The Ties That Bind Us | Drarr...

By Ellatraduz

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Um acidente deixa Draco e Harry fortemente unidos. Literalmente. [Esta é uma tradução autorizada, a obra orig... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14

Capítulo 3

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By Ellatraduz

— Ande! — Sprout latiu quando Draco conseguiu se desvencilhar de Potter. No entanto, como eles ainda estavam bem amarrados, Draco foi forçado a abraçar Potter e agarrar seu quadril para se apoiar e ele não podia mover sua perna direita para frente a menos que Potter movesse sua perna para saírem ao mesmo tempo. Depois de lutar por um minuto, eles conseguiram dar um pequeno passo.

— Você deveria ir para a ala hospitalar, Sr. Malfoy, — Sprout disse, olhando para o rosto de Draco.

Bem na hora, a mandíbula de Draco começou a latejar. Lembrando-se do golpe violento de Potter, Draco deu um passo à frente com o pé direito. Potter gritou de dor quando seu braço esquerdo foi puxado e ele tropeçou, engasgando, quando foi forçado a se abaixar. Infelizmente, isso fez Draco se inclinar para frente também, e quando Potter de repente se endireitou, Draco recebeu um nariz cheio de cabelo preto e um soco em sua mandíbula dolorida. Ele teria retaliado, mas estava temporariamente distraído pelo cheiro de maçãs que enchia suas narinas. Isso o fez sentir... com fome.

Potter olhou para ele, então Draco olhou de volta enquanto eles ofegavam pesadamente, cuidando de seus ferimentos.

— Ah, não importa, — Sprout disse e suspirou. Draco mal a ouviu por causa do barulho que os outros alunos faziam rindo e gritando excessivamente. — Aqui... — Sprout caminhou até a sala de aula mais próxima e verificou se estava vazia. Deve ter sido, porque ela acenou com a varinha em direção a ele, chamando-os para dentro.

Não era muito longe, mas eles levaram uma eternidade para chegar lá. Sem falar que foi uma viagem dolorosa. A perna direita de Draco latejava e Potter parecia que ia morrer asfixiado a qualquer momento. Seu primeiro passo na sala de aula foi saudado por aplausos e aplausos estrondosos.

— Acalme-se, — Sprout repreendeu, mas ela também parecia divertida. — Vá, sente-se, — ela instruiu, indicando o conjunto de cadeiras mais próximo.

Draco ouviu Potter gemer e não pôde deixar de simpatizar. Teria sido muito mais fácil andar se a mão de Potter não estivesse presa entre as coxas de Draco. Constrangimento à parte, era simplesmente desconfortável. Draco não estava acostumado a ser tocado ali. Claro, uma ou duas garotas haviam se atrapalhado com suas partes, mas o que incomodava Draco agora era o contínuo aperto masculino que não era desajeitado ou hesitante, mas áspero e ameaçador. Afinal, era Potter que já havia ameaçado castrá-lo. Draco não conseguiu escapar da sensação de ameaça que o aperto forte de Potter apresentava. Ele se sentia exposto e estranhamente vulnerável toda vez que os nós dos dedos de Potter roçavam sua virilha. E isso aconteceu muito. Cada pequeno toque da mão de Potter perturbava muito Draco, principalmente porque as quase carícias eram estranhamente estimulantes. Merlin, e se ele ficar duro? Potter sentiria instantaneamente e o idiota tiraria a conclusão errada. Porque mesmo que Draco ficasse duro, isso só aconteceria como resultado de uma reação natural a um toque íntimo, não como resultado de uma reação não natural ao toque de Potter.

Draco fechou os olhos por um momento e tentou se concentrar em alcançar as malditas cadeiras.

Foi outra longa luta. Potter as alcançou primeiro e se sentou, puxando Draco rudemente com ele. Suas cabeças colidiram e Draco sentiu a maciez da bochecha de Potter sob seus lábios por um breve momento antes de ambos se afastarem e olharem carrancudos um para o outro. Eles tentaram se sentar o mais longe possível, mas isso era impossível. No final, eles tiveram que puxar as cadeiras ainda mais juntas porque senão a corda em volta do pescoço de Potter impedia o idiota de respirar. O que teria sido bom para Draco, mas Potter retaliou de sua maneira normal - pressionando firmemente contra as partes de Draco - então Draco não teve escolha a não ser se aconchegar em Potter e deixar seu braço direito abraçar o idiota que apertava suas bolas.

— Pare de me apalpar, Potter, — Draco sussurrou furiosamente.

— Pare de me sufocar, — Potter sussurrou de volta.

— Pare de se inclinar tanto! Você está esmagando meu braço!

— Pare de esmagar meu quadril!

Draco piscou e rapidamente soltou o quadril de Potter. Não havia necessidade de continuar segurando. Draco deveria ter se lembrado disso. O que havia de errado com ele? O golpe de Potter deve ter danificado seu cérebro.

