Vossa Alteza De Sangue Azul

By Shayury_Darling

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Hannah Valentine é uma garota de 17 anos que é tão rebelde e valente quanto os seus cabelos ruivos, após uma... More

Apresentação de personagens 🦊
Capítulo 1 "O caos se chama mini-saia"
Capítulo 2 "A vergonha veste rosa"
Capítulo 3 "Turma Infernal"
Capítulo 4 "Dia Ruim"
Capítulo 5 "Amostra de Sangue"
Capítulo 6 "Aula de Teatro"
Capítulo 7 "Beijo"
Capítulo 8 "Lugar Secreto"🎡
Capítulo 9 "Acidente"
Capítulo 10 "Relação Secreta"
Capítulo 11 "Hoje é um belo dia para morrer"
Capítulo 12 "Não me Deixe"
Capítulo 13 "Passado Traiçoeiro"
Capítulo 14 "Festa de Formatura"
Capítulo 15 "Provocações"
Capítulo 16 "Desastre"
Capítulo 17 "O Baile"
Capítulo 19 "Fuga Perigosa"
Capítulo 20 "A noite em que a minha virgindade foi com o vento"
Capítulo 21 "Ataque"
Capítulo 22 "Felizes para Sempre"
Capítulo 23 EXTRA "Não Atiçe O Fogo Se Não Aguenta As Chamas"
Capítulo 24 EXTRA "Um brilho em seu Olhar - Nikolai e Jamal🏳️‍🌈"

Capítulo 18 "Conflitos"

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By Shayury_Darling

Depois de três dias após o baile, os resultados das provas saíram e eu me vi finalmente com os estudos terminados.

Eu estava esperando Henry chegar, havíamos combinado de sair às escondidas, mas não esperava que quando fosse abrir a porta fosse encontrar não o príncipe, mas sim o rei.

Eu encaro os olhos azuis e nariz de falcão do rei Clark, os cabelos castanhos bem arrumados assim como o seu terno.

— Majestade. -engulo em seco.

— Boa tarde. —ele diz, me analisando de cima a baixo, a carranca séria— você é Hannah Valentine, certo?

— Sim. -assenti.

— Temos assuntos a tratar, então. -falou.

Eu dei passagem para ele entrar, meu coração batendo forte, eu fecho a porta e o sigo até a sala.

— O que o senhor deseja? -o encaro cautelosa.

— Me diga, quanto você quer para sumir da vida do meu filho? -questiona ele.

— Como?! -exclamo.

— O seu preço, garota, você deve ter um preço para sumir da vida de Henry. —ele disse— e eu posso pagar muito bem para que faça isso.

— Eu não sei o que o senhor pensa que eu sou. —digo firme— mas eu não permito que venha até minha casa e tente me subornar como se eu fosse uma qualquer!

Ele me encara severo.

— O meu filho é o príncipe desde país, o herdeiro. —ele disse— ele deve se relacionar com pessoas que lhe favoreçam, de sua classe, a filha de uma artista não está nessa plano.

— Estamos em que século? Senhor, não acha que Henry deve escolher com quem ele se relaciona? Com quem ele acha que irá o favorecer não por estatura social mas sim por lhe fazer se sentir bem? -questiono.

Ele soltou uma risada de escárnio, balançando sua cabeça.

— Ele não lhe contou?

— Contou o que? -questiono séria.

— Henry está noivo desde criança com a princesa lissana da índia. —ele disse— eles irão se casar no final deste ano como foi planejado há muito tempo.

Eu congelo no lugar.

— Ele não lhe contou, típico do meu filho. —ele balança a cabeça— com toda certeza ele não queria estragar a diversão que estava tendo com você.

Diversão?

— Se você não aceitar o que estou lhe propondo, Hannah, eu darei um jeito em você de uma forma que não gostará. -ele disse.

— Seria capaz de me dar um sumiço? -o encaro.

— Não esqueça que sou o rei, eu consigo tudo ao que me proponho, posso conseguir a sua morte também. -ele disse.

Eu o encaro firme.

— Fora da minha casa! -aponto para a porta.

— Garota tola, não vê que essa paixão adolescente não tem futuro? -questiona ele.

Eu o observo.

— Entendo porque Henry não se dá bem com você. —balanço a cabeça— você é um cretino.

Um estalo, meu rosto fora fortemente para o lado com um tapa, sinto a lateral de meu rosto arder e levo a mão onde fui golpeada.

— Parece que só assim você toma freios.

Eu o encaro e fecho a mão em punho, cogitando lhe acertar um bom soco no rosto quando me toco, ele pode simplesmente acabar comigo e com a minha família, ele pode simplesmente mandar me matar ou pagar para que façam algo com os meus pais ou os meus irmãos.

Eu ergo o queixo, demonstrando que aquele tapa não me fez sequer mudar de opinião.

— Saia daqui agora! —repito— você pode ser o rei de todos aqui, mas não é o meu, e este seu abuso de poder pode levar você a ser rebaixado.

