A Escolhida (COMPLETO)

By anakavieira

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🔞🔥 HOT SOBRENATURAL 🥇𝟏° 𝐋𝐔𝐆𝐀𝐑 - 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐂𝐄 𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋🥇 "Um coração dividido em t... More

𝐀𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13

Capítulo 11

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By anakavieira

— VOCÊ SABIA, SABIA TODO ESSE TEMPO E ESCONDEU A VERDADE DE MIM!

Meu banheiro parecia um tribunal, só que com duas pessoas colocando todas as cartas na mesa, onde o juiz era um hipócrita que também ocultava as verdades da sua vida, tentando se passar de bom-moço.

— Eu não tinha que te contar nada! — debato. — Isso é problema meu, uma coisa minha. Minha morte não é sobre você, é sobre mim.

— QUE PORRA TÁ DIZENDO, MILA?

Ele estava muito furioso.

— ESTOU PEDINDO PARA VOCÊ NÃO SE ENVOLVER, CARAMBA! — Berro na mesma altura que ele.

— Como tem coragem de me pedir isso? — Ele range os dentes para mim, com a face do diabo, me encarando duramente.

— E-eu não sei, Benjamin... — amoleço.

A verdade, é que nem mesmo eu estava pronta para lidar com isso. Nunca estive. Talvez nunca esteja.

— Como assim não sabe? — Questionou indignado. — Você mora com ele, almoça com ele, conversa com ele, dormem juntos na porra da mesma cama...

— EU SEI!

"Deus, eu não estou pronta para isso agora..."

— Sabe? — Retrucou. — Sabe mesmo? — Disse fixando seu olhar, nos meus olhos. — Se você sabe, então me explica que merda você está fazendo? Porque eu ainda não entendi como consegue dormir ao lado do mesmo homem que te matou.

Ele tem razão, sei que tem.

— Eu... eu... — não consigo dizer nada.

— Não sabe o que dizer, não é?

A mesma sensação que senti há dois dias começa a borbulhar dentro do meu estômago, como se estivesse se preparando para causar uma fatalidade. Ela me causa uma fraqueza que aos poucos vou perdendo o argumento e todas as explicações que tinha para dar ao Deus grego.

Decidida a impedi-lo, não desisto de esclarecer minhas opiniões na tentativa de acalmá-lo e mantê-lo aqui dentro. Isso faz com que eu mantenha minhas pernas funcionando e o pouco de força que tinha, circulando meu corpo.

— Entenda... — peço — entenda, por favor!

— Não tem nada para entender! — Ele deixa o banheiro, e de toalha, corro atrás dele, tentando segurá-lo.

— BENJAMIN! — Tento agarrá-lo.

Se eu não conseguir segurá-lo, ele vai destroçar o Thomas.

— ESPERA! — Agarro sua blusa, mas um solavanco me faz o perder novamente.

— SE AFASTA DE MIM, MILA!

Não era uma luta, até porque eu nem tinha chances contra ele, mas o caos que se instalou no meu quarto registrava duas pessoas gritando uma com a outra, enquanto um, tentava abrir a porta, e a outra não desistia de puxar seus braços, deixando-o escapar entre os dedos diversas vezes.

— PARA! — Ele disse me empurrando.

— Por fav...— de repente, uma pontada massacra o meu cérebro.

Me afasto dele por alguns segundos e coloco minha mão na parede. Eu tinha certeza de que ia cair, que ia ser humilhada na frente dele de novo.

— Benjamin... — arrumo forças para dizer seu nome, esperando que ele não atravessasse a porta.

Não vou desistir, não posso deixar que ele mate o Rei. Deixar meus problemas refletirem nele é o mesmo que levá-lo para o buraco comigo. É totalmente injusto.

— Você... — ele nota que as minhas tentativas de segurá-lo, foram travadas bruscamente, e logo começa estranhar a situação.

Eu ainda me apoiava na parede, segurando a toalha no meu corpo com a outra mão, determinada a ficar de pé e enfrentar esses sintomas. Com sorte, se eu fosse capaz de lutar contra isso, poderia também deter o Benjamin.

— Mila! — Ele se vira para mim, perturbado com os meus sintomas inusitados.

— N-não o machuque, por favor! — Imploro aos sussurros de olhos fechados, firme na tentativa de não desmaiar. — Se fizer isso, vai carregar esse fardo para o resto da sua... — minha boca se cala assim que suas mãos tomam minha pele, puxando meu rosto para o dele.

— O que está sentindo? — perguntou tendo o meu rosto entre suas duas mãos.

— N-nada! — Vacilo ao responder.

— Chega, para de mentir e esconder as coisas de mim!

— N-não é nada, é só aquela dorzinha de antes, mas está tudo bem!

— Tem certeza?

