Nas Mãos Do Badboy - 1º da sé...

By Pann_doraa

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COMPLETA BULLY ROMANCE Emma nem imagina que ao conseguir realizar seu sonho de ir pra faculdade passará por m... More

Prólogo
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N.M.D.B é Bully Romance‼️🔞
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45 - FIM
Epílogo
Aviso

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By Pann_doraa

Emma

Quando chego na sala e a vejo vazia que me lembro do email que recebi hoje bem cedinho, não tão cedo, mas foi como se eu nem tivesse dormido. Foi uma péssima ideia ir em uma festa e encher a cara pela primeira vez em uma segunda sem um feriado no dia seguinte. Aquele maldito estava sempre me fazendo a fazer merdas, se bem que eu não posso lhe dar o crédito de tudo sozinho.

Caminho tão rápido em direção ao auditório que só me dou conta da pessoa em minha frente quando esbarro nela e não poderia ser quem eu menos queria ver no momento. Mark. Mas ele só me olha de cima abaixo e dá o fora dali, sigo meu caminho depois de observar ele dar o fora e que não vai me atacar por trás. Lá dentro, encontro o outro, eu devia ter pensando direito sobre quem eu realmente não queria encontrar no momento. E em nenhum deles.

Lucas Miller.

Há outras pessoas além dele apesar de ainda não estar cheio o lugar, odeio tanto que eu tenha que ter qualquer aula com ele. As fofocas logo começam quando as pessoas me vêem entrar no lugar e ficam observando pra onde vou. Pro meu azar, ainda que não esteja cheio há vários lugares marcados, sobrando o fundo onde eu acabaria não tendo muito aproveitamento e uma das fileiras do meio, que ficava infelizmente abaixo de onde o imbecil estava sentado tomando café.

Já podia beber ou comer aqui dentro?

Mas pra alguém que veio do inferno, violar esse tipo de regra era como piscar.

Assim que me sento espero alguma gracinha sua, mas não vem nada e eu até o encaro virando a cabeça pra olhar. Ele devolve minha encarada e me olha como se eu fosse um nada, por um motivo estranho aquilo me incomoda, mas eu brigo comigo mesma na mente e viro pra frente, fingindo que não tem um monte de gente fofoqueira olhando em minha direção.

— O-oi, Miller — uma garota baixinha e de óculos bem bonitinha diz parando do lado dele. Reviro meus olhos. Ela com certeza ia perguntar porquê ele não ligou pra ela ou chamar ele pra sair — Vo-você viu o aviso na entrada? — me engano.

Olho de novo pra ela e me lembro de onde já a vi. Ela sempre tá organização de alguns eventos no campus e quando usam o auditório.

Miller apenas a ignora.

E ela gaguejando mais ainda, continua falando com ele, explicando como não pode consumir nada aqui dentro.

Aquilo vai me dando uma raiva tão grande que fico em pé e vou até ele, passando por cima das cadeiras mesmo. Acho que por me identificar com a garota. Eu sei como Miller pode ser cruel e ela pode perder sua função por ele. Eu sabia ainda mais sobre isso.

— Joga esse café fora, Miller — mando me sentando ao seu lado pra não chamar tanta atenção, só não dá muito certo — Vai prejudicar a garota.

Ele vira a cabeça para mim e sorri perverso.

— Meu problema nisso é?

Quando eu socar sua cara você vê.

Ele se diverte mais, sem dúvidas imaginando minha raiva. Na verdade nem precisava imaginar, tava na minha cara.

— Não pode ser decente só uma vez em sua vida? — pra provar que não, ele joga os pés por cima do encosto em que eu sentava e bebe mais do café — Lucas, pelo amor de Deus. Vai prejudicar a garota — ela balança a cabeça desesperada pra dizer que é mesmo.

Ele revira os olhos e me estende o copo.

— Aprendi que não se desperdiça — o olho com mais raiva. Ele quer que eu tome seu resto? Filho da puta. Nisso que dar me meter no assunto dos outros — Bebe ou jogo esse café nela, já que quer tanto que eu jogue fora.

Minha mão chega treme de raiva. Poderia ser pela minha falta de sono e ainda resto de bebida em meu corpo, mas eu boto a culpa nele.

Viro todo o café. Bebo e bebo, surpresa por ter bastante. É forte e com creme, tá uma delícia e espero que minha cara não denuncie isso.

— Eu jogo no lixo — a garota diz quando termino, puxando o copo rápido de minha mão — Obrigada, Emma — agradece, me surpreendendo por saber meu nome.

Uma vez me perguntaram se meu nome era mesmo "caipira".

