Marriage of Convenience

Von PetalaNegra0

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Constantine Hill, chefe da máfia italiana. Morgan Stanley, uma jovem metida em negociações de interesse. Os... Mehr

𝐌𝐨𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬 𝐝𝐨 "𝐒𝐢𝐦"
𝐌𝐮𝐝𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐝𝐞 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨𝐬
𝐌𝐞𝐬𝐦𝐚 𝐜𝐚𝐦𝐚
𝐔𝐦 𝐟𝐢𝐧𝐚𝐥 (𝐢𝐧)𝐟𝐞𝐥𝐢𝐳
𝐀𝐣𝐮𝐝𝐚 (𝐢𝐧)𝐝𝐞𝐬𝐞𝐣𝐚𝐝𝐚
𝐑𝐞𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬
𝐂𝐢𝐮́𝐦𝐞𝐬?
𝐏𝐫𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐚𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨
𝐌𝐞 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫
𝐒𝐨𝐛 𝐚 𝐦𝐞𝐬𝐚
𝐏𝐨́𝐬 𝐟𝐞𝐬𝐭𝐚
𝐂𝐚𝐬𝐭𝐢𝐠𝐨𝐬.
Não é um capítulo. Mas é importante!
𝐂𝐢𝐮́𝐦𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐯𝐨?
𝐃𝐨𝐜𝐞 𝐯𝐢𝐧𝐠𝐚𝐧𝐜̧𝐚
𝐏𝐨𝐫 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫, 𝐬𝐮𝐦𝐚
𝐏𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂?
𝐏𝐨𝐫 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫, 𝐦𝐞 𝐦𝐚𝐭𝐞
𝐌𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐜𝐮𝐥𝐩𝐞
𝐃𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐨𝐬 𝐢𝐧𝐜𝐨̂𝐦𝐨𝐝𝐨𝐬
𝐏𝐚𝐫𝐚𝐛𝐞́𝐧𝐬
𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐠𝐚 𝐩𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫𝐞𝐬
Pergunta rápida! Não é capítulo!
𝐀 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐬𝐞 𝐫𝐞𝐩𝐞𝐭𝐞.
𝐁𝐨𝐦 𝐝𝐢𝐚.
𝐏𝐫𝐚𝐭𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐞 𝐟𝐫𝐢𝐨.
𝐔𝐦 𝐩𝐞𝐝𝐢𝐝𝐨.
𝐆𝐚𝐫𝐨𝐭𝐚𝐬?
𝐌𝐚𝐬𝐜𝐨𝐭𝐞
𝐈𝐦𝐩𝐥𝐨𝐫𝐞.
𝐇𝐚𝐣𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐭𝐚𝐥
𝐀𝐭𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐨𝐮 𝐚𝐬𝐬𝐚𝐬𝐬𝐢𝐧𝐚𝐭𝐨?
𝐂𝐨𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨
𝐀𝐝𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫
𝐀𝐦𝐚𝐝𝐮𝐫𝐞𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐦 𝐬𝐮𝐫𝐭𝐨𝐬
𝐎 𝐜𝐮𝐥𝐩𝐚𝐝𝐨
𝐏𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚?
𝐂𝐨𝐧𝐯𝐢𝐯𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚
𝐌𝐞 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫 𝐚𝐥𝐠𝐨...(𝑓𝑖𝑙𝑙𝑒𝑟)
𝐎 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜̧𝐨. (𝐹𝑖𝑙𝑙𝑒𝑟)
𝐎 𝐩𝐚𝐠𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐞 𝐨 𝐭𝐫𝐨𝐜𝐨
𝐀𝐭𝐞́ 𝐝𝐞𝐳
𝐃𝐞 𝐣𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨𝐬
𝐍𝐨𝐯𝐚 𝐜𝐡𝐞𝐟𝐞
𝐍𝐨́𝐬 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐢́𝐚𝐦𝐨𝐬
𝐋𝐞𝐯𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐚𝐦𝐞𝐚𝐜̧𝐚
𝐈𝐧𝐭𝐞́𝐫𝐩𝐫𝐞𝐭𝐞
𝐔𝐦 𝐧𝐨𝐯𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜̧𝐨
𝐄𝐩𝐢́𝐥𝐨𝐠𝐨
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𝐃𝐞 𝐢𝐠𝐮𝐚𝐥 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐢𝐠𝐮𝐚𝐥

729 61 56
Von PetalaNegra0


Constantine

Eu já imaginava isso, já imaginava que Caleb apareceria aqui dizendo bobagens, mas por que Cristine está aqui?

- Vão embora, os dois. - Ordenei.