— Sim!

Sim, coisa nenhuma. Como se tudo aquilo já não fosse o suficiente, meu nariz resolve escorrer um sangue preto enquanto ele ainda me segurava na sua frente.

— Droga... — disse irritado e preocupado.

"Inferno!"

Ele me puxa de volta ao banheiro e me senta no mesmo banco que transamos.

— Você se alimentou hoje? — Ele me choca com a pergunta, pegando uma toalha de rosto.

"Merda!"

— De madrugada... — dou meias verdades, ao mesmo tempo que ele se agacha na minha frente, apoiando um joelho no chão e a outra perna dobrada, exibindo sua calça apertada.

— Certeza? — Reforçou a pergunta, limpando o sangue com a toalha molhada.

"Esse homem parece sentir minhas mentiras, não é possível!

— Sim... é... foi... foi na noite de ontem!

— O quê? — Questionou afastando o pano molhado. — Não tomou nada hoje?

"Porra, ele vai me trancar na mansão mal-assombrada, dele!"

— Está falando sério?

O destino muitas vezes é bondoso com a gente, mas como tudo nessa vida é motivo de aprendizagem, ele também gosta de incluir desafios inesperados, testando nossa força e capacidade. A única coisa que não esperamos é que essas experiências fora de hora, testem a aptidão do coração, estudando possíveis ataques cardíacos.

Logo, o acontecimento que vem em seguida, faz com que eu e Benjamin, pulemos de susto.

— MILA! — Peter me chama alto, atravessando a porta do quarto, e naquele segundo, eu e o Deus grego, ficamos com caras de espanto. — MILA! — Repetiu aflito, entrando no banheiro.

"Caralho!"

O vampiro que raramente se abala, hoje mostra inquietação ao ver seu sobrinho invadir o banheiro. Ele se põe de pé com o pano ainda nas mãos, e eu permaneço sentada, sem ter onde enfiar minha cara, com o corpo coberto apenas por uma toalha.

— Não sabe bater, Peter? — Benjamin questionou com a voz alterada, e uma pose forte.

— Que porra você está fazendo aqui dentro? — Peter pergunta, criando uma coragem que nunca vi antes. Ele enfrenta seu tio com raiva e desgosto, que nem mesmo o mais forte dos homens, seria tão audacioso. — Não deveria estar lá embaixo com o Rei?

— Pergunto o mesmo para você! — Benjamin responde.

— Sou o segurança dela, portanto, entro e saio da porra desse quarto quando eu quiser!

Benjamin se descontrola com o sobrinho e vai para cima dele, ficando poucos centímetros do seu corpo, a poucos minutos de acabar com a sua vida.

— Fala comigo nesse tom de novo garoto e eu juro que...

— Parem! — Me coloco no meio dos dois.

Meu segurança se choca com a minha intromissão e logo começa a me analisar.

— Você... — Peter para..., pensa..., e bufa com raiva, jogando seu cabelo liso para trás, e pergunta: — Você está nua?

— E-eu... eu...

Eu deveria ter ficado quieta, ou ter me escondido.

— É... — Ele não consegue falar nada.

Ele olha para o tio que estava dentro do meu banheiro, olha para o ambiente ao seu redor e depois se vira para o meu corpo, entendendo a charada.

— Peter...

— Não fala nada! — Me interrompeu, decepcionado.

— Não fala com ela assim! — Benjamin repreende o sobrinho em tom rude.

— Fica na sua! — Peter responde, inundado pelo ciúme, ele o empurra com força no peito.

— PETER! — Grito com ele, reprovando sua ação.

— Certo, se você quer brigar, então vamos brigar! — Benjamin ameaça.

"Fodeu!"

— Benjamin! — Ecoo seu nome, pedindo que ele não faça o que pretende.

Ele arranca o blazer bufando, e logo os seus pés tomam movimento na direção do seu sobrinho.

— Não, Benjamin, não, por favor! — Imploro, tentando pará-lo.

Mas ele agarra meu segurança pela gola do uniforme, o pregando com vontade contra a parede.

— FILHO DA PUTA! — Peter gritou, se agarrando nos pulsos do seu tio.

— ESTOU FARTO DE AGUENTAR OS SEUS DESAFOROS! — Benjamin o sacode, devolvendo suas costas na cerâmica outras duas vezes mais forte.

— PAREM! — Encho os braços do Benjamin de tapas, fazendo de tudo para ele não o matar.

Aquela adrenalina pode até me dar energia no momento, mas quando chegar a hora, sei que não vou suportar ficar de pé.

— Vai dizer o que para o Rei, quando ele entrar aqui e ver o meu corpo? — Peter pergunta.

— Mato ele também, aí todos os meus problemas desaparecem! — Benjamin responde destilando seu ódio.

