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By madsmatic

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โ› ๊ง‡ ๐ŸŒฒ ีšีš โœฆ ๐—–๐—›๐—ข๐—œ๐—–๐—˜๐—ฆ โ™ Amรฉlia Vallance - ou Mia, como รฉ conhecida - รฉ uma garota mandona e mimada que... More

๐—–๐—›๐—ข๐—œ๐—–๐—˜๐—ฆ
โš ๐—–๐—”๐—ฆ๐—ง + playlist
โš ๐—˜๐—ฃ๐—œฬ๐—š๐—ฅ๐—”๐—™๐—˜
ESPECIAL 10K!
๐—ฃ๐—”๐—ฅ๐—ง๐—˜ ๐—œ: โ”€โ”€โ”€โ”€ ๐œ๐ซ๐ž๐ฌ๐œ๐ž๐ง๐ญ๐ž
2020, Toronto
1896, Aspen - Parte I
1896, Aspen - Parte II
1911, Columbus
1921, Ashland
1962, Montpellier
๐—ฃ๐—”๐—ฅ๐—ง๐—˜ ๐—œ๐—œ: โ”€โ”€โ”€โ”€ ๐œ๐ซ๐ž๐ฉ๐ฎฬ๐ฌ๐œ๐ฎ๐ฅ๐จ
01. Pressentindo o perigo
02. A aluna nova
03. A fatรญdica aula de Biologia
04. Uma semana no inferno
05. Ciclo sem fim
06. Carros e comida
07. Gangue dos desajustados
08. Tentando entender
09. Abstinรชncia
10. Teorias
11. Rebeldia
12. Visita da humana
13. Prรฉ-jogo
14. A caรงada
15. Um final inesperado
๐—ฃ๐—”๐—ฅ๐—ง๐—˜ ๐—œ๐—œ๐—œ: โ”€โ”€โ”€โ”€ ๐ฅ๐ฎ๐š ๐ง๐จ๐ฏ๐š
16. ร€ deriva
17. Devagar
19. Corpo sem alma
20. Normalidade forรงada
21. O suficiente
22. Sempre de volta ร  La Push
23. ร‰ assim que termina
24. Triste, lindo, trรกgico
25. Fenda no sol
26. Indiscutivelmente errado
27. Dentro da floresta
28. Tragรฉdia grega
(Especial 100k) Extra: versรฃo de Seth
29. Anjos como vocรช
30. Lidando com um monstro
31. Dentes no lugar do coraรงรฃo
32. A beira de um colapso
33. Um garoto com grandes sonhos
34. Fique comigo
ATENร‡รƒO!
35. O outro lado
36. Pulsaรงรฃo
37. Verdadeira heroรญna
38. Cachorro na coleira
39. Votaรงรฃo

18. Espaรงo vazio

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By madsmatic


CHOICES

╭────────────────⠀:⠀✦⠀⌇

▬▬▬▬▬ capítulo dezoito

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Janeiro

A VIDA É IMPREVISÍVEL E TURBULENTA.

Mesmo quando acredita estar no comando da situação, uma onda gigante emerge e a arrasta, deixando-lhe o sabor salgado nos lábios e uma sensação de ardor nos pulmões. É assim que Mia enxerga os eventos recentes, como se estivesse afundando repetidamente, aprisionada em um ciclo implacável de dor. Nem mesmo a eternidade parece modificar essa sensação.

Sobretudo, há indignação. Se matar James e Victoria foi a solução para pôr fim a todo o sofrimento, então por que a narrativa persiste no mesmo curso? E por que ela se sente tão desolada? Por mais inverossímil que possa parecer e por alguma maldita razão que Mia não consegue identificar, ela sabe que Bella é a chave para encontrar as respostas que precisa.

Habitar sob o mesmo teto que os demais Cullen se tornou um fardo. Não por falta de amor por eles, mas, ao contrário, por amá-los demasiadamente, ela não pode permitir que suas tormentas internas e sua propensão a atrair desastres prejudiquem o pouco que resta da família, a parte ainda capaz de saborear a felicidade.

Apesar de nenhuma decisão concreta ter sido tomada, mesmo se tivesse sido, Alice dificilmente a teria percebido. Apesar da visão de Mia em um avião, suas habilidades parecem bloquear gradualmente os dons de seus irmãos, um fenômeno que está se revelando surpreendentemente vantajoso para Mia.