- Não fale dessa forma comigo, sabe o que acontece. - Caleb disse.

- Por que ela está aqui? - Morgan finalmente conseguiu abrir a boca, posso ver seus ombros tremerem.

Não queria que estivéssemos passando por isso, na verdade, não queria nada disso.

- Apresentar, ou melhor, reapresentar a futura esposa do meu filho, assim que ele assinar a separação vai virar esposa de verdade.

- Separação? Futura esposa?

- Não se faça, sabe do que estou falando.

- Acho que deveríamos conversar a sós. - Cristine disse, está sorrindo para mim e para Caleb.

- Não. Quero saber o que fazem aqui, não vou casar novamente.

- Vai sim, e com ela. - Apontou Cristine.

Morgan está quieta, não consegue raciocinar talvez.

- Não seja louco, não vou casar com ela.

- Deixou de gostar de mim foi?

- Sabe que não, mas não vou casar com você.

- Não estamos descumprindo nenhuma regra. - Minha esposa falou.

- Não importa, quero que se separem.

- Por que? Não tem motivos!

- Isso pouco me importa.

- Mas por que um divórcio agora!?

- Vocês não tem outro opção, os papéis já estão a caminho e é melhor arrumar os seus pertences.

- Preciso de espaço para por minhas coisas. - Cristine disse.

- Minha esposa não vai a lugar nenhum. - Fiquei na frente da Morgan, Caleb está furioso.

- Se não for por bem, vai por mal. Scott já deve estar arranjando outra coisa para ela também, quem sabe não vai trabalhar em um clube de prostituição. - Riu cínico.

Eu quero matar ele, destroçar, esquartejar, arruinar tudo o que construiu mesmo que vá me afetar de alguma forma.
Não vou e nem pretendo assinar esses papéis, Morgan está parecendo desesperada, eu não estou diferente, mas Cristine e Caleb estão se divertindo com a nossa situação.

- Vá arrumar as suas coisas. - Agora Cristine falou com a Morgan, pela primeira vez. - E por favor, devolva as camisas do Tine.

- Eu não vou fazer nada que está falando.

- Você não manda em porra nenhuma nessa casa, não haja como dona. Está agindo como uma qualquer. - Eu falei para Cristine.

Mason estaria decepcionado por ela estar fazendo algo assim em nome dele.

- Eu posso, sua esposa matou meu noivo, então eu posso roubar o marido dela, não posso?

- Para fora.

- O que?

- Agora, os dois pra fora agora. - Olhei Caleb. - Eu juro, se vier com esse papo de casamento novamente eu vou acabar com a sua vida, com os seus negócios, vou esquecer a porra do acordo e no fim eu te mato, não ligo se é meu pai. - Ele riu cínico. Duvida de mim.

- Eu não vou sair! Tio! - A ruiva disse e olhou para Caleb. Ele tem um apresso por ela que chegava a ser insuportável, parece que isso não mudou em nada.

- Vai ver que, não pode fazer nada contra mim, Constantine. Nem ir contra as minhas leis e regras.

- Eu não vou sair daqui.

- Cristine, eu tenho respeito pelo Mason o suficiente para não te expulsar e pedir que saia.

- Mas agora, vamos ser marido e mulher. - O que ela pensa que está fazendo?

Meu casamento é a única coisa que ainda não desmoronou na minha vida, não vou deixar acabar assim.

- Cristine, saia.

- Disse que não ia me expulsar.

- Eu também disse que está parecendo uma qualquer.

- Tine, é melhor respeitar o que seu pai diz, a sua ex-esposa também é uma qualquer.

- A minha esposa não é uma qualquer. Agora, saia antes que eu decida não ter educação.

- Cale a boca e me obedeça, idiota. - Agarrei o pescoço do Caleb com a velocidade de uma cobra.

Morgan já parece estar acostumada com isso, está olhando quieta e Cristine quase aos berros.

- O que você quer? Não está fazendo isso em nome da Cristine, então, o que você quer? - Eu vou matá-lo.

Ele ficou calado. Mas depois que abriu a boca e sussurrou algo, eu tive que soltá-lo.

- Ajude ela a levar tudo para dentro. - Disse depois de arrumar a gola da camisa. - E Morgan, se arrume para ir embora.

- Morgan fica.

- Não está em condições de fazer exigências.

- Ela fica.

- Depois que assinarem os papéis, ela vai embora.

- Só depois disso. - Não vou assinar.

