Na volta para casa MV nos falou que teria que conversar com o número 1 sobre tudo que aconteceu então os 6 foram sei lá para onde conversar com o número 1 enquanto , Márcio foi para casa e o resto de nós resolveu ir para casa do Pança , comer bolo e ver se descobrimos o nome da tal modelo do sonho do Rafael .
Quando chegamos a rua da casa do Pança de táxi , encontramos a casa dos Loureiros cheia de policiais e Vitória Loureiro (mãe da Duda daqui) conversando com policiais.
Felipe tirou o boné da sua cabeça e colocou na minha na intenção de não me reconhecerem .
Assim que Rafa pagou a corrida Felipe me abraçou e entrou comigo para dentro da casa de sua tia enquanto Rafael e Pança foram ver o que estava acontecendo.
...
Rafael...
Quando chegamos perto da senhora Loureiro ela estava em prantos e quando me viu me abraçou e falou:
- Meu filho você acredita que roubaram as coisas da nossa Duda? Roupas jóias levaram tudo .
- Cadê o senhor Loureiro? - Perguntei querendo ter certeza que ele não iria ter um infarto como o outro teve.
O senhor Loureiro estava exigindo que a polícia desse jeito de descobrir quem robou as coisas da Duda . O senhor Eduardo falava com o misto de choro e raiva.
- Como podem roubar as coisas da nossa Duda , eu exijo ,exijo que a polícia descubra quem roubou as coisas da minha filha se vocês não descobrirem eu coloco um detetive particular, mais eu vou descobrir quem roubou as coisas da minha filha.
- Detetive particular. - Pança falou no meu ouvido. - Isso não é nada bom .
- Eu sei , mas não consigo pensar em mais nada a não ser...
- Aí , meu, Deus. - Pança falou aflito.
Esperei que a polícia fosse embora os levei para dentro de casa pois na rua ainda via muitos vizinhos curiosos.
- Senhora e senhor Loureiro eu tenho que conversar com vocês sobre uma coisa muito séria, que não sei nem como começar...
- As coisas da Duda estão com você meu filho? Pode falar , vamos entender você sempre gostou muito da nossa Duda e nós sempre gostamos muito de você. - A senhora Vitória falou segurando na minha mão.
- Te consideramos como nosso filho, sempre foi assim, por isso que quando a nossa filha se foi passamos a parte dela para você já que não temos mais filhos.
- Eu sei é por isso que acho melhor contar a verdade, mas preciso que vocês se sentem . E prestem atenção no que eu vou falar.
- É mas precisamos que tenham cabeça aberta. - Pança falou .
- Você está me assustando. - Senhora Vitória falou sentando.
- Eu não sei como posso falar isso sem fazer com que eles tenho um infarto ou coisa parecida. - Falei para Pança .
- É o seguinte, quantas vezes Vocês já pediram a Deus para que trouxesse a Duda de volta? Tenho certeza que gostariam de ve-la novamente, de dar um abraço um beijo. Há algum tempo atrás esbarramos com uma garota que era cara da Duda, ela estava bem aqui pegando as coisas da Duda vestindo a roupas da Duda. Mas não era a nossa Duda, não era. - Pança tentou explicar.
- É só nos falar quem é falamos com a polícia e vão prender essa garota. - senhor Loureiro falou.
- Acontece que ela é a Duda de um outro lugar, uma outra dimensão ,uma outra linha do tempo , e não sabemos como ela veio parar aqui , e ela tem pais que são vocês de outra dimensão, uma dimensão em que os pais da Duda não deixaram que ela fosse na excursão e ela não morreu. - Tentei explicar.
- Vocês estão fazendo ora com a nossa cara? - o senhor Eduardo perguntou sério.
- Não estamos e podemos provar é só os senhores nos seguirem até a casa do Pança.
O senhor a senhora Loureiro seguiram a mim e o Pança até a casa ao lado onde encontraram Duda conversando animadamente com Felipe sobre o livro dele.
...
Duda...
Quando Rafael entrou com o senhor e a senhora Loureiro minha vontade foi abraça-los mas fiquei com medo da reação deles , mas para minha surpresa enquanto a reação do senhor Loureiro foi apenas ficar olhando espantado senhora Vitória correu e me abraçou, eu retribui o abraço dela pois estava precisando tanto quanto ela daquele carinho. O senhor Loureiro veio logo depois e me desvencilhou de sua esposa só para me olhar.
- Ela não é a nossa Duda , ela apareceu naquele avião misterioso que caiu aqui perto, ela é de uma dimensão onde vocês não deixaram ela ir para a cachoeira e por isso ela não morreu. Não que eu esteja falando que vocês são culpados . - Pança falou tentando explicar tudo.
- Meu Deus , isso é um milagre, deixa eu te ver. Você é exatamente como a Duda se ela tivesse 25 anos.
Conversamos mais ou menos durante uma hora quando o Senhor Eduardo falou:
- É como se tivéssemos a nossa Maria Eduarda de volta. É como se tivéssemos acordado de um pesadelo. - Senhora Vitória falou.
- Vocês entenderam que ela não é a sua filha? - Felipe perguntou preocupado com a saúde mental do senhor e da senhora Loureiro.
- Não importa em que dimensão , Maria Eduarda Loureiro sempre será nossa filha. - O senhor Loureiro falou feliz como não via muito tempo .
- Gente não é querendo atrapalhar a felicidade de ninguém mais Acho meio perigoso senhor senhora Loureiro ficarem aqui em casa portanto tempo, como já sabemos o pessoal que está atrás da Duda colocou câmeras para vigiar a casa dos Loureiros.- Pança falou preocupado.
-Então o que faremos? Acho melhor tirar queixa do roubo. - O senhor Loureiro falou preocupado.
- Não melhor não tirar eles podem suspeitar - Falei .
- Podemos ligar para o teu número de telefone queremos manter contato? - Senhora Vitória falou levantando do sofá e abraçando Duda que estava em pé encostada na mesa.
- Não quero colocar vocês em perigo. - Falei segurando a mão da senhora Vitória.
- Vocês podiam ir todos lá para a fazenda como faziam quando eram crianças no final de semana , ninguém desconfiaria. - Senhor Loureiro falou.
-É uma boa ideia. - falei radiante.
...
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