— Solta! — Mando. — Solta ele, Benjamin!

— Escuta sua Rainha, antes que faça uma burrada! — Peter ri irônico.

— Burrada foi deixar você sair vivo aquele dia!

"O quê?"

— Tá puto, porque eu comi as suas esposas! — Peter rebate com petulância.

Senhor, como eu queria não ter escutado aquilo.

"O... o... o quê? MEU DEUS!"

Meus olhos se arregalam e eu chego a me afastar dos dois, diante aquela revelação.

O murro que o vampiro dá no segurança passa despercebido pelos meus olhos. Olhos que estavam sem piscar por quase um minuto inteiro.

Então, para deixar a noite muito melhor, a porta do meu quarto abre de repente, acompanhada da voz daquele que todos odiavam.

— Mila? — Thomas me chamou.

"É agora que tudo fode de vez!"

— Quieto! — Benjamin sussurrou para o segurança.

— Não me manda ficar quieto, caralho! — Peter cochicha de volta.

Os dois batiam boca sussurrando, e o meu cérebro enlouquecia com a presença do Thomas, a revelação do Peter e a dor na minha barriga.

"Senhor, como vou explicar para o doente do meu marido, essa situação? Nua só com uma toalha enrolada no corpo e trancada no quarto com dois homens, sozinha!"

— Se não fechar a porra da boca, eu juro que fecho ela para você! — Benjamin ameaça.

— Tem como vocês dois ficarem quietos, caralho? — Me irrito com eles, em voz baixa.

— MILA! — Thomas grita. — V-vem amor, onde você está? — Ele tropeça nas palavras como um bêbado, esbarrando no criado mudo ao lado dele. — Inferno de móvel!

— Ele está embriagado! — Peter comenta.

— Resolvo o problema dele em um minuto! — Benjamin afirmou, avançando em dois passos.

— Não! — O bloqueio, colocando a mão no seu peito. — Você não vai tocar um dedo nele!

— Acha que pode me impedir? — Benjamin pergunta com uma sobrancelha arqueada.

— Que porra tá rolando? — Peter fica sem entender.

— Não é hora para isso! — Falo.

— A-amor, você está no banheiro? — Thomas pergunta do lado de fora.

— Vai, vai logo. Se ele vir aqui e nos ver, seremos todos decapitados!

— Ou só ele pode morrer, se me deixar passar! — Benjamin retruca.

Enrugo meus olhos sinistros para ele, dando a resposta para sua sugestão idiota.

— JÁ ESTOU INDO! — Grito em resposta, antes de dar as caras.

— Ah, você está aí! — Thomas fala.

Escuto suas pegadas na direção do banheiro, e já preocupada com as suas ações, aperto a toalha com as mãos, indo para o quarto, rápido e receosa.

— Estou aqui! — Apareço toda aflita.

— O-oi, amor! — Thomas vem cambaleando, na expectativa de me beijar, mas... cheia de repulsa, consigo desviar.

— Você está fedendo a álcool! — Repreendo, correndo para o outro lado da cama.

— Q-qual o problema? — Thomas diz me seguindo.

— Não quero ficar perto de você com esse cheiro!

Não quero ficar perto é de jeito nenhum, nem cheirando rosas, ou pintado de ouro! — penso enojada.

— Garanto que meu pau está cheiroso! — Thomas diz com uma risada nojenta.

— O quê? — Fico chocada com a ousadia dele, esfregando minhas costas na parede para escapar dos seus dedos.

Estávamos em um impasse, onde ele fazia de tudo para me tocar e eu fazia de tudo para não ser tocada. Cada vez que ele chegava mais perto, eu conseguia fugir para o outro lado.

A bebida não o deixa perceber que ele estava correndo atrás de mim, como um cachorro, porque se estivesse sóbrio, com certeza já teria me capturado como é de costume, me usando contra minha vontade.

— Não é minha boca que vai entrar na sua boceta e sim o meu pau, meu amor!

— Como é? — Ouço um Benjamin puto, tentar avançar.

— Está louco, porra? — Peter advertiu, se jogando na frente dele.

— Ridículo! — Resmungo.

— O que disse? — Thomas me ouve.

— RI-DÍ-CU-LO! — Separo em sílabas, o desprezando.

— Com quem você pensa que está falando, vagabunda? — Ele cospe de raiva.

— Com um bosta! — Falo.

— Está louca? — Thomas corre na minha direção, mas eu escapo para dentro do closet. — VOU TE ENSINAR A FALAR COM O SEU REI!

Ele insiste em me alcançar, enquanto Peter e Benjamin saem do banheiro se escondendo do lado de fora do closet.

— Que porra é essa? — Benjamin sussurra irritado.