Caleb pode me ter nas mãos, mas não vou assinar, vou fazê-lo de bobo até resolver essa situação.
Em poucos minutos, a porta se abriu, um homem de terno entrou, com uma pasta nas mãos e caminhando até o Caleb. Parece ser o advogado dele.

- Não com o seu advogado. Vou analisar os papéis primeiro.

- Está tentando me enrolar, não vai dar certo.

- Estou sendo responsável, não vou assinar nada que venha de você sem ler 1000 vezes primeiro. - Enquanto conversamos, Cristine entra e sai com as coisas dela, levando pro quarto.

Não sei o que Morgan está pensando agora, talvez para ela, eu seja um canalha total agora, não dá para decifrar a expressão no rosto dela, mas está pálida e parece perplexa.
Caleb colocou os papéis na minha mão e andou para fora, junto do advogado. Só restamos nós três agora.

- Anda logo Morgan! Preciso de espaço no armário. - Cristine gritou.

- Você vai para outro quarto!

- Não vou, Tine! - Antes que eu dissesse mais alguma coisa, ouvi barulho de roupas na escada.

- Não você, ela!

- Ei! Para com isso! - A Morgan gritou, correndo até as roupas dela, no final da escada.

Eu a segurei antes que caísse, por segundos esqueceu que não consegue andar sozinha.

- Cristine leve todas as roupas de volta antes que eu deixe você dormir na garagem!

- Mas o quarto é meu e seu!

- O quarto é meu! Não quero você lá, então leve a porra das roupas de volta do jeito que estavam porque estou sem paciência nenhuma para você hoje!

- Mas que merda! Sério que usam essas coisas?! - Ela jogou a caixa escada a baixo.

Deixei Morgan no sofá e subi as escadas, segurei Cristine pelos braços.

- Me solte! Minhas coisas não vão se arrumar sozinhas!

- Leve suas coisas para outro quarto. Coloque tudo onde estava. - Estou a olhando sério, ela me conhece sério, sabe que não brinco quando falo.

- O seu casamento com aquela garota acabou, aceita.

- O meu casamento está como deve estar. - Aproximei meu rosto do dela. - Acha que tem proteção porque meu pai gosta de você? Garota descartável.

Ganhei um tapa no rosto, ela está me olhando incrédula.

- Seu canalha!

- Seja obediente ou vai parar num caixão barato mais rápido do que pensa. Sua família rica, seus amigos ricos, nada vai te tirar do buraco que acabou de se enfiar, Cristine. Transformou sua própria vida em um inferno. Agora pegue tudo que jogou no chão e leve de volta.

- Não vou te obedecer, quem acha que é? Só por que tem um sobrenome, não significa nada, capacho.

- Você serve a um capacho de baixa classe, acho que está bem pior que eu. - Estou a puxando.

- Me solta e assina logo os papéis! O seu casamento com ela já acabou, agora vai ter que me aturar! - Tentou se soltar.

A levei para um dos quartos de hóspedes vazio, a deixei na cama e fui pegar as malas que deixou no meu quarto, levei todas elas para o quarto que deixei a ruiva.

- Não vou ficar aqui, já falei!

- Vai. Nem que seja a força, mas vai.

- Idiota. - Me bateu mais uma vez.

- Se começar a atrapalhar a minha vida, vai se arrepender.

Saí e fechei a porta, consigo escutar ela me xingar e xingar todos que moram comigo.

- Quem deixou Caleb passar do portão?! - Falei enquanto descia as escadas até os seguranças.

Eles me olharam perdidos e ficaram quietos, com medo de receberem uma punição.
Morgan estava juntando as roupas dela.

- Morgan, deixe as roupas onde estão.

- Mas ninguém vai pegar elas.

- Vão sim, espere um minuto. - Ela concordou e sentou no sofá, ficando quieta.

Fui para a entrada da casa, peguei a arma de um dos capangas.

- Quem deixou Caleb entrar? - Estou olhando todos eles.

Um deles, um veterano, que veio comigo quando me mudei estava desviando os olhos, não conseguia me olhar.

- Ele disse que queria entrar, ele sendo meu antigo chefe, eu não poderia negar... Eu-

- Quem é a porra do seu chefe agora? - Ele não respondeu.

Engatilhei a arma e atirei na perna dele.

- Quem é a porra do seu chefe agora!?

- Você.

- Você? - Atirei na outra.

- O senhor! - Caminhei até ele.

- Repitam esse ato e todos vocês, sem exceção vão pagar por isso.

Joguei a arma no chão e andei para dentro de casa, minha esposa estava lendo os papéis que Caleb deixou.
Os seguranças começaram a levar as coisas para o andar de cima sem eu precisar pedir.

