Sob O Domínio do sheik

By ladynight13

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Capa feita pela @CennaNunes💕⚜ Livro escrito pela autoras @ladynigth13 @MAD Zyan Mohammed Youssef Al-mim é o... More

Apresentação
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🐫 Capitulo 02 🐫
🐫 Capítulo 03 🐫
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🐫 Capítulos 05 🐫
🐫 Capítulo 06 🐫
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🔥 Capitulo 15 🔥
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🐍Capitulo 30 Parte 01 🐍
🐍Capitulo 30 Parte 02🐍
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🐫 Capitulo 50 🐫
🐫 Epílogo 01🐫
🐫 Epílogo 02 🐫

🐫 Prólogo 🐫

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By ladynight13

Layla Nabih

Sinto gotas de suor escorrerem sobre minha testa e pescoço. Estamos em um verão de 37°C. Entre uma correria e outra, aproveito para lavar minhas mãos, também suadas, com muito cuidado para não molhar o meu uniforme. Pego um pequeno lenço, molho-o e o passo sobre minha testa e pescoço para me refrescar um pouco. Posso dizer que não gosto muito desse imenso calor, pois meu organismo não reage bem a essa época do ano. Em decorrência dele, sempre sinto muitas dores nas costas, náuseas e infecções urinárias em consequência de cálculos renais. Infelizmente, esse tempo de clima quente não ajuda muito no meu problema. Mas, pelo menos, não estou em crise no momento.

Sempre carrego comigo uma garrafinha com água para me auxiliar na hidratação do organismo. Já aproveitando a minha vinda à copa, encho-a novamente. Todo cuidado é pouco. Tremo só de imaginar as crises que tenho. Quando as pedras estão inflamadas, sinto calafrios. Preciso fazer uma consulta com urgência. Já estou na lista de espera para um atendimento com um nefrologista há mais de seis meses, e até agora, nada. Infelizmente, não tenho recursos para pagar uma consulta agora. O que ganho é pouco e só dá para auxiliar nas despesas de casa. Assim, dependo do sistema público de saúde, que é muito lento. No papel, o SUS é uma maravilha, mas na prática, não funciona plenamente. Então, enquanto aguardo ser chamada para essa consulta, tenho que seguir as determinações médicas do doutor do postinho. Precisei mudar muitos hábitos alimentares. Pelo menos não sofro mais com as constantes crises.

O Hôtel dus Palais des Princes é parte de uma grande rede de hotéis e boates francesas no Brasil. Há mais de dez anos, é o mais luxuoso de todo o Rio de Janeiro. Inclusive, ganha do Palace, com toda sua suntuosidade e sofisticação. Somos treinados para receber diversas celebridades e grandes chefes de estado, como o presidente dos Estados Unidos, que veio no início do ano. Mas nada se compara com a chegada do sheik de Dubai. Nunca ouvi tantos murmúrios de uma vez só. Ele é apenas um homem comum entre tantos outros, porém as pessoas estão agindo como se um deus fosse vir à terra. Pouco dei atenção a esse assunto, apenas recebi minhas credenciais e instruções.

Mesmo sendo uma árabe, não fui encarregada de ficar à disposição do sheik, apesar de poucas pessoas saberem da minha origem. Meu nome me entrega um pouco, mas nada é muito suspeito, afinal, muitas brasileiras se chamam Layla. Esse é um nome comum aqui.

Poderei agir normalmente em meu trabalho, sem me preocupar em agradar alguém que, obviamente, nem sequer irá dirigir a palavra a qualquer funcionário que seja. Se tem algo que não gosto, é da cultura árabe, porque eles nos privam de muitas coisas. Sou naturalizada como brasileira desde os meus dezoito anos, ou seja, há 3 anos.

Eu nasci em uma pequena cidade de Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes. Sou uma garota ocidental que, desde cedo, veio para a América, fugida com sua mãe. Essa é uma história triste de amor entre minha mãe e meu pai. Ela, brasileira, conheceu ele em uma viagem de intercâmbio que fez para Abu Dhabi. Então, eles se apaixonaram e se casaram, mesmo contra a objeção da família do meu pai, que não aceitava essa união por minha mãe ser uma estrangeira e, ainda por cima, brasileira. Lá fora há um grande preconceito em relação às brasileiras. Mesmo assim, ele não deu importância à opinião de sua família e se casou com ela. Eles foram felizes por 10 anos. Depois, infelizmente, meu pai faleceu em consequência de um problema respiratório. Com isso, seus familiares quiseram mandar minha mãe de volta ao Brasil e me afastar dela. Infelizmente, a lei de lá diz que os filhos pertencem à família do marido. Porém, ela não aceitou essa crueldade, mesmo sendo uma lei. Fugimos daquele país há mais de dez anos e estamos felizes aqui, no Brasil.

Não consigo imaginar minha vida sem minha mãe. Antes de virmos ao Brasil, moramos na Califórnia por cinco anos. Foi um período difícil em que sempre precisávamos nos esconder. Mamãe temia que a família do meu pai tentasse me encontrar de algum modo e me levar novamente para junto deles. Os anos que passamos nos Estados Unidos foram os mais difíceis de toda a minha vida. Aquela cidade me marcou de uma maneira terrível da qual jamais poderei esquecer. Lá, eu vivi meus piores dias e a pior noite da minha vida.