— Não, não, todos se afastem. Você também, Srta. Granger, — Sprout ordenou, mas depois que Granger sussurrou algo, ela permitiu que ela entrasse.

Granger correu em direção a eles e então se inclinou sobre Draco para entregar seus óculos a Potter.

— Obrigado. — Potter resmungou e empurrou seus óculos feios de volta no nariz.

Granger parecia culpada, sem dúvida porque ela tinha rido antes com todo mundo. Ela mordeu o lábio e estendeu a mão para tocar a mão livre de Potter.

— Tenho certeza que o professor Flitwick saberá como separar esse verme de você, — ela disse suavemente.

— Ei! — Draco chorou e então rosnou quando o cabelo de Granger fez cócegas em seu rosto. — Vocês têm que parar de enfiar cabelo na minha boca. — Ele bufou, notando distraidamente que o cabelo de Potter cheirava melhor que o de Granger.

Granger se endireitou imediatamente e girou a varinha em suas mãos. — Quer que eu enfie outra coisa na sua cara, Malfoy?

Draco fez uma careta para ela, mas não disse nada. Afinal, ele estava desarmado e não era um idiota.

— Senhorita Granger, — Sprout chamou e Granger pulou. Depois de um último olhar solidário na direção de Potter, ela correu para fora.

— Agora, — disse a professora Sprout, olhando para eles com reprovação, — vocês, rapazes, fiquem firmes... — Ela fez uma pausa, riu e continuou: — Vou trancar esta porta e chamar a diretora. — Draco sentiu Potter estremecer ao lado dele. Ele entendeu a apreensão de Potter. Desde que ela se tornou diretora, McGonagall estava mais severa do que nunca. Sprout apontou sua varinha para eles. — Nem pense em lutar. Se eu notar um novo hematoma ou corte...

— ou uma mordida de amor! — Alguém gritou e depois explodiu em risadinhas.

Sprout bufou e então rapidamente reorganizou suas feições e deu-lhes um olhar severo. — Vocês já estão olhando para detenção e perda de pontos da casa, rapazes. Não tornem isso pior. — Com isso, ela bateu a porta e os trancou lá dentro.

No momento em que foram deixados sozinhos, Draco virou-se para Potter e acusou, — Isso é tudo culpa sua, Potter.

Potter gaguejou indignado, sua boca se abrindo para formar um O de surpresa. — Minha culpa? Como isso é minha culpa?

— Obviamente, você não pode anular um feitiço de ligação com o Feitiço do Desarmamento. Honestamente, Potter, esse é o único feitiço que você conhece?

— Esse é o feitiço defensivo mais importante, seu idiota. E falando em defesa, eu não teria que me defender se você não lançasse um feitiço nas minhas costas. Seu covarde. — Potter cuspiu, seus olhos em chamas.

— Você me acertou!

— Você mereceu isso!

— Ah, por favor. — Draco zombou. — Porque eu disse que tentaria algo com a garota Weasley? Como se eu fosse tocá-la.

— Como se ela já tivesse deixado você.

— Como se ela não fosse deixar todo mundo.

A mão de Potter apertou a coxa de Draco. — Você não sabe nada sobre ela. Ou sobre mim.

— Eu sei que ela pensa que você é gay. E eu sei que você não quer admitir isso. — Draco disse vitorioso, ignorando a dor que se espalhou pela mão de Potter.

Potter pareceu atordoado por um momento e então se inclinou, seu rosto assustadoramente próximo ao de Draco.

— Isso não é da sua conta. — Potter estava respirando pesadamente; suas bochechas estavam coradas e seus olhos estavam em chamas com aquele fogo que Draco estava perdendo há meses.

— É interessante, — Draco disse e se inclinou ainda mais perto; perto o suficiente para que suas respirações se misturassem. — Você ainda não negou a acusação.

Potter inclinou a cabeça, sua expressão suavizando. — Por que você se importa, Malfoy? — Ele perguntou com curiosidade genuína em seus olhos. Seus olhos grandes, intensos e artificialmente verdes.

Draco engoliu em seco, de repente sem palavras. Eles estavam tão próximos; estava afetando os sentidos de Draco. Ele parecia ter mantido seu tato, no entanto, porque ele não conseguia parar de pensar no calor das costas de Potter sob seu braço, na pressão da mão de Potter em sua coxa e na carícia suave da respiração de Potter em seus lábios.

— Malfoy? — Potter instigou, confusão enchendo seus olhos.

No entanto, Draco não conseguiu responder; sua garganta estava muito seca e ele tinha problemas maiores para se preocupar. O que mais o incomodava no momento, além da proximidade infalível de Potter, era a terrível percepção de que ele estava ficando duro.

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