— Se acalma, não faça nada estupido... — Peter pede.

— Não sou obrigado a ficar escutando essa merda! — Benjamin está muito além de puto com tudo.

— Ele não vai fazer nada com ela, nada que ela já não saiba lidar! — Peter diz com naturalidade.

O vampiro se impressiona com aquela frase, procurando entender o que seu sobrinho quis dizer.

— Chega dessa merda, Thomas! — Debato. — Nosso casamento não está dando certo, na verdade, ele nunca deu!

— Acha que pode me deixar? — Thomas perguntou rindo. — Não conhece as leis do seu País, vossa Majestade?

— Prefiro ser exilada e morrer sozinha, a ter que passar mais um dia com você!

— Eu entendo que esteja zangada porque jantei sua raposa, mas queria que entendesse os meus sentimentos também!

— Sentimentos? — Repito com ironia. — Você tem sentimentos?

— Eu só queria um filho, Mila! — Suas palavras não fazem sentido. — Tudo que eu faço é para te agradar, só queria que ficasse feliz e me desse um filho...

"Meu Deus, esse homem é louco!"

— Está falando sério? — Fico besta. — Olha tudo que fez comigo, olha a dor que me causou...

A bateria de mais cedo, começa a descarregar tomando de volta o que tinha me dado.

— Achou que matar um animal inocente faria com que eu te desse um filho?

— EU FARIA QUALQUER COISA PARA TER UM HERDEIRO! — Thomas gritou.

— Eu sei... — concordo — sei muito bem do que você é capaz!

— Então por que me nega?

— Porque você é como uma doença, você chega de mansinho como quem só está de passagem, mas quando menos esperamos você já tomou tudo com o seu veneno, se tornando um câncer terminal. Você consegue se alimentar até mesmo daquilo que deveria ser a cura. Você é aquilo que a gente passa a vida toda temendo conhecer. Aquilo que ninguém entende, ninguém suporta. Você é o meu pesadelo de todas as noites. É o meu câncer...

Colocar tudo para fora, tudo o que passei meses e meses aprisionando dentro de mim, logo me causa uma sensação de leveza absurda. Foi como abrir uma gaiola, deixando o pássaro voar. Como libertar um animal enjaulado, que todos os dias tinha que manter sua boca fechada, enquanto sentia na pele a crueldade do ser humano. Como finalmente poder abrir a janela e sentir o sol junto da brisa gostosa.

Só que mais cedo que o esperado, eu chego no zero.

Toda carga que eu tinha chega ao zero, deixando meu corpo cair contra o carpete do closet. Do outro lado, ambos acham ter escutado algo, sendo enganados pelo chão fofo que encobriu o barulho da minha queda, mas do lado de dentro, tinha alguém assistindo tudo.

— Tem alguma coisa errada! — Benjamin começa a se sentir estranho.

— Fica quieto. Não vê que pararam de brigar? — Peter debateu. — Eles devem estar se acertando!

— Cala a boca, caralho! — Benjamin repreendeu o sobrinho. — Preciso ouvir os dois!

Benjamin tinha tudo para entrar de vez no cômodo, mas escolheu seguir meu pedido, ele não queria me decepcionar, muito menos fazer com que eu me sentisse fraca por não confiarem nas minhas decisões.

O problema é que tudo começa a desandar, quando seus ouvidos não captam o que deseja e os seus instintos começam a se alarmarem pela conexão especial que um criador tinha.

— Então? — Peter questionou impaciente.

— Foda-se, estou cansado disso! — Benjamin falou se jogando para dentro do armário grande e luxuoso de roupas.

— NÃO, NÃO, NÃO! — Peter o segue.

Apavorado, o garoto o segura pelo braço, e logo o vampiro responde com um empurrão. Os dois brigavam entrando no cenário, sem perceber que já não adiantava mais a tentativa de ficarem invisíveis, até se chocarem com a atrocidade que sucedia dentro daquele quadrado, encerrando a luta entre eles de forma perturbadora.

Peter e Benjamin se deparam com o seu Rei passando suas mãos grossas pelo meu corpo desacordado e desprotegido, vendo-o abusar das minhas partes, inconsciente.

— E-eu te dei tantas chances... — Thomas falou bêbado, cheirando os fios do meu cabelo. — Mas se não quis me dar um filho por bem, então vai dar por mal!

Ajoelhado na frente do meu corpo nu, ele leva suas mãos até a barra da sua calça, desfazendo seu cinto. No mesmo momento em que o Rei, se prepara para cometer um dos piores crimes que existe, o mais poderoso de todos os vampiros desperta um oceano sanguíneo dentro dos olhos, levando a marca da morte até aquele que um dia foi seu amigo.

— BENJAMIN, NÃO! — Peter dá um último grito, assim que seu tio escapa dos seus dedos.