— Você foi avisada, se afaste de meu filho e suma desse país ou voltaremos a conversar. -ele disse.

Um de seus seguranças adentrou a minha casa e ele ergueu a mão.

— Já terminei aqui, a senhorita Valentine entendeu o seu lugar. -ele disse.

— Saia daqui. -digo entredentes.

Eu aponto para fora e vou até a porta, vendo ele e seu segurança saírem da minha casa, observo ele adentrar no carro de vidros escuros e sair.

Eu fecho a porta com força, ofegante.

Merda, eu fui ameaçada pelo próprio rei.

Casamento... Por que Henry não me contou?

Ouço a campainha tocar e eu abro a porta.

— Eu já disse uma vez e vou repetir, seu maldito dinheiro não vai me comprar! -abro a porta.

Eu me deparo com os olhos azuis de Henry, o qual está com um buquê de rosas nas mãos.

— Comprar o quê? -ele questiona confuso.

Eu o encaro e o puxo para dentro, fechando a porta de imediato.

— Hannah o que..

Eu tomo o buquê de suas mãos e acerto a sua cabeça com ele.

— Ai! O que foi que eu fiz? -ele foge.

— Seu miserável, por que não me disse que está noivo?? -meus olhos ardiam.

Ele parou, me encarando.

— Como soube disso?

— Responde! Henry! -atiro o buquê contra ele.

Ele se protege quando o buquê o atinge.

— Quem te contou sobre o noivado? -ele questiona.

— O seu querido pai veio até aqui tentar me comprar com o infinito dinheiro dele! Jogou na minha cara que você está noivo, e sabe o que mais ele atingiu em minha cara!? -aponto para o meu rosto.

Seus olhos escurecem ao ver a marca vermelha da grande mão em meu rosto.

— Ele fez isso? -ele questiona baixo tocando o meu rosto.

— Henry, me responde. -digo, me afastando dele.

— Eu esperava resolver isso antes de te contar. -ele disse.

— Resolver o que? -questiono alto.

— Estou sim noivo com a princesa da índia, lissana. —ele assente— mas nenhum de nós dois quer o maldito casamento.

Eu o encaro.

— Estamos planejando um golpe de estado contra o governo de nossos pais. —ele disse— Hannah, o meu pai não é nenhum pouco honesto.

— Jura? Eu nem percebi. —ironizo— custava me dizer...

— Eu não arrisquei contar para ninguém, nem mesmo a Nikolai, ele não concorda com a corrupção do meu pai e sei que se eu virar rei e contar para o meu irmão depois ele vai entender e apoiar. —falou— eu estou fazendo isso há anos.

Eu bagunço meus cabelos, ofegante.

— Vou levar provas ao conselho de que meu pai não está apto para o governo deste país e pôr a minha proposta de subida ao trono. —explica— por anos juntei provas e agora está mais do que perto para eu conseguir fazer isso.

— E a princesa...

— Do modo dela ela conseguiu as provas e está esperando o meu sinal para entregar isso ao conselho real da índia. -ele disse.

— Ele me disse que você se casará no final deste ano. -o encaro.

— Só subirei em um altar se for você a entrar vestida de noiva. -ele disse firme.

Eu prendo a respiração.

— Só me casarei uma vez na vida e será com você. —ele disse— pode me achar precipitado mas estou disposto a esperar até que você esteja pronta para mim.

Ele se aproxima de mim, seus lábios escovam os meus de leve.

— O meu pai cortou as rendas do norte e a ajuda da coroa, por isso os rebeldes estão revoltados. —ele disse— Se eu conseguir conversar com o líder deles talvez eu tenha aliados para ajudar a derrubar o meu pai do trono.

— Acha que consegue? -o encaro.

— Um rei não é um rei sem o seu povo, se eu fizer o povo me seguir, o meu pai não terá chance para atacar mais. -ele disse.

Ele suspira, acariciando o meu rosto, olhando com ódio latente para a marca vermelha ali.

— Hoje pela madrugada eu vou me encontrar com o líder deles. —ele disse— vou para o norte hoje e voltarei pela manhã.

— Eu vou com você. -falei.

— Vai ser perigoso, Hannah, é dos rebeldes que estamos falando. -ele disse.

— Eu não ligo. —nego— deixe seus seguranças de confiança vigiando a minha casa e eu vou com você fazer a aliança com os rebeldes.

Ele suspira pesado, me encarando por alguns segundos.

— Está bem, mas você não poderá sair de perto de mim um segundo sequer, está me ouvindo? -questiona.

Eu assenti.

— Se prepare, às sete o carro aparecerá na esquina. —ele disse— Buck vai estar dirigindo e eu estarei junto.

— Está bem. -concordo.

Ele me beijou, soltando um suspiro pesado, eu envolvi meus braços em seu pescoço, retribuindo o seu beijo.

— Ah meu Deus, ruiva, somos loucos. -ele disse.

— Somos ridiculamente loucos. -concordo.

— Somos ridiculamente ridículos. -ele abriu um sorriso torto.

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