Garoto exemplar (larry stylin...

By larryobeso

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#EM CORREÇÃO# Eu nunca imaginei que precisaria de Harry Styles, capitão do time de basquete e eleito o rei do... More

02- Guarda-Roupa
03- Jantar
04- A mesa do time
05- Compras
06- A festa
07- Bolo de chocolate
08- Ajuda
09- elevador
10- Ferrari
11- desculpe-me
12- Encontro
13- Celular
14 - Segundo jantar
15- Achocolatado
16 - Jake
17- Duplo X-búrguer
18- Ciúmes
19- Biblioteca
20 - Hospital
21 - Canecas
22 - Framboesa, cereja ou morango
23 - Ternos
24- Zumbis
25- Neve e pizza
26- Apaixonado
27- Culpado
28- Viagem
29- Diploma
30- Baile
31- Fim
Postei: Boo and Lou

01- Mentiras

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By larryobeso

-x-( Oi, antes de iniciar sua leitura eu gostaria de deixar claro que essa fanfic está passando por revisões, e que como uma das minhas primeiras obras, tem uma escrita bem simples. Mas ainda assim, escrevi tudo isso de coração, e espero de verdade que gostem. Tenho outras fanfics mais atualizadas no meu perfil, não deixem de conferir.
E mais uma coisa, todo autor aprende com o tempo, nós aprendemos com os nossos erros e ganhamos mais experiências a cada dia.
Boa leitura ❤)-x-

(Harry's POV)

– Só não se meta com o Liam novamente! – Aquela coisinha insignificante gritou comigo na frente de Zayn e Niall que riam baixo atrás de mim. Eu segurava a bola de basquete e encarava seu rosto furioso. – Entendeu?

Olhei para os lados, vendo a quadra de basquete se esvaziando, os jogadores rindo e acenando para mim, e algumas líderes de torcida me esperando na porta. É claro que todas elas queriam um pedacinho de Harry Styles.

– Deixa eu te explicar uma coisa, bichinha – disse a Tomlinson, que apertava seus livros em seu peito com força. Eu podia ver seu ódio através dos seus óculos ridículos e precisei me abaixar para poder falar mais próximo ao seu rosto. – Você sabe com quem está falando?

– Eu sei exatamente com quem estou falando! – Cuspiu as palavras para mim, e Zayn riu da minha cara, mas que baixinho filho da puta... – Estou falando com um idiota que se acha o rei da escola, mas se encostar um dedo em Liam novamente eu juro que...

– Jura que o quê? – Perguntei me aproximando mais de Tomlinson, ele recuou um passo e sua voz vacilou. – Eu adoro quando usa palavras bonitas comigo, Louis.

Ele cerrou os olhos para mim.

– Você é um idiota ridículo, eu tenho nojo de você! – Disse e marchou para a porta, sem olhar para trás.

– Posso saber o que fez para deixá-lo tão irritado, Harry? – Zayn perguntou e eu ri.

Um dos meus hobbies era irritar Louis Tomlinson, um nerd gostosinho com um temperamento que só de imaginar me deixava duro, mas é claro que eu não dizia isso a niguém, eu só precisava fodê-lo.

– O de sempre, eu acabei esbarrando no seu amiguinho Liam, e ele cortou a boca – disse limpando minhas mãos em meu uniforme de basquete. Eu era o capitão do time e, como Louis gostava de dizer, o rei do colégio. Na verdade ele dizia "O idiota que se considera o rei desse colégio".

Cá entre nós, eu tinha tudo para ser o garoto mais popular desse lugar, quer dizer, quase tudo.

– Okay, deixe-o em paz. Só falta um mês para o baile e para nossas aulas acabarem, já escolheu quem vai levar? – Niall me perguntou, e eu dei de ombros, apontando para as líderes de torcida que pulavam animadamente me chamando.

– Qualquer vadia daquela serve – suspirei e olhei para Zayn que acendia um cigarro. – Sua casa?