Aquele berro faz o Rei se virar para eles, tendo a chance de testemunhar a face do demônio.

— B-Benjamin? — Thomas se virou assustado, deparando-se com os dois.

— Olhe muito bem para o meu rosto, Clifford! — Benjamin ordenou. — Porque quando chegar no inferno, ele vai ser a única coisa que você se lembrará!

O pedido de misericórdia do seu sobrinho, acompanha a expressão caótica do Rei, que é pego de surpresa pelo antigo amigo e seu próximo feito. Tudo consegue ser muito rápido, quando Benjamin atravessa sua mão para dentro do peito do Rei Thomas, rasgando sua pele e quebrando sua caixa torácica, até alcançar seu coração pulsante, o arrancando com força do seu corpo.

— NÃOOOOOO! — Peter cantou seu desespero, apavorado com a cena.

Aqui se encerra a história de Thomas Clifford.

— Não quero uma palavra sobre isso! — Benjamin falou, apontando o dedo para o segurança, com a mesma mão que segurava o coração do Rei de Dallnalia.

— QUAL O SEU PROBLEMA? — Peter perguntou, cuspindo de ódio.

— QUAL O MEU PROBLEMA? — Benjamin repetiu. — ELE IA ESTUPRÁ-LA E VOCÊ AINDA ME PERGUNTA?

— É MARIDO DELA, PORRA! — Peter rebate.

Benjamin trava chocado e diz:

— Que decepção... nunca imaginei que alguém com o sangue dos Bennet's, diria uma coisa tão ridícula como essa!

— Não se trata dela, Benjamin, tudo isso se trata de você e a porcaria dos Clifford's. Você sempre teve um ódio mortal por essa família.

— Se isso fosse verdade, eu nunca teria sido amigo desse bosta!

— Amigo? — Peter age com ironia. — Puta amigo escroto que você é! — Afirmou. — Era só o cara virar as costas que você comia a mulher dele!

— Não tenho que dar explicações para você! — Benjamin rejeitou, se virando para Rainha.

— Para mim não. Explicações você vai ter que dar é para o País, inteiro!

Logo, irritado com os desaforos do garoto, o demônio se volta para ele, cheio de raiva.

— Sabe quantos Reis eu já matei, moleque?

— Com esse... — Peter aponta para o coração. — São três!

"Três?"

— Errado! — Benjamin negou. — Centenas! — Revelou.

— Acha isso bonito?

— Não, mas para ser sincero com você, eu até que me sinto melhor agora!

— Seu escroto!

— Pega! — Benjamin coloca o coração nas mãos do sobrinho, que ligeiramente começa a regurgitar.

— PORRA! — Peter berrou com nojo, deixando o órgão cair no chão.

— Que desperdício! Iris te mataria se visse isso! — Benjamin zombou, lembrando do prato predileto da sua primeira esposa.

— Foda-se! — Peter falou, limpando a mão. — O que vamos fazer com ele?

— Se vira! — Benjamin ordenou, cobrindo meu corpo com um lençol que havia pego no armário. — Tenho outras responsabilidades agora!

— Está falando sério?

— Quer que eu escreva? — Benjamin é rude. — Preciso levá-la para o doutor Scott... — falou pegando meu corpo com seus braços.

— Não! — Peter levantou o dedo. — Você não vai me deixar aqui com o cadáver do Rei!

— Então liga para o Vicent, e peça que ele se encarregue da limpeza! — Benjamin pediu, saindo do closet.

— OK!

— Preciso que saia primeiro e libere a saída até a garagem!

— Certo, mas você precisa ir com o carro da Mila!

Confiar no pedido dele era o mesmo que ter a chave do sucesso nas mãos. Peter, conhecia muito bem o palácio, as leis e acima de tudo, era o chefe da segurança. Os veículos do Rei, além de monitorados, também eram alvo fácil para iniciar uma multidão do lado de fora, já que todos conheciam os carros.

— Carro da Mila? — Benjamin perguntou com a testa franzida. — Desde quando ela tem carro?

Um carro que nunca foi visto antes podia até não gerar uma baderna lá fora, mas aqui dentro, Peter teria que explicar de onde aquela máquina saiu.

— Desde o dia que ela apareceu aqui com o seu! — Contou. — Mas nem ela sabe que tem. Thomas comprou recentemente e disse que iria presenteá-la no dia do seu aniversário.

Muito raramente eu saia do palácio, minhas aventuras eram sempre desbravando as terras que ficavam atrás dos muros. Com o tempo, após muitas brigas, conquistei a confiança do Rei, que não dava tanta importância se eu cavalgasse sem uma escolta, pedindo apenas a permanência do Peter, ao meu lado. E se um dia eu pensasse em sair, ou sequer colocasse meus pés para fora dos muros, tinha que ser cercada por centenas de homens armados.