- Vai assinar? - Ela me olhou.

- Não.

- Bom...

- Você continua no mesmo quarto. Amanhã empregadas novas vão chegar.

- Empregadas novas?

- Exatamente. - Com Íris ausente, posso contratar mais pessoas do que ela me permitiria.

- Certo. - Suspirou e amassou os papéis.

Me sentei no sofá, cansado. Morgan me abraçou, fungando e passando a mão no rosto.

- Vai ficar tudo como antes. Eu prometo.

- Sabe que não pode contrariar o Caleb.

- Não posso, mas vou tentar.

- Tá bom. - Beijei o rosto dela.

- Ainda precisamos frequentar o colégio.

- Eles vão saber.

- Eu não ligo para eles.

- Eu sei disso.

- Então comece a não ligar também, eles não tem nada haver com a sua vida. Não sabem de metade do que acontece.

- Tá bom, não vou ligar.

- Ótimo. - A abracei.

Ela retribuiu e continuou quieta, beijou meu rosto algumas vezes.
O clima não está bom, Cristine está fazendo barulho propositalmente, batendo em coisas e reclamando alto, está me causando uma dor de cabeça infernal.
Me levantei junto com a Morgan quando escutei barulhos do Ast chorando. Fui na frente porque Morgan pediu, segui o som do choro.

- Fala sério! Maluca! - Gritei quando vi Cristine chutando o Ast para longe, peguei ele de imediato. - Comeu merda por acaso? Para com isso!

- Esse pulguento veio atrás de mim!

- Ele não te conhece imbecil! Chute o cachorro de novo e vai perder as pernas! - Morgan pegou ele do meu colo, vendo se estava bem.

- Essa bola de pelos que veio me cheirar! Não ligo se não me conhece, deveria ficar longe!

- Cala a boca, já está torrando a paciência, cacete! Não toque no cachorro.

- Não o deixe chegar perto de mim!

- Calada. - Minha esposa foi para a sala de novo. - Não se atreva a fazer o que não deve. Não faça mais nada que vá me tirar a paciência.

- Idiota! - Gritou antes de entrar no quarto.

- Imbecil insuportável! - Ela continuou gritando de dentro do quarto. Desisto dela.

Voltei para a sala, Asterin está deitado no colo da Morgan enquanto ganha carinho.
Os dois estão quietos, Morgan está falando "sozinha", perguntando se ele está bem ou se precisa de algo, mas quem parece precisar de algo é ela, que está pálida e bambeando para frente e para trás, tonta. A segurei pelos ombros.

- Você precisa descansar.

- Eu estou bem, só preciso comer algo. - Realmente, a pressão dela está desregulada desde mais cedo. - Vou ficar bem.

- Vou te levar para a cama e pegar algo para você comer.

- Eu já vou comer, só estou vendo se ele está bem.

- Ele está. - É bom que esteja, se não a ruiva vai se ver comigo.

- Já vou ir pro quarto, você também deveria ir. - Me olhou com um bico.

- Eu vou com você.

- Bom, iria a força se negasse. - Se levantou devagar, quase caindo por conta da tontura.

A peguei no colo, com cuidado, já que estava carregando o Ast, e levei os dois para a cama. Ela não falou nada, sabe que se reclamar, iria ser pior, porque a trataria como uma princesa. - Não que não mereça.
Almocei com ela no quarto, o cachorro eletrizado ficou correndo os quatro cantos até se cansar e decidir dormir. Morgan ainda pediu para comer algo doce. Levei bolo para ela.
Quando terminou de comer, tomou remédios para pressão e dormiu. Eu tranquei a porta do quarto, não sei o que Cristine pode estar armando com Caleb, mas prefiro evitar, fiquei sentado na sacada, fumando. Morgan acordou só para ver como eu estava, perguntando se eu não queria me deitar ou se queria massagem.
Eu disse que não, preciso pensar no que fazer agora, nem uma massagem iria me ajudar. Ela voltou para a cama. Fiquei na sacada até bem tarde, com Asterin de companhia, depois ele me trocou pela minha esposa.

◇◇◇◇

De madrugada, quando não estava conseguindo dormir de ansiedade e preocupação, consegui ter uma ideia do que fazer. Esperei até amanhecer e depois até que as duas mulheres da casa tivessem comido.
Morgan e Cristine não falaram um A enquanto comiam na mesma mesa. Eu agradeci por isso, minha cabeça segue intacta até o momento. Minha esposa foi a primeira a se levantar e colocar o prato na pia.

- Vamos sair, os três.

- Para onde? - Cristine perguntou.