Ele concordou.

– Pode ser, mas eu tenho um compromisso hoje à noite, então vão ter que ir embora logo.

–x–

(Louis's POV)

– Você disse isso mesmo?! – Liam perguntou assustado. – Louis, não provoque o Harry, por favor.

Liam estava sentado em uma das carteiras da sala de química, enquanto eu examinava novamente o corte em sua boca.

– Eu disse, estou cansado, Liam. Foram cinco anos aguentando esse idiota – disse beijando sua bochecha. – Eu o odeio, e ele sabe disso.

Liam concordou.

– Isso é tão injusto – Liam disse. – Nós deveríamos estar no topo desse colégio, somos do conselho estudantil, você é o presidente do jornal e eu o vice, e ainda fazemos parte do grupo de química! Mas trogloditas suados que jogam basquete é que são considerados os populares.

Ri baixinho, arrumando meus óculos e ajudando Liam a descer de sua carteira.

– O que me deixa mais irritado é que esses garotos e garotas mal se importam com o meu projeto. Hoje, tentei falar com minha turma e eles nem sequer me deram atenção – suspirei, e Liam tirou uma folha de sua maleta.

– Consegui só quarenta assinaturas, e elas são todas do grupo de xadrez e do jornal, também tem dos garotos do grupo de química, mas isso é tão pouco.

– É minúsculo, nossa escola tem mais de seiscentos alunos, contando com os funcionários – disse arrumando as mangas do meu sweater, elas estavam um pouco grandes.

– Bom, podemos ver que a melhor escola de Londres, onde apenas os alunos ricos e filho de famosos estudam, tem a maior taxa de imbecis do planeta – Liam disse, e eu ri tristemente.

– Dá para acreditar? Esses garotos têm um relógio Rolex em cada braço, mas quando o assunto é doar dinheiro, ninguém aqui abre a carteira pra ajudar – exbravejei irritado indo até a porta, esperando que Liam guardasse a folha de assinatura e me seguisse.

– Louis! Eu estava te procurando, querido – a sra. Collins me chamou, ela era minha professora de filosofia e sempre foi minha favorita. – Como está indo seu projeto? Liam me pediu para assinar e disse que as coisas não estavam indo muito bem.

Concordei triste.

– Infelizmente, os alunos não se interessaram. Eu tenho até o baile para conseguir quinhentas assinaturas no mínimo e preciso de cem mil libras depois da noite de doações, que será no baile.

A senhora Collins assentiu.

– Você já tentou pedir ajuda as pessoas mais influentes da escola? Você sabe, aqueles... – Neguei com a cabeça, impedindo que ela continuasse.

– Os populares, eu tentei falar com as líderes de torcida, mas elas sequer olharam nos meus olhos – Liam sorriu fraco para mim.

Esse projeto era tão importante.

– E os garotos do basquete? – A sra. Collins sugeriu, e Liam foi mais rápido na resposta.

– Eles meio que não gostam de nós – comentou, e a professora franziu o cenho. – Eu e Louis vamos pedir assinaturas e doações nos bairros de classe mais baixa hoje, quem sabe as pessoas mais pobres tenham mais humildade que esses garotos.

– É uma ótima ideia! – Ela disse, e eu sorri feliz. – Seus pais devem estar muito orgulhosos de vocês, principalmente de você, Louis, é um grande exemplo.

Corei fortemente e fingi arrumar meus óculos, tentando esconder meu rubor.

– Obrigado, sra. Collins. Nós precisamos ir, tenho que passar em casa antes de irmos – Disse a Liam, e nos despedimos da professora.

Quando saímos no estacionamento, meus olhos foram praticamente cegados com a imagem de Harry Styles beijando uma líder de torcida em cima do capô de seu carro.

– Que coisa horrível – sussurrei para Liam enquanto caminhávamos até seu carro.

