Anastasia
Deixo Christian brincar de chefe e dar meia dúzia de ordens enquanto como fatias de melancia com Nutella e tomo uma xícara de chá de camomila com mel.
Mistura estranha? Talvez, mas foi o que a minha fome gestacional pediu.
Ele gesticula e fala em italiano com os homens, sua voz subindo cada vez mais e percebo ele ficando mais e mais nervoso.
Me levanto da cadeira deixando minha comida sobre o aparador e caminho até ele, envolvendo meus braços ao redor da sua cintura. Christian me abraça e pressiona minha cabeça contra o seu peito que vibra a cada berro que ele dá.
— Christian, calma. Gritar agora não vai nos levar a lugar nenhum. Nós precisamos ser práticos e inteligentes, não agir como vadias escandalosas.
Ele bufa e dispensa os oito homens ao nosso redor que abaixam as cabeças e saem da nossa presença silenciosamente.
— Olha só, cunhadinha, colocando ordem na bagunça. — Adriano cruza os braços e apoia o peso no corrimão da escada, tentando esconder o riso.
— Calado. — rosno para ele e o sorriso rapidamente vira um biquinho.
A porta se abre num solavanco e Elliot entra por ela estremecendo um pouco enquanto balança os cabelos molhados. Uma chuva torrencial cai lá fora, os trovões altos fazendo eu me encolher um pouco.
Christian sente e me abraça mais forte, beijando o topo da minha cabeça enquanto esfrega a minha barriga. O bebê dá um chute e um sorriso feliz cresce nos lábios dele.
— Está feito. Leila será mandada de presente para a família dela como aviso. O que ela fez foi traição e eles sabem disso, mas se quiserem se vingar nós também não vamos ter medo. Mario já está preso como você mandou, Ana. Só estamos esperando ordens suas para dar continuidade ao serviço. — Elliot murmura com um brilho sádico no olhar.
Eu suspiro e assinto, um trovão ainda mais alto faz as janelas tremerem e eu busco mais proteção nos braços do meu marido.
— Vamos dormir e quando amanhecer nós pensamos nisso, tudo bem? Tenho uma outra exigência mas por enquanto isso pode esperar. — Elliot assente e caminha até mim, me dando um beijo na testa e um tapa nas costas do Christian.
— Mia deve estar preocupada, saí do quarto sem responder as perguntas dela. — ele faz uma careta de dor e esfrega a nuca. — Ela só vai me dar paz depois de conseguir todas as informações com riqueza de detalhes.
— Pode ir tranquilo, eu conto tudo para ela depois. Pode dizer que é promessa.
Elliot ri e assente, subindo os degraus rapidamente.
Adriano acena para nós e murmura um bom noite antes de fazer o mesmo caminho que Elliot.
— Com sono, dea? — balanço a cabeça em afirmação e ele dá uma risadinha, beijando a ponta do meu nariz. — Vem, vou te colocar para dormir, baby.
Os pingos grossos de chuva batendo na nossa janela fazem um som relaxante reverberar.
Mesmo com um pouco de limitação, Christian me ajudou a subir as escadas e me deita na cama com cuidado, colocando meus pés para cima e ajeitando meus travesseiros.
— Você é maravilhoso, sabia? — dou um beijo casto nele e Christian fica levemente ruborizado. — Espera, você está corando?
Ele ignora meu murmuro incrédulo e dá a volta na cama, sua calça batendo no chão antes do colchão ao meu lado afundar.
Olho para o lado e arfo, minhas pernas se esfregando.
Apesar da chuva torrencial faz um calor infernal essa noite e Christian parece ter encontrado na completa nudez o refresco que ele precisava.
O corpo dele se estende majestosamente sobre os nossos lençóis de seda pretos. Ele está com os olhos fechados, mas consigo ver a sombra de um sorriso quando o relâmpago ilumina o quarto.
— Tudo bem, Anastasia? Você está me encarando, quer pedir alguma coisa? Ainda sente fome?
Nego com a cabeça freneticamente até perceber que ele não consegue ver o movimento e raspo a garganta, esfregando minhas coxas uma na outra.
— Não, eu estou bem. Só com calor.
— Posso aumentar o ar condicionado para você se sentir mais confortável. — ele abre os olhos e me fita com a maior tranquilidade do mundo.
O filho da puta sabe jogar.
Mas eu também sei, baby.
— Não é preciso, querido. — sorrio docemente para ele e desço as alças da minha camisola, empurrando-a pelo meu corpo até conseguir me livrar dela totalmente. — Pronto, agora melhorou.
Os olhos dele caem sobre o meu corpo e vejo suas mãos se fecharem em punhos sobre o colchão.
Afasto um pouco as minhas pernas e deslizo minha mão esquerda entre elas enquanto aperto meus seios sensíveis com a direita.
— Ana... — Christian rosna e eu chupo meu lábio inferior, deslizando um dedo na minha boceta. — Anastasia, por Deus. Eu não posso fazer esforços, baby.
— Eu sei. — pisco para ele e enfio mais um dedo dentro de mim. — Mas para ter prazer não precisa de esforços, marido. Vou te mostrar.