- Vão saber quando chegarmos.

- É longe? - Morgan.

- Sim, e não, não é algum evento.

- Certo.

- Espero as duas no carro. - Suspirei e levantei.

Morgan foi se trocar, Cristine ainda esperou e veio até mim quando ela subiu. A olhei de canto.

- Não vou esperar se resolver atrasar de propósito.

- Não me deu bom dia, Tine. - Sorriu e colocou os braços ao redor do meu pescoço.

- Se o dia tivesse começado bom, eu daria bom dia. - Soltei os braços dela.

- Não seja mal comigo. Agora teremos que nos acostumar, já que vou ser sua esposa. - Beijou minha bochecha.

- Nunca vai ser minha esposa.

- Nunca é uma palavra muito forte.

- É um termo que eu uso com frequência, e não volto atrás.

- Pois deveria, sabe que posso ser melhor que a mulher que você chama de esposa. - Antes que eu retrucasse, Cristine me beijou e agarrou para eu não me soltar.

Empurrei ela para me soltar, está com um sorriso cínico. Agora posso ver que a Morgan está na porta da cozinha. Suspiro pesadamente e limpo a minha boca, Cristine passou pela Morgan rindo, parou de rir quando caiu no chão.

- Sua maluca!

- A culpa não é minha que não olha por onde anda. - Morgan recolheu o pé, tinha posto na frente dela para tropeçar.

Eu ri orgulhoso, caminhando para a porta de entrada, elas duas me seguiram, Cristine brigou para a Morgan ir em outro carro separado. Eu pus ela em outro carro separado.
O caminho foi silencioso, minha esposa me perguntava se eu estava bem ou se eu queria dormir um pouco.

- Eu estou bem.

- Tá bom. - Beijou minha bochecha.

Na verdade, estou bem cansado. A exaustão bate quando a agitação passa. Por isso tomei mais café do que o normal.
Estamos indo para o galpão, um evento que deveria ter sido feito desde que decidi, na minha cabeça, que Morgan era escolhida como minha esposa, para minha vida ou nos demais tópicos da minha vida.
Quando chegamos, Cristine estava reclamando do motorista, dizendo que ele era chato e maluco. Ela chama todos de malucos.

- Já chega. - Eu disse quando desci do carro e coloquei o óculos de sol.

- Já chega!? - Cristine me olhou.

- Está causando dor de cabeça, Cristine. - Morgan falou. - Não quer deixar o seu futuro marido com raiva da sua cara, quer?

- Cala a boca!

- Vamos logo. - Falei entrando no galpão.

As duas ao meu lado, os capangas observaram atentos, Caleb também estava lá, eu quem o chamei.
A loira segurou minha mão, apertando toda vez que caminhávamos para mais perto das pessoas, me esqueço que ela tem medo daqui.
Para uma contextualização simples, a autoridade da máfia é marcada na pele. Tenho uma tatuagem na lateral do corpo, uma cobra envolta numa adaga, fiz ela quando assumi a máfia como minha, não posso ser retirado do meu cargo tendo uma marca assim no corpo. A tatuagem marca minha liderança e também da minha esposa. Minha esposa pode tatuar a mesma coisa que eu e assim, virar minha igual, mas para isso, ela teria que assumir um lugar aqui, liderando ao meu lado.
Com isso, quero saber se Morgan quer mesmo ficar ao meu lado, se aceita cada parte de mim, as que eu mesmo quis e as que me foram exigidas.
Parei na frente do Caleb.

- Então decidiu parar de enrolar.

- Decidi.

- Fale logo.

- Morgan, querida. - Olhei para ela. - Aceita ser minha esposa de novo?

Sinto o olhar de reprovação de Caleb e a confusão de Cristine. Não vou me casar com ela, não mesmo. Tem uma pessoa importante em jogo, eu sei, mas vou dar um jeito em tudo, sempre dou um jeito.
Morgan está me olhando confusa, também olhou algumas vezes pro Caleb.

- Ela não respondeu.

- Eu... Ah... - Fiz carinho na mão dela, a acalmando. - Quero...

- Ótimo. Aceita uma tatuagem? - Diga que sim, por favor diga que sim.

- Mas o que você está fazendo?! Ela não serve para isso! - Cristine disse.

- Uma tatuagem? - Os olhos dela estão percorrendo o galpão todo.

- É. Vai poder mandar e desmandar todos eles.

- E dói? - Alguns riram.

- Pouca coisa.

- E como é a tatuagem?

- Igual a minha.

- No mesmo lugar!? - Se espantou. - Não, nem pensar! - Merda.