Minha mãe é a única que sabe de tudo que aconteceu naquele maldito hotel onde ela trabalhava. Era uma noite sombria, fria, e eu era apenas uma criança curiosa. Não pedi para ser tocada daquela maneira horrível. Hoje estou marcada por um passado umbroso e guardo apenas ódio e rancor no meu coração por aquela noite trágica da minha vida.

Foi uma decisão difícil deixar a Califórnia para voltar ao Brasil, a terra onde minha mãe nasceu. Aqui tínhamos a nossa pequena família: minha avó e uma prima distante. Mamãe, graças ao encontro com uma velha amiga, Vanessa, conseguiu uma vaga no hotel como auxiliar dos grandes chefes da cozinha. Depois, eu também consegui uma, mas como camareira.

Tentei estudar e fazer Faculdade, porém fui obrigada a trancar minha matrícula há dois anos, pois precisava de dinheiro para não passarmos necessidades. Era injusto ver minha mãe trabalhando sozinha. Ela era doente e sofria da coluna. Então decidi ajudá-la com as contas de casa. Como não moramos na área nobre do hotel, pegamos condução todos os dias para virmos trabalhar.

Há seis meses fui promovida e trabalho como recepcionista na luxuosa recepção. Algumas funções, como agendar quartos para hóspedes, efetuar pagamentos com códigos de barras e, também, orientar e recepcionar os clientes são pertinentes ao meu cargo. E hoje o dia está muito movimentado.

Teresa se aproxima de mim com uma expressão nada amigável. Suas mãos sobre a barriga me causa a sensação de que ela não está se sentindo bem. Se não for apenas mais uma de suas desculpas. Ela é conhecida como a senhora esperta, já que uma vez tirou licença médica, alegando estar febril e com irritação na garganta. Só que no mesmo dia, eu a flagrei na praia. Muito cínica essa garota. Ainda assim, todas nos damos muito bem e fazemos de tudo para sempre ajudarmos umas às outras. Afinal de contas, precisamos dos nossos empregos para sobrevivermos e ajudarmos nossas famílias. 

— Layla, posso te pedir um favor? — sussurrou com uma careta de dor.

— Claro, Teresa.

— Não estou me sentindo bem. Será que você pode trocar os lençóis de cama das suítes presidenciais 230A e 231B? Por favor!

— Você já comunicou ao senhor Simon?

— Sim. Ele disse que você pode ficar no meu lugar. — respondeu prontamente.

— E quem irá ficar na recepção?

— Pode deixar, Layla. Eu dou conta. — Clara disse.

— Vai logo, Layla! O sheik vai chegar ainda nesta noite. Tudo tem que estar perfeito.

— Ah! Tudo bem. Se você tem certeza de que dá conta sozinha... — falei para a Clara. — Não demoro.

Teresa me dá todas as instruções de como devo proceder na suíte.

É exatamente nela que vai ficar o tão “magnânimo” sheik. — pensei com tédio.

Pego tudo que preciso para atender à suíte de “vossa excelência” e sigo em direção ao elevador dos funcionários. Quando ele chega na cobertura, prossigo para os locais correspondentes. Lá, direciono-me ao primeiro quarto: a suíte 231B. Arrumo tudo apressadamente e sigo em direção à suíte 230A. Passo o cartão na fechadura eletrônica e entro no aposento. Fico estática admirando toda a beleza do ambiente. Esse cômodo é ainda maior e mais esplendoroso do que o outro. Eu já havia admirado outros quartos elegantes, mas esse é muito lindo. Parece estar todo ornamentado para uma verdadeira realeza, com luminária de cristais no teto. A enorme cama no centro com dossel é magnífica, e todo a suíte se encontra decorada nas cores branco e ouro.

Como já fui camareira até conseguir minha promoção, Teresa vive se aproveitando de mim.

Começo a fazer o meu trabalho com eficiência, cantarolando uma canção árabe. Troco a colcha por uma dourada que é ornamentada nas laterais com fios de ouro. Os lençóis são feitos do mais puro algodão egípcio. Posiciono adequadamente os travesseiros da melhor qualidade, de plumas de ganso, e confiro o local mais uma vez para ver se está tudo no seu devido lugar.

Quando saio da suíte, passo o cartão magnético para fechar a porta. Neste momento me assusto com uma grande sombra que vejo se aproximar de mim. Em um movimento abrupto, perco o equilíbrio e vou em direção ao chão. Porém, antes que isso aconteça, noto dois braços poderosos em volta do meu corpo. Um calafrio me atravessa quando sinto o toque quente e possessivo.

Olho para o meu salvador e posso ver um belo homem de cabelos negros e olhos escuros. Em seu rosto másculo e perfeito tem uma barba bem conservada. Eu poderia jurar que se trata de algum modelo. Ele me observa de maneira intensa, analisando minhas feições, até seu olhar se fixar na minha boca. O que me alerta para tentar sair do seu agarre. No entanto, seus olhos negros me prendem de uma forma magnética.

O que está acontecendo comigo? Por que meu coração começou a bater acelerado dentro do peito quando senti suas órbitas negras sobre o meu corpo? Elas parecem querer desvendar os mistérios da minha alma.

Olá amores prólogo postado, aproveitem o sheik e a amira.

Beijos das autoras Lady e MariaAmandaDantas

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