Me arrasto pelo nosso colchão enorme até estar pressionada contra ele. Christian agarra o meu cabelo e me puxa para um beijo enquanto deslizo minhas unhas pelo peito dele até agarrar seu pau duro.
Christian suspira quando começo a masturbá-lo e aprofunda ainda mais o nosso beijo, nossas línguas se embolando.
Um coro de gemidos e suspiros abafam o barulho da chuva lá fora e quando mais um trovão faz um barulho ensurdecedor eu gemo alto ao sentir os dedos do meu marido esfregando meu clitóris.
Christian desliza dois dedos na minha boceta como fiz antes e sinto a massagem deliciosa no meu ponto G. Ele dedilha a área com maestria e eu afasto a minha boca da dele, gemendo alto.
— Onde guardou o seu amigo rosa, baby? Podemos convidá-lo para a festa hoje à noite.
Eu tento me concentrar nas palavras dele mas o orgasmo se formando me deixa distraída. Ouço ele rindo baixinho antes de puxar os dedos para fora da minha boceta.
— Christian, por Deus, volta aqui. — ele ri do meu desespero e corre para o closet.
— Não se toque, dea. Já vou aliviar a sua tenção.
Eu quase choro enquanto tento uma posição confortável que não acabe com as minhas costas.
Christian volta para o quarto com um sorriso enorme e sobe na cama, engatinhando sobre mim. Ele beija o meu rosto suavemente, me fazendo sorrir.
Seu toque é macio e amoroso, quase devotado e meu coração acelera no peito.
— Eu te amo. — ele sorri para a minha declaração sussurrada e me beija com carinho.
Christian se move sobre mim e se ajeita entre as minha pernas, evitando colocar peso sobre a minha barriga. Olho para ele com expectativa e arfo quando o vibrador é ligado.
A muito tempo não preciso recorrer a ele para me satisfazer, Christian tem feito um trabalho excelente mas no atual cenário onde nós dois estamos queimando de tesão e ele não pode fazer muitos esforços a presença dele foi solicitada.
O zumbido sutil me faz sorrir e eu relaxo para ele, oferecendo o meu corpo.
Christian lambe a extensão com os olhos grudados no meu e pressiona o bico do meu seio esquerdo.
Eu gemo alto e agarro os lençóis da cama, apertando minhas pernas ao redor da cintura dele. Christian muda para o direito enquanto sua língua brinca com o bico sensível esquerdo.
Enfio minhas mãos nos cabelos dele e pressiono o rosto dele contra a minha pele, suplicando por mais.
Christian solta o bico com um estalo alto e volta a esfregar o vidrador nele, sua boca chupando agora o direito. Meu corpo estremece e uma onda de adrenalina corre pelas minhas veias.
Eu tive um orgasmo com Christian provocando somente os meus seios.
E foi a sensação mais incrível do mundo.
Ainda sinto os choques do orgasmo quando Christian enfia o vibrador na minha boceta em velocidade máxima e me beija para abafar o meu grito.
As minhas paredes vaginais já mais estreitas graças a gravidez e ao orgasmo anterior comprimem ainda mais e eu choramingo.
Christian movimenta o vibrador na minha boceta e o puxa para fora, deslizando para dentro de mim enquanto massageia o meu clitóris.
— Você não pode fazer esforço. — murmuro com a voz rouca e Christian revira os olhos.
— Segura o nosso amigo, baby. Bem aqui.
Ele coloca a minha mãe sobre o vibrador raivoso no meu clitóris e agarra a minha cintura, me fodendo com força.
O pau dele obriga o meu canal a se expandir para recebê-lo e um choque me faz estremecer toda vez que ele investe na minha boceta até o punho.
— Christian...
— Você é tão apertada, dea. — ele rosna e tira o vibrador da minha mão, jogando-o em algum canto antes de me puxar para o seu colo.
O pau dele desliza até o fundo, batendo em lugares que nunca senti antes e eu reviro os olhos. Afundo minhas unhas nos ombros dele e quico como a puta que ele gosta que eu seja.
Christian sorri e agarra o meu pescoço, seus dedos cortando um pouco do meu ar.
Meu interior ferve e eu explodo num orgasmo absurdo. Christian geme o meu nome e goza junto comigo, minha boceta ainda apertando ao redor dele enquanto caímos exaustos na cama.
— Eu não quero sair de dentro de você, dea. — eu rio da carinha de pidão que ele faz e levanto minha perna esquerda, dando mais acesso para ele.
— Não precisa sair, o bebê e o seu pau enorme cabem dentro de mim tranquilamente.
— Hum, então você acha o meu pau enorme? — Christian me puxa para ele e pressiona o peito nas minhas costas.
— Você sabe que nasceu privilegiado. — murmuro com falsa revolta e ele morde o meu ombro. — Pobre menino rico e bem dotado.
— Mas você me ama, certo?
Me viro os braços dele e ficamos frente a frente, minha barriga impedindo de nos fundirmos num só corpo.
— Amo e por você eu sou capaz de qualquer coisa, Christian. Matar ou morrer.
[•••]
O padrão de relacionamento
que eles criaram é
definitivamente inalcançáveis.
🤡