Haunted |h.s | tradução

Od Claere_ferraz

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"Quando ele morrer, Pegue-o e corte-o em pequenas estrelas, E ele vai fazer a face do céu tão bem Que tod... Více

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capitulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Epílogo
Explicações

Capítulo 36

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Od Claere_ferraz

Faye viveu em uma névoa de cansaço e escuridão nos dias seguintes. Seus pais estavam distantes e Harry não apareceu novamente, ela nunca se sentia completamente sozinha. Nem durante o dia é a noite. Sempre que adormecia, em lugares estranhos, como na cozinha, o homem estaria em seus sonhos, e quando acordava, ela suava frio e lágrimas escorriam por suas bochechas coradas, a sensação de estar sendo vigiada nunca a deixava.

Os pais de Faye chegaram em casa depois de alguns dias, eles tiraram uns dias de folga para passar com sua filha. Faye não se sentia feliz. Seu primeiro pensamento foi que, com Harry ter ido e seus pais estarem em casa, as coisas mudariam. Mas não mudaram. Faye esperava a escuridão ir, mas ela apenas piorou. Não passava um dia sem Faye se quebrar por causa do sentimento dolorido em seu corpo. Não passava um dia sem seu corpo tremer de medo, ou pensando que ver o homem a olhando de longe, observando seus movimentos e esperando, pacientemente, para ela cometer um erro.

Depois de alguns dias de sofrimento constante da escuridão conquistar seu corpo, ela concluiu que não poderia piorar, com ou sem seus pais em casa. Mas, mais uma vez, ela estava errada.

Aconteceu durante a tarde, dois dias antes dos pais de Faye voltarem para o trabalho. Sua mãe pediu para ela tirar um cochilo depois de quase desmaiar no almoço. Involuntariamente, sabendo que não dormiria, Faye foi a seu quarto e deitou na cama. Não estava confortável, estava muito quente ou frio, e o colchão estava irregular como se alguém tivesse colocado dezenas de pedras nele. Seu corpo estava pesado demais para se mover. Ela não tinha escolha ao invés de permanecer na cama.

O que aconteceu com Faye não aconteceu como um flash momentâneo, veio rastejando para ela. Lento e doloroso. Não doloroso o suficiente para a fazer gritar, mas doloroso o suficiente para fazer um movimento de desconforto e fazer cerrar os dentes.

Para Faye, começou em seu braço direito, apenas sentido seus músculo se contraírem. Mas a dor logo se tornou mais intensa, deslizando mais pelo braço. Ela tentou ignorar, pensando estar imaginando tudo. Talvez não havia dor, apenas sua mente. Ela realmente queria que fosse verdade, mas a dor atravessou para a maior parte de seu corpo sendo intenso para ela ignorar. Ela começou a se contorcer sob o cobertor. Ela queria se afastar da própria pela e se enrolar em uma bola em um canto afastado.

Depois de um tempo, ela não aguentava mais, lágrimas começaram a correr pelo seu rosto e seu corpo torturado começou a tremer. Ela conseguiu se rolar e mover as mãos até seu rosto, que foi quando percebeu. As veias em seu pulso, onde eram esverdeada e arroxeadas, estavam pretas, como raízes de uma árvore contorcida.

Faye olhou para a escuridão de sua pele. Ela queria gritar, mas não podia. Ela não conseguia fazer nenhum som. Apenas ficou olhando para suas veias negras com seus grandes olhos castanhos. Faye sentia medo dentro dela. Estava com medo do que estava acontecendo com ela, estava com medo do que podia se tornar. Ao mesmo tempo, ela se perguntava o que tinha feito para merece tudo isso, tudo havia acontecido quando mudaram para as casa. Por que ela estava sofrendo? Por que ela estava sempre machucada?

Quando os pais Faye voltaram para casa, ela se levantou, sem conseguir dormir com seus pensamentos preocupados, cobrindo sua pele com uma camisa. Ela ficou na frente do espelho antes de descer as escadas, só pensando se a escuridão em sua pele era visível em seus braços.

"Você se sente melhor, querida? Espero que tenha descansado." A mãe de Faye disse quando ela chegou na sala, sentando no sofá.

"Hum, sim." Faye mentiu e olhou para seus braços cobertos. Ela não tinha certeza por que não contava para seus pais sobre tudo o que estava acontecendo com ela. Talvez eles pensassem que fosse penas uma desculpa para voltarem de onde vieram, porque fantasmas não são reais, eles são apenas algo da imaginação. Uma sombra, um som, podem ser vários monstros à espreita no escuro.

Ela olhou para seus pais, seu pai assistindo TV e sua mãe lendo um livro. Ela sabia que estava distante, mas quando ele olhou para eles, sentia como se faltasse alguém. Alguém que Faye queria lá, mas não estava, o que significava que havia uma lacuna que precisa ser preenchida.

Mesmo sem perceber, a mão de Faye havia subido para logo abaixo da curva de seu braço. Ela olhou para baixo a seu lado, sobre o tecido macio de sua camisa. Ela sabia o que tinha debaixo da camisa. A cicatriz, o H. Era ele que estava faltando? Mas Faye não queria fazer essa pergunta para ela, porque já sabia a resposta. Ela sabia a resposta bem profundamente dela. De alguma forma, ela nunca entenderia, a presença de Harry havia sumido. O menino que prometeu que nunca iria machucar ela novamente.

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