Alice jamais concordaria com o que ela está prestes a fazer, especialmente ao interferir no futuro de forma tão brusca e desconsiderar as decisões de Edward, o que se revelou uma ideia desastrosa. No entanto, há diversas coisas que Alice Cullen não consegue enxergar com seus pequenos olhos brilhantes. Ela acredita que Mia está progredindo, mas a verdade é que Amelia está apenas aprendendo a esconder melhor. Ninguém realmente sabe o que se passa na cabeça dela, exceto, talvez, Jasper. E ele tenta. Deus! Como tenta! Seu dom age como uma espécie de morfina, aliviando momentaneamente a dor. No entanto, como qualquer medicamento, o efeito passa, deixando Mia a enfrentar suas emoções com ainda mais intensidade, percebendo que está presa em uma espiral desesperadora.

Os vestígios das rachaduras deixadas por James e Victoria persistem como feridas não cicatrizadas, sangrando emocionalmente em um espaço profundo e invisível dentro de Mia. Ela compreende com clareza que precisa descobrir um antídoto para essa dor, ou então não teria a capacidade de manter-se firme para proteger e sustentar sua própria família, um compromisso inabalável em meio à incerteza que permeia sua existência.

— Preciso partir — sussurrou ela, a voz carregada de exasperação, seus olhos buscando desculpas nos vincos franzidos de sua testa enquanto enfrentava o pai.

— Eu entendo — respondeu Carlisle com um suspiro profundo.

— Entende? E não vai tentar me reter? — indagou, desafiadora, a esperança relutante cintilando em seus olhos.

— Seria eficaz? — a voz suave do homem pairou no ar. — Eu conheço você muito bem, Amélia. Suficientemente para compreender que nem mesmo o respeito que nutre por mim poderia conter a tempestade que carrega consigo. — ele apontou delicadamente para o coração gélido dela, fitando-a com ternura. — Você sempre teve a liberdade para partir. Mas, por favor, prometa que nunca deixará de retornar para nós.

— Jamais — ela balançou a cabeça suavemente. Se pudesse, lágrimas encheriam seus olhos agora. — Por toda a eternidade.

   Carlisle abriu os braços e Mia se aninhou ali por um momento, encontrando conforto naquele abraço que acalmava as tormentas internas. Antes de se separarem, Mia ergueu o rosto.

— Por favor, mantenha isso em segredo dos demais — ela sussurrou com suavidade. — Não estou pedindo que minta, sei que você não faria isso. Mas poupe-os enquanto puder — ela recostou novamente o queixo no ombro dele. — Vocês precisam descansar agora.

— Se isso trouxer paz a você, assim seja.

  O suspiro de Mia se perdeu no ar rarefeito da cabine do avião, ecoando seus próprios pensamentos. As palavras finais de despedida de Carlisle ainda reverberavam em seu âmago, formando uma melodia dolorosa que se recusava a desvanecer. Enquanto as nuvens flutuavam lá fora, ela sentia o peso daquele momento singular se enraizar em sua consciência, transformando-se em uma lembrança indelével que seria entrelaçada com as fibras de sua existência, um fio delicado e imortal que a conectaria para sempre à sua família.

Mia foi guiada por seu instinto de volta a Forks. A cidade, envolta em um manto de penumbra, parecia uma extensão sombria de sua própria hesitação. A ideia de procurar Edward na distante América do Sul se dissipava como fumaça, sua futilidade ecoando em seus pensamentos como um eco desesperado. Nesse impasse, ela se sentia enredada em um emaranhado de impossibilidades, cada passo em qualquer direção parecendo uma jornada sem propósito, um esforço fadado ao fracasso antes mesmo de começar.

Muitos contornos da existência de Edward Cullen já não pareciam justificar a dor, refletiu Mia, enquanto se deixava afundar em um mar de reflexões. Os traços que outrora encantaram agora eram sombras pálidas do que haviam sido. Como haviam chegado a esse impasse amargo? Ela se perguntava em silêncio, a mente envolta em um nevoeiro de dúvidas e incertezas. Mesmo Isabella, antes o epicentro de suas acusações, não ocupava mais todo o espaço de culpabilidade em sua cabeça. Era como se a narrativa que outrora havia sido tão nítida e clara agora se transformasse em uma impenetrável trama de tecidos emaranhados e desfeitos. Talvez, em algum ponto, Mia e Edward se perderam irremediavelmente, com ou sem a influência da Swan.

Mia deixou escapar um suspiro enquanto seu olhar se perdia agora pela janela do carro, absorvendo a paisagem familiar que se desdobrava diante dela. A Península Olympic se estendia em toda a sua serenidade inalterada, imutável mesmo após os meses turbulentos que haviam se desenrolado desde a partida dos Cullen, trazendo consigo uma espécie de conforto.

