Nas Mãos Do Badboy - 1º da sé...

By Pann_doraa

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COMPLETA BULLY ROMANCE Emma nem imagina que ao conseguir realizar seu sonho de ir pra faculdade passará por m... More

Prólogo
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N.M.D.B é Bully Romance‼️🔞
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45 - FIM
Epílogo
Aviso

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By Pann_doraa

Emma

Os dias se passavam rápido a medida que a noite parecia ser uma eternidade, nem mesmo a semana de provas que se aproximava era o suficiente para ocupar minha mente o bastante para esquecer de Lucas, a noite sempre estava ali para me lembrá-lo.

Sua amizade com o reitor garantiu com que ele conseguisse trocar seus horários e ainda que tivéssemos as mesmas aulas, ele havia ficado em horários diferentes, a única matéria que nos restou foi química. Eu odiava a forma irônica e debochada que a vida arrumou para se divertir a minha custa.

E ainda sim, não sentávamos mais juntos, com o fim do semestre perto, o professor optou por uma prova individual então nem dividíamos mais a bancada.

— As meninas no meu dormitório irão fazer uma sessão de cinema, vamos? Um momentinho pra relaxar no meio de tanta pressão? — Nessa convida, largando seu livro de lado.

A olho surpresa.

— Você parando algumas horas de estudar pra assistir filmes? — ela dá de ombros — Uau! Santo Chris! — ela sorrir toda apaixonada.

— Você vem ou não? Vai ser legal, Em. e você nem precisa se preocupar, sabe esses livros inteirinhos de cor.

Fecho o livro e abro o próximo.

— Eu vou pensar.

Ela nega com a cabeça, sabendo que eu não iria.

Talvez eu devesse surpreender há nós duas.

— Tá doendo bastante não é? — faz um carinho em minha mão.

Nessa fica embaçada por conta das lágrimas que se formam em meus olhos, mas eu me seguro e não as derrubo.

— Vou superar.

— Vai sim — diz confiante e sorridente — E até lá e quando chegar lá, estarei sempre aqui.

Sorrio para ela.

— Obrigada, Nessa!





(...)

— Página 265.

Lucas entra na sala de química no momento em que o professor fala. Ele não parece estar bêbado ou quem não dormiu nada, como nos outros dias, mas ainda há uma certa tristeza em sua face e uma diferença em seu andar antes tão cheio de confiança, não que ele não tivesse mais que muitos, só estava estranho.

Me pergunto se os outros notam esses detalhes ou pra eles, Lucas Miller continua sendo o mesmo babaca metido a badboy do lugar de sempre.

Também tenho vontade se sacudi-lo para ver se acorda dessa sua besteira insana e se dar conta de como está apenas nos fazendo sofrer, prolongando toda essa merda, mas assim como prometi não derrubar nenhuma outra lágrima por Lucas, também prometi que não iria até ele novamente.

Estava em suas mãos.

— Desculpa — o cara ao meu lado diz baixo e com medo quando Lucas esbarra em sua mochila, no chão ao lado da mesa — Foi mal, Miller.

Reviro meus olhos, mas não deixo de observar a cena como todos os outros.

— Tanto faz — é somente o que ele responde e se senta na última cadeira.

Eu estava quatro cadeiras há sua frente, duas fileiras após a que se sentou. Tão próximos e ainda completamente distantes.

Nossos olhares se cruzam por meio segundo até que abra seu livro e dedique seu olhar exclusivamente para as palavras e fórmulas diante dele.

Suspiro e faço o mesmo.

— Eu disse que não daria em nada — a garota ao meu lado sussurra, não baixo o suficiente. Olho pra ela, que olha pra uma outra garota ao seu lado — Ele não ficaria muito tempo com essa caipira de merda. Olha pra essa garota? Um Zé Ninguém — as duas riem baixinho.

Aperto o livro como se fizesse isso a elas.

— Amanda combina muito mais com ele — a outra menina acrescenta.

— Ou eu.

Chamo sua atenção e elas notam que ouço tudo, mas só me olham debochadas e sorriem.

— Estou tentando ler e apesar de eu ser incrível, podem falar ao meu respeito em outro momento — elas me olham sem acreditar — Até posso lhes dar alguns detalhes.

A garota atrás de mim, me olha após sua surpresa como se fosse voar sobre mim.

— Olha aqui, sua caipira...

Seguro o dedo que aponta para mim, há essa altura, as pessoas já nos olhando. O professor entretido de mais em seu notebook ou nem aí para a ceninha.

— Olha aqui, você! Você vai calar a porra da sua boca ou me certifico que a cale. O que vai ser? — ela mal pode acreditar no que digo e quando percebe que falo malditamente sério, puxa seu dedo para longe da minha mão.

— Desculpa — pede ainda mais baixo.

Só ouço por estar muito próxima.

— Do que adianta desculpas? É melhor eu não pegar você nem você, falando de mim novamente — olho dela para a amiga — Desculpa aceita, idiota.

Antes de me virar, não evito olhar para Lucas novamente, mas ele não está me olhando, ainda que pudesse jurar que sentia seu olhar sobre mim, mesmo no meio dos outros.

Filho de uma puta.







Lucas

— Ouvi dizer que Parker quase voou sobre umas colegas na aula hoje — Mark diz ao Chris, então olha pra mim — Vocês tem química juntos, né?

Assinto.

A cena me faz sorrir. Ela estava furiosa pra um caralho.

— Você não a defendeu? — Chris pergunta.

Como um pouco da minha salada.

— Ela não precisa — respondo após mastigar.

Mark rir e nega com a cabeça.

— Se não precisa, então você não tem nada a ver com a pegadinha em um dos dormitórios femininos, né?