Caleb riu, os outros riram. Cristine parece estar com esperanças de que ainda vamos nos casar.

- Pode escolher o lugar.

- Posso? E se falarem que tem que ser no mesmo lugar que a sua?

- Quem manda aqui sou eu.

- Ah, tá bom, eu faço.

- Isso é injusto! Nem chegamos a nos casar.

- Mas por que isso de tatuagem? E por que injusto?

- Vai ser minha esposa e comandar comigo de igual para igual.

- De igual para igual?

- Exatamente.

- Tá bom...

- Vai se arrepender disso, Constantine.

- Não me ameace. - Olhei para o Caleb.

Morgan ficou quieta, Cristine surtando. Fomos para uma sala que não tenha muitas pessoas, nem Caleb e nem Cristine, eles foram embora depois de me xingar e xingar minha esposa.
O tatuador estava esperando, talvez eu seja ansioso. Morgan escolheu o local da tatuagem e então deitou na maca, está com uma expressão nervosa, ficou ainda mais nervosa quando a máquina de tatuagem foi ligada.

- Isso vai doer? - Ela escolheu fazer a tatuagem no meio das costas, eu quem dei a ideia.

- Não, é como se fosse uma caneta, mas tem certeza que vai ser nas costas? Muitas pessoas não vão ver. - O tatuador disse, é um conhecido.

- Quem eu quiser que veja, vai ver.

- Especialmente eu. - Falei enquanto me sentava perto deles. - Cuidado, eu estou vendo bem onde essas mãos devem estar.

- Relaxa, Constantine.

- Não sou eu que preciso relaxar.

- Obrigada por lembrarem de mim. - Eu ri fraco e beijei o rosto dela.

- Ele vai começar quando você disser que pode.

- Pode começar então. - Se ajeitou na maca, ficando mais confortável.

Foi o que aconteceu, começaram alguns segundos depois. Morgan se assustou bem pouco e também fez careta, mas depois se acostumou com a agulha na pele. Ela e o Ethan, o tatuador, conversaram a todo tempo. Eu diria que viraram bons amigos, ela até conversou sobre fazer outras tatuagens, ele não negou.
Acabamos depois de duas horas, não sai de perto deles para nada, prestei atenção em tudo, mesmo que ele seja conhecido, nunca se sabe.
Como é a tradição, os capangas esperaram fora da sala, todos eles. Quando Morgan passou por eles todos baixaram a cabeça e puseram as mãos nos coldres, juraram lealdade a ela, assim como juraram a mim. Submissão.
Ela mal conseguiu andar, dessa vez por nervosismo, grudou em mim com medo.

- Não tenha medo.

- Fácil falar isso quando você já se acostumou com um monte de cara de dois metros, até as mulheres dão medo!

- Todos obedecem você, tem que mostrar respeito, não medo. Não deixe que passem por cima de você. - Me olhou confusa. - Quer matar os que dão mais medo? Os que estão encarando feio? Pode fazer isso e muito mais.

- Matar!? Ficou maluco?

- Não, eu simplesmente posso.

- Não quero matar ninguém!

- Não estou dizendo para matar, estou dizendo que pode. Tem poder nas mãos.

- Mas não uma arma e que Deus me livre disso.

- Todas as armas desse lugar pertencem a nós.

- Nós? Nós, a gente?

- Quem acha que somos? Mandamos na Itália, mi amor. Essa cidade também pertence a nós. - Agora ela me olha assustada.

Eu tive que rir, ela não sabe onde se meteu, sabe?


 Morgan

Eu não entendi direito, não devo ter entendido direito. Mandar na Itália?

- Podemos ir embora agora? Eu realmente não gosto daqui.

- Sim. - Estamos indo para fora.

Só acompanhei ele quieta, estou apavorada com os olhares e cochichos. Fomos para o carro, Cristine fez questão de esperar.
Não me deixou entrar, disse que iria com o Tine e que eu deveria deixar eles dois sozinhos por um tempo, que precisavam conversar.

- Vamos Cristine, pare com isso.

- Idiota, deveria ter casado comigo! - Está discutindo com o Tine. - Ela é inútil para você!

- Seus gritos me dão dor de cabeça, poderia ser muda. - Falei enquanto a puxava pelo braço para sair. - Se quer ir em outro carro, vá você.

- Me solta, vai me matar? Assassina.

- Olha, se eu pegasse em uma arma, você seria a terceira pessoa a morrer, a primeira é o Scott. - Empurrei ela para longe quando saiu do carro.