   As nuvens cinzentas persistiam no horizonte, espalhando-se pelo céu e despejando uma fina garoa sobre a paisagem. O asfalto, perenemente úmido, cintilava sob as luzes escassas, refletindo nos poças d'água os poucos carros que serpenteavam pela rodovia em direção à cidade. Mia seguiu o desvio familiar, adentrando a estradinha de cascalhos que há pouco tempo havia percorrido. O intervalo de apenas alguns meses parecia ter se transformado em uma eternidade, distorcendo a percepção do tempo e infundindo o ar com uma sensação atemporal de nostalgia.

De forma estranha, o percurso familiar a envolvia em uma ilusão reconfortante de normalidade, o vislumbre de uma realidade que desejava intensamente que fosse verdadeira. Um anseio sincero crescia dentro dela, um desejo profundo de que, no momento de sua partida, o caos iminente não estivesse à espreita, pronto para consumir tudo o que amava. Agora, ao retornar, Mia desejou que a estrada não parecesse tão desolada.

Mia deixou o carro na clareira, como se estivesse deixando um livro aberto em cima da mesa, um gesto despretensioso, quase negligente. Afinal a casa ainda pertencia a ela.

   Com passos silenciosos, quase como se flutuasse, ela se desvencilhou do carro, os olhos perscrutando cada ranhura e ângulo da casa deserta com uma atenção meticulosa. O talento de Carlisle se revelou, como um artista meticuloso esculpindo uma obra-prima. A presença dos Cullen, uma vez marcante e imponente, é agora tão apagada quanto uma vaga lembrança de um sonho distante, deixando Mia incomodada com o quão facilmente os traços de sua existência poderiam ser aniquilados.

Ela hesitou, um momento eterno suspenso no ar como uma pena dançando ao capricho do vento, o olhar fixo no puxador da porta. A hesitação é palpável. Mia, contudo, não pôde recuar, mesmo que a incerteza sussurrasse em seu ouvido. Assim, empurrando para longe as dúvidas, ela atravessou o limiar.

A casa se desenrolou diante dela como uma tela em branco, um espaço desolado e vazio. Os móveis remanescentes, cobertos com panos brancos, destacavam-se na penumbra da memória, cada objeto como um testemunho solene daquilo que continha um significado sentimental para a família e não poderia ser descartado.

O piano, posicionado no centro da sala, era um desses testemunhos. Com cuidado, Mia se aproximou, retirando o pano que o encobria. Seus olhos percorreram mais uma vez o ambiente, uma sensação estranha a envolvê-la. Um vazio, semelhante ao vácuo que preencheu seu peito entorpecido.

Um suspiro se libertou de seus lábios enquanto se acomodava no banco. A agonia se arraigando profundamente, pesada como âncora que mergulha no oceano, provocando uma náusea avassaladora. Seus dedos roçaram as teclas do piano, mas ela recuou imediatamente, como se fosse atravessada por uma corrente elétrica.

O que estava fazendo? Era tarde demais para recuar e fingir que estava tudo bem? O medo a assaltou. Pela primeira vez, ela era capaz de admitir isso a si mesma com total franqueza, e a sensação era terrível, paralisante. No entanto, Amelia Cullen não podia desistir. Ela devia isso a família e a si mesma.

[...]

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Três dias. Foi o tempo que Mia levou observando a casa dos Swan, hesitante.

Escondida entre as árvores de pinheiro e samambaias, a vampira tinha uma vista privilegiada de tudo o que acontece lá. O que, para dizer a verdade, não era muito.

O primeiro dia foi estranho e assustador.

  Mia viu Isabella Swan recostada numa poltrona diante da janela do quarto. Imóvel, seus olhos sombreados por bolsas arroxeadas, cabelos emaranhados e envolta até o pescoço por um cobertor espesso. O que mais surpreendeu Mia foi o vazio em seu olhar, como se um oco habitasse seu interior. Como uma morta-viva.

Ela entendia; como não poderia? Enxergava a si mesma naquela figura desolada e sem vida, como reflexo de seu estado interno. Compreendeu também que o que Edward fez foi imprudente e injusto. E que, mesmo não gostando da humana, ninguém merecia estar em um estado tão lastimável.

   Sobretudo, estava horrorizada. Não se recordava com clareza, através das lentes humanas, do que Bella Swan passou ou do que ela sentiu. Agora, entendia o porquê. Mia se via tão parecida à humana de várias formas que o próprio veneno apagou de seu subconsciente as memórias que mostravam isso. Aquelas capazes de fazê-la compreender que era a vilã de sua própria narrativa quando o mundo se tornou muito difícil de suportar. E que via em seu livro predileto um meio de aliviar a dor. Uma forma de escapar de sua própria realidade.

No segundo dia, Mia capturou os gritos. Os resquícios dos pesadelos da jovem humana, que estava tão dilacerada que agitava até mesmo em seu próprio sono. Ela sentiu o ímpeto de escapar dali. De fingir que nada daquilo era real e retornar para se esconