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By maggiedowtp

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Capa por @LaKianelliโค๏ธโ€๐Ÿฉน "๐„๐ง๐œ๐จ๐ฌ๐ญ๐š๐ซ ๐ง๐จ๐ฌ ๐ฆ๐ž๐ฎ๐ฌ ๐ข๐ซ๐ฆ๐šฬƒ๐จ๐ฌ, ๐ฉ๐ซ๐ข๐ง๐œ๐ข๐ฉ๐š๐ฅ๐ฆ๐ž๐ง๐ญ๐ž ๐ง๐š... More

cast
prรณlogo
1. the accident
2 - memories
3 - change
4 - welcome to hawkins
5 - first day
6 - eight
7 - fights
8 - Halloween party
9 - prison ?
10 - the day
11 - power
13 - revelation
14 family
15
16 - king Steve
๐™–๐™˜๐™ฉ ๐™ฉ๐™ฌ๐™ค
[17] ๐’•๐’‰๐’† ๐’”๐’•๐’‚๐’“๐’•

12 - the Montgomery's

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By maggiedowtp

Os Montgomery

Ashley Mayfield

Um mês, foi o que se passou desde o dia em que ajudei a onze a fechar aquele portal, o dia em que libertei meus poderes. Desde então eu e ela nos aproximamos mais, mas eu sinto que a Max anda com ciúmes disso, então eu trago ela para dormir comigo sempre que posso. 

Billy está se mudando para a minha casa hoje, ele finalmente vai se livrar do pai babaca que ele tem, e eu me sinto bem em saber que estou tornando a vida dele ainda melhor. Neil não aceitou muito bem a decisão e esta querendo interferir na vida do filho.

Estacionou em frente a minha casa, Max viu pela janela e logo correu para nos avisar

— Neil acabou de chegar — disse ofegante — ele parece furioso

Billy me olhou assustado, suspirei por saber o que iria acontecer. Batidas na porta da frente foram ouvidas

— deixa comigo — me levantei

— Ash, pega leve — ele pediu

Billy sabe o quão longe eu posso ir quando se trata de defender ele de seu genitor. Batidas foram ouvidas outra vez, desta vez ainda mais fortes.

— Billy, sei que esta ai, o seu carro está aqui na frente

Sua voz era grosseira, parecia super bravo. Girei a chave, destrancando a porta e logo em seguida a abrindo, Neil fez careta ao me ver.

— o que quer na minha casa a esta hora? — o tom de voz autoritário e debochado

— por que trouxe meu filho para morar com você? 

Ri sarcástica, ele me fuzilava com os olhos

— prezo pela saúde mental do meu irmão, sei que ele não terá uma se viver debaixo do mesmo teto que você.

— ah, por favor, garota — disse ríspido — me deixe falar com o Billy ou terei de fazer isso a força

— Neil, eu acho que não queremos um escândalo

— você é uma cobrinha manipuladora, fez com que ele se voltasse contra o próprio pai.

— nós dois sabemos que não é bem assim a história, senhor Hargrove.

Olhei para trás por um momento, Billy e Max escutavam a conversa em frente a porta do quarto em que estávamos.

— você é igual ao seu pai

O sangue ferveu, a raiva que sinto por ele ia aumentando cada vez mais

— inteligente, bonita e elegante? Com certeza, mas ouse falar dele outra vez e eu te quebro os dentes.

Ele sorriu asqueroso

— pare de me enrolar, garota. Me deixe logo falar com o Billy e o levar de volta para casa.

— ele está em casa. — rebati

Ele juntou as sobrancelhas e estreitou os olhos

— garota, não me teste, você não me conhece.

Sorri sinicamente, mostrando que suas palavras não tinham nenhum efeito sobre mim

— você também não me conhece, agora por favor se retire da minha propriedade.

— Ashley, eu juro que invado a sua casa se não me deixar entrar

— sabia que eu me tornei próxima do delegado da cidade? Uma ligação e você passa a noite em uma cela por invasão de propriedade — falei sorridente

Neil forçou entrada empurrando a porta contra mim, me fazendo ir para trás e bater levemente a cabeça na parede, ele entrou na minha casa.

— Max, vá para o carro — ele ordenou.

— a Max é minha esta noite — falei com a voz levemente alterada

Max deu passos para trás, ficando atrás do irmão, que continuava parado no mesmo lugar, em frente seu quarto.

— Billy, pegue suas coisas, vamos para casa

— eu tô em casa, pai — respondeu — não vou voltar com você.

— você vai voltar comigo agora — disse bravo

— não, eu não vou. — falou no mesmo tom.

Caminhei em direção o homem, furia nos olhos, os poderes inplorando para lançar ele na parede, mas a consciência falando mais alto.

— Neil, por favor se retire da minha casa — falei

— não sem o Billy — segurou o braço do garoto abruptamente  — você vem comigo agora.

Billy alternava o olhar entre a mão que apertava seu pulso e eu. Apertei o braço de Neil no mesmo momento, ele me olhou furioso, pronto para me acertar. Ele virou o braço e segurou minha mão, a girando, me fazendo sentir dor.

— solte os garotos, Neil — ouvi a voz de meu pai

Olhei para a porta, meu pai e meu tio estavam entrando, fiquei surpresa, mas aliviada. O homem sorriu irônico para os dois, mas não nos soltou.

Billy arrancou a mão de Neil de seu pulso e atingiu a outra que me segurava, me libertando, o homem o olhou furioso.

— se ficou a marca no pulso dela eu juro que te quebro.

Meu pai parecia furioso, fuzilava Neil com os olhos, tio Gael estava do mesmo jeito.

— afinal o que faz aqui? — Neil perguntou

— não lhe diz respeito, apenas saia da casa da minha filha agora mesmo, antes de eu ligue para o Hopper e ele te prenda por agredir um menor.

— Ashley é de maior. — respondeu calmamente

— mas seu filho não, e tem uma marca no pulso dele.

Olhei para o pulso de Billy, realmente havia uma marca ali, ele escondeu o braço de imediato.

Neil não duvidou, apenas bufou e caminhou em direção a saída, finalmente saindo da minha propriedade. Me aproximei de Billy

— tudo bem? — perguntei, ele forçou um sorriso

— acostumado com coisa pior.

Sorri, mas era triste. Toquei seu pulso levemente avermelhado, as marcas dos dedos do Hargrove

— Aly — Max disse animada

Só então eu percebi, Alysson e Harry estavam bem ali, parados ao lado do tio Gael, nos observando em silêncio, mas com um leve sorriso em seus lábios. Sorri animada

— oi, mini cenourinha — ela disse ao abraçar a garotinha

Caminhei até eles, abracei Harry, ele balançava meu corpo para o lado e para o outro, em um loop eterno. Sentia meu coração sendo preenchido outra vez, a dor da saudade indo embora aos poucos. Soltei Harry e fui até Alysson, que me olhava com um largo sorriso e os braços abertos.

Alysson e Harry sempre foram como irmãos para mim, eram as únicas crianças com quem eu brincava desde que eu me lembre, mas não consigo lembrar deles antes dos dez anos, o que é estranho.

— o que fazem aqui? — perguntei ainda a abraçando

— filha, a gente precisa conversar — falou sério — sobre aquele assunto

Tirei o sorriso do rosto, Max entendeu do que se tratava logo de cara. Me soltei do abraço, ficando de frente para ele

— a Max já sabe, e o Billy mora comigo agora, ele vai acabar descobrindo.

Contar a verdade ao Billy definitivamente não foi fácil, ele questionou, duvidou, pediu provas, mas no fim acreditou. Senti que um peso imenso saiu de minhas costas, esconder algo do Billy nunca foi algo que eu costumo fazer.

— Ash, a gente também tem poderes — ela disse

Uma confusão se iniciou em minha mente, me questiono quando é que os segredos do passado irão parar de atormentar a minha vida.

— também são experimentos do laboratório de Hawkins? — questionei

— nunca chegaram ao sistema — tio Gael respondeu — eu resgatei os dois assim que nasceram, foram dados como bebês nascidos mortos, criei eles com a ajuda de Mary na Califórnia, quando descobri que o Jhon havia te abrigado e queria ficar com você, eu ajudei ele com a minha experiência.

— e vocês sabiam de tudo isso? — questionei os garotos

Harry e Alysson estavam sentados ao meu lado, negaram em sicronia.

