Tom
Tom se abaixou instintivamente, sentindo um atordoamento roçar o topo de sua cabeça. Ele conjurou um protego e várias outras proteções efetivas imediatamente.
Ele sentiu um rosnado passar por seus lábios e facilmente puxou Harry para ficar atrás dele, o menino realmente era muito leve. Os olhos do garoto de cabelos escuros se arregalaram ligeiramente com o movimento rápido e abrupto.
- Para!
- Você realmente acha que pode lidar com duas guerras ao mesmo tempo, velho?- ele zombou.- Você já está perdendo uma.- Dumbledore o olhou friamente, nenhum sinal de brilho presente.
- Deixe-o ir.- ordenou o velho. Tom olhou para Harry, então arqueou as sobrancelhas para Dumbledore.
- Deveria tê-lo mantido enquanto podia.- ele respondeu, friamente.
- Ele precisa conversar com a família!
- Ele precisa de alguém para realmente lutar com e por ele.- Zevi rosnou.- Em vez de mandá-lo para uma guerra sem ajuda como se ele fosse o Messias e esperando que ele saia vivo, porque assim você não terá que sujar suas próprias mãos.
- Eu tenho os melhores interesses dele no coração! Eu tenho minha maior confiança em Harry.- Dumbledore disse, calmamente, apenas suas feições duras traindo sua raiva.
- Seus melhores interesses?- Tom repetiu, ironicamente.- Repita isso? Como mandá-lo viver com um bando de bastardos, imundos e inúteis, conta como seus melhores interesses? Como esperar que ele vença uma guerra sem treinamento, conta como seus melhores interesses?
- Ele vai se sair bem...
- Não, risque isso.- Tom continuou, pensativo, sua expressão letal.- Como estragar minha maldita campanha, me deixar enlouquecer quando você sabe muito bem que poderia ter feito alguma coisa, me pintando como a personificação do mal e, ainda por cima, colocando uma criança para ser seu soldado, conta como 'Os melhores interesses de Harry'?
- Não é uma criança.- Harry murmurou. Ele quase sorriu.
- Não é assim. Ele é necessário para vencer esta guerra. É para um bem maior...
- Ah, aqui vamos nós.- Abraxas entrou na conversa, resignadamente.
- Eu também não consigo acreditar que você está aqui apenas para proteger os interesses de Harry, você está?- Dumbledore terminou, usando suas palavras para cortar como uma lâmina. Os olhos de Harry foram para ele, incertos, então de volta para o velho. Porcaria.
- Evitando a pergunta, vovô?- Tom perguntou, delicadamente.- Não, não estou aqui simplesmente para proteger os interesses de Harry, mas também não estou fingindo estar. O que isso te diz?- ele dirigiu a pergunta ao enigma de olhos verdes, que o encarou por um momento.
- O que é isso? Uma batalha de custódia?- Harry brincou, fracamente. Tom sentiu um sorriso em seus lábios. Ah, se ele soubesse. Apesar de Harry agir como um veterano de guerra endurecido, ele ainda poderia ser tão inocente...
- Sr. Potter. Eu devo insistir que você fale com sua família.- Dumbledore afirmou com firmeza.- Você precisa ir para casa com eles por um tempo.
- Não.- Harry negou, horrorizado.- Por que eu deveria?
- As proteções precisam ser atualizadas. Assim, a casa pode ser usada como um quartel-general quando seus parentes se mudarem para outro lugar.- isso foi algum tipo de brincadeira? Os olhos de Harry estavam congelados.
- Ótimo.- ele rosnou, com os dentes cerrados.- É claro que eu vou sair sempre que você me disser, senhor, no meio do ano, sem aviso prévio.- disse ele sarcasticamente.
- Eu sabia que você entenderia.- o velho sorriu.
Tom, no entanto, manteve os olhos em Harry. Ele podia sentir a magia do menino de olhos esmeralda crescendo, rompendo as restrições auto-implementadas. Ele quase riu. Estava ficando sutilmente mais escura, a luz e a escuridão se misturando para formar um único cinza tempestuoso. Foi bonito.
