Monalisa - Han Lue

Por YumiRaeken

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Brianna Boswell teve que se mudar recentemente para Tóquio, no Japão, após arrumar confusão em sua antiga cid... Mais

IMPORTANTE PT. 1.
Dedicatória
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo bônus
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
IMPORTANTE PT. 2.

Capítulo 3

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Por YumiRaeken

Brianna Boswell

Para minha felicidade, o final de semana chegou, então pude dormir até tarde. Assim que fiz as coisas que ficaram pendentes ontem e o básico no dia-a-dia de qualquer pessoa, coloquei uma roupa mais leve e resolvi sair para conhecer a cidade.

Resolvo conhecer primeiro Harajuku. É um dos bairros famosos de Tóquio pela cultura pop e adolescentes descolados. E bom, não tenho nada a perder indo conhecer lá.

Assim que chego no bairro faço questão de parar e observar a movimentação. Na internet eles disponibilizam várias fotos do bairro e de algumas pessoas, mas ver tudo pessoalmente é mil vezes melhor. Isso daqui é o paraíso na terra!

Só se vive uma vez, eu preciso provar a comida daqui. Entro na primeira lanchonete que encontro e uso o pouco do japonês que aprendi em dois dias para pedir um manjú. É um doce típico aqui do Japão.

Pago o doce e volto para as ruas, apreciando o melhor doce que já comi em toda a minha vida. Esse lugar aqui não para de me surpreender.

Assim que termino de comer jogo o papel que veio enrolado no doce em uma lixeira e acelero o passo para ir conhecer Shibuya. O bairro mais movimentado de toda Tóquio.

Quero conhecer mais um bairro depois daqui, mas não pretendo ficar na rua esperando a noite chegar. Tudo o que eu quero é chegar em casa depois de um dia sem confusões.

Pois é, internet, você está certa. Esse bairro é extremamente movimentado e tenho a certeza que se eu acabar tropeçando por aqui vou de encontro com o chão e a fúria de muitos sapatos pisando em mim, sejam de propósito ou não. Sendo assim, é melhor não demorar muito por aqui e ir direto para Akihabara.

Enquanto continuo minha caminhada não posso deixar de reparar em como todas as pessoas aqui são extremamente semelhantes mas ao mesmo tempo tão diferentes. Alguns homens vestem roupas sociais e andam apressados falando no celular. Outros usam umas roupas mais descoladas e soltas. A variedade de cosplay então nem se fala, um mais bonito que o outro, por mais que reconheça poucos. Nunca foi minha praia assistir animes, sempre preferi um bom filme de ação ou aventura.

Chego no terceiro bairro que estou visitando em um único dia e tento achar algum lugar para me esconder. Maldição. Eu deveria ter olhado a previsão do tempo antes de sair de casa, quem sabe assim eu saia com pelo menos uma blusa de frio ou um guarda chuva e não tivesse que correr para não ficar encharcada.

A multidão ocupa todos os lugares possíveis que tem pela frente. Aparentemente não fui a única que não deu uma olhada no tempo.

Corro o mais rápido que posso. Eu preciso urgentemente achar um lugar para me esconder. Sem nem olhar para os lados, vou em direção a rua, e por pouco não sou atropelada por uma Ferrari F430 preta. Olho para quem está no banco de motorista no impulso e me condeno rapidamente por isso. Aparentemente o destino quer que Han e eu nos encontremos todo dia. Isso só pode ser brincadeira.

Han indica com a cabeça para eu entrar no carro. Não tenho escolha, é isso ou pegar um resfriado. Entro rapidamente no carro e agradeço por aqui estar mais quente do que o lado de fora.

- Pega minha blusa. Não quero que fique resfriada, vai acabar atrapalhando sua performance - ele estende sua blusa de frio na minha direção e não hesito em pegar, logo a vestindo - Posso saber o que está fazendo tão longe de onde mora?

- Conhecendo a cidade - respondo virando meu rosto para a janela - Na verdade, os bairros mais famosos.

- Certo. E é irresponsável o suficiente para não olhar a previsão do tempo? - Han pergunta acelerando o carro - Ninguém é tão idiota ao ponto de sair sem algo para se cobrir quando os meteorologistas dizem que vai chover.

- E você é grosso assim sempre ou está fazendo questão de ser assim só porque estraguei seu carro? - pergunto virando meu rosto para lhe encarar, mas me arrependo assim que ele me encara de volta.