Não dá tempo de dizer mais nada a ela porquê a menina se manda mais rápido que foguete. Aproveito pra fazer o mesmo, mas uma mão grande e tatuada se enrola em meu pulso e me puxa pra baixo, me fazendo voltar a sentar no lugar de antes. Perto do maldito. Vou pra levantar de novo.

— Fica aí ou o próximo lugar que você vai sentar, vai dar muito mais o que falar — diz sem me olhar.

O xingo baixinho e tiro sua mão de mim. Quando começa a encher, Miller apanha minha mochila e coloca em meu colo, ainda sem me olhar e é assim por todo o tempo em que continuamos ali, quando acaba, ele dá o fora sem olhar pra trás.

Lucas

Deixo o celular na mesa de centro enquanto a voz feminina no outro lado fala e fala pra um caralho. Eu odeio quando ela me liga, mas a desgraçada continuava e continuava me ligando, só havia um motivo pelo qual eu atendia essa porra e é quando ouço, que levanto do sofá e apanho rapidamente o celular.

— Lucas, quando você volta pra me ver? Tô com saudades — a voz infantil de Tommy tem um pouco de acusação.

— Esse final de semana, parceiro — ele solta um grito animado e sorrio, posso imaginar a cena, ele pulando e gritando agitando os braços magricelas.

Tommy estava na minha lista um de nunca odiar. Por mais que eu tenha me esforçado no início pra isso e o único motivo pelo qual eu ainda falava com os canalhas dos meus pais.

— O tio Robert disse que você tem uma namorada. Quando eu vou conhecer ela? Ela é bonita, irmãozão? Eu aposto que sim — volta ao celular.

Ouço risinhos que tira o meu sorriso do rosto.

— O Robert deveria cuidar da vida dele. Nos falamos depois, Thomas. Se cuida.

— Você também, irmãozão. Te amo — se despede.

Eu não digo nada de volta, por isso não gostava de falar com ele quando aqueles escrotos estavam perto.

— Lucas... — desligo quando a vadia da Verônica volta a falar.

Ao menos o filho da puta do Erick não era tão insistente.

Deixo esses dois de lado e vejo se o alarme está mesmo ativado e volto a deitar. Deveria ir pro meu quarto, mas era aí que eu não ia conseguir dormir mesmo. Por algum motivo o dia em que tirei a virgindade de Parker não saia da minha cabeça e quando eu estava lá dentro só piorava.

Porra de caipira!

(...)

Os olhos grandes e verdes são os únicos que olho dentre todos olhares voltados para mim, quando entro no laboratório de química. O panaca do professor não me dirige a palavra e muito menos eu a ele. Quando tô perto de chegar em nossa bancada ela abaixa a cabeça e encara seu livro.

E como se quisesse me dar o troco por não ficar olhando pra ela ontem na aula, faz o mesmo.

Foda-se.

Foda-se ela.

Foda-se que não olha em minha direção.

É até melhor.

Eu já tinha tido minha cota dela. Então faço o mesmo e não olho em sua direção mesmo quando as garotas ao lado passam a falar mal dela. Eu já tinha olhado pela bunda dela o suficiente naquela boate de merda enquanto tava com a cara cheia e durante o caminho pra casa.

A caipira era grande o suficiente pra se virar.

(...)

— Chega. Sai todo mundo! — o merda do professor grita raivoso, quando as otárias da mesa ao lado fazem a maior bagunça, um fedor horrível tomando conta da sala — E as duas não pensem que irão sair assim, limpem essa bagunça agora — manda para elas, quando começam a pegar suas coisas.

A mais alta delas, me olha com raiva.

— Foi sem querer — digo lhes dando às costas.

Me pergunto se fico doente de repente, meu corpo todo esquenta quando a caipira toca meu antebraço. Eu tinha puxado as mangas da jaqueta.

— Podemos falar um minuto? — pergunta tímida, o povo observando enquanto passa por nós.

Balanço a cabeça que sim e ela começa a andar até se dar conta que não me movo. E volta pra perto. Suspira e começa a falar.

— Esqueci uma coisa na sua casa — diz tão baixo que eu quase não ouço.

— Vai buscar — começo a me afastar, então ela me segura de novo e fico quente de novo. Caralho. Eu sempre perco o interesse depois que fodo e já foram duas vezes — Quê? Não é pra eu fingir que não te conheço?

Ela cresce ainda mais os olhos, acho que surpresa.

— E é. Você não pode trazer? Não quero ir lá.

— Me tornar seu empregado não tava no acordo.

— Dado o fato que você já quebrou parte dele.

— Quebrei porra nenhuma, caipira.

Ela revira os olhos.

— Que seja. Traz ou não, Miller?

— Vá buscar.

Dessa vez não há calor quando me viro e começo a andar.







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