Nas Mãos Do Badboy - 1º da sé...

Autorstwa Pann_doraa

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COMPLETA BULLY ROMANCE Emma nem imagina que ao conseguir realizar seu sonho de ir pra faculdade passará por m... Więcej

Prólogo
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N.M.D.B é Bully Romance‼️🔞
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45 - FIM
Epílogo
Novidade
Aviso

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Autorstwa Pann_doraa

Emma

Max, Lucas e Josh são os últimos na competição de quem bebe mais cerveja, Miller não fazendo ideia da armadilha que ele se meteu. Josh e meu irmão são os melhores nessa coisa, quando não empatam, sempre dá um ou outro. A sorte do Max é que ele não costuma beber fora disso, ou já tinha perdido o fígado, aqui o pessoal não liga muito pra idade para poder beber o que fazia com que meu irmão e Josh, tenham começado muito cedo a participarem da competição.

Eu teria avisado se não estivesse me inscrevendo pro concurso de A Garota Milharal, era ridículo igual o nome, mas até que era divertido e no fundo eu sempre quis participar, mas tinha muita vergonha e em alguns anos, eu sabia que a gente estava bem mal de grana pra poder pagar por um vestido.

— Eu não acredito nisso! — papai diz orgulhoso, como se isso fosse o máximo, quando Lucas vence do Josh e só resta ele e meu irmão — Esses são meus garotos! – papai grita e vai mais pra frente, eu só rio e morro antes de admitir que até que tô orgulhosa também, às vezes tudo o que precisávamos era de algo besteirol.

Um braço passa por meu ombro e não ligo muito até me dar conta que não é Ethan, quando vejo o mesmo passando dinheiro, sem dúvidas apostando, mais à frente.

É Josh.

Eu me saio dele.

— Oi, Emminha — diz e ninguém fala que ele acabou de beber bastante além do cheiro.

Eu já tava desmaiada.

— Oi, Josh — não tento mais que ele pare de me chamar assim — Sinto muito pela competição — ele dá de ombros, mas dá pra notar que se importa.

— Há quanto tempo estão juntos? — olha do Lucas pra mim.

Eu sinto minhas bochechas esquentarem.

— É meio complicado.

Ele sorrir irônico.

— O cara ganhou até seus irmãos, não precisa esconder que estão juntos. Principalmente quando ele deixou claro.

Paro de dividir meu olhar entre a competição e ele.

— O que o Lucas te fez? — pergunto preocupada.

Ele rir, mas sem ironia dessa vez.

— Eu comentei que te chamaria pra jantar, na fila da inscrição, então ele disse que socaria tanto a minha cara que seria mais fácil me darem um novo rosto que recuperar o antigo. E os seus irmãos concordaram, doeu, achei que eles gostassem de mim.

Nem posso dizer que não acredito nisso.

— Você traiu sua namorada, acho que isso te fez cair no conceito dos meus irmãos — eles costumavam serem mais unidos, mas a garota também era amiga dos meninos, hoje ela não vive mais na cidade.

— É — diz envergonhado.

— Com certeza.

— Você acha que ele é diferente?

Observo o Lucas disputando seriamente com o Max.

Lucas Miller era capaz de tudo e não se importava com as cicatrizes que causaria nas pessoas. Por que ninguém se importou em causar nele, eu sabia que ele não tinha me contado tudo.

Suspiro.

— Não — Josh me olha sem acreditar em minha resposta, aposto como ele esperava uma grande fala em defesa do loiro, mas eu não colocaria minha mão no fogo, mesmo que me sentisse envolvida nele, mas então nem sempre Lucas Miller era fogo, ele sabia muito bem como ser um iceberg, como aquele que afundou o Titanic — Sabe quando você olha para o abismo e ele te olha de volta? — Josh faz que não com a cabeça — Deixa pra lá.

Ele assente, mas eu sinto seu olhar em mim, até que ele some, meus pais e Ethan, gritando incentivos não só para Max, mas para Lucas também, e todo o restante além dele, desaparece.

Então o "abismo" me olha de volta. Me olha tanto que perde, mas não me perde mesmo quando a multidão vai até eles.

E eu me perco nele.



(...)

Meus pais, meus irmãos e Lucas, puxam um corinho de "roubo" quando Melanie ganha mais um ano o concurso, desde que ela começou, só teve um ano em que não levou. Eu fico em segundo lugar.

Não quero ser o tipo de pessoa que não sabe perder, mas incrivelmente ela passou a ganhar quando seus avós passaram a doar metade do valor do prêmio. Esse ano era um jantar no restaurante mais chique da cidade e quinhentas pratas. Nem sei porquê Lucas participa disso, o prêmio era um grande nada para ele.

Uma das meninas, que soube ter mudado recentemente e tenho quase certeza que ela bebeu um poucão, toma coragem e começa a gritar também e assim, outras meninas e mais gente na plateia. Como eu não tenho muito o que fazer e não posso deixar minha família e aparentemente meu namorado, me junto a eles, até que somos expulsas do palco.

Não me arrisco no bolo que se formou nos degraus para descer e vou até onde minha família está, um dos meus irmãos me pegarão, mas Lucas passa na frente de Ethan.

— Te peguei, caipira — sussurra quando tem suas mãos em minha cintura e me tira dali, como se eu fosse um saco de penas.

Eu não sei se realmente demoramos ali e com certeza, não, mas parece que é uma eternidade que levo em suas mãos e nossos olhos ligados um ao outro.

Não é ruim, assim como sua mentira de sermos namorados, mas é só isso ou no nosso caso, apenas desejo.

Desejo passa e eu deveria estar feliz, mas com Lucas Miller, nada é o que aparenta e deveria ser.

E eu o odeio por isso e o odeio mais ainda por estar perdidamente apaixonada por ele.