– A senhora Collins disse para pedirmos ajuda a eles, mas nós precisaríamos ficar populares para isso. O único jeito é matando Harry e entrando em seu lugar ou indo para cama com ele – disse apontando discretamente para os dois, a garota agora chupava o pescoço de Harry como um vampiro. – Não vê a Kendall Jenner?

– Vejo, até mês passado tinha as notas altíssimas e era parte do jornal, agora, entrou para as líderes de torcida e é chamada de vadia pela escola toda. É isso mesmo que você quer? – Perguntei a Liam, que negou rapidamente.

– Não foi isso que eu quis dizer – murmurou abrindo seu carro. – Mas não temos tempo, nem opções.

– Eu não iria para cama com Harry Styles nem se fosse para acabar com a fome do mundo e olha que isso é um dos meus maiores sonhos – falei verdadeiramente.

– Seu ódio por Harry me deixa deprimido às vezes – Liam fez beicinho ligando o rádio. – Deixe o ódio fora do meu carro novo.

Ri baixinho e concordei.

– Okay, agora, vamos fazer o bem! – Falei empolgado, e Liam sorriu grande para mim.

– Me sinto um super-herói!

Eu sei que é estranho dois garotos ricos saírem pedindo dinheiro em bairros mais pobres, mas o meu projeto não é tão simples, como só pedir um cheque de dez mil libras ao meu pai ou juntar todo o dinheiro de minha mesada. Eu queria conscientizar as pessoas, mostrar a elas que podemos fazer muito mais com nosso dinheiro do que só ir a um shopping e gastar com coisas irrelevantes.

– Esconda esse machucado em sua boca de alguma forma – Desci do carro quando já estávamos em frente à minha casa.

– Seus pais estão aí? – Liam perguntou, enquanto eu dava a volta no carro, ficando de frente para o seu vidro.

– Provavelmente estão cuidando das coisas no hospital – Encarei o céu que formava grandes nuvens de chuva.

Meus pais eram donos de um grande hospital em Londres, e isso nos fazia uma família importante. Mais importante do que eu gostaria...

Os pais de Liam eram advogados e já tinham uma grande fortuna por seus casos bem-sucedidos. Pelo que eu sabia, o pai de Zayn Malik era um grande jornalista e até tinha seu próprio programa na TV. Resumindo, todos os alunos daquele colégio tinham uma pequena fortuna, uma grande herança esperando por eles. Mas, infelizmente, mais da metade não tinha um cérebro sendo utilizado.

– Eu te ligo para irmos depois – Liam concordou e deu partida em seu carro, indo para sua casa.

Lottie estava assistindo Tv quando entrei. Eu lhe dei um "oi" e subi as escadas, entrando em meu quarto e arrumando meus livros em cima da bancada. Sempre detestei coisas bagunçadas.

– Louis? – Fizzy entrou no quarto, e eu sorri para ela. – Vai sair?

– Vou, mas é trabalho de escola – Sabia que não precisava explicar para Fizzy, já que ela entendia muito bem que eu nunca ia para pubs ou coisas do tipo.

– Tudo bem, mamãe e papai disseram que vão chegar cedo hoje – concordei com ela e olhei para porta. – Já sei, estou indo.

Sorri em agradecimento e a vi fechar a porta. Sempre fui muito tímido quando o assunto era meu corpo e sempre me achei um pouco gordo demais em lugares tão desnecessários, como nas minhas coxas que sempre pareciam mais grossas que o normal.

Depois de ter certeza que Fizzy saíra, troquei apenas o meu sweater manchado, colocando outro de cor avermelhada no lugar.

Olhei-me no espelho e suspirei. Tão baixo, tão esquisito.

Uma batida na porta me fez esquecer os pensamentos. Quando abri, duas pequeninas pularam em mim.

– Papai e mamãe vão nos levar ao circo hoje, você vai também? – Phoebe perguntou, e eu concordei.

