Nas garras de um assassino

By empty_and_melancholy

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•DARK ROMANCE• Olívia é uma garota da cidade que aos 14 anos teve problemas com seus pais e foi morar com seu... More

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nova obra!!

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By empty_and_melancholy

•OLÍVIA•

abri os olhos devagar, me espreguiçando.
olhei em volta e percebi que Dylan já não estava mais ao meu lado, ele sempre acordava mais cedo.

então, me levantei para lavar o rosto, minhas pernas fraquejaram e eu me senti meio dolorida, meu rosto corou lembrando do que houve ontem.

depois de fazer minhas higienes matinais e trocar de roupa, desci as escadas, encontrando Dylan jogado no sofá enquanto tragava um cigarro e Sabrina e Henry preparando a mesa do café.

-nós deveríamos te apelidar de bela adormecida, hein. (Henry disse de forma sarcástica)

-cala boca, palhaço. (Sabrina repreendeu ele, dando um tapa na sua cabeça)

aparentemente estavam agindo normalmente novamente, como se nada tivesse acontecido.
aparentemente aquele tipo de comportamento era normal entre eles, como Dylan disse.

-olha, me desculpa pela cena de ontem, acabamos perdendo o controle. (Sabrina se aproximou de mim, receosa)

-ah... tá tudo bem. (eu forcei um sorriso, se ela achava isso normal, quem era eu para falar alguma coisa)

-vai comer alguma coisa, vamos sair mais tarde. (Dylan disse me fazendo quase se engasgar com a minha própria saliva)

-s-sair? (eu gaguejei)

-sim, esses putos não param de encher a porra do meu saco. (ele grunhiu dando mais uma tragada no cigarro) -vamos ir em um clube que tem aqui perto.

-depois vamos escolher nossas roupas juntas! (Sabrina deu pulinhos animada)

-e ai, Dylan. quantos caras você acha que vamos ter que degolar hoje? (Henry riu, mordendo um pedaço de pão)

-quantos forem necessários. (ele disse ríspido, olhando para mim de canto)

-vocês são dois malucos, já estão resumindo que vamos estar tão irresistíveis que vários homens vão dar em cima de nós? (Sabrina riu com deboche, cruzando os braços)

-começa de tiração pra ver se você bota os pés pra fora. (Henry disse ríspido, servindo um copo de café)

-não só boto os pés pra fora como também boto o corpo todo! (ela riu, debochando de Henry)

Henry revirou os olhos e continuou tomando sua xícara de café.
Sabrina ria da cara dele, mostrando a língua.

olhei para Dylan e percebi que seu olhar estava focado em mim, engoli em seco e senti meu rosto queimar de vergonha.
as cenas da noite passada ficavam rondando minha mente, me deixando perturbada.

• • • • • • • • • • • • • • • •

era quase de noite quando Sabrina aparaceu no quarto meu e de Dylan e me puxou para o seu, animada.
então, começou a me mostrar diversas roupas, dizendo que eu poderia escolher uma para usar hoje.
me animei também.
finalmente iria sair, me divertir e me distrair um pouco.

então, Sabrina depois de um bom tempo escolheu sua roupa.
era um vestido vermelho de mangas longas que ia até os joelhos, tinha um decote em V na frente.
nos seus pés ela calçou um salto vermelho também, que deixava ela bem mais alta do que eu.

eu escolhi um vestido preto de alcinha, tinha o decote reto e era um pouco acima dos joelhos, para combinar também peguei um salto preto da Sabrina.
a sorte era que nosso pé era praticamente do mesmo tamanho, então não teve nenhuma complicação em questão a calçados.

quando saímos do quarto, Dylan e Henry estavam nos esperando na sala, seus olhares foram direcionados para nós assim que chegamos no cômodo.

Henry deu um sorriso para Sabrina, puxando ela pela cintura e a beijando em seguida.
Dylan ficou parado me olhando de cima a baixo, parecia estar emburrado, depois de me olhar por alguns segundos se virou e saiu andando em direção a porta.

• • • • • • • • • • • • • • • •

andamos cerca de meia hora de carro até chegarmos ao tal clube.
ele não estava vazio mas também não estava lotado, a música era boa e parecia um lugar legal.

nos sentamos em alguns sofás pequenos no canto do clube, logo o garçom trouxe algumas bebidas e colocou na nossa mesa.

Henry e Sabrina foram para o meio da pista de dança, pareciam se divertir bastante.
Dylan estava bebendo um whisky parecendo inquieto, mas ficou em silêncio.
eu estava totalmente nervosa, com uma caralhada de pensamento passando o tempo todo na minha cabeça.

eu deveria tentar fugir?
deveria gritar?
por que ao mesmo tempo que isso parecia tão fácil, também parecia tão difícil?
por que ao mesmo tempo que eu queria fugir de Dylan, sentia que ele era tudo para mim?

sabia que o certo seria gritar e sair correndo o mais rápido possível, mas simplesmente não conseguia, não conseguia deixar Dylan.

suspirei derrotada.
então, a atenção de Dylan se voltou para mim.

-por que não está bebendo? (ele disse olhando para mim)

-você também não está, mal toma o copo na sua mão. (eu respondi)

-tenho medo de beber demais e acabar deixando você fugir... (ele disse mais para si do que para mim, olhando para o copo)

-não vou fugir, Dylan. (eu fitei ele séria)

-sei... (ele soltou uma risada pelo nariz)

-tudo bem, se não quer beber, eu quero! (eu disse virando com poucos goles o copo todo que havia na minha frente)

-vai com calma, filha da puta! (ele disse irritado, me olhando de cara feia)

-tá bom, vovô. foi mal! (eu ri vendo que as vezes Dylan parecia um velho)

-vai se foder... (ele grunhiu, dando um gole no seu copo)

• • • • • • • • • • • • • • • •

cerca de uma hora se passou.
agora Henry e Sabrina estavam sentados conosco e todos conversavam e gargalhavam sem parar.
Sabrina e Henry me ajudavam a distrair Dylan para que eu pudesse beber.
já estava virando meu oitavo copo, me sentia cada vez mais alterada e ria do nada sem entender o motivo.
o pior foi quando fui me levantar e tombei no chão, choramingando.
Dylan bufou e se levantou, me tirando do chão.

-obrigada, vovô! (eu ri cutucando seu nariz, Sabrina e Henry começaram a gargalhar) -agora me deixa ir no banheiro (tentei sair do seu aperto, mas Dylan continuou me segurando)

-eu levo você. (ele falou me puxando pela mão)

quase cai umas quatro vezes no caminho, tentando não esbarrar em todos a minha volta.
quando estávamos na porta do banheiro, Dylan parou.

-vai rápido, não posso entrar com você. (ele disse me empurrando pra dentro do banheiro)

revirei os olhos com sua indelicadeza, andando zonza até a privada.
depois de urinar, andei até a pia e lavei minhas mãos, molhando meu vestido junto por conta do meu estado.

quando estava perto da porta, observei que Dylan olhava para o outro lado, conversando distraído com uma mulher loira e alta, que gargalhava do que ele falava.

senti meu interior esquentar de raiva.
não deveria, mas me sentia traída vendo Dylan assim de sorrisinhos com outra mulher.
me irritei e não estava pensando racionalmente, então aproveitei que ele estava distraído e passei por ele, indo em direção a pista de dança.

comecei a dançar no meio de várias pessoas, não ligando se estava passando vergonha ou não.
logo senti alguém se aproximar de mim pelas costas.

-boa noite, está acompanhada? (um homem alto e bonito disse, sua voz era rouca e sexy)

-está vendo alguém comigo? (eu dei um sorriso malicioso, vendo o mesmo retribuir em seguida)

-será que posso experimentar esses lábios então? (ele disse colocando uma mão no meu rosto)

-não sei porque ainda não fez isso. (eu disse mordendo meus lábios)

então, com um movimento rápido, ele me puxou para perto do seu corpo, me beijando intensamente.
retribui o beijo sem pensar duas vezes, apesar de nem conseguir estar me mantendo em pé direito.

o beijo durou alguns instantes, até eu escutar um disparo e logo em seguida o corpo do homem que eu estava beijando cair abruptamente em cima de mim.
gritei desesperada o jogando para trás, vendo um rastro de sangue escorrer da sua testa, ele havia tomado um tiro.

as pessoas gritavam e corriam desesperadas de um lado para o outro, provavelmente sem saber de onde veio o disparo.

mas eu soube assim que me virei para o lado e vi os olhos de Dylan focados em mim, seu semblante estava escuro e a expressão de raiva no seu rosto era maior do que qualquer outra que eu já havia visto nele, nas suas mãos pude ver um revólver.
recuei alguns passos para trás quando vi ele vindo na minha direção, senti minha respiração ficar desregular.

então, ele me segurou pelos cabelos com força, me puxando para fora do clube.
eu não conseguia raciocinar direito ao ponto de pedir para ele parar, apenas chorava e dava gemidos de dor.

