Capítulo 18 "Conflitos"

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Depois de três dias após o baile, os resultados das provas saíram e eu me vi finalmente com os estudos terminados.

Eu estava esperando Henry chegar, havíamos combinado de sair às escondidas, mas não esperava que quando fosse abrir a porta fosse encontrar não o príncipe, mas sim o rei.

Eu encaro os olhos azuis e nariz de falcão do rei Clark, os cabelos castanhos bem arrumados assim como o seu terno.

— Majestade. -engulo em seco.

— Boa tarde. —ele diz, me analisando de cima a baixo, a carranca séria— você é Hannah Valentine, certo?

— Sim. -assenti.

— Temos assuntos a tratar, então. -falou.

Eu dei passagem para ele entrar, meu coração batendo forte, eu fecho a porta e o sigo até a sala.

— O que o senhor deseja? -o encaro cautelosa.

— Me diga, quanto você quer para sumir da vida do meu filho? -questiona ele.

— Como?! -exclamo.

— O seu preço, garota, você deve ter um preço para sumir da vida de Henry. —ele disse— e eu posso pagar muito bem para que faça isso.

— Eu não sei o que o senhor pensa que eu sou. —digo firme— mas eu não permito que venha até minha casa e tente me subornar como se eu fosse uma qualquer!

Ele me encara severo.

— O meu filho é o príncipe desde país, o herdeiro. —ele disse— ele deve se relacionar com pessoas que lhe favoreçam, de sua classe, a filha de uma artista não está nessa plano.

— Estamos em que século? Senhor, não acha que Henry deve escolher com quem ele se relaciona? Com quem ele acha que irá o favorecer não por estatura social mas sim por lhe fazer se sentir bem? -questiono.

Ele soltou uma risada de escárnio, balançando sua cabeça.

— Ele não lhe contou?

— Contou o que? -questiono séria.

— Henry está noivo desde criança com a princesa lissana da índia. —ele disse— eles irão se casar no final deste ano como foi planejado há muito tempo.

Eu congelo no lugar.

— Ele não lhe contou, típico do meu filho. —ele balança a cabeça— com toda certeza ele não queria estragar a diversão que estava tendo com você.

Diversão?

— Se você não aceitar o que estou lhe propondo, Hannah, eu darei um jeito em você de uma forma que não gostará. -ele disse.

— Seria capaz de me dar um sumiço? -o encaro.

— Não esqueça que sou o rei, eu consigo tudo ao que me proponho, posso conseguir a sua morte também. -ele disse.

Eu o encaro firme.

— Fora da minha casa! -aponto para a porta.

— Garota tola, não vê que essa paixão adolescente não tem futuro? -questiona ele.

Eu o observo.

— Entendo porque Henry não se dá bem com você. —balanço a cabeça— você é um cretino.

Um estalo, meu rosto fora fortemente para o lado com um tapa, sinto a lateral de meu rosto arder e levo a mão onde fui golpeada.

— Parece que só assim você toma freios.

Eu o encaro e fecho a mão em punho, cogitando lhe acertar um bom soco no rosto quando me toco, ele pode simplesmente acabar comigo e com a minha família, ele pode simplesmente mandar me matar ou pagar para que façam algo com os meus pais ou os meus irmãos.

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