Nas Mãos Do Badboy - 1º da sé...

By Pann_doraa

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COMPLETA BULLY ROMANCE Emma nem imagina que ao conseguir realizar seu sonho de ir pra faculdade passará por m... More

Prólogo
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N.M.D.B é Bully Romance‼️🔞
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45 - FIM
Epílogo
Aviso

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By Pann_doraa

Emma

O apartamento tá vazio dessa vez, eu olho em tudo duas vezes. Tanto nos quartos, banheiros como na sala e cozinha, mesmo que eu possa ver esses dois últimos juntos, mas era o Miller, vai que ele invoque os poderes do inferno dele e me faça não enxergar ele, mas ele realmente não tá, ou ainda não se revelou.

O inimigo é sujo.

— Lucas, se você estiver aí é melhor aparecer logo — digo e o vazio permanece.

Talvez ele não tenha aprendido esse truque de invisibilidade lá no inferno, ainda.

Arrasto um dos banco próximo ao balcão e faço uma chamada pra casa. Eu não sabia quando seria a próxima vez que poderia fazer uma vídeo chamada, talvez quando a semana de provas passasse.

O sorriso contagiante de mamãe surge logo na tela.

— Bebê — diz animada, parece até que não nos falamos por horas ontem a noite.

— Oi, mãe — sorrio de volta.

E passamos a conversar bastante. Ela chama meu pai e meus irmãos e os assuntos surgem do nada. Até que temos que nos despedir, ele me questionam novamente se eu poderei ir para casa mesmo no feriado. Garanto que sim, eu estava morrendo de saudades e depois disso, provavelmente eu só estaria de volta nas férias de fim de ano. Seria muito tempo sem vê-los pessoalmente se não pudesse ir no feriado, alguns dias depois do fim da semana de provas.

— Só um minuto, bebê — mamãe pede, ela espera meu pai e meus irmãos passarem pela porta e volta a se sentar. Seu rosto bonito voltando a tomar a tela — Voltou pro apartamento do Luquinhas? — eu rio quando ela chama ele assim. Lucas iria querer matar minha mãe se ouvisse ela chamando ele assim. Espera. Será que minha mãe já tinha feito? Afinal de contas ela tinha ligado para o apartamento — Responde, filha — diz super ansiosa e animada.

— Não, mãe — sua animação evapora — Eu disse que era temporário e para de chamar o Lucas assim.

Ela faz bico.

— Ele não se importou.

Meu Deus!

— Tchau, mãe. Te amo! — me despeço.

— Também te amo, bebê! Manda um beijo pro Luquinhas. Adorei aquele menino — diz e desliga primeiro.

Suspiro e começo a rir.

Só mesmo minha mãe.

Fecho o notebook e o deixo ali na bancada. Apanho o bloco de notas que Lucas tem em uma das gavetas da cozinha e deixo um bilhete agradecendo e as chaves ali junto. Eu ainda não tinha devolvido.

Eu tô saindo quando a porta se abre.

Lucas paralisa quando me vê e eu não fico tão diferente dele, e é ainda pior. Eu fico de boca aberta e tudo. Lucas tem um menininho muito lindo de uns sete, oito anos ao seu lado, segurando sua mão enquanto lambe uma casquinha de chocolate segura com a outra mão.

Lucas tem um irmão?

Tirando o fato de saber que a família dele tem grana, sua mãe e eles são parecidos desde a aparência a loucura, era só. Eu nunca imaginaria que ele tivesse um irmão.

Por ser tão mimado, era a última coisa que passaria em minha mente.

— Lucas, você disse que eu não conheceria sua namorada hoje — o menininho diz acusatório, largando a mão dele e dando a casquinha já quase no fim pro irmão, que a segura de sujando sem reclamar — Você quis fazer surpresa?

Eu olho do garotinho pra Lucas, que parece envergonhado.

— Oi, menino lindo — digo e ele se vira pra mim, sorrindo e revelando uma banguela — É um prazer te conhecer, mas não sou namorada do seu irmão.

Ele caminha até mim. Seus cachos escuros balançam enquanto ele se move. Eu queria pôr essa gracinha em um potinho e guardar pra mim.

— Ah, não precisa disso. Meu irmãozão e eu não temos segredos, não precisa mentir, Emma — o olho de boca aberta de novo — Eu sou o Thomas, mas o Lucas sempre me chama de Tommy — estende sua mão pra mim, quando ele nota que tá com sorvete, lambe ela e volta a me estender. Sorrio e aperto — É um prazer te conhecer, cunhada! — dá um sorrisão — Eu disse a palavra certa, irmãozão? — se vira para o irmão ainda segurando a minha mão.

Lucas parece acordar e balança a cabeça.

Por que inferno ele não desmente?

