info. estamos quase no final :(
esqueci o nome do pai do vinnie na fanfic k, não sei se era nate *o nome real do pai dele* ou marco mesmo, ajudem a autora aqui porfavorzinho 😿
Meu celular vibrou, no bolso do meu short. Puxei ele, a mensagem recebida era de Corbyn, ontem havia sido o aniversário dele e eu lhe mandei parabéns, conversamos um pouco e ele me disse que estava saindo com aquela garota que conheceu e que as coisas estavam muito bem entre os dois.
- Eu vou dormir, puta que pariu já são onze horas... - Stacy falou, se levantando.
- Já? - Elijah perguntou, bebendo do whisky que tinha na mesa caríssima de bebidas perto da televisão. Ele parecia o próprio empresário milionário, bonito e cobiçado depois de chegar do trabalho tentando relaxar.
- Se eu não dormir agora, não vou conseguir acordar cedo para ir para a praia e pegar uma cor. - Ela o respondeu, bocejando.
- Verdade, também vou. - Elijah largou o copo e passou a mão pelo cabelo igual aos homens que eu leio nas fanfics. Agora só falta o secretário que ela vai estar completa e eu vou estar satisfeita para sempre.
- Vocês vão dormir agora? - Elijah perguntou olhando para Vinnie e eu no sofá maior. Eu estava deitada com as pernas esticadas por cima das coxas de Vinnie, sentado bebendo refrigerante e comendo o último pedaço da pizza. Jack já tinha ido dormir, o que todos nós achamos muito suspeito.
- Daqui à pouco... - Murmurei sorrindo ao abrir os braços. Elijah se tacou em cima do meu corpo e beijou minha bochecha.
- Boa noite! Boa noite! - Disse ao se levantar. Stacy acenou bocejando novamente, ela sorriu com a expressão de sono. Acenei para ela.
- Boa noite! - Gritei, digitando finalmente uma resposta para a mensagem de Corbyn, que dizia "Como estão as coisas com o Vinnie?"
Uma resposta a minha pergunta sobre como estavam as coisas com Lisa, a menina que ele estava se relacionando.
Lhe respondi que estava tudo bem sentindo Vinnie me puxar pelas minhas pernas, dei risada, cercando seu corpo com elas o puxando na minha direção. Ele riu, apoiando os cotovelos contra o sofá e me olhando.
- Com quem está falando desde que sentou aqui? - Perguntou, deitando a cabeça no meu peito e olhando para meu celular com a conversa aberta.
- Corbyn? - murmurou surpreso.
- É. Ontem foi aniversário dele. - Expliquei deixando ele ler a mensagem de forma curiosa e relaxada. Ele concordou abraçando-me com mais força e aproximando o rosto do meu pescoço.
- É, eles deram uma festa...parabenizei ele também. - Disse antes de me encher de beijos da região da nuca passeando pelo pescoço e parando na minha clavícula, onde ele levantou o rosto e me olhou intensamente como se estivesse tomando uma decisão muito importante.
- Minha mãe morreu quando eu nasci... - ele disse subitamente me assustando nos primeiros segundos.
Quando entendi que ele estava respondendo a minha pergunta feita horas atrás, somente concordei, silenciosamente mostrando que estava prestando atenção em cada uma das suas palavras que se tornavam tão importantes para mim quando eram para ele.
- Meu parto teve muitas complicações, ela perdeu muito sangue e acabou não aguentando...claramente ninguém esperava por isso. - Vinnie fez uma expressão de dor ao enfatizar a palavra - A morte dela foi um baque que se tornou bastante difícil para eles aguentarem, principalmente para o meu pai. - Ele parou por um momento, erguendo o corpo e se sentando novamente, parando de me olhar e fitando a lareira com pouca brasa e quase nenhum fogo.
- Ele ficou perdido sem a presença da minha mãe, se aprofundou muito no trabalho para que o tempo que tinha em casa fosse suficiente para ele não sentir a ausência dela. Então, ele pediu para que os meus avós me criassem em nome da filha, e foi isso o que eles fizeram. - Um sorriso melancólico apareceu no rosto dele ao mencionar os avós.