– Mas é claro. Agora, eu preciso ir, mas juro que chego cedinho para brincar com as duas princesas mais bonitas do mundo! – Elas riram quando mexi em suas barriguinhas, fazendo cócegas.

Desci as escadas, segurando uma maleta e me despedindo de todas. Liguei para Liam, escutando sua voz no segundo toque.

– Desculpe, Louis – ele disse rapidamente. – Meu pai saiu do hospital hoje, sabe aquela cirurgia no braço? Então, minha mãe está resolvendo um caso e só chega mais tarde, e não confio em deixá-lo sozinho. Esse velho ranzinza vai enlouquecer as empregadas.

Sorri quando o pai de Liam reclamou do outro lado por chamá-lo de "velho ranzinza".

– Tudo bem, Liam – murmurei checando meu relógio. – Eu vou sozinho.

– Nem pensar! – Gritou. Precisei afastar o celular para não ficar surdo. – Não vou deixar você ir a um bairro desconhecido sozinho!

Suspirei, olhando para o céu e vendo que o tempo não estava mais para chuva. O inverno já estava rigoroso o suficiente e com certeza, eu iria congelar se chovesse.

– Ainda são duas horas, eu não vou voltar tarde. Você sabe que não vou ir em um bairro tão ruim assim, vou nos mais próximos – disse e pensei em algo para o convencer. – E eu te mando uma mensagem de dez em dez minutos, se passar disso, pode chamar a polícia.

Liam riu e finalmente concordou.

– Não leve nada de valor que chame a atenção e tome cuidado.

Depois de desligar, chamei um táxi que me levou em uma viagem de quinze minutos ao bairro mais próximo de classe baixa. As casas eram bem diferentes do condomínio onde eu morava, eram todas pequenas e muito parecidas, e os jardins pequenos em frente me pareciam muito bem cuidados.

Na primeira porta em que bati, uma senhora muito simpática me atendeu. Acredite ou não, mas ela me deu cinquenta libras depois que expliquei meu projeto, junto com um biscoito assado recentemente e um beijinho.

– Você é um grande menino, um exemplo – sorri e corei enquanto partia para próxima casa, acenando para a querida senhora.

Depois de duas horas e doze casas, eu já tinha a quantia de duzentos e setenta libras. Liam vibrava a cada mensagem que eu mandava, nem ele mesmo estava acreditando que conseguimos mais dinheiros com pessoas humildes do que com os alunos ricos do nosso colégio.

Isso era tão bonito, quem menos tinha era quem mais ajudava.

A última casinha da rua era azul bebê e tinha um pequeno jardim. Subi os pequenos degraus e toquei a campainha, tomando um susto quando uma mulher abriu a porta gritando.

– VOCÊ É UM INGRATO! EU SOU A SUA MÃE E FAÇO TUDO POR VOCÊ! – Ela exbravejava, seu boné e roupas eram muito parecidos com os das pessoas que trabalhavam em empresas de fast food. Me assustei quando seus olhos se direcionaram a mim, eles continham lágrimas.

– Me desculpe, querido, e-eu... preciso ir trabalhar – disse e saiu pela porta, descendo as escadas e subindo a rua enquanto enxugava as lágrimas que caíam.

– Mas que porra! – Uma voz familiar chegou aos meus ouvidos, e meus olhos se arregalaram.

Harry.

Harry Styles.

O quê?!

Ele parecia mais chocado que eu quando nossos olhares se encontraram, sua boca se tornou um "O", como se ele mesmo não acreditasse.

– Você mora aqui! – Foi a primeira coisa que consegui dizer, Harry negou com a cabeça e me puxou para dentro da sua casa rapidamente, batendo a porta com força e levando as mãos ao cabelo.

– Que porra você está fazendo aqui?! – Ele gritou vindo para cima de mim. – Como descobriu? Vamos, porra, me responde!!