— Ashley, sabemos que encontrou sua força interior, sabemos que usou os poderes recentemente.

— sim, para fechar um portal com a onze — balancei os ombros — mas como sabem disso?

Ouvi um suspiro, Já sabia que vinha grande coisa por ai.

— eu e você temos uma ligação — Aly disse derrepente, respirou fundo — ao usar o poder você acabou liberando o meu, o que resultou em um incêndio em casa

Arqueei as sobrancelhas, não estava entendendo muito do assunto.

—  por qual motivos teríamos uma ligação?

Olhei no rosto de cada um ali, estavam todos sérios e preocupados, menos Billy e Max, que ainda tentavam se encontrar no assunto.

— Ashley, notou que você e a Aly tem muita semelhança?

— é normal, somos primas — balancei os ombros

Por um segundo, apenas um segundo, eu me esqueci da verdade, esqueci que sou fruto de um experimento, que sou um bebê super poderoso, esqueci que sou adotada, logo não sou prima da Alysson.

— por favor, me diga que não é o que eu penso

Ele olhou em meus olhos, sorriu de canto, colocou uma mecha de cabelo para trás de minha orelha

— Alysson e você são gêmeas dizigóticas.

Gêmeos dizigóticos, são aqueles irmãos gêmeos que não são idênticos, pois são resultado de apenas um óvulo. Apesar de não nos parecerermos tanto assim, confesso que eu tinha um certo questionamento sobre sermos tão parecidas.

— ok, isso ta ficando cada vez mais estranho. — me levantei

— querida, eu sei que é uma notícia e tanta, que você deveria ter sido preparada para recebê-la e que você já teve descobertas demais neste ano, mas Aly precisa da sua ajuda.

Aly e eu somos irmãs, eu tenho uma irmã gêmea, é o que se repete em minha cabeça.

— Ashley — ouvi ela chamar — Ash, eu sei como se sente, foi exatamente isso o que eu senti quando descobri

Atordoada, é o que me define perfeitamente agora. Sinto minha cabeça doer, a respiração ficar falha, as mãos tremerem, eu definitivamente estava nervosa.

— amor — papai veio e tocou meu ombro

Passei as costas da mão pela testa a visão começou a ficar turva.

— me desculpem — falei antes de dar passos largos até meu quarto

Revelações sempre abalam pessoas, principalmente se elas são uma grande descoberta para você. Descobrir que tenho uma irmã gêmea desencadeou um sentimento estranho dentro de mim, algo semelhante a um ataque cardíaco, meu pai uma vez me disse que era crise de pânico.

Corri para o quarto e tranquei a porta, me sentei escorada na porta enquanto tentava tranquilizar minha respiração, mas nada foi resolvido. A respiração ofegante se tornou uma grande falta de ar, a busca ar ia se tornando cada vez mais difícil, as mãos tremiam mais do que tudo no mundo.

Na porta ouve uma batida, uma batida secreta entre irmãs, eu e Max. Abri a porta e ela logo entrou, trancou a porta novamente.

— Ash, você ta bem? — perguntou ao notar minha falta de ar

Max correu até minhas gavetas e começou a revirá-las de cima a baixo, procurando incansavelmente por algo, até o achar e trazer até mim, era a minha bomba de ar. Eu curiosamente sou asmática.

— pega, precisa da bomba — colocou em minha boca e apertou a bombinha

Max repitiu o processo até ver minha respiração ser normalizada. Ela se sentou ao meu lado e segurou minha mão, a acariciava docemente.

— quando as Revelações vão acabar, Ine? — perguntei, ainda olhando para a parede em minha frente

— talvez esta tenha sido a última — balançou os ombros

Suspirei cansada.

— eu não sei se gosto da minha vida mudando drasticamente da noite para o dia.

— ter uma irmã gêmea não me parece algo ruim

— e não é, o que me deixa assustada é o fato de termos passado a vida inteira acreditando que éramos primas parecidas, quando na verdade somos irmãs.

— estarei aqui quando você se sentir apta a voltar para a sala, está bem? — afirmei com um aceno de cabeça

Deitei minha cabeça no ombro de Max, ela acariciou amorosamente o meu rosto. Max é uma boa irmã, ela é uma ótima irmã.


















Publicado dia 09/10/22


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