- É você quem está me devendo e não o contrário. Então acho melhor pensar antes de falar. Sem nenhum esforço eu convenço a polícia que você invadiu a minha garagem e estragou meu carro. Você já não tem uma fama muito agradável na América com a polícia, Brianna - ele diminui a velocidade do carro e entra em uma oficina - Não quer que o mesmo aconteça aqui, certo?

Não respondo nada. Como eu posso ser tão inteligente em algumas horas e tão burra em outras. É claro que ele sabe sobre meus problemas na América, e não duvido nada que saiba onde eu moro. É melhor começar a pisar em ovos com o Han. Não preciso e muito menos quero mais problemas do que arrumei em um dois dias.

Desço do carro e continuo com sua blusa, de nada vai adiantar devolver ela agora, já está úmida. Ele parece não se importar e pega outra.

Olho ao redor reparando na oficina. Nada mau. Muitos carros estão espalhados por aqui, todos aparentemente raros já que não tenho a menor ideia de quais sejam seus modelos. Os equipamentos não duvido que sejam de primeira mão e última geração. Sem amontoados de pneus, peças ou ferramentas. Tudo extremamente organizado.

- Vou pegar outra roupa para você. Fica aqui e vê se não destrói nada.

Enquanto Han sai por uma porta, decido subir pela única escada que tem aqui e conhecer a sala de espera. Uma máquina de salgadinhos cheia está no canto direito, ao seu lado tem mais duas máquinas de guloseimas e uma de bebidas. Um pouco depois das máquinas tem uma pia com bancada e um armário de vidro, deixando à mostra os copos. No canto esquerdo existe um sofá cinza com algumas almofadas e perto do mesmo uma mesa com várias cadeiras. Já no meio da sala consigo notar uma mesa de sinuca.

Tenho que admitir, meu mais novo "chefe" tem um ótimo gosto para decoração. Ouço um barulho vindo dos portões da oficina e olho rapidamente para lá, encontrando Twinkie descendo do seu carro acompanhado por duas outras pessoas.

- Boa tarde, Brianna. Esses são Earl e Reiko. Eles também trabalham para o Han.

- Oi - respondo descendo as escadas e encontrando os três.

Han logo aparece com dois vestidos na mão e joga em minha direção, pego ambos no ar e caminho na direção do lavabo. Não tem como errar, a placa já indica muito bem onde é. Assim que entro já fecho a porta. Tiro a blusa que ele me emprestou e a coloco na bancada da pia, então sento no chão e começo a tirar meus tênis.

O lavabo consegue me impressionar assim como o restante da oficina. A parede do espelho e da pia é pintada de cinza escuro enquanto as outras são brancas. Na bancada tem um cacto pequeno em um pote preto. Existe um espelho redondo acima da pia e o vaso sanitário fica do lado oposto de tudo isso.

Com apenas as peças íntimas no corpo pego o vestido que achei mais bonito e o único que parece que vai servir. Então o coloco no corpo e calço meu tênis novamente. Antes de sair dobro minhas roupas e a blusa que peguei emprestada e as organizo em um pequeno amontoado. Tudo certo, ou quase tudo. Não vou sair sem antes dar uma arrumada no meu cabelo, primeiro ele pega chuva e depois quase se seca por completo. Isso aqui está um verdadeiro ninho de gato! Molho ele com a água da torneira e dou uma espécie de penteada com os dedos da mão, arrumando. Quando secar vai ficar bonito e arrumado.

Assim que saio todos os olhares param sobre a porta. Twinkie apenas arregala os olhos enquanto Earl e Reiko não demonstram relação alguma e Han apenas desvia o olhar.

- Menina do céu, você está gata! - Twinkie elogia.

- Obrigada?

- Coloca suas roupas em um canto e vem comigo. Tenho algumas coisas para resolver - Han diz se levantando do capô do carro de Twinkie, no qual estava apoiado.

Apenas obedeço e coloco as roupas em cima de uma mesinha perto do lavabo. Então vou para perto de Han que rapidamente move a cabeça para o lado indicando para eu escolher o carro. O carro que nos trouxe aqui está fora de opção, o banco vai demorar um pouco para secar. Então como não reconheço mais nenhum carro além deste e da máquina de ontem. Vamos de Mazda Rx 7.

Pego a chave e entro no banco de motorista, enquanto Han dá a volta no carro para entrar no lado do carona. Ele apenas digita o endereço no GPS e começo a dirigir.

Vai ser um longo caminho e para variar um pouco ele está comendo outro salgadinho. Eu poderia perguntar se ele come comida de verdade, mas não temos intimidade para isso e não quero forçar a barra. Mesmo sendo um pouco grosso comigo, ele não parece ser um cara mau. Sujar minha ficha aqui é muito fácil para alguém que aparentemente tem grande influência na cidade. E bom, ele não fez isso até agora.

