O Favorito do Destino

Por nineksn

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Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse... Más

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104

Capítulo 22

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Por nineksn

Harry se sentiu aquecido e contente. Houve uma calmaria pacífica em seu cérebro.

- Você está acordado?- uma voz perguntou, suavemente. Ele abriu os olhos lentamente, esfregando as últimas partículas de sono deles.

- Tom?- questionou, sentando-se.- Quanto tempo eu fiquei dormindo?

- Algumas horas.- o herdeiro da Sonserina respondeu, descuidadamente.- Meu colo ficou dormente, acho que você não tem noção de quão pesada é sua cabeça, especialmente quando supostamente está apenas cheia de nada.

Harry sorriu levemente.

- Você está bem?- Zevi perguntou, baixinho.

- Sim.- ele sorriu.- Esse foi provavelmente o melhor descanso que tive em meses...por que você pergunta? Aconteceu alguma coisa?- o sorriso vacilou.

- Zevi é uma mãe galinha, você não sabia?- Tom disse, sério.

Os outros Sonserinos riram. Harry olhou atentamente para o jovem herdeiro Prince. Zevi ofereceu-lhe um sorriso tranquilizador. Ele franziu o cenho, parecia que algo estava faltando.

- Claro, Tommy, e todos nós sabemos que você é na verdade um romântico escondido e não o robô sem coração que você tenta fingir que é.- ele retrucou. Tom bufou, mas não respondeu.

**********************

Foi alguns dias depois, pouco antes do Halloween, que o pacote chegou ao seu dormitório. Era um pacote simples, marrom, cuidadosamente embrulhado com barbante e sem nada que o distinguisse. Edwiges trouxe.

Não havia nenhum nome na frente, nenhuma caligrafia para dar qualquer forma de indicação sobre quem poderia ser o remetente. Apenas um H. Um H preto, maiúsculo, que deixou muito a desejar em termos de informação.

Estava inocentemente em sua cama, meio escondido da vista de onde sua coruja o deixou cair abruptamente cinco minutos atrás. Harry não tinha certeza se deveria abri-lo, poderia ser amaldiçoado, ou uma chave de portal ou...ele parecia paranóico até mesmo para seus próprios ouvidos.

No final, a curiosidade venceu.

Depois de lançar vários feitiços provisórios para tentar verificar se havia elementos nocivos, Harry cuidadosamente puxou a corda. O papel pardo era áspero e grosso sob seus dedos, o pacote era pequeno.

Havia uma pequena caixa preta dentro, com um bilhete amarrado no topo, dobrado várias vezes ao meio. Ele olhou ao redor, pegou a nota de baixo da corda e a desdobrou.

Boa sorte, amigo. Use bem.

Bem, isso foi útil. A mensagem estava escrita em letras maiúsculas, nada que a distinguisse, nem mesmo um tipo especial de caneta ou qualquer outra coisa que ele pudesse usar para bancar o detetive. A nota também foi escrita em pergaminho padrão simples.

Foi frustrante. Harry abriu a caixa, então piscou uma, duas vezes. Aninhado no material espesso e aveludado havia um pequeno objeto redondo. Um Lembrol.

OK. Agora ele se sentia um pouco estranho.

***************************

- Alguém te enviou um Lembrol?- Hermione perguntou.- Que estranho. Você tem alguma idéia de quem? Ou por quê?

Harry deu de ombros, virando a bola em sua mão. Estava vermelha. Sempre vermelha.

- Não tenho ideia. E não consigo me lembrar do que estou esquecendo...

- Talvez você esteja esquecendo que está esquecendo alguma coisa.- Rony sorriu.

- Talvez.- Harry concedeu, mesmo achando um pouco improvável. Franzindo a testa ligeiramente.

Aquela nuvem vermelha, girando dentro da bola, estava realmente o incomodando agora. Tinha que ser importante, por que mais ele receberia um Lembrol com uma mensagem tão enigmática? Harry só queria poder lembrar o que era essa coisa muito importante que ele havia esquecido.

- Desde quando você tem um Lembrol?- uma voz familiar, perguntou. Harry olhou para cima, Tom. Ele encolheu os ombros.