- E mesmo sendo bastante ausente ele era bastante presente...é irônico falar isso mas era, ele sempre prezou pelo meu bem estar não apenas material como emocional e mesmo distante tentava preencher a sua ausência presencial com vídeos, ligações. Mas eu sabia que provavelmente era difícil para ele olhar para mim e não pensar que ela podia estar aqui, mesmo que, ele me amasse...sabe? - Ele me olhou, apenas para me ver concordar. - Meus avós me criaram, o que foi incrível porque ter sido criado por eles me deu os melhores momentos e me ensinou muitas coisas, nunca fui rebelde como disse, eu entendia o sacrifício e a dor do meu pai, entendia que eles só queriam o meu bem então eu tentava corresponder a tudo isso e me esforçava em tudo. - Um lindo sorriso de lembrança afastou a expressão triste a nublar seu belo rosto. - Meus avós me ensinaram muitas coisas. Tanto juntos quanto quanto sozinhos, eles não eram idênticos mas se completavam. Crescer com eles e ter o amor deles foi essencial, mas quando eles morreram foi como se...algumas coisas tivessem se perdido, foi a primeira vez que tive o vazio de perder alguém, só que ele foi duplo e ao mesmo tempo. - Os olhos dele se encheram de lágrimas, pensei que ele iria se apressar em esconder esses sentimentos mas ele não fez, na verdade fez o contrário, me olhou e segurou minha mão.
- Foi quando eu notei que a ausência do meu pai era muito maior, mas que o amor e a presença dos meus avós preenchia ela. - seus dentes se prenderam no seu lábio inferior, ficamos em silêncio.
Me sentei tocando no rosto dele, limpando suas lágrimas e o motivando a continuar com um sorriso sútil.
- Foi quando eu meio que, iniciei a jornada e o Vinnie daquela época mudou...pouco a pouco até eu ser aquele cara que conheceu você e está aqui agora. - Ele sorriu sacana me fazendo revirar os olhos.
- E o seu pai? - Perguntei me sentando por cima de meus pés, reclinando um pouco para trás.
- A última vez que vi ele foi no dia seguinte da festa a fantasia. Nossa relação não é ruim, eu não o odeio ou coisa do tipo, eu amo ele, mas nós dois não somos o melhor exemplo de uma relação entre pai e filho...somos distantes mas presentes da nossa maneira. - Vinnie balançou a cabeça parecendo confuso embora eu tivesse sido capaz de compreender o que ele tentou dizer. Embora eu não tivesse tido isso com meu pai eu podia compreender perfeitamente.
- Antes eu me incomodava com a ausência mas depois eu aprendi a respeitar e logo entendi, passando a gostar e compartilhar. Funcionamos melhor assim.
- Você nunca quis tentar se aproximar mais? - murmurei quase em um sussuro.
- Não...nossa relação está boa demais para estragar. - ele riu de forma rouca. - Essa é a minha história boneca, lamento mas ela não é muito interessante. - zombou.
Limpei o restante das lágrimas no canto dos seus olhos e me sentei no seu colo passando meus braços ao redor do seu pescoço.
- Eu amo você, Vinnie e você é interessante e importante para mim, de diversas formas, e se você é interessante e importante para mim a sua história também... - sorri tombando minha cabeça para o lado, ele sorriu.
- Eu quero que conheça cada uma delas a partir de ag....espera, o que você acabou de dizer? - Vinnie franziu a testa perplexo e confuso tentando lembrar o que eu tinha dito meio segundo atrás. Meu rosto queimou, mordi a bochecha por dentro encolhendo os ombros, ele ficou me encarando sorrindo de lado e esperando, ansioso.
- Eu não sei...o que eu disse? - Sussurei passado minha mão pelo seu rosto com carinho.
- Disse que me ama...- sussurou segurando o meu rosto ainda sorrindo daquele jeito que fazia meu coração bater cada vez mais forte. -...mas não tem problema porque...eu amo você boneca, então tá bastante equilibrado. - brincou antes de me beijar após contemplar a minha surpresa com as três especiais e pequenas palavras com um signficado tão, tão grande.
- Eu te amo! - sussuramos um para o outro em uníssono como um segredo.
Vinnie me abraçou me jogando no sofá ficando por cima do meu corpo em meio a minha risada. Os seus olhos escuros encontraram os meus em meio as mechas bagunçadas do seu cabelo.
- Eu adoraria fazer muitas coisas com você aqui e agora mas eu escutei passos no corredor e eu preciso muito filmar o beijo daqueles dois...- Olhei para a escada e rapidamente me levantei.
- Temos tempo para realizar cada uma dessas fantasias - Murmurei contra a orelha de Vinnie, antes de empurra-lo em direção as escadas, e da forma mais silenciosa que conseguimos subimos os degraus quase agachados em meio a luz baixa.
Não tinha ninguém no corredor porém Vinnie me puxou para o cômodo que tinha de frente para o quarto em que Stacy estava, espremendo nossos corpos na pequena frecha para que ninguém conseguisse nos enxergar.
Estávamos prestes a se beijar quando escutamos uma porta abrir.
Vinnie ligou a câmera do celular colocando no modo noturno e começou a filmar. Jack atravessou o corredor e parou em frente a porta do quarto da Stacy, entrando silenciosamente a fechando. A porta do quarto do Elijah abriu e ele espiou pela porta percebendo eu e meu namorando acenando com a porta escancarada.
Ele correu se escondendo conosco.
Escutamos quieto os sons que vinham do quarto.
- Que porra você está fazendo aqui? Perdeu o juízo? Tá bêbado? - Stacy exclamou.
- Bêbado eu estou desde que olhei para você e me apaixonei...sem juízo eu sempre fui...e quanto ao que eu estou fazendo aqui, eu vim terminar o que começamos na festa... - Elijah não aguentou e riu, tampei a boca dele mesmo que também quisesse dar risada, Vinnie era o único concentrando no foco da filmagem e que conseguia rir baixinho.
- Começamos? Não começamos porcaria nenhuma seu idiota!
- Engraçado porque eu lembro da minha mão bem aqui...- a voz de Jack se abaixou, saímos do quarto e colamos na porta. - ...E da minha boca bem aqui...- Tapei minha boca para esconder a surpresa. Vinnie estava filmando através da frecha da porta e se ele estava sendo capaz de filmar algo eu não sabia porque estava escuro demais para eu enxergar.
- Puta que pariu! onde que tá boca desse menino, que ele nem Stacy fala...- Elijah sussurou se abanando com suas mãos. Vinnie não aguentou e riu um pouco alto. Escutamos o som de um tapa.
- Porra...- Jack falou.
- Saí do meu quarto. Agora.
- Pode negar o quanto quiser para mim Stacy, mas não pode negar para si mesma, muito menos de que não gostou do que aconteceu. Quando perceber isso, e admitir, vou estar bem aqui. - Escutamos os passos de Jack, corremos para o cômodo que estávamos encostando a porta.
Vinnie filmou Jack saindo até que ele fechasse a porta e estivéssemos os três no corredor em estado de choque.
- Eu tinha que ter falado isso para você quando disse que não podíamos mais se ver. - disse o meu namorado, mexendo o braço fingindo estar desapontado.
Empurrei ele fingindo estar irritada.
- Eu teria beijado você na hora. - brinquei, ele riu me puxando pela cintura e me beijando.
- Ai, por favor, se controlem, eu estou sozinho no quarto, isso é muito triste, sabiam? - Elijah pediu com um tom dramático, fungando logo depois. Me separei de Vinnie e o abracei.
- Amanhã, encontraremos um surfista gato para ser o amor da sua vida, prometo... - ele sorriu feliz com a ideia.
- Por enquanto, fingimos que esse momento nunca aconteceu - Vinnie disse guardando o celular no bolso. - Ah e ninguém ganhou a aposta - completou.
- Como assim? - Elijah e eu perguntamos.
- É. Eles nem se beijaram, nem quase se beijaram, muito menos transaram. Perdemos. - Suspirou triste, cruzando os braços.
- Então, onde é que tava a mão e a boca daquele garoto que nem ele nem ela falava? - Elijah perguntou de olhos arregalados.
Vinnie mexeu as sobrancelhas e abaixou uma mão em direção a calça de moletom subindo antes mesmo de chegar lá. Depois apontou para mim o que foi o suficiente para que eu entendesse onde a mão do Jack estava. A sua outra mão passou pela sua orelha até que ele estivesse de braços cruzados de novo.
- Safados...- Murmurou.
- Ok. Mas envia o video, eu preciso disso para passar em um telão quando eles falarem que estão juntos e que foi assim "do nada" - ironizou antes de abrir a porta do quarto e entrar sem dizer mais nada.
Vinnie me olhou em meio a luz baixa do corredor e me puxou contra suas costas, deslizando sua mão pelo seu short até alcançar minha intimidade, encostando a boca na minha orelha.
- Eai boneca, interessada em realizar uma das minhas fantasias? - Brincou me fazendo rir baixinho.
- Só se ela for aqui. - Ele gemeu ainda mais baixo.
- Céus, você é ainda pior do que eu. - Riu me empurrando para dentro do nosso quarto provisório.