- Então, basicamente, esta é a parte em que eu escolho um lado, certo?- Harry perguntou, levemente. Todos ficaram muito quietos. Tom desviou os olhos para o rosto de Harry, mas descobriu que não conseguia lê-lo.
Dumbledore franziu a testa.
- Você é o menino que sobreviveu Harry, você já está de um lado. Do que você está falando?
Harry inclinou a cabeça, perigosamente. Então ele sorriu, realmente radiante. Era um sorriso deslumbrante, mas não particularmente agradável se você pensasse em olhar por baixo de seu exterior.
- Obrigado, senhor! Você acabou de tornar essa decisão muito mais fácil.- Harry deu um passo à frente. Tom forçou suas feições a permanecerem vazias, inexpressivas. Ele realmente não queria matar o menino se ele decidisse se moldar no pequeno guerreiro perfeito da luz.
- Fico feliz em ajudar.- Dumbledore sorriu.- Então, você vai com seus parentes?
- Claro!- Harry disse, alegremente. Dumbledore lançou-lhe um olhar presunçoso, fazendo-o querer arranhar alguma coisa. Ele esperou que Harry terminasse, sentindo que ainda não havia acabado.- Assim que a data chegar em 'nunca'.- os olhos de Dumbledore se arregalaram.
- Harry, meu menino?
- Eu não sou seu menino. Eu não sou seu salvador. Eu não sou sua ferramenta. Eu desisto.
Harry
- O quê?- Dumbledore balbuciou.- Você não pode simplesmente desistir!
Ele olhou friamente para o homem que uma vez viu como avô, suas feições frias e suas entranhas doloridas. Ele tinha ido longe demais desta vez.
- Eu acabei de fazer.
- Isso significa que você está do nosso lado agora?- Alphard perguntou, sem rodeios. Ele olhou para Tom, sorrindo.
- Não.
Tom sorriu, apenas ligeiramente.
- Eu dou até o final do ano.
- Faça isso.
- Se fazer de difícil para conseguir algo não combina com você.
- Tenho certeza que vou viver.
O sorriso tornou-se apenas um pouco mais pronunciado.
- Harry, eu realmente devo protestar...- Dumbledore começou.
- Do que vocês estão falando!- Válter de repente rugiu.- Lados? Guerreiros? Soldados? Vocês são todos loucos.
As cabeças de todos se viraram para ver o trouxa bufando e com o rosto vermelho.
- Podemos comemorar?- Zevi perguntou a ele inocentemente.- Que você, sem trocadilhos, viu a luz?
- Faça o que quiser.- ele respondeu.- Mas eu ainda mantenho o fato de que vocês não podem torturar meus parentes.- o rosto de Válter ficou branco. Tom olhou para os trouxas por um momento, depois para ele.
- Pena...nem um pouco?
- Nem um pouco.
- Mas por que?- Alphard choramingou, com um sorriso malicioso no rosto. Os Dursleys deram um passo para trás.- Eles dariam brinquedos tão bons.
- Eu realmente...eu não...- Válter ficou em silêncio.- Aberrações.- ele cuspiu.
Depois de tudo, o temperamento de Tom explodiu.
- Harry, defina tortura?- ele perguntou, friamente, sua varinha na mão. Os Dursleys deram um passo para trás.
- Sr. Riddle...
- Sem dor, seja mental ou física. Sem acidentes que misteriosamente levem à tortura ou eles caírem da escada e morrerem. Sem perguntar ou sugerir ou insinuar que alguém deveria torturá-los por você. Er...sem matar. Acho que é isso.- Tom sorriu, assustadoramente.
- Excelente.- sua varinha disparou, uma luz brilhante atingindo Duda. Dumbledore, abruptamente, deu um passo à frente assustado. Houve muitos suspiros horrorizados, afinal este era Tom.
No segundo seguinte, o salão caiu na gargalhada.
Duda ganhou os atributos; nariz, pele, cabelo etc...de porquinho. Ele segurou uma risada.
- Meu bebê!
Os olhos de Tom estavam gelados, perigosos, enquanto olhava para os trouxas.
- Saiam da minha vista, trouxas, ou façam fila.
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