quando chegamos perto do carro, Dylan me jogou dentro dele, no banco do passageiro.
então, entrou do outro lado, segurando com força o volante.
pude ver que Sabrina e Henry estavam no banco de trás, quietos.
pareciam não querer irritar o próprio amigo, Sabrina estava deitada no peito de Henry enquanto ele olhava para a janela, aparentemente já sabiam a merda toda que havia acontecido.

abaixei minha cabeça, tentando controlar meu choro.
Dylan começou a dirigir, sua respiração estava pesada e ele apertava o volante a todo momento.

quando chegamos em casa, Sabrina e Henry saíram primeiro do carro, entrando primeiro em casa.
eu e Dylan fomos atrás, ele nem ao menos olhava para mim.
quando estávamos entrando no quarto, senti Dylan me empurrar com força em cima da cama.

então, quando olhei para trás, arregalei meus olhos vendo que Dylan apontava a arma para mim.

-tira a roupa. (ele disse de forma autoritária)

-D-Dylan... (eu choraminguei)

-AGORA PORRA! (ele gritou, me fazendo pular de susto)

tremendo, comecei a tirar meu salto.
depois tirei o vestido e em seguida minha calcinha, Dylan continuava me fitando com ódio e a arma apontada para mim.

então, Dylan começou a se despir, me deixando confusa.
continuei tremendo sentada na cama, principalmente quando ele veio na minha direção.
Dylan se deitou atrás de mim, senti ele puxar meu corpo para o seu, tampando minha boca e me colocando de costas grudada ao seu membro.

então, algo gelado começou a deslizar pela minha intimidade.
puta merda, não era possível.
meu corpo tremia de medo, achava que a arma pudesse disparar a qualquer momento.
não sei se era a bebida que me deixava exitada com mais facilidade, mas me xinguei mentalmente quando percebi que estava ficando molhada.

minha respiração começou a ficar mais ofegante quando Dylan enfiou seu revólver dentro de mim, me fazendo soltar um gemido abafado.

-eu devia atirar agora. (sua voz rouca soou no meu ouvido, fazendo meus olhos se arregalarem)

comecei a tentar me mexer para sair do seu aperto, com medo de que ele realmente fizesse isso.

-fica parada porra. (ele grunhiu, enfiando a arma mais fundo)

porra, por que aquilo estava me deixando fodidamente exitada?
eu estava sendo tão doente quanto ele.

então, Dylan me empurrou de costas, com a mesma mão que tampava minha boca, ele segurava a arma.
com a outra mão puxou minha bunda mais para cima, se colocando de uma só vez dentro de mim.
soltei um gemido abafado.

Dylan começou a ir com força e rapidez dentro de mim, me deixando mais molhada.
mas suas estocadas começaram a ficar mais violentas e o aperto em minhas nádegas também, sentia ela arder com a pressão que ele estava apertando.
o prazer foi sumindo e dando espaço para a dor.

-m-mas devagar, Dylan... (eu disse depois de muito esforço tentando tirar sua mão da minha boca)

mas Dylan apenas apertou mais sua mão contra a minha boca, indo com ainda mais brutalidade e rapidez dentro de mim.
o atrito do seu corpo batendo no meu era tão grande que acho que dava para se escutar até do andar de baixo.

lágrimas de dor começaram a escapar dos meus olhos e meus gemidos não eram mais de prazer.
Dylan tinha um membro grande e agora parecia ainda maior com ele fazendo isso.
tentei colocar minhas mãos para trás para tentar para-lo, mas recebi um tapa forte na bunda como punição, tenho certeza que havia ficado a marca perfeita de seus dedos.
minha intimidade ardia, já não aguentava mais.
as lágrimas rolavam no meu rosto cada vez em maior quantidade.

-não quero te dar prazer, não é isso que você merece, sua puta nojenta. (Dylan grunhiu no meu ouvido, puxando meus cabelos com agressividade) -vou te foder forte pra você aprender a nunca mais ser uma vadia oferecida.

Dylan cuspiu no meu rosto sem parar o seu ritmo bruto.
me sentia humilhada, invadida, usada.

-a próxima vez que deixar outro homem te tocar, o tiro vai ser na sua testa, vagabunda. (ele grunhiu novamente, dando mais algumas estocadas fortes até seu membro inchar dentro de mim e ele gozar)

então, Dylan saiu de dentro de mim, se jogando ao meu lado.
eu soluçava de tanto chorar, agora encolhida.

-não vou mais ter pena de você e te levar pra sair (sua voz estava rouca e ofegante) -você é só o meu depósito de porra e é só pra isso que você serve.

a cama deu uma mexida, indicando que ele havia virado para o lado.

meu peito apertou e mais lágrimas caíram.
além de toda aquela situação humilhante, escutar aquilo foi como um golpe final.
me senti destruída.

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