Óbvio que eu também me aproveitava da confiança que o Rei tinha nos Bennet's, já que eles eram minha única carta para conseguir atravessar os portões sem causar uma multidão.

— Certo, mas qual é o carro? — Benjamin pergunta.

A garagem do Thomas, era muito diversificada, tinham vários carros de diversos modelos e de valores exorbitantes.

— Relaxa, garanto que você vai saber quando o vir. É impossível errar! — Peter responde.

— Tudo bem...

— Fique atento, assobio assim que o caminho estiver livre! — Peter avisou saindo.

Enquanto isso, Benjamin enviou uma mensagem para Greta com um pedido.

"Greta, não deixe ninguém entrar nos aposentos do Rei!"

Ele digita muito rápido, visto estar com meu peso em seus braços.

É aí, que um assobio distante alcança seus ouvidos, dando o sinal de uma notificação recebida.

"Greta: Sim senhor!"

Greta logo responde à mensagem, seguindo o pedido daquele a quem tinha muito respeito. Atenta, ela caminha até o quarto apenas passando a chave pelo lado de fora, sem se importar, ou bisbilhotar o que o Bennet, estava escondendo.

Somente uma pessoa sabia da relação daqueles dois. O Peter.

— Porra... — Benjamin trava na entrada da garagem, perplexo com o que estava vendo. — Que isso? — Pergunta com os olhos arregalados. — Só pode ser brincadeira!

Confuso, ele me coloca em um sofá de luxo, para conseguir ligar para o sobrinho.

— Achou? Peter atende.

— Impossível caramba... Aqui tem mais de cinquenta, ou sessenta carros!

— Então você entrou na garagem errada!

— O QUÊ? — Benjamin gritou assustado. — Que porra você está falando? — Questionou.

— Pela quantidade que disse, você está na primeira garagem, a garagem usual, onde ficam os brinquedos do Rei!

— Está me falando que tem mais de uma garagem?

— Três! — Peter respondeu. — E tem uma quarta sendo construída na ala sul do Palácio.

— Então fala logo, onde está o carro dela!

— A segunda garagem é dos carros de passeio, são grandões e pretos!

— Mas e o da Mila, onde diabos está esse carro?

— Ele está na terceira!

— Então desembucha logo, como vou saber qual é o dela, porra. Estamos sem tempo!

— Ele está coberto. Coberto e sozinho, não tem como errar. A terceira garagem foi construída só para ele!

Benjamin encerra a ligação me tomando de volta ao seu corpo, ele atravessa os carros pretos e grandes como o Peter avisou, e então gira a maçaneta do terceiro deposito.

— Não...

Ele se depara com uma garagem imensa, comportando somente um único carro. Sua negação surge quando ele vê a máquina coberta por um tecido de luxo, entendendo que aquilo com certeza chamaria atenção.

— Oi! — Peter chegou ofegante. — Por que continua parado aqui?

— Você lembra que não podemos chamar atenção, certo?

— Relaxa! — Peter zombou, tirando a capa do veículo.

Seu tio prende o ar no peito, assim que seus olhos enxergam o animal que estava enjaulado naquelas paredes.

— Men-ti-ra! — Benjamin entra em choque.

— Meu coração sempre acelera quando vejo esse carro!

— É um Bugatti, Peter...

— Irado, não é?

— Não! — Benjamin afirmou, rude. — Nós não vamos entrar nesse carro!

— O quê? — Peter se indignou. — Como assim, como não vamos entrar?

— É a porra de Bugatti La Voiture Noire! — Benjamin destacou. — É o carro mais caro do mundo, caralho, e só existe um, um no mundo todo!

— Isso! — Peter disse feliz. — E nós podemos dirigi-lo!

— Nós? — Benjamin retrucou. — Nós não vamos entrar nisso!

— Como assim?

— Isso tem a velocidade de um avião de caça. Que merda vocês tinham na cabeça?

— Não sei, a ideia foi do Thomas! — Peter explicou.

— Certo, se fosse para coleção dele era até compreensível, mas dar ele para Mila...

— Qual o problema?

— Vou fingir que você não me perguntou isso! — Benjamin falou, se virando.

— Onde você vai?

— Pegar um carro qualquer!

— NÃO! — Peter berrou. — Fazer isso é o mesmo que levar a escolta inteira!

Cansado, ele retorna, e seu sobrinho abre as portas.

— Opa! — Benjamin travou. — Só tem dois bancos, não tem como você ir!

— Não tem problema, ela pode ir no meu colo! — Peter responde.

Seu tio no mesmo segundo solta uma risada macabra.