Encho minha boca com mais salada e assinto.

— Sei — Chris murmura e come do seu prato também.

— Mentiroso do caralho — Mark diz pra mim.

Ué?

— Quem se habilita estudar comigo hoje à noite? Nessa não vai poder.

De boca vazia, sou o primeiro a lhe responder:

— Não posso.

— Por que?

Eu reviro meus olhos.

Ele e Mark, tinham se tornado minhas babás. Era como se eu tivesse me tornado o Chris de antes, mas a minha droga era o passado e uma caipira chamada Emma Parker.

— Consulta e depois vou em casa.

Eles não me perguntam sobre a consulta. Ambos sabiam que se tratava da terapia. Eu daria uma chance há essa coisa novamente.

— Nos ligue se precisar — Chris diz e Mark assente, quando estou em pé, no restaurante que viemos.

Lhes mostro meu dedo do meio.

— Certo, minhas Mary Poppins. A propósito, paguem a minha parte.

— Vá se foder!

Os dois dizem juntos.



(...)

Tommy pula em meus braços assim que chego no hall de entrada, Erick me olha sem entregar nada, as mãos nos bolsos. Veronica longe. Eu não tinha voltado aqui desde aquele dia e também não tínhamos nos falado e eu confesso que fiquei surpreso quando não me barraram na entrada e minhas chaves serviram na fechadura.

Eu realmente acreditei que Erick falava sério e Veronica concordaria com ele, após sua ceninha de mamãe devota.

— Irmãozão! — Tommy comemora me apertando mais em seu abraço — Estava com saudades.

Eu o aperto de volta.

— Eu também, maninho — sussurro — Onde está a Veronica? — pergunto a Erick, com meu irmão ainda em meus braços.

Erick fica tão surpreso que leva uns segundos para me responder.

— Preparando o jantar.

Tommy faz uma cara feia. A mulher era péssima na cozinha.

— O legal da mamãe cozinhar é que o papai pede hambúrguer escondido e comemos na minha casinha. Você vai comer hambúrguer escondido com a gente também, Irmãozão? — pergunta e seus olhos chegam a brilhar.

Eu me lembro da Emma.

Assinto e ele volta a me abraçar.

— Eu conheço um lugar que vende os melhores hambúrgueres do mundo — conto a Erick e outra vez sua surpresa o deixa sem fala.

Eu também me sinto estranho e tenho vontade de retirar cada uma das minhas palavras, de nunca ter ido até ali. De me mandar pro mais longe e rápido, mas eu respiro fundo e permaneço.

— Perfeito. Vou chamar sua mãe — diz, encontrando sua fala — Lucas, o outro dia...

— Tanto faz.

Ele assente e se vai.

— Você vai brigar com a mamãe, Lucas? — Tommy pergunta triste.

— Não.

— Promete?

— Prometo.

Ele sorrir.

— Oba! Cadê a Emma que nunca mais falei com ela? Por que não a trouxe? Eu gosto muito da minha cunhada! Você nunca vai trazer ela aqui? Você tem que trazer ela aqui, Irmãozão!

Um bolo se forma em minha garganta.

— Quem sabe?!





(...)

Tommy não para de falar mesmo que esteja praticamente dormindo, Erick o leva para cima dizendo que logo estará de volta, Veronica e eu assentimos, mas não estamos olhando pra eles e sim um para o outro. Eu nunca tinha parado para analisá-la desde que voltamos a viver juntos.

Ela tinha ficado mais bonita do que era quando eu era somente uma criança e tinha uma outra coisa também que havia mudado na mulher a minha frente. Veronica tinha uma tristeza que eu não lembro dela ter, é claro que nem sempre éramos felizes e mesmo novo, sabia que ela sentia falta do Erick, mas nada como isso.

E eu nunca tinha notado antes.

Ela me mandou ouvi-la.

Suspiro.

Eu gostava e não gostava quando Emma Parker estava certa.

— Terminei com a Emma — não sei porque começo por isso, mas faço e é como ter cacos de vidro em minha garganta ao falar em voz alta. Não sou mais o namorado da Emma Parker. Porra — Eu sei que a conhece, que já foi até ela.

Ela fica em pânico.

— Lucas...

— Não foi por isso que terminei. Não foi sua... — respiro fundo — Culpa — lágrimas escorrem por seu rosto — Na-nada... — fecho minhas mãos em punho.

Ela se levanta e se senta ao meu lado.

— Eu entendi, querido — toca meu, eu seguro sua mão e tiro dali, mas não solto — Lucas...

— O que está acontecendo? — Erick olha a cena e pergunta preocupado.

Preocupado que eu faça algo a sua mulher. Solto sua mão.

— Está tudo bem — ela o tranquiliza.

Fico em pé.

— Voltei pra terapia. Eu quero perdoar, mas é difícil — confesso sem jeito. Erick tem outra vez aquele seu olhar surpreso — Vou dormir, as provas começam amanhã — minto em partes.

— Boa noite, querido!

Assinto olhando para Veronica.

Quando vou para me mover, Erick fica em minha frente.

— Podemos te abraçar? Eu nunca te abracei, filho — pede os olhos brilhando pelas lágrimas e a voz diferente pelo choro que prende.

Olho de um há outro.

Eram muitos passos.

Já me sentia sufocado o suficiente.

— Não — Veronica solta um soluço e as lágrimas de Erick descem — Não... Agora. E quando eu fizer, terei os perdoado.

Ele assente.

— Tudo bem. Boa noite, filho.

Assinto e me apresso para o mais longe dali, saio da casa pela janela.

Muitos passos.





Votem e comentem bastante 💜

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