— Obrigada, senhor Segundo Lugar.

Ele sorrir e eu me perco mais um pouquinho.

— Não há de quê, senhora Segundo Lugar — sorrio de volta.

E a medida que me perco, eu o odeio mais por isso.

Lucas

Emma rói todas as unhas e quando não tem mais o que tirar, brinca com uma linha de seu moletom, eu nem sabia que ela roía as unhas, eu tinha certeza que ela não roía.

Será que ela já estava com saudades da família?

Só tinha uma hora que pegamos estrada e se eu pensei que tinha visto muitas lágrimas quando chegamos, mal podia imaginar a despedida, eu devia, mas tinha muito na mente e definitivamente depois da palhaçada que foi o festival, que eu não pensei mesmo. A porra do celeiro e o feno, ficavam dando voltas na minha mente. A segunda rodada então.

Paro no posto caído e então, ela olha pra mim.

— Que porra foi?

— Não sei como as vezes esqueço que você é um doce — debocha.

— Problema seu. Fala logo, Parker, minha bola de cristal deu perda total.

Ela me mostra a língua e eu o dedo. Temos que manter certas tradições.

— Você disse as pessoas que somos namorados? — pergunta envergonhada.

Volto a ligar a o carro.

— E daí?

— Você disse?

— Disse.

— Por que? Pensei que quando voltássemos acabaria.

Volto a desligar o carro. Corro as mãos pelo cabelo.

— Porque eu sou um fodido, olha eu odeio essa merda, mas tô muito afim de você, então as pessoas já acham que somos namorados mesmo, vamos nessa.

O silêncio dela é cortado por sua risada.

— Você tá apaixonado por mim? — deixa de rir.

A observo.

A porra dos cachos, os malditos olhos grandes e verdes, os lábios que me fazem desejar passar o dia colado neles, seu corpo, seu cheiro, seu riso, sua doçura, a forma como me acalma e ainda sim agita tudo em mim, sua língua, sua revirada de olhos, a porra do seu cérebro inteligente, a forma que come como se aquela fosse ser sua última refeição e até quando leva a minha, tudo que eu odeio, mas que odeio por gostar e pelo o que malditamente me apaixonei, gritam em resposta a sua pergunta, mas eu não lhe digo tudo isso, porque logo vai passar.

— Fodidamente apaixonado. E não se ache, eu odeio isso.

Emma engole seco e se vira pra frente.

— Eu também — diz baixo e percebo como ela também odeia tudo isso — Eu também — repete mais firme e se vira pra mim — Eu também tô apaixonada por você, Lucas, e odeio com todas as minhas forças.

Nos dois encostamos a cabeça no banco e observamos o posto caído, mas sem realmente ver ele.

— Quando deixarmos de odiar isso, acabou — estendo minha mão — Ok?

A mão dela treme de levemente e eu penso que ela não vai aceitar.

— Ok! — apertamos nossas mãos e com um leve puxão, ela entende e se senta em meu colo — Um dia, quando namorar de verdade, faça um pedido e um decente — zomba.

— Pode deixar — arrumo um dos cachos atrás de sua orelha — Que tal um celeiro e algumas flores no feno, e uma égua foda com uma faixa onde está o pedido? — ela solta uma gargalhada que odeio, principalmente por me fazer sorrir.

— Pode ser. É meio rústico, ela deve gostar se vai estar apaixonada por você. O que me lembra: Eu odeio estar apaixonada por você! — sussurra em meus lábios.

Ajeito outra mecha.

— Eu odeio muito mais! — sussurro de volta.

Nos beijamos.






(...)

— Merda!

Emma reclama revirando a bolsa pela milésima vez. Continuo a digitar em meu celular. Ethan era um cabeça duro da porra, é claro que Santiago Fernandes, continuaria a detonar, o homem era um quarterback foda.

— Não achou?

Ela faz uma cara de choro pra dizer que não.

Bloqueio a tela e ligo o carro.

— A administração fica do outro lado — diz manhosa.

Ela ia chorar mesmo por que não achava a porra da chave?

— Sabe, existe essa coisa que se não for depois da meia-noite, ainda é feriado.

Nós tínhamos voltado antes e não pegamos engarrafamento, diferente de quem estava deixando pra voltar só a noite ou pela manhã.

— Merda!

— Isso aí, caipira.

Parker tinha deixado a chave do quarto em casa, e não poderia ter uma nova até amanhã.

— Eu tinha dito a mim mesma, que não ficaria mais no seu apartamento.

— Que peninha, da Emminha.

Ela puxa meu cabelo.

— Ah, desgraçada!

Ela ainda me mostra a língua.

— Você pediu.

Meu dedo do meio é tudo o que ela recebe, mas aí eu penso em algo.

— Volta pra lá. Nos vemos sempre, fodemos mais, enjoamos logo. Casais vivem se separando após viverem juntos. Vamos nos odiar tanto, que nem vamos querer ver a sombra um do outro.

Ela analisa.

— Convivência acaba com a relação.

Assinto.

Aceito sua mão estendida e selamos a nova parte do acordo.

— Seus pais estão juntos mesmo desde os dezesseis?

Ela assente.

— Mas não somos os meus pais.

Lembro deles dois juntos, uma pessoas poderia pegar diabetes só de olhar.

— Definitivamente, não.

— Graças a Deus.

— Três semanas.

Ela entende logo.

— Não vou ser tão confiante. Um mês.

Eu que estendo a mão agora.

Ela aperta.

— As tarefas até o fim do semestre? — oferto.

— Sem erros propositais — ela acrescenta.

— Fechado — dizemos juntos.

— Hambúrguer?

— E ainda dizem que o inimigo não lê pensamentos.

Rir da sua própria piada sem graça.




Votem e comentem bastante 💜

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