Eu não sou nada dele e parece que ele advinha que tô pra dizer novamente que não sou sua namorada para seu irmãozinho quando, ele manda que Thomas vá se limpar. Antes dele obedecer, me pede pra jantar com ele e insisti tanto que não faço ideia de como negar, então concordo.

Como se conhecesse e provavelmente conhece, Thomas corre direto pro banheiro, perguntando se é pra ele tomar logo banho também. Lucas diz que sim.

— Vou lá ajudar ele. 

Seguro seu braço quando passa por mim.

— Você disse ao seu irmão que estamos juntos?

— Robert — é sua única resposta.

Robert?

Ah, o reitor. Ainda era difícil ouvir seu nome e não sobrenome. E lembro também da ligação dele com a família de Miller.

— Por que não negou, Lucas? — pergunto mesmo que ele já esteja andando, mas sei que ele ouve.

— Cuidado aí, campeão — ouço ele alertando ao irmão e me ignorando.

Reviro meus olhos.

Lucas


Tommy e Parker conversam como se fossem íntimos de uma vida inteira, ele conta tudo mesmo. Que tem sete anos, que é o primeiro da turma, de quem gosta e não gosta, de seus filmes, jogos e músicas favoritas. De que foi adotado aos três anos e como sou sua pessoa favorita, Verônica e Erick dividindo o pódio de segundo lugar.

— O terceiro lugar tá vazio, Em — diz — Se continuar com meu irmão e ele ainda ficar feliz, pode ser seu.

Emma o encara sem acreditar.

— É... Obrigada, Tommy — diz no final, envergonhada.

Quando seus olhos correm em busca dos meus por ajuda, eu me levanto e começo a recolher a bagunça que fizemos.

— É a mamãe, Lucas — ele avisa, correndo pra atender seu celular e vai lá para o meu quarto.

Ainda bem. Eu odeio aquela mulher.

— Desmente agora — Emma diz com raiva ficando ao meu lado na pia, eu lavo e ela seca — Eu não sou sua namorada!

Lhe passo os garfos. Tinha pedido comida.

— Nossa! Sério? — ela pega um pouco de água e joga em mim, e acho que só se dá conta depois porquê fica parada e com cara de surpresa junto de assustada — Volta aqui, Parker — chamo quando ela começa a se afastar.

Ela nega com a cabeça.

— Foi sem querer.

— Tô sabendo — eu tenho um copo cheio em mãos.

— Miller, foi só um pouquinho.

Ela vai andando de costas e eu a seguindo.

— Se ficar parada, jogo só metade.

Ela me dá língua e corre.

Eu vou atrás, conseguindo alcançar antes que ela entre no banheiro.

— Isso é injusto.

— Então porquê começou? — só me dou conta de como meu corpo está praticamente colado ao seu, quando me sinto queimar. Eu odeio que ela cause isso em mim. Porra! Não há nada nela que eu já não tenha encontrado em outras garotas, não tem! E daí que ela é bonita? — Me beija e eu não te molho.

Ela suspira e morde o lábio, não do jeito de quando tá com raiva, daquele outro jeito.

— Pra depois me mandar ir embora? — pergunta, de repente ficando triste.

Porque você me deixou pra ficar com aquele panaca, mas não lhe digo.

— Foda-se. Eu te beijo então, Emma — seus olhos brilhando é a última coisa que vejo antes de baixar a cabeça e tocar seus lábios com os meus.

Eu não sei se o gemido que engolimos é dela ou meu, talvez dos dois, eu só sei que ele surge e me faz aprofundar mais o beijo e Emma acompanha.

Nem quando o copo cai da minha mão, é o suficiente pra nos largarmos. Com minha mão livre só aumenta a coisa toda. Eu enfio uma das minhas nos fios sedosos de Emma e a outra de prende como se ali fosse seu lugar, na cintura dela, por dentro de sua camisa, sentindo sua pele quente e macia, ela sempre é quente e macia, é sempre bom tocar nela, sentir ela, ter ela em minhas mãos e eu sempre odeio isso. Não era desse jeito que eu imaginava ter Emma Parker em minhas mãos, mas é bom pra um caralho e eu tô muito fodido.

Talvez se eu tiver mais um pouquinho dela, chegue ao fim. Se eu voltar ao que lhe propus, seja a solução. Seja o único jeito de eu me livrar dessa garota. Só restar ódio e nada de desejo.

Pessoas enjoavam de outras.

Por que logo eu, não enjoaria de Emma Parker?

Risinhos infantis fazem com que Emma, me empurre e nos afastemos.

Tommy nos olha divertido e o celular em nossa direção.

— Apaga a foto — digo indo até ele que passa rápido por mim — Thomas!

Ele gargalha.