Se o Han não fosse uma boa pessoa, eu estaria lá encharcada e longe de casa, e com toda certeza com frio. Mas para minha sorte coincidiu de estarmos no mesmo lugar e na mesma hora, e claro, a blusa que ele me ofereceu, foi gentil da parte dele.

Talvez eu esteja dificultando as coisas, parando para pensar. O cara oferece seu carro para eu correr, me arruma um "emprego" para pagar o prejuízo que causei, me dá uma carona quando estou na chuva, oferece sua blusa e de brinde ganho uma roupa seca. Ok, eu realmente estou dificultando as coisas.

Ele parece reparar que minha mente está explodindo em pensamentos e decide quebrar o silêncio presente entre nós.

- Posso saber no que está pensando?

- Você tem sido tão legal comigo e em troca eu arrumo uma maneira de estragar isso...

- Acontece. Mas cuidado com o que fala, nem todas as pessoas vão deixar passar.

- Posso te fazer uma pergunta? - digo enquanto diminuo a velocidade já que estamos perto do local marcado no GPS.

- Faça.

Penso por alguns minutos em como formular a pergunta de um jeito certo sem parecer invasiva ou muito curiosa. Ele parece não se importar com a demora e continua prestando atenção na paisagem do lado de fora.

- Como você veio parar aqui? Em Tóquio? - pergunto, parando o carro e descendo junto com ele.

- Algum dia você vai saber. É uma longa história - jogo a chave em sua direção e o mesmo pega, entrando no fliperama - Depois daqui vamos para uma festa, Twinkie está organizando as coisas para ela acontecer.

- Sinta-se lisonjeado, vai ser a primeira pessoa a me levar para uma festa aqui em Tóquio - Han ri verdadeiramente por alguns segundos e não posso deixar de reparar como seu sorriso é lindo - Devia sorrir mais vezes - falo sem pensar e logo me arrependo, falei demais novamente.

- Brianna, não tente flertar comigo. Não vai funcionar - ele abre uma porta e vou junto - Mas caso eu tenha entendido errado, obrigado pelo elogio.

- De nada - respondo rapidamente.

- Depois que eu abrir essa porta, não fale nada. Você vai entender em um piscar de olhos o porquê.

Apenas concordo com a cabeça e ele abre a porta, e como disse, realmente entendi o porquê. O Han acabou de me trazer para o suposto escritório do DK, que maravilha! De tantos lugares no mundo para me levar, vamos de passeio no covil secreto do macho alfa metido com a máfia.

DK é o primeiro a olhar para a porta que se fecha atrás de Han e eu, seu olhar olhar assassino já diz tudo, ele não esqueceu da corrida de dois dias atrás e muito menos da minha audácia para desafiá-lo. Morimoto olha logo em seguida.

O Vegeta que fugiu de Dragon Ball fala algo em japonês dispensando todos que estão no ambiente. Fico sem saber o que fazer e apenas me aproximo mais de Han que parece não se importar.

- O que ela está fazendo aqui? - DK pergunta rispidamente.

- Pagando pela lata amassada na minha garagem - Han explica.

- Quando vai ser sua próxima corrida gaijin? Gostaria de estar lá para assistir você perder - Morimoto provoca.

- Por quê não corre comigo? A única derrota que vai assistir vai ser a sua - falo sem pensar e me arrependo no mesmo instante.

- Pronto para perder outro carro, Han? - DK provoca.

- Pronto para tirar aquele Corolla 86 de você - Han responde sem hesitar.

- E eu estou pronto para tirar o seu skyline 72.

- Feito.

Han decide sair de perto de mim e se senta na mesa com DK e Morimoto. Os dois antes presentes na sala me encaram como cobras prestes a dar o bote e entendo que essa é minha deixa, o assunto vai mudar. Saio da sala e vou para o lado de fora do fliperama. Me encosto no carro e olho para cima, para as estrelas.

Quando meus pais ainda eram casados, costumávamos ir para a frente da casa em noites com o céu limpo e sentar na grama para observar esses pontos brilhantes no céu. Faz um bom tempo que deixei de fazer isso.

Sinto um toque no meu ombro e viro meu rosto dando de cara com Neela. Que surpresa agradável. Logo trato de virar por completo e lhe abraçar.

- Oi Neela. Como vai?

- Vou bem. O que você está fazendo aqui, Brianna?

- Em minha defesa, eu não vim arrumar confusão com o seu namorado. Foi o Han quem mandou eu dirigir até aqui - explico.