- Desde ontem à noite.

Tom olhou para a bola por um momento.

- Posso?- o sonserino estendeu a mão.

Algo inexplicável o fez hesitar.

Harry podia sentir os olhos do Lorde das Trevas adolescente queimando sua pele com seu intenso escrutínio. Fingindo leveza, ele a entregou. Havia algo em Tom naquele momento que parecia...diferente. Perigoso.

Claro, Tom era Tom e sempre tinha um leve ar de perigo ao seu redor, mas isso era mais pronunciado.

- Alguma idéia do que eu poderia ter esquecido?- Harry perguntou, observando o garoto de cabelos escuros com cuidado. Os olhos de Tom foram para ele, depois de volta para o Lembrol.

- Suas células cerebrais?- ele respondeu, sorrindo. Harry estreitou os olhos.

- Oh, você é hilário.- Harry retrucou, sarcasticamente. Tom sorriu desarmante para ele, com dentes brancos, brilhantes.

- Eu sei.

Tom examinou o Lembrol por mais um momento, antes de jogá-lo de volta. Foi um arremesso desajeitado, e foi só por ser um apanhador que a bolinha não bateu na mesa.

Harry sentiu um estranho desconforto crescendo em seu peito, nada a ver com o dia do Halloween, embora isso o deixasse se sentindo um pouco desanimado também. Ele odiava o Dia das Bruxas. Algo ruim sempre acontecia, e ele odiava ser forçado a comemorar a noite da morte de seus pais.

Um choque de gelo percorreu seu sangue, um calafrio. Harry olhou pensativo para o Lembrol, depois para Tom. Aqueles olhos tão escuros. De repente, ele sorriu e o guardou no bolso.

- Provavelmente alguém tentando fazer uma piada.- ele descartou, cuidadosamente.

- De fato.- Tom disse, suavemente.- É melhor não insistir nisso, Harry.

**************************

Logo era noite. Harry estava na Sala Comunal da Sonserina. O Lembrol ainda estava vermelho. A sensação incômoda de esquecimento não estava indo embora.

Com raiva, ele colocou a bola ofensiva de volta no bolso. Metade dele só queria esmagar o orbe miserável contra a parede, outra pequena parte dele segurou seus impulsos com um desconforto persistente.

- Você está no limite.- Tom comentou, preguiçosamente.- Pesadelos?

Harry olhou para cima. A luz do fogo fazia Tom parecer mais velho, e as linhas de seu rosto mais nítidas e frias. Ele podia apenas sentir a magia esvoaçando ao redor do garoto mais velho, escura, mesmo agora.

Harry não tinha certeza se era atraente ou repulsivo, o que o assustou mais do que a magia. Metade dele queria correr gritando do perigo infinito espreitando sob a superfície de cada movimento de Tom. A outra metade estava atraída por ela, viciada no perigo, querendo se aproximar da tempestade furiosa.

Foi meio fascinante. Harry balançou a cabeça, ficando um pouco preocupado consigo mesmo. Tom tinha aquela qualidade que Voldemort não tinha. O mais velho era aterrorizante e totalmente repulsivo. Tom sugou você como um corredor frio e preto, escuridão hipnotizante, mas brilhando com tudo o que ele atraiu.

- Amanhã é Halloween.- ele respondeu.

- Devemos tentar não nos matar desta vez?- perguntou Tom. Harry não tinha certeza se estava se divertindo, ou falando sério. Tom era difícil de ler

- Isso poderia ser uma idéia.- disse, fingindo considerar. Tom sorriu ironicamente, antes de seus olhos brilharem com uma mudança de foco, uma ideia.

- Eu estava pensando...- Tom fez uma pausa. Isso por si só o deixou cauteloso. Qualquer hesitação de Tom era sinistra, normalmente significava que mesmo o mestre das máscaras não tinha certeza de como ele reagiria. Harry ficou tenso minuciosamente, parando e levantando o olhar mais uma vez.

- O que?- ele perguntou, feliz que sua voz não o traiu tremendo.

- Você gostaria de visitar Godric's Hollow comigo?

O que?

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