. Apenas não com ela.

— Mia... P-posso te pedir uma coisa? — a humana gaguejou uma pergunta sufocada.

— Você pode pedir o que quiser — retrucou sarcástica, deixando subentendido que não necessariamente faria o que lhe fosse requisitado.

— Pode voltar a escola? Hã... e-eu... eu acho que espantei todo mundo como tenho estado ultimamente — negou desajeitada, os olhos esperançosos mal disfarçados na timidez.— Seria bom ter alguém por perto.

Mia achou impressionante como tudo ao redor dela parecia desastroso. Uma verdadeira tendência para o melodrama e a vitimização, complementando até mesmo a sua forma pobre de pensar sobre si mesma. Suas maneiras e trejeitos a irritavam, a forma como ela agia tão consciente de si que não deixava espaço para constatações. Então Mia percebeu que ela só podia ser perfeita para Edward, porque não haveria outro alguém tão condescendente e com tendência monumental para o drama quanto ele.

Em uma coisa, porém, Isabella estava certa. Mia precisava de uma distração, e talvez não fosse a melhor ideia escolher justo os adolescentes hormonais para essa façanha, mas qualquer coisa era melhor do que passar o dia todo sozinha com Bella. Além do mais, a Cullen concluiu que tinha um trabalho novo a fazer. Já que não podia mudar nada até que o estúpido Edward decidisse agir por conta própria, ela se encarregaria de revirar as coisas por ali mesmo.

— Tudo bem — concordou a contragosto, sem fazer muita questão de esconder seu descontentamento. — Mas você me aborrece uma vez e eu estarei fora daquele buraco!

[...]

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

A Forks High School não tinha muitas novidades e, quando isso acontecia, era preciso drenar até a última informação para fazer a fofoca valer a pena, até que achassem um novo assunto ainda mais fútil para comentar.

Mia assumiu a dianteira na calçada de pedra, fazendo Bella ter de apressar o passo aos tropeços para conseguir alcançá-la. Se apenas ela soubesse que a vampira queria a maior distância possível, talvez não fosse tão embaraçoso se esforçar daquela maneira.

As portas do refeitório se abriram com um ranger quase inaudível, por onde os alunos interessados ousaram cravar seu olhar curioso. Os cochichos abafados preencheram o lugar, conversas sendo interrompidas para comentar a mais nova do momento: a notícia de que uma Cullen havia voltado e estava sozinha.

— Ugh... bando de desocupados — Mia murmurou para si mesma, apesar do insistente repuxar no canto dos lábios, satisfeita com a total atenção.

  Sem se preocupar se a humana ainda estava em seus calcanhares – o que ela sabia que estava, já que seus passos desajeitados pareciam mais altos do que deveriam —, Amélia rumou para a mesa dos Cullen.

  Foi um sentimento estranho. Era bom saber que ninguém se atrevia a tomar aquele lugar, mesmo quando estavam fora, como se o tivessem reivindicado para si. Ao mesmo tempo, havia uma sensação terrível ao ver que o lugar estava vazio, sem qualquer sinal da família.

  Uma cadeira foi puxada com graciosidade e silêncio, enquanto a outra arranhou o piso de maneira audível, atestando a presença da humana absolutamente irritante.

  — Do que estão falando? — Bella perguntou com ansiedade transbordando cada palavra enquanto rondava o refeitório.

  Ela parecia desconfortável com tantos olhares, mas ao mesmo tempo satisfeita ao se ver outra vez ao lado da Cullen mais velha.

  — Acha que sou seu capacho? — Mia enrugou a testa, fazendo Bella recuar com a hostilidade. — Não sou seu bonequinho Edward, Bella. Se toca!

  Um silêncio opressivo reinou na mesa, fazendo o corpo encolhido da humana parecer ainda mais ameaçado diante da presença imponente de Mia Cullen. Era bom que a vampira a colocasse em seu lugar. Se estavam mesmo fazendo isso, que Bella soubesse que não era por causa dela.

  — Vou para a fila — Mia se levantou sem olhá-la, saindo rapidamente.

  O bom de estar na escola é que ela podia escapar de vez em quando, nas horas em que se arrependia da ideia de ter ido encontrar as respostas que ansiava com a humana; quando pensava na tolice que estava cometendo.

  A fila da comida estava equilibrada, grande o suficiente para dar a Mia espaço para pensar, mas curta o bastante para não morrer de tédio. Assim que estacou os pés no último lugar, a linha se encolheu na direção oposta, como se os humanos sentissem o perigo que estava à espreita. Ela revirou os olhos, mas sorriu com malícia na constatação de seu poder intimidador.

  O problema, porém, é que aquele poder não parecia funcionar com todos. Mesmo estando distraída em seus pensamentos, a parte instintiva sentiu de imediato quando Oliver Baxter começou a se aproximar.

  — Ora, ora... — apontou a voz brincalhona muito conhecida. — Olha só quem nos deu a honra de sua presença mais uma vez!