— Como é? — Benjamin disse rindo, de ódio. — Acha mesmo que vou deixar você colocar suas mãozinhas nela?

— Não vou fazer nada com ela, Benjamin!

— Não, não vai mesmo. Porque se você sequer pensar em tocá-la, eu juro que corto suas mãos!

O menino engole seco, apavorado com o segredo que escondia.

— Dirige, eu vou com ela! — Benjamin mandou, entrando no carro.

Prontos, dentro do veículo, os dois ficam olhando para o painel, perdidos.

— Só falta você me dizer que esqueceu a chave!

— Aí que está o problema, ele não tem chave!

Benjamin fecha seus olhos e respira fundo, ele nunca sentiu tanta vontade de socar alguma coisa como está sentindo agora.

— Lembrei! — Peter disse, levando suas mãos até a minha pele.

Mas aí, imediatamente o vampiro agarra seu pulso antes que ele pudesse me tocar.

— Qual a parte do "não toque nela" que você não entendeu?

— Está me machucando! — Peter fala.

— Vai doer muito mais se não começar a se afastar!

— P-preciso... — Peter geme de dor. — Preciso da digital dela, porra! — Destacou, puxando o braço que já estava roxo.

— Imbecil!

— O carro só liga com a digital dela, seu doente!

Benjamin se encarrega de mover meus dedos até o painel, onde o seu motor, estronda seu ronco por todo o andar debaixo da casa, chegando nos ouvidos dos funcionários.

— Caramba! — Peter falou apaixonado.

— Quero que suma com esse carro depois que chegarmos no hospital!

— Nem fodendo! — Peter negou. — Que ideia torta é essa?

— Eu nunca permitiria que Mila dirigisse uma coisa dessas!

— Desde quando você tem que permitir alguma coisa? — Peter debateu. — Ela está viúva há vinte minutos e você já acha que manda nela?

— Dirige porra!

❖❖❖❖❖❖

Três horas mais tarde.

— Os resultados saíram! — Dr. Scott avisou, entrando no quarto.

Eu estava repousando, enquanto Peter se encontrava ao meu lado, com as mãos apoiadas nas barras da cama, e Benjamin, cansado demais, pegou no sono sentado no sofá. Logo, a entrada do doutor, fez com que os dois se assustassem, onde o vampiro rapidamente percebeu a proximidade do seu sobrinho.

— Sai! — Ele ordenou, encarando o garoto.

— Argh! — Peter falou, se afastando da cama.

O Deus grego se põe de pé e seu sobrinho se aproxima, curioso nos resultados.

— E então doutor? — Benjamin pergunta.

— Já estávamos estudando o caso da Rainha há algum tempo, visto o seu falecimento e o coma pelo qual passou. Sabemos que a transformação foi o que a colocou naquele estado, mas não entendíamos como ela estava sobrevivendo tanto tempo sem sangue.

— Então descobriram? — Peter questiona.

Irritado com a interrupção do garoto, seu tio logo dá um tapa na cabeça dele, bagunçando seu cabelo.

— Escuta!

— Está maluco?

— Por favor, senhores! — Dr. Scott pede por decência.

— Continua! — Peter pediu, encarando o tio, ao mesmo tempo que arrumava o cabelo.

— No início pensamos que os desmaios e a fraqueza era resultado da má alimentação dela, mas mesmo ficando vinte e quatro horas sem se alimentar, seu organismo não deveria agir como se estivesse sucumbindo por desidratação. Pensamos também que pudesse ser as bolsas de sangue, isso nunca ocorreu com nenhum outro vampiro antes, mas poderia ser o caso de ela não estar se adaptando e então precisar sugar um humano vivo.

— Também não é esse o problema! — Benjamin afirmou, entendendo.

— Não, não é. Ela chegou a ter esses sintomas, mesmo após ter matado a enfermeira e os dois garotos no palácio. Vale lembrar que ela também se alimentou do senhor... — ressaltou apontando para o Peter.

— Isso quer dizer que ela está morrendo?

Seu tio o olha, enfurecido.

— Se continuar falando besteira vou te meter um murro dessa vez!

— Só quero entender que droga está acontecendo! — Peter dá de ombros.

— Fizemos todos os testes possíveis e analisamos cada possibilidade. Zeramos todas as amostras que tínhamos do sangue dela e até mesmo as do senhor...

— Espera! — Benjamin o bloqueia. — Usaram o meu sangue?

— Por que precisaram do sangue dele se o problema é com ela?

— Esse hospital serve os vampiros a muitos e muitos anos, nenhum arquivo, nem mesmo os mais antigos mencionam que crias podem se alimentar dos seus criadores.

— Que porra você está dizendo? — Peter pergunta.

— Estou dizendo, que a ligação do senhor Bennet com a Rainha, é mais forte que qualquer um pode imaginar! — Dr. Scott revelou.