Meus olhos continuavam arregalados enquanto procurava palavras para tentar explicá-lo. Mas minha cabeça estava uma bagunça. Como o garoto mais popular do colégio, o capitão do time, morava aqui?

– Eu não entendo – foi a única coisa que consegui dizer.

– MERDA! – Harry gritou e pegou em meu pulso. – Me fala antes que eu quebre a sua cara!

Meus dedos tremiam e não pude deixar de observar os cômodos, vendo uma pequena sala e uma cozinha, tentando fugir dos olhos em chamas de Harry.

Fale alguma coisa, Louis.

– E-eu... – Limpei a garganta, tentando não gaguejar. – Eu estava pedindo ajuda para o meu projeto e bati nessa casa... como? O quê? Ela é sua mãe?

Perguntei confuso, Harry estreitou os olhos para mim.

– Isso não é da sua conta! – Gritou, apertando ainda mais meu pulso. Nós estávamos próximos e meu coração batia tão rápido, confuso e apavorado.

– Ninguém pode saber sobre isso, entendeu?! – Gritou novamente – Ninguém! Você vai embora agora e esquecer o que viu!

Minha mente girava e Harry ainda esperava uma resposta.

– Você não é rico! – Disse o óbvio, ele pegou o meu outro pulso. – Você mente para todo mundo há anos! Por quê?

Eu dizia insistente, enquanto Harry negava com a cabeça, seus olhos transbordando ódio.

– EU JÁ TE DISSE QUE ISSO NÃO É DA SUA CONTA! – Berrou, soltando com força minhas mãos e fechando os olhos como se pensasse no que falar. – Eu juro que vou acabar com você se contar para alguém...

– VOCÊ É UMA FARSA! – Gritei para ele. – Todos merecem saber que você é um mentiroso!

– Não ouse falar mais nada! Eu vou quebrar sua cara....

– Se você fizer isso, eu conto tudo! Eu sou do jornal da escola, sabia? O presidente do jornal! Seu rosto ficaria linda na capa! – Mal consegui entender de onde surgira tanta coragem, já que Harry agarrou a gola do meu sweater, quase me tirando do chão pela força que colocava ali.

– Se você estiver vivo até amanhã – disse friamente. Meus olhos se arregalaram, minhas mãos foram rápidas tentando a todo custo fazê-lo me soltar.

– V-você não teria coragem – disse apertando seus dedos, já me sentindo um pouco sufocado. – Me solta.

Harry soltou, meu corpo quase foi ao chão. Eu tossia assustado e tentava ajeitar meus óculos, com medo do que ele estava prestes a fazer quando se virou de costas para mim, apertando seus cabelos entre os dedos.

– Você não pode contar isso para ninguém – disse agora com o tom de voz normal. – O ano está no final, isso não faria diferença agora.

Eu respirava com dificuldade ainda quando vi seus olhos verdes chegaram aos meus. Percebi que ele estava usando o uniforme de basquete, e seu corpo estava suado, assim como seus cabelos.

– Só preciso que confirme, Louis – encarou os meus olhos, e pude ver os verdes se tornarem mais escuros. – Diga que vai esquecer o que viu aqui!

Consegui ouvir o desespero em sua voz, podia sentir a tensão que nos rondava na pequena sala. Mas era errado, eu odiava mentiras, odiava o fato de Harry ser uma grande mentira.

Harry Styles era uma farsa.

– Eu não posso fazer isso – disse e dei dois passos para trás com medo de sua reação.

Ele cerrou os olhos para mim.

– Você está esgotando minha paciência – sua voz voltou a soar alta. – Eu juro que estou me segurando...

Todos os meus músculos tremerem, principalmente por Harry ser muito mais alto e forte que qualquer um que eu conhecia.

– E-eu posso fazer um trato com você – disse de repente, me lembrando do que Liam havia de dito sobre o único jeito era matando Harry e tomar seu lugar ou indo para cama com ele.