A paciência não era uma virtude de Mia e ela teve de se controlar para não arrancar aquele sorriso presunçoso no soco quando o viu de soslaio.

— Só mais um ano — disse Oliver antes de soltar um longo suspiro. — Está pronta para continuar me aturando?

— Não me lembro de ter começado a fazer isso em algum momento — ela se virou, apenas para oferecer-lhe um sorriso claramente falso.

— Bem, para a sua sorte, não vai ter que me ver por muito mais tempo — respondeu sem parecer se abalar.

As sobrancelhas da vampira se ergueram em um questionamento silencioso que ela não se atreveu a fazer, com receio de que isso o encorajasse. Foi inútil, porém. Oliver não desistia com facilidade.

— Vou voltar para Kentucky — explicou casualmente. — Justin conseguiu um emprego em uma grande empresa multinacional e acha que é uma boa oportunidade para melhoramos de vida.

Mia mordeu o interior da bochecha, segurando algo como uma pitada de desapontamento. Ainda que fosse irritante e inconveniente, Oliver era uma distração – uma bem ruim, mas era. Pensando por outro lado, ela mesma não sabia se permaneceria ali por muito tempo, então não podia julga-lo por não fazê-lo.

— Boa sorte com isso — jogou, soando displicente. — Formar o ensino médio com desconhecidos deve ser uma merda.

Oliver riu. — Aposto que sim, mas não tenho muito o que fazer sobre isso — ele disse, para então jogar uma piscadela atrevida. — Acho que vai sentir minha falta.

A expressão da Cullen se enrugou, voltando a fechar-se pela reação habitual a qualquer coisa idiota que ele costumava dizer. Se falar com ela era como andar em uma corda bamba, ser ela não era particularmente diferente, já que seu próprio humor oscilava com frequência.

— Então você está sonhando alto demais — ela piscou de volta, com menos bom-humor do que ele, porém.

— Às vezes você é uma verdadeira chata, sabe... — disse ele com divertimento, franzindo o cenho enquanto se remexia no lugar.

— Eu sei. — respondeu ela, observando-o com um olhar desafiador.

— Será que eu ouvi um "Desculpe, Oliver! Você é um cara tão legal!"? — perguntou ele de maneira cômica e exagerada, levantando os olhos para encará-la.

— Você está surdo — ela zombou. — Se você me ver pedindo desculpas por ser grosseira, é sinal de que enlouqueci de vez.

— Vou manter isso em mente.

A fila havia andado consideravelmente durante do bate-papo. Grata a constatação, Mia aproveitou para cortar a interação de vez, virando-se para frente. Não demorou muito até que tivesse sua bandeja em mãos e se visse longe do garoto imprudente.

A primeira coisa que notou antes de fazer o caminho da volta, foi que Bella havia se juntado a mesa dos amigos antigos. Isso foi supresa e deveria ter sido totalmente agradável se não tivesse notado que Bella a teve em suas mãos por um instante, quando disse que estaria sozinha e sem amigos. Mia não pode evitar soltar uma risada de escárnio enquanto se encaminhava para a sua própria mesa, distante deles.

No meio do caminho, porém, ouviu-se a voz de Bella, um oitavo mais alto do que o normal e mais estrangulada que uma galinha no abate. Mia teve de conter um respirar profundo, já que não queria arruinar seu recém-descoberto autocontrole e estragar sua fachada.

— Mia, estamos aqui! — chamou-a junto à um acenar desengonçado, como se esperasse uma reação positiva.

  As sobrancelhas da Cullen se juntaram. Bella não estava mesmo achando que... Oh, ela estava! Droga de garota sonsa, pensou a vampira, antes de ir até lá.

— Hm? — grunhiu em inocência, como quem não havia escutado direito.

  — Oh, Mia Cullen está aqui, pessoal — cantarolou a voz aguda e completamente irritante de Jessica. 

  — Onde está Edward? — perguntou Lauren descaradamente com um sorriso afiado. — Ainda dando um bolo na Bella?

  — Ele está cuidando da própria vida. Não sei se vocês sabem bem o que é isso — respondeu sem paciência, sequer se submetendo a olhar na direção delas. — O que você quer, Isabella?

  Bella, mais encolhida do que nunca, além de chateada pelo comentário também estava frustrada. Era evidente que esperava algum tipo de defesa, especialmente quando Mia tinha se mostrado interessada em voltar para a escola. Talvez ela só pensasse que Mia pudesse ser um pouco como Alice, mas pelo visto estava muito enganada.

  — Q-quer se sentar aqui?

  Mia bufou, uma mistura de divertimento e descrença. — Deixa eu ver... — ela colocou a mão no queixo enquanto fingia pensar, antes de fazer uma careta de nojo. — Nem ferrando! — sorriu falsamente, afastando-se.