- É, reparei no carro - responde rapidamente - Nos vemos por aí.

- É, quem sabe...

Alguns minutos se passam e Han volta, parecendo cansado. Por hora é melhor ficar quieta. Ele joga a chave na minha direção e entramos no automóvel. Coloco a chave na ignição e dou a partida.

- Vai para a oficina, a festa vai ocorrer em uma parte de lá.

- Certo.

Acelero o carro até o limite quando subimos na ponte que liga uma parte da cidade a outra. A adrenalina que a velocidade me traz é surreal.

Um carro de polícia aparece a poucos metros na minha frente e em poucos segundos passo por ele. Merda! Han nota o nervosismo aparecer no meu rosto, do mesmo jeito que uma criança fica quando rouba um doce e sua mãe a pega no flagra.

- Relaxa. Os carros de polícia são manipulados por fábrica e pegam uma velocidade menor da que você está, sempre todos estão no limite de velocidade.

- Ufa!

- Você falou alguma coisa com a Neela?

- Apenas nos cumprimentamos, nada de mais. Por quê?

- Não tenho uma explicação para lhe dar e nem te devo uma.

- Você estava diferente quando saiu do fliperama. Está tudo certo entre você e o DK?

- Negócios são negócios. Apenas não se meta nisso. O que você precisa saber, você sabe.

- Não tem necessidade de me dizer o óbvio, Han - repondo com sarcasmo - O DK não é da Yakuza ou algo do tipo? - pergunto para não voltarmos ao silêncio de minutos atrás.

- Não. O tio Kamata é Yakuza. O DK só brinca de gângster nas portas do fundo de um fliperama.

- Mesmo assim ele deve ter envolvimento com a máfia.

- O DK apenas evita que seu tio faça perguntas demais. Ter 50% da sua parte é melhor do que ter 100% de nada.

- Se você diz, quem sou eu para discordar.

- Existe mais alguma coisa que você queira me perguntar ou este interrogatório pode se encerrar, Brianna?

- Por que você não corre contra o DK?

- Porque isso não prova nada.

- Prova que você é mais veloz.

- Se um dia eu tiver que correr, terá que ser por algo extremamente importante. E caso não se importe, o assunto sobre o DK, se encerra aqui e agora.

Não digo mais nada, apenas estaciono o carro dentro da oficina e descemos. Dessa vez deixo a chave em um um suporte com muitas outras chaves.

Sigo Han até a porta que ele entrou para buscar o vestido que estou usando e me deparo com um corredor vazio e com pouca iluminação. Ele então abre uma porta e tudo ganha vida, a música alta começa a tocar e muitas pessoas surgem, algumas dançando, outras segurando bebidas e outras se pegando encostadas nas paredes.

Han esperou que eu passasse e fechou a porta atrás de nós. Sem dúvida alguma, essa festa supera todas as que já fui na América.

Algumas mulheres veem na nossa direção, ou melhor, na direção de Han. Uma delas o puxa para um beijo quente e faço questão de sair daqui. Não ligo se ele beija alguém ou qualquer coisa do tipo, mas eu odeio mais que tudo ficar segurando vela.

Avisto Twinkie e sigo em sua direção, ele é a melhor companhia que vou conseguir arrumar. Seu olhar logo se encontra ao meu e ele sai de perto das garotas que o rodeiam.

- Quanto tempo não te vejo!

- Você me viu hoje mais cedo, pode parar.

- Eu gosto de admirar sua beleza, gatinha.

- Meu fã número um! - respondo pegando uma garrafa de cerveja.

- Sempre! - responde com um sorriso no rosto.

- E então, de onde vêm todas essas mulheres?

- De agências de modelo. Elas também precisam curtir um pouco a vida fora do trabalho, e ninguém aqui em Tóquio proporciona uma festa apenas para elas além do Han.

- Certo.

- Posso lhe dar uma sugestão, Brianna?

- Diga.

- Aproveita a festa, você tá gata nesse vestido. E não se preocupa com o horário, a Reiko já deu um jeito de falar com o seu pai e disse que é uma amiga da escola, então para ele você está na casa dela estudando japonês e vai dormir lá.

- Essa garota é incrível!

Termino a garrafa de cerveja e deixo ela no canto já que não encontrei nenhuma lixeira por perto. Pego outra e vou para o meio das modelos enquanto o DJ muda o estilo da música.

Uma música lenta começa a tocar, mas não aquelas típicas músicas de bailes antigos ou algo do tipo. Uma música lenta e sensual. Começo a dançar com a garrafa de cerveja na mão. A noite só está começando!

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