Meu Deus, não posso ir para cama com Harry Styles.

Harry me olhava irritado esperando que eu continuasse.

– Eu preciso que você... – Comecei a dizer, mas Harry me cortou.

– Se você quer que eu tire sua virgindade, é só dizer, Tomlinson – corei violentamente enquanto meus punhos se fechavam.

– Vejo que você está levando na brincadeira, esse segredo é tão importante assim? Eu te odeio o suficiente para ligar para um de meus amigos e dizer a eles para postar em alguma rede social sobre quem você é de verdade – disse com a coragem que ainda me restava.

Harry arregalou os olhos e ergueu as mãos.

– Okay, que porra de trato é esse? – Torci o nariz para o palavrão, eu odiava palavrões.

Foco, eu não acredito que irei dizer isso. Sei que é para um bem maior. E será apenas por um mês, até o baile.

– Eu prometo não contar a ninguém se... – Puxei ar suficiente em meus pulmões e finalmente disse. – Se você fingir ser meu namorado por um mês.

– O QUÊ?! – Harry gritou alto olhando para mim e desacreditando. – Você sabe quem eu sou?

– Eu sei exatamente quem você é – disse apertando minha prancheta de assinaturas contra meu peito. – Esse é o nosso trato.

Harry me ainda olhava incrédulo quando se aproximou de mim, parecia examinar cada traço do meu rosto antes de finalmente falar.

– Eu não namoro, Louis. E se eu soubesse que você era apaixonado por mim, eu...

– Ah, fique quieto! – Disse alto, e Harry me encarou confuso. – Eu estou fazendo isso por que preciso que você me torne popular, preciso que me leve ao baile e preciso da sua ajuda para conseguir assinaturas suficientes para o meu projeto.

Ele me olhou desconfiado, mas depois um sorriso sacana apareceu em seus lábios.

– Eu vou te foder? – As palavras de Harry fizeram meu estômago embrulhar.

– Eu não sou assim – disse com ódio. – E você é um idiota, esqueça o trato, eu vou embora.

Segui em direção a porta quando sinto agarrar meu pulso.

– Merda, eu... – Ele suspirou e fechou os olhos parecendo pensar no que falar. – Eu aceito, vou ser a porcaria do seu namorado.

Queria estar feliz por isso, feliz por agora ter a certeza que conseguiria a quantia necessária de assinaturas e doações.

– Eu te odeio, fique ciente disso – alertei voltando para dentro da casa. – E você não vai tocar em mim.

Harry revirou os olhos e largou meu pulso.

– E como quer que as pessoas acreditem nesse namoro? – Perguntou cruzando os braços. – Isso é a coisa mais idiota que eu já ouvi na vida.

– Eu sei que é – falei suspirando triste. – Mas não estou fazendo isso por mim.

Harry me olhou curioso e depois apontou para a porta.

– É melhor você ir embora. Tem umas garotas que eu conheci em um bar vindo para aqui, já que não vou poder foder você, é melhor você ir embora – Murmurou friamente, e senti um nó se formar em minha garganta.

Eu não acredito no que me meti.

– Eu venho aqui amanhã para acertarmos, han... como isso irá funcionar – disse pegando meu celular para ligar para um táxi.

– Que seja – Harry bateu a porta na minha cara, deixando-me em sua calçada.

– Tchau para você também, Harry.

Depois de chamar um táxi e ver quatro garotas entrarem na casa de Harry, enquanto eu esperava sentado em sua pequena escada em frente ao jardim, comecei a pensar em tudo que havia feito.

Eu odeio mentiras.

E agora não tenho certeza de que pedir a Harry Styles para ser meu namorado de mentira foi uma boa ideia.

Principalmente, depois de ouvir um gemido alto vindo de sua casa.





-x-((oioi, espero que tenham gostado do primeiro cap :)) meu twitter é @larryobeso e instagram @alogabiz ))-x-

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