O Favorito do Destino

By nineksn

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Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103

Capítulo 20

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By nineksn

Cygnus

Ele se encolheu um pouco, uma sensação de mal estar crescendo em seu estômago sob o duro escrutínio daqueles velhos olhos azuis.

- Você deveria dissuadi-lo de se juntar ao lado das trevas, Cygnus.- o velho afirmou suavemente.

- Ele não está no lado das trevas, senhor!- ele ofereceu, rapidamente.

- Ele não está na luz, está?- Dumbledore parecia triste.- Você me decepcionou. Certamente você entende que isso é para um bem maior? Você quer que Tom simplesmente...negligencie você? Porque é isso que ele está fazendo!

- Não.- disse ele.- Eu só...eu não acho que isso seja uma boa ideia! Eu quero parar! Tom vai me matar se ele descobrir!

- Então seria uma pena se ele recebesse uma denúncia anônima, não é? Se Voldemort vencer, o mundo como o que conhecemos será destruído, sua confortável vida de sangue puro acabara. Harry é o único que pode dar um fim nisso. Ele deve matar Voldemort.

Cygnus ia vomitar, o medo invadindo seu coração.

- Estou fazendo o que posso, senhor! Eles só...eles estão mais próximos do que eu imaginava!

- O que exatamente você está fazendo, Cygnus, meu menino? Porque não parece estar funcionando...

- Eu derramei café nele.

- Você derramou café nele? E como exatamente isso é benéfico para o nosso plano? Eu pensei que podia confiar em você...- o velho girou sua varinha, quase à toa.

- Você pode confiar em mim!- Cygnus entrou em pânico.- Claro que você pode! Eu vou conseguir! Harry vai voltar para a luz...e então...então você vai nos deixar ir e a história seguirá seu caminho devido?

- Claro. É uma coisa perigosa mexer com o tempo.

Sim, foi. Harry nunca deveria ter vindo! Cygnus estava fazendo isso para um bem maior! Ele estava salvando Tom de sua própria fraqueza, então, uma vez que o menino se fosse, ele, Cygnus Lestrange, seria o favorito de seu lorde mais uma vez.

Harrison Evans...estava bagunçando tudo! Cygnus estava apenas tentando fazer a história seguir seu curso natural. Ele havia sido escolhido.

- Agora que discutimos os negócios...você gostaria de uma gota de limão? Você ainda tem muito a aprender, então você pode querer ficar confortável.

Conhecimento era poder, e ele queria poder. Se Tom Riddle recusasse a se encaixar...bem, então eles logo veriam quem chamaria o outro de 'meu senhor', não é?

Harry

Harry se levantou rapidamente, imagens sombrias de corredores escuros e misteriosos persistindo em sua mente. Voldemort estava procurando por algo...algo atrás daquela porta? Mas o que era?

Os olhos de Tom se voltaram para ele. Harry deve ter cochilado na Sala Comunal, estava mais cansado do que pensava...devia estar. Isso, ou a conexão estava crescendo.

Ele agora estava na Sala Comunal da Sonserina, não era nada oficial, mas após a declaração de Gina, Harry não era mais bem-vindo na Grifinória. Claro que não eram todos. Hermione, os Weasleys (exceto Gina) Neville, Dean, o time de Quadribol...eles ainda o apoiavam.

Os outros, liderados por Gina e Mclaggan, notavelmente não, e ele não queria tentar sua sorte e acabar sendo amaldiçoado, por isso estava evitando os dormitórios dos leões.

Não era como se Harry passasse todas as horas na Sala Comunal das cobras, mas ele dormia lá...depois que Tom o ameaçou com danos corporais se não o fizesse.

Então Tom descobriu sobre os pesadelos e como eles não pararam...o que não foi bonito. E as coisas ainda estavam um pouco tensas entre eles.

- Tudo bem?- o herdeiro da Sonserina questionou. Harry assentiu.

- Estou bem.- disse, automaticamente, sorrindo. Os olhos de Tom se estreitaram.

- Visão ou pesadelo?- ele perguntou, simplesmente. Harry fez uma pausa, ele não tinha certeza se amava Tom por ser o único a vê-lo chorando por trás de seus sorrisos, ou o odiava.

Eles se encararam por um momento. Sua cabeça estava latejando, como se alguém estivesse batendo uma marreta em sua mente.

- Visão, eu acho.- Harry respondeu, finalmente. A cabeça de Tom se inclinou em pensamento.

- Corredor com uma porta no final?

Harry franziu a testa, surpreso.

- Você...?

- Sim.- Tom sorriu, sombriamente.- Deve ter sido mesmo uma visão, se eu também estou vendo isso.

Harry fez um barulho de concordância, seus olhos passando por Tom.

- Que livro é esse?- ele perguntou em vez disso. Ele realmente não queria falar sobre a visão, provavelmente não era nada...o que soava idiota até para ele mesmo. Mas Harry não estava no lado da luz, mas também não estava no lado das trevas, então não seria certo discutir esses assuntos com Tom.