  Não foi preciso contar os segundos para que a carcaça frágil de Bella Swan estivesse outra vez atrás dela, como um carrapato insistente. Também não houve surpresa quando Mia a ouvir vir, porque aparentemente a garota desprovida de senso não podia ser repelida facilmente. O que há com esses humanos? Ela se perguntou, não deixando de pensar na natureza ousada de Oliver.

  Assim que ambas se sentaram na mesa dos Cullen outra vez, Mia empurrou sua bandeja ao centro, insinuando silenciosamente para que Bella seguisse o teatro. A humana entendeu o recado, alcançando uma fatia de maçã para mordisca-la com má vontade.

  — Você está doente — soltou a vampira de repente, lançando um olhar de repreensão antes de se recostar sobre a cadeira de braços cruzados.

  — O que? — indagou Bella, o cenho franzido. — Não estou... Do que está falando?

  — Sua dependência vai além de Edward, estendendo-se a qualquer coisa que se move e carrega o sobrenome Cullen — os olhos de Mia rolaram nas órbitas. — Aposto que se tivéssemos um cachorro você também se apegaria a ele — acusou impaciente. — Isso não é saudável!

  — O que... E-eu... Eu não... — Bella atrapalhou-se, tropeçando com as palavras mais do que fazia com os próprios pés. A esse ponto, estava vermelha como uma pimenta, parecendo prestes a entrar em combustão.

  — Sai dessa! — desdenhou Mia com um gesto de mãos. — Você anda por aí fazendo essas amizades fúteis como Lauren, que poderia seriamente cagar em você sem que você reclamasse, quando Ângela, por exemplo, sempre foi mais do que fiel — balançou a cabeça em negação. — E então há Jessica, que honestamente é assombrosa! Mas se você quer mesmo ser amiga dela, deveria saber que ser jogada de escanteio uma hora cansa e ela não está demorando a constatar isso.

  Bella permaneceu em silêncio, muito atônita para questionar, e mais do que temerosa para negar e se defender das acusações. Enquanto isso, Mia desabafava suas tripas para fora, porque se isso fizesse o mínimo efeito, ela poderia se orgulhar no futuro por ter feito um bom trabalho.

  A Mia do outro mundo era mais do que fútil e intragável, pelo menos a sua versão um pouco mais velha, já na adolescência. Ela conhecia a sensação de se sentir sempre descartável, como Bella pensava ser, então havia certa propriedade dolorosa em seu conselho.

  — Sua vida não pode se resumir ao meu irmão e às amizades fantasmas que você usa quando não está com ele — Mia se endireitou na cadeira, colocando ênfase nas palavras. — Principalmente quando ele não está mais aqui para preencher suas lacunas vazias...

  — Tenho você e Jacob... — sussurrou Bella, que mesmo acanhada e em estado de choque, permaneceu obstinada. — Isso basta para mim.

  A fala só serve para que Mia leve as mãos ao cabelo. Está completamente esgotada quando testa os limites de seu autocontrole ao suspirar em ressentimento.

  — Eu não sou sua amiga e você já deveria saber disso a esse ponto — murmurou cansada, então resolveu mudar de assunto. — Você anda vendo Jacob ultimamente?

  Bella pareceu se animar com a pergunta, mordendo o lábio em satisfação antes de pegar outra fatia de maçã. Ainda aparentava afetada, mas Mia teve uma leve desconfiança de que Isabella Swan só escutava o que queria ouvir, então ela estava segura de sua mágoa. Que ótimo, constatou para si mesma em completo sarcasmo.

  — Sim — ela mastigou um pouco antes de elaborar mais. — Comprei umas motos no ferro velho e estamos tentando tirar uso delas. Acho que podemos conserta-las até o fim do semestre — piscou, lembrando-se de algo. — Jacob perguntou sobre você algumas vezes, mas desde que eu não podia falar muito sobre os Cullen, ele se aquietou.

  — Jake ainda não sabe que voltei?

  Bella encolheu os ombros. — Contei a ele meio sem querer ontem. Não sabia se você queria... — ela fez uma careta se desculpando. — De qualquer forma, ele pareceu muito feliz. Só um pouco frustrado por você não ter tido a chance de dizer a ele que estava partindo, em primeiro lugar.

Uma parte de Mia se agarrou ao fato de que ele ainda não havia transmutado, a parte que ficou contente em saber que ele ainda era seu melhor amigo. A outra parte se encheu de medo, antevendo o ponto da narrativa em que ele deixaria de ser o seu elo com a sanidade. O momento em que ele se tornaria triste e amargo pelo que parecia um tempo longo demais. Jake não merecia aquilo...

— Vamos fazer uma visita à reserva amanhã.


━┅━┅━ ˚༷🌲。˚༷༅ ━┅━┅━

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

  Notas;

Oi, oi 💚

Gostaria de avisar que adicionei mais uma personagem ao cast de Lua Nova. Deem uma olhadinha lá depois 👀

O que estão achando da interação da Mia com a Bella? Sei que muitos aqui não gostam da humana, então estou curiosa para saber.

Preparados para o que está por vir?

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