A PriscilaCosta696 queria uma cena de ciúme. Como a criatividade bateu, eu resolvi escrever — não é deles adultos, e sim um ciúmes infantil.
Não sei se foi o que você imaginou, mas 'tá aí.
Elson suspirou depois de deitar na cama. A mãe deles tinha passado, dando um beijo de boa noite e cantando uma música de ninar que Anna pediu, e com isso ele pode sorrir. O dia foi cheio, estudou e brincou bastante, mas se sente feliz com isso.
- Elson, ainda está acordado? — Anna pergunta, se sentando na cama.
- Sim Anna. Ainda não acredito que não foi dormir.
- É que eu estou empolgada. Vou pedir para Gerda para eu ir com ela.
- Ir aonde? — ele se sentou na cama dele, com a face curiosa.
- Até a escola. É ela que busca [Nome], já que Vicent fica ocupado.
- Entendi — ele se deitou de novo. — Se o pai e a mãe deixarem...
- Também quero ver o namorado dela.
- Namorado? — ele se sentou de novo.
- Bem, não são namorados, namorados, sabe? Mas [Nome] me falou que fez um novo amigo, e que ele é muito legal.
- Hum — se deitou novamente. — Você supõe demais.
- Mas pode ser amor verdadeiro, que não foi descoberto ainda. Como um lindo romance — ela suspira como se estivesse apaixonada e se deita na cama — mas prefiro ela com você.
- Boa noite — ele finalizou a conversa.
[...]
- Tem certeza que querem ir? — Gerda perguntou. Os reis já deram a permissão, mas ela queria ter certeza se eles queriam caminhar.
- Sim — Anna responde empolgada — quero saber onde [Nome] estuda.
- Tudo bem, vamos então — e os três foram.
A escola consideravelmente grande tinha alguns pais na frente, ou qualquer outro tipo de responsável como avós, tios, enfim.
No meio das crianças que saíam, puderam te ver olhando para o lado, enquanto sua boca se mexe animadamente. Uma mão na alça de mochila, já a outra... segura a mão de um garoto desconhecido por eles.
Talvez seja a mente de criança, ou alguma coisa do tipo, mas quando menos percebeu, Elson se colocou ao seu lado, lhe dando um susto.
- Que surpresa — você sorriu fechando os olhos, não podendo ver o rosto de Elson que não está um dos mais contentes. — Esse é Glenn, meu novo amigo.
- Prazer, vossa Alteza — o garoto de cabelo escuro e meio bagunçado disse, com os olhos castanhos emitindo gentileza.
Elson se acalmou um pouco mais, sabendo que tem que ser gentil com os cidadãos.
- O prazer é meu — respondeu.
- Então esse é seu amigo [Nome]? — Anna perguntou. — Ele é fofo.
- Obrigado — ele largou sua mão e coçou a nuca, sentindo as bochechas ficarem vermelhas. — Te vejo amanhã [Nome]? — perguntou ajeitando as alças da mochila.
- Sim. Até amanhã — acenou, com ele indo embora.
- Acho que já podemos ir também — Gerda chama a atenção dos três.
- Sim — você concorda, com todos começando a andar.
- Deve ser legal estudar em uma escola — Anna comenta.
- É sim. Você pode conversar com seus colegas, fazer amigos, brincar... é divertido.
- Me conta o que você faz?
- Claro — e foi isso durante o restante do caminho. Estranhou seu amigo não falar mais nada desde ali.
Já pela noite, está lendo um livro com o abajur aceso. Escutou batidas na porta e permitiu que entrassem.
- Oh, Elson, olá — sorriu.
- Olá — ele fechou a porta, indo e parando perto de sua cama, com um livro em mãos. As bochechas dele inflaram, e um pequeno bico se formou.
- Eu... — ele parou de olhar para os lençóis e te olhou — fiz alguma coisa?
- Não, claro não — ele estendeu um livro. — Só queria te entregar isso.
- Ah, obrigada — pegou. — Quer dizer mais alguma coisa?
- Eu não sei ao certo — o garoto olhou para baixo, pensando.
- Chega aqui — chegou para o lado e bateu na cama, sinalizando para ele se sentar ao seu lado. Assim ele fez. — Você nem conversou comigo direito, bem, hoje.
- Desculpe, só estava pensando.
- No quê?
- Você e... aquele...
- Glenn?
- Isso, Glenn. Parecem se conhecer a bastante tempo.
- Por que acha isso? — inclinou a cabeça para o lado.
