Cristais com toque de amor ||...

Por SoloUnSapatito

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Cada fragmento de gelo se cristaliza em seu coração. MÑs

CapΓ­tulo 1
CapΓ­tulo 2
CapΓ­tulo 3
CapΓ­tulo 4
CapΓ­tulo 5
CapΓ­tulo 6
O dia perfeito, feito pra vocΓͺ
CiΓΊmes

CapΓ­tulo 7

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Por SoloUnSapatito

Você está em um navio, acompanhando mais duas pessoas, vendo Hans ser jogado em um tipo de prisão do alto mar.

- Garantirei que ele receba sua punição devidamente merecida — Hayley diz olhando Kai. — Onde já se viu? Mas tudo bem, tenho certeza que meus doze irmãos terão ideias excelentes, e eu os ajudarei para completar.

- Arendelle agradece — os três pararam ao ouvir uma voz gritando.

- Isso é inaceitável, eu sou uma vítima do medo, eu estou traumatizado! — o duque Weselton fala. — Ai, meu pescoço dói — ele levou a mão até lá — tem algum médico que eu possa ver? — olhou para os guardas que continuam em silêncio. — Não? Eu exijo falar com o rei!

- Ah, eu tenho uma mensagem do rei — Kai começa descendo do navio, pegando um papiro. — "Arendelle, a partir de hoje e para todo o sempre, não fará mais negócios com Weaselton" — fez questão de pronunciar errado na cara dele.

- Weselton! — gritou antes de ser puxado pelos guardas. — É Weselton!

- Isso é tão ridículo — riu concordando com ela.

- Totalmente. Mas temos que admitir que Weaselton é uma comédia — riram de novo. — Obrigada pela ajuda.

- No fim nem fiz nada, mas pelo menos faço parte de uma coisa boa. Ah! Você poderia pedir desculpas ao rei pessoalmente por mim? Sabe, pelo caos que meu irmão causou.

- Está tudo bem, a culpa não foi sua. Elson disse que você e seus doze irmãos são bem vindos em Arendelle, para visitar.

- Ótimo. Vocês são bem vindos nas ilhas do Sul. Me casarei durante o outono e gostaria de vocês por lá.

- Meus parabéns, e iremos sim — sorriu. — Boa viagem.

- Vou precisar — acenaram, assim se despedindo.

Você caminhou até o castelo de forma um pouco rápida, mas não deixou de aproveitar a paisagem. Parece tudo mais colorido, mais florido, mais alegre também. As crianças brincam, os adultos conversam na tranquilidade. Cumprimentou algumas pessoas enquanto caminhava, chegando no palácio, onde Elson falou que queria conversar com você antes de saírem.

- Ele me disse para esperar aqui, não foi? — você perguntou a si mesma, seu corpo sente a corrente de ansiedade correndo por suas veias. Movimenta seu corpo para frente e para trás, fazendo assim seu vestido se mexer também.

Pensou por alguns instantes que ele deve estar ocupado, e que, quem sabe, ainda consiga chegar a tempo para ver a reação de Kristoff ao receber seu trenó novo.

Descartou essa ideia ao ouvir uma tosse atrás de ti. Se virou e viu Elson, que sorriu.

- O que queria falar? — perguntou.

- Se lembra de quando ficamos lendo livros até tarde? Anna apagou mas continuamos lendo.

- Lembro sim. Acho que iríamos continuar, se sua mãe não tivesse descoberto.

- É... — riu nostálgico — se lembra da história de natal?

- Claro. A história do casal com o seu filho, eu lembro sim.

- Então... — ele olhou rapidamente para cima. Você não entendeu. Ele olhou de novo e resolveu olhar também — acho que você sabe o que acontece agora, não é?

Com os poderes dele, ele segura um visco no topo dos dois. Se lembra o que tinha no livro, pois o leu outras vezes: "o homem depositou um beijo caloroso nos lábios de sua esposa, demonstrando seu amor".

- É uma pena não estarmos no natal — brincou cruzando os braços.

- Eu posso fazer parecer natal se quiser.

Riu levando suas mãos até as bochechas dele, aproximando o rosto um do outro de maneira inusitada. Elson ficou um pouco mais sério, talvez desacreditado, afinal ele só estava brincando.

Porém aqueles poucos segundos onde ele pode ver os detalhes que, aconteceram ao longo dos anos, foi basicamente um esclarecimento do quanto você é linda, que na verdade nunca deixou de ser.

Você finalmente quebrou o contato visual, o beijando de forma significativa. As mãos dele que antes estavam soltas foram para sua cintura, aproximando os corpos.

Quando se afastaram, continuaram com os olhos fechados por um tempo, ainda com a sensação dos lábios um no outro.

- Está na hora — abriu os olhos antes dele, vendo o lindo azul se encontrarem com os seus.

- É, tem razão — você começou a caminhar de costas. — Te vejo logo — se virou para não bater em nada.

- Te vejo logo — ele acenou, mesmo sem você o ver.

Saiu vendo algumas pessoas já ali, acenou para algumas crianças e adultos até chegar perto de seus amigos.

- Estão com uma cara boa, o que foi? — perguntou sem delongas, antes mesmo de chegar perto dos dois.

- Nada não — responderam juntos.

- Huuum... bem, hoje está quente, e eu estou muito feliz. A ideia de se refrescar me agrada tanto que vocês não tem noção.

- Parece que não vai ter que esperar mais, olhe — Kristoff apontou para frente, onde podem ver Elson no centro.

- Vocês estão prontos? — ele pergunta.

- SIM! — o povo respondeu.

Ele pisou no chão, trazendo o gelo. Congelou as águas da fonte de forma graciosa, e ainda, espalhou um pouco de neve, para refrescar.

Anna foi até o irmão, e você logo percebeu o perigo em que estava. Pelo menos os outros estão felizes patinando.

- Eu posso ficar com o Sven? — perguntou enquanto abraça o animal, olhando para Kristoff com os olhos pedintes.

- Não, ele vai patinar comigo — ele empurrou Sven, fazendo assim você se afastar automaticamente. — Cuidado, rena passando.

Seus braços foram para frente e para trás, tendo não cair. Sim, é incrível que em longos anos não tenha aprendido a patinar sequer uma vez.

- Problemas no paraíso? — sentiu um braço ao redor de sua cintura, a equilibrando. Nos seus pés surgiram patins de gelo.

Pelo menos lá na frente você já pode ver Anna patinando com os outros.

- Eu prefiro ficar no meu cantinho — resmungou, se virando para o olhar.

- Nada disso — ele soltou sua cintura e segurou suas mãos —, irá patinar comigo.

- Você sabe que eu não sei patinar, não é?

- Sei muito bem, mas agora estou aqui para ensinar.

E com uma linda e animada música de fundo na sua mente, aproveita o agora, o que realmente é importante. As portas estão abertas, os irmãos se deram bem e Elson está feliz, não vivendo mais solitário no quarto.

Se lhe perguntassem se faria a mesma coisa, diria que sim sem hesitar. Mesmo que tivesse ganhado cristais no coração ao invés de borboletas no estômago.

- Eu te amo — disse envergonhada em um tom baixo.

O olhar dele ficou em um leve choque por alguns segundos, até ele sorrir suave e seu olhar se tranquilizar.

- Eu também te amo.

Ainda tem mais, aguardem.

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