Ela se jogou propositalmente em cima do Constantine, ele precisou segurá-la para não cair.

- Certo, agora eu quero uma arma ou eu arrasto a cara dela no chão! - Agora John quem precisou me segurar para eu não bater nela.

- Calma lá que ainda tá cedo para morte hoje. - John disse me segurando.

- Diga isso para ela! - Tirei o meu sapato e joguei nela.

- Ai, idiota!

- Repete aqui perto para ver se eu não te quebro!

- Idiota maluca!

- Agora eu te quebro! - Pisei no pé do John para ele me soltar, foi o que ele fez, resmungando.

Fui para cima da Cristine, segurei ela pelos cabelos e puxei, puxei com toda força e raiva que tenho guardado por tempo suficiente. Ela não sabe brigar, ora essa, ficou tentando soltar o cabelo das minhas mãos, sem resultado.
Puxei ela pro chão e segurei no cabelo dela com força, arrastando a cara dela na terra da estrada que leva pro galpão.

- Eu falei que iria arrastar a sua cara no chão, não falei!?

- Me larga!

- Fala aí, quem é a idiota?! Quem é a idiota agora!? - Continuei pressionando a cabeça dela para baixo, o rosto está totalmente na terra.

- Me solta. - Está chorando, mas é falso.

- Seja educada e peça por favor! - Virei ela para me olhar. - Caleb te usa como um peão, garota burra!

- Filha da puta! - Tentou me bater.

Dei um tapa estalado no rosto dela. Ela ficou em choque me olhando, Tine parece estar orgulhoso de mim e com pena dela e John está prestando atenção, os capangas que estão ao nosso redor pararam para ver.

- Primeiro, não me chame de filha da puta; Segundo, você não passa de uma garota mimada que só pensa em si mesma; E terceiro, a culpa não é minha se você me provoca. - Me levantei, encarando ela.

- Eu vou te matar! - Gritou se levantando e vindo atrás de mim.

- Tente a sorte, quem se matar primeiro ganha um prêmio! - Ela segurou meu cabelo, puxando.

Pisei no pé dela e apertei os olhos, para que afundassem, aprendi isso na Internet em casos de caras idiotas tentarem fazer algo comigo.
Ela me soltou, preocupada em ficar cega. Minhas mãos se fecharam prontas para socar ela, quando alguém interviu.

- Já chega. - Tine disse me segurando, John segurou a Cristine. - Vão acabar se matando e eu vou acabar ficando sem esposa. Vamos para casa.

Todos os que estavam olhando, pararam de resmungar quando receberam o olhar cortante do meu marido em cima deles.
Fomos para o carro. Acabou que precisamos ir no mesmo, Caleb levou um dos nossos. O caminho inteiro foi com farpas sendo soltas, cada uma foi numa das portas com Constantine no meio, para não nos matarmos.
Eu não entendo, Cristine era muito legal quando ainda era minha amiga, mas depois de perder o Mason, mudou completamente. Enquanto eu me perdia nos pensamentos, a ruiva tentava convencer o Tine a consumar o casamento, porém sem casamento. Ela investe em cima dele na cara de pau! Tentando beijá-lo ou abrir a calça, que desgraçada!

- Sabe que não pode negar nada... Submisso. - Senti Tine enfraquecer por milésimos de segundos. - Não tem escolha própria, é uma ordem.

- Se continuar falando, te jogo do carro para fora. - Olhei para ela. - Se quer algo, vai assistir pornô.

- Não se meta.

- Eu vou meter é a minha mão na sua cara de novo. - Encarei ela.

- Já chega. - Tine afastou Cristine e cruzou os braços.

Bufei e voltei a olhar o caminho, essa garota já está me irritando, e o Constantine ainda não faz nada!
Quando chegamos em casa, fomos direto para o quarto, a ruiva chata foi para o dela, mesmo insistindo para que o Tine a seguisse.

- Se quer dormir com ela, não vou te impedir. - Falei entrando no quarto, indo pro closet.

- Eu não quero dormir com ela, pensei que soubesse disso.

- Então diga isso para ela, antes que eu afogue ela na piscina.

- Eu já disse.

- Que bom. - Passei por ele, indo pro banheiro.

- Você ainda desconfia de tudo o que eu faço.

- Desculpe! Melhor agora?

- Não.

- Muita pena para você. - Tine foi para a sacada, eu fui tomar banho.