- Você estava segurando a mão dele, e... isso não é coisa de gente próxima?
- Já segurei a mão de Anna, normal.
- Você nunca segurou minha mão — ele admitiu, com as bochechas vermelhas.
- Posso segurar quando você quiser.
- Até mesmo agora?
- Até mesmo agora. Sempre estarei aqui, para segurar sua mão — ele sorriu mínimo.
- É bom saber disso — você mostrou sua mão, e ele, de maneira tímida, segurou.
Diferente das outras vezes, pode-se sentir mais envergonhada, por algum motivo. Mesmo assim, a sensação é boa.
Ele perguntou qual livro você estava lendo, e resolveu mostrar. Quando menos notou, ele dormiu em seu ombro. Seu rosto virou um pimentão, e agradeceu por ele estar dormindo.
Ficou se perguntando o que fazia, cutucava, deixava lá. Resolveu deixar por um tempo.
E o tempo passou. Não demorou muito para a rainha aparecer e rir baixo, levando a mão até a boca.
- Desculpe por isso [Nome] — ela pediu desculpas, chegando perto da cama.
- Tudo bem — a viu carregar Elson, o levando para fora. Não sem antes dizer um "boa noite" antes de sair, sendo respondida.
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Anna riu, batendo um pouco no braço de Kristoff. Todos estão em uma sala de estar, e a ruiva abordou esse assunto, pois acabou se lembrando.
- Como eu não percebi antes? — ela perguntou, olhando no rosto do irmão. — Você estava com ciúmes.
- Não estava não!
- Aham, claro, claro. Então não se incomodaria de eu perguntar a [Nome] sobre Glenn, certo?
- Claro que não. Até porque depois dos portões terem sido fechados aposto que ela nunca mais o viu.
- Na verdade eu o vi outro dia, andando pelo reino — você murmurou.
- O quê? Conseguiu reconhecer ele?
- Na verdade, ele me reconheceu.
- Ahn?
- Ciúmes... — Anna cantarolou.
- Não é ciúmes!
Deixou um pouco de sua risada escapar, ganhando a atenção novamente.
- Como foi isso aí? — Kristoff pergunta.
- Foi de boa. Conheci ele e sua esposa, que por sinal está grávida — e todos olharam loiro platinado, que suspirou de alívio.
- Eu disse, ciúmes.
- Não é...
- O rosto dele está vermelho — Olaf riu.
- Parem por favor — ele resmungou, escondendo o rosto na curvatura de seu pescoço. Você riu e acariciou o cabelo dele.
- Tudo bem. Foi fofo e, aquele dia foi legal.
- É... — Anna riu de novo — vocês dormiram juntos.
- Olha, [Nome] está vermelha também — Olaf apontou em sua direção.
- O ponto não é esse... — murmurou escondendo seu rosto com uma mão. — Podemos partir para outra história?
- É — Elson tirou a cabeça da sua pele e olhou para o outro casal — tipo ontem que vocês saíram no meio da tarde. O que foram fazer?
- Ahn... bem.... a gente não foi fazer muita coisa, sabe? — Kristoff coçou a nuca.
- É, a gente só, tipo assim... — Anna começou a brincar com os dedos.
Nesse meio tempo que os dois ficaram pensando no que falar, sentiu os dedos de Elson se entrelaçando com os seus dedos da mão que, estavam apoiados no chão. Ele se aproximou de seu ouvido e sussurrou.
- Obrigado.
- Por que? — sussurrou de volta, entrelaçando os dedos junto com os dele.
- Por estar aqui, comigo, por sempre... estender a mão.
- Tudo bem. Eu sei que sempre estará comigo também — ele sorriu, beijando o canto de sua bochecha.
- A gente foi ver os patos! — ele exclamou, fazendo Elson se separar.
- Os patos, sério? — perguntou erguendo uma sobrancelha.
- Cada um diz o que lhe convém.
- Cada casal pode ter seus próprios segredos, algo apenas deles. Um abraço, uma conversa profunda — todos ficaram notando Olaf, pois tem vezes que ele fala sério e até é filosófico — mas no caso de Kristoff e Anna, eles foram ter um encontro.
- Olaf!! — eles exclamaram uníssono. Você e Elson riram, por conta da vergonha que o recém casal ainda possue.
Isso não é um livro de pedidos, apenas fiz pois fiquei com vontade, e também, foi antes da história acabar.
Obrigada por terem lido até aqui. No futuro irei trazer outros personagens, e não só princesas, outras animações também.
Tchau ou até a próxima.