— Eu já mandei pra mamãe e pro papai — conta divertido — Ados, ados, ados, o Lucas e a Emma são namorados — cantarola.

— Ai, Meu Deus! — Emma diz baixinho aparecendo ao meu lado na sala, o rosto todo vermelho.

— Ados, ados, ados, o Lucas e a Emma são namorados — cantarola.

— Ão, ão, ão, não somos não — Emma cantarola de volta — Ão, ão, ão, diz pra ele, irmãozão — olha pra mim e volta pra Tommy.

Tommy sobe no sofá e começa a pular.

— São sim. Deram até um maior beijão — diz e rir, ainda pulando — Ados, ados, ados, o Lucas e a Emma são sim namorados — cantarola de novo.

Emma corre os olhos em busca dos meus, de novo.

Porra! Eu não sei o que fazer!

Eu não vou gritar e brigar com o meu irmão.

— Olha, Tommy, às vezes as pessoas se beijam sem serem namorados — ela diz a ele, mas Tommy só ignora.

— É assim que os bebês nascem? — pergunta parando de pular — Irmãozão, eu vou ser tio? — pergunta com seus olhos chocolates arregalados — Oba! — volta a pular.

Agora sou eu quem olha pra Emma.

— Eu que sou a irmã mais nova — é só o que ela diz, antes de se sentar no outro sofá.

Me sento ao seu lado e passamos a próxima hora tentando convencer o Tommy que ele não será tio. E quando estamos pra desistir, ele pega no sono e você nunca diria que ele só faltou enlouquecer Parker e eu.

— Vou levar ele pra ca... — paro de falar quando percebo que Emma também dormiu.

Ela está toda desajeitada e ainda sim dorme como se estivesse tendo o melhor sono de sua vida, seu rosto pressionado no braço do sofá cria um biquinho em seus lábios, bem no centro deles.

Ponho o Tommy de volta ao sofá e me abaixo em sua frente, com jeito arrumo sua cabeça em uma das almofadas e coloco suas pernas na cama, ela se move e se ajeita, mas não acorda em momento algum. Vou em meu quarto e pego um cobertor, lhe dou um último olhar antes de sair com Tommy em meu colo.

(...)

Emma tá coçando os olhos quando eu finalmente estou de volta, saindo do apartamento e para de andar quando me vê. Nos encaramos e eu não faço ideia do que se passa na mente dela, então ela volta a se mover.

— Seu notebook e chaves estão no balcão — conta o que eu já sabia. Tinha visto, só não dito nada — Diz ao Tommy que gostei bastante dele — fala e passa por mim.

Ela fez um rabo de cavalo. E os fios que caem dele, enchem minha mão quando o puxo, nada tão forte. Ela para, mas não se vira.

— O acordo ainda tá de pé.

Eu não solto quando ela começa a se virar.

— Já não se divertiu o suficiente comigo? — pergunta com os olhos brilhando em lágrimas que ela não derrama.

— Se fosse o suficiente, não a queria aqui. Sem enrolação, Emma — o brilho vem e não tem nada a ver com as lágrimas — Tá em seus olhos que quer.

Ela olha bem fundo em meus olhos.

— Nova condição: você não me expulsa mais.

— Aceito.

— Minha condição: você não me faz esperar.

Ela me olha confusa.

— Você sabe, o Tim estava me ajudando — explica.

Dou de ombros, largando seu cabelo.

— Eu te ajudo — digo já de costas, indo pra abrir a porta e sem entender porquê eu tinha dito uma merda dessas.

Não tenho nada que ajudar essa garota.

Meu lance com ela é somente sexo.

— Nós nos odiamos, né, Miller? — pergunta quando abro a porta.

Alcanço sua mão e a puxo.

— Tão ou maior que a vontade que eu tenho de te foder, Emma Parker.

Seus olhos poderiam me cegar pela forma que brilham, mas ignoro isso e foco no beijo que vou pra dar nela, empurrando seu corpo até a porta, que faz com que se feche.

Suas pernas vem sem estímulos para minha cintura e nunca gostei tanto de saias, é rápido afastar a calcinha de Emma para o lado após enfiar uma camisinha em meu pau, quando paramos para nos recuperar pela falta de ar e tê-la com suas pernas de volta a minha cintura e meu pau se perdendo dentro dela.

— Eu te odeio tanto.

Gemo em seu pescoço, bombeando forte dentro dela. 

— Assim como eu.

Geme de volta, buscando por minha boca e se apertando mais em mim e por mais que eu odeie a garota que estou transando, não me importo quando suas mãos pequenas correm por minhas costas, na verdade eu só me dou conta muito tarde, quando sou incapaz de fazer qualquer coisa além de chamar seu nome de tanto prazer que sinto, ela acabara de gozar, e eu não estava ficando para trás dessa vez.







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