Eu tomei um banho demorado, e com cuidado, até esqueço que tem uma tatuagem em mim agora, o problema é que eu não sei cuidar de uma.
O Ethan não falou nada, disse que o Tine saberia como cuidar, mas ele também não falou porra nenhuma! Foi direto para a sacada e está lá até agora, bebendo.
Parei na frente do espelho do quarto, tentando ver a tatuagem nas minhas costas, ela é bonita até.
Me sentei na cama, pesquisando o que eu deveria fazer com a tatuagem, cobrir ela? Passar pomada? Eu não faço ideia!

- Tem pomada na gaveta. - Tine disse, está colocando mais gelo no copo.

- Pomada? - Olhei ele.

- Pomada própria para tatuagens.

- Certo. - Me levantei, procurando a tal pomada.

Tine ficou olhando. Peguei a pomada que parecia ser a que ele falou e abri para passar na tatuagem.

- Morgan. - Olhei para ele. - Leia a embalagem.

- Não é essa?

- Não. Se tivesse lido saberia.

- Desculpa. - Guardei a pomada, procurando a certa.

Peguei a pomada certa e ele veio até mim, me mandou sentar de costas para ele, fiz isso e não falei nada. Começou a passar em cima da tatuagem, com cuidado. O contato com as mãos frias dele me fez arrepiar e afastar um pouco as costas. Pude escutar o riso dele e depois senti um beijo no meu ombro.

- Pronto.

- Obrigada.

- Cuidado para não se machucar.

- Vai me ensinar a cuidar de uma tatuagem?

- Se não souber, vou.

- Eu não sei.

- Então eu cuido de você.

- Obrigada. - Ganhei um beijo na bochecha.

Ele sorriu fracamente e voltou para a sacada.
Me levantei indo atrás do Asterin, procurei ele pelo quarto e depois fora do quarto. Fui encontrá-lo na cozinha, com um pote de geleia que ele conseguiu - Não sei como - pegar da mesa.

- Asterin! - Peguei ele. Ast começou a abanar o rabo e lamber o meu rosto, me sujando de geleia. - Ei, para cara! - Não posso resistir e não dar risadas.

Ele continuou lambendo o meu rosto e só parou quando eu estalei os dedos.

- Não me suja de geleia poxa. - Fiz bico e limpei meu rosto, depois o focinho dele. - Você está precisando de banho também.

Coloquei ele no chão. Saiu correndo quando ouviu a palavra: banho.
Corri atrás dele rindo, tentando pegar ele de novo para ir dar banho.

- Volta! Asterin! - Ele faz jus ao treinamento, corre tão rápido que me enganou várias vezes pelos corredores.

Continuei correndo atrás dele, quando me cansei deitei de bruços no chão, choramingando. Ast voltou para ver como eu estava, lambeu o meu rosto de novo, olhei para ele com lágrimas falsas no rosto, ele lambeu elas. Dá até pena enganar ele.
Segurei ele com força, não para machucar, só para não fugir. Me levantei comemorando.

- Hora do banho mocinho! - Falei indo em direção o banheiro. Agora ele quem está choramingando.

Fui direto pro banheiro, liguei o chuveiro e coloquei ele dentro. - Antes eu testei se a água estava quente ou gelada demais para ele. - Ele entrou fazendo drama, o banho foi com espuma de sabão para cachorros e muitos pelos soltos, vou precisar de outro banho. Eu fiz algumas bolhas com o sabão, ri quando ele comeu uma delas e espirrou.

- Acho que já está bom. - Desliguei o chuveiro.

O cachorro se chacoalhou, me molhando inteira, ri e peguei a toalha dele, sequei ele e segurei no colo, caminhando para fora.
Eu não tenho secador de cabelo, então ele vai ter que se secar no sol. Fui com ele para a sacada, fiz carinho enquanto ele dormia no meu colo e o pelo secava, aproveitei para dar biscoitos para ele, merece já que é um bom filhote. Só entramos quando ele secou completamente.
Me deitei na cama com ele, continuei fazendo carinho e brincando com ele.
Tine ficou no escritório por um bom tempo, disse que ia recuperar matéria atrasada, só prestei realmente atenção nisso quando ouvi uma voz feminina rindo. Se é da Cristine ou não, eu não vou ligar, se os dois forem transar ou não, é problema deles, pelo que parece, fiz a tatuagem a toa.

◇◇◇◇

Nesse meio tempo em que o Tine ficou no escritório, eu acabei dormindo com Asterin, ele não saiu do meu lado, só saiu quando foi comer.
Tine voltou pro quarto de madrugada, achei estranho, já que ele entrou e saiu antes de meia noite, mas foi bem rápido, eu estava com muito sono para prestar atenção, mas sei que ele mexeu nas gavetas atrás de algo.

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