- A Ascensão e Queda das Artes das Trevas.

- Sério?- ele arqueou as sobrancelhas. Tom revirou os olhos.

- Só porque você caminha alegremente por um período de tempo diferente com apenas um vago conhecimento dos eventos atuais e nenhuma história de capa adequada, isso não significa que eu faria o mesmo.

É justo...Harry deu de ombros, esfregando os olhos cansado. Ele não pôde deixar de notar que Tom ainda não havia voltado a ler seu livro, o que só podia significar uma coisa:

- Ok, o que você quer?- Harry perguntou.

- O que?- Tom questionou, parecendo sair de seus pensamentos.- O que faz você pensar que eu quero alguma coisa? Você me magoa.

- Seu nome do meio é desejo, e você tem essa expressão em seu rosto.

- Meu nome do meio é Marvolo, certamente você deveria saber disso, Harry?- Tom sorriu. Harry estreitou os olhos.

- É uma figura de linguagem.- ele bufou. Tom o favoreceu com um olhar ligeiramente divertido e ilegível.

- Venha aqui.

- Eu...o quê?- ele perguntou. O que quer que Harry estivesse esperando, não era isso.

- Venha aqui.- Tom repetiu, calmamente, fazendo um gesto para o assento do sofá ao lado dele.

- Por que?

- Você sempre questiona cada ordem ou instrução que recebe, ou eu sou apenas uma exceção?

- Você é uma exceção. Estou impedindo seu ego enorme de inflar ainda mais.- Harry respondeu, prontamente, sem pensar.- Você já deveria saber disso.- ele poderia jurar que Tom quase sorriu. No final, porém, ele simplesmente inclinou a cabeça em direção ao assento.

Cautelosamente, Harry levantou, se aproximou e se sentou.

- Espero que você não queira começar uma conversa profunda e piegas aqui...você está sob efeito da polissuco?- ele perguntou de repente. Desta vez, Tom deu um passo além sorrindo e quase começando a rir.

- Não que eu saiba.- o Sonserino comentou, secamente. Uma mão deslocou-se para descansar em seu ombro, fazendo-o estremecer com o movimento repentino. Tom fez uma pausa, mas não retirou sua mão do lugar.

- O que você está...- Harry começou a questionar, antes de ficar em silêncio enquanto a dor em sua cabeça diminuía até desaparecer completamente.- O que você está fazendo?

- Paradoxo, Potter.- Tom disse, brevemente, olhando para seu livro mais uma vez. Ele esperou por mais explicações, mas o herdeiro da Sonserina simplesmente continuou lendo calmamente.

- Se importa em elaborar?- ele questionou. Tom suspirou, parecendo sofrido.

- Eu sou, digamos, a...alma original de nós dois (meu futuro eu e eu), então eu tenho uma vantagem, digamos. Já que temos a mesma alma, isso cria um paradoxo, e porque eu sou a 'alma dominante' isso significa que ele não pode ir a qualquer lugar onde eu estou.

- Você está na minha cabeça?- Harry exigiu, alarmado.

- Essa é a única parte que você ouviu?- Tom respondeu, um tanto exasperado. Harry balançou a cabeça, sem falar por um momento.

- Por que?

- Você precisa dormir, sem pesadelos ou visões.

- Por quê você se importa?- ele perguntou.

- Porque sua magia está se esforçando até a exaustão e é suscetível de atacar os outros se você não descansar um pouco. É irritante sentar do seu lado.

Ok...bem, inferno.

- Então espero que você goste de ser um travesseiro.- disse ele com inteligência, afastando-se abruptamente e colocando a cabeça no colo de Tom. Riddle ficou completamente imóvel.

Harry sorriu.

- Idiota desrespeitoso.

- Mas eu pensei que você me amasse...

- Apenas cale a boca e vá dormir.

Tom

Tom olhou para o menino adormecido com perplexidade. Ele não esperava que Harry realmente aceitasse isso. Oh bem, funcionou para ele. Quanto mais confiança Harry tivesse nele, mais fácil tudo seria.

Ele não estava mentindo, Harry não perguntou sobre quais efeitos causar deliberadamente aquele paradoxo teria, não é? E a magia realmente era irritante. O deixou nervoso quando sua própria aura reagiu a isso.

Tom precisava ter uma conversa particular com seus seguidores. Harry precisava dormir, então ele não estava exatamente fazendo algo de errado, estava?

O idiota nem questionou o que ele disse sobre as almas. Tom sorriu, virando a página do livro. Ele havia disfarçado a capa como sendo A Ascensão e Queda das Artes das Trevas, mas não era. Este livro era raro, Segredos das Artes Mais Sombrias.

Afinal, com toda essa conversa de viagem no tempo, Tom estava pensando em sua própria época. E foi aí que ele descobriu as horcruxes.

A porta se abriu quando as figuras entraram.

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