O ciúme começa a tomar conta do segurança, enquanto pela primeira vez no universo, Benjamin, perde as palavras não sabendo como reagir.

— Quando as células dela entram em contato com o sangue do Benjamin, começam a se mover desequilibradamente, consumindo tudo que recebeu. Mas quando inserimos o sangue de um estranho, o organismo dela não se interessa, e absorve uma quantidade muito pouca, o que a leva ter sintomas de desidratação em poucos dias.

— Quer dizer que agora ela vai ter que se alimentar dele? — Peter perguntou, puto.

— É a única forma dela ficar viva! — Dr. Scott responde.

— Mas e se eu morresse, o que seria dela? — Benjamin finalmente se manifesta.

— Você é imortal, porra! — Peter brada.

— Se o senhor morrer, ela também morre! — Dr. Scott fala o óbvio.

— Beleza, então vamos estocar o sangue dele e aí está tudo resolvido! — Peter comenta.

— O senhor, não entendeu! — Dr. Scott o corrigiu. — Eles estão ligados, ligados pela vida. Ela já estava morta quando ele a transformou brutalmente. Foi o sangue dele que fez o coração dela voltar, só para que pudesse finalizar a transformação. Não existia mais uma Rainha, não existia nenhuma possibilidade de aquilo dar certo, até o sangue dele tomar conta do coração dela.

— Então ela acordou e... — Benjamin começou a falar.

— Ela acordou com o seu sangue no peito, e após injetar seu veneno para concluir a transformação o...

— O coração dela parou de novo, só que dessa vez com o meu sangue dentro! — Benjamin concluiu as palavras do médico.

— Exatamente! — Dr. Scott afirmou. — E como não existia mais indícios dela, também não existia a chance de trazê-la de volta, desse modo, se você morrer, ela também morre!

— Deus... _— Benjamin sussurrou, voltando a se sentar no sofá.

— E as meninas? — Peter questionou. — Iris, Kaila e Julie, também morrem se ele morrer?

— Não. Elas permanecem como estão. Como não passaram pela mesma transformação que a Rainha, elas não correm esse risco.

— E se for o contrário? — Peter pergunta.

— Contrário? — Dr. Scott questiona.

— Ela morre, aí ele morre também?

— Você é burro, ou o quê? — Benjamin pergunta indignado.

O médico começa a rir.

— Não é o sangue dela que está dentro dele, Peter!

— Idiota! — Benjamin bufa.

— Mas afinal, por que estamos preocupados? — Peter perguntou. — Pelo menos ela está ligada a um vampiro que nunca morre!

O doutor e o Benjamin, começam a se olhar de um jeito estranho, levantando suspeitas.

— O que é... o que estão me escondendo? — Peter notou.

— Eu conto, ou o senhor conta? — Dr. Scott pergunta.

— Isso é coisa minha, ele não tem que se envolver! — Benjamin responde.

— Me digam! — Peter pede olhando do tio para o médico.

— Ele é a única família que o senhor, tem!

Aquelas palavras o tocam fazendo-o pensar melhor.

— Benjamin! — Peter insistiu. — Eu sei que a gente se odeia, mas se você estiver planejando alguma coisa, eu preciso saber, caramba! Você é meu tio, a única família que tenho na droga desse mundo.

O vampiro leva seus olhos azuis nas vistas do garoto e abalado se vira para o médico dando permissão.

— Falkor está vivo! — Dr. Scott, contou em enigmas.

— Falkor? — Peter repetiu, tentando se lembrar do nome. — Falkor, o dragão?

— Sim!

— PORRA! — Peter gritou, fazendo-me mexer sobre a cama.

— Fala baixo, caralho!

— Você passou séculos matando os dragões, passou metade da sua vida extinguindo aquela raça. Agora vem me dizer que deixou o dragão mais poderoso do mundo, vivo?

— Sabe muito bem o poder daquela criatura! — Benjamin relembrou se erguendo do sofá. — Posso ter matado todos que existia, mas nenhum dos outros era como o Falkor!

— Exatamente! — Peter concordou. — Você matou os filhos dele, dragões que nem poderes tinham e que também não podiam te ferir. Agora quando chega a hora de pegar o principal...

— Não é culpa dele, Peter! — Dr. Scott interferiu. — Ele não tinha como saber que durante sua missão ia encontrar a única criatura no mundo que pudesse o matar!

O fato é que existiam mais de setecentos dragões espalhados pelo mundo, mas daqueles setecentos, somente um tinha a arma que podia matar o primeiro vampiro do mundo.

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⌛ O CAPÍTULO 12 VEM AÍ ⌛

Comentem nos parágrafos e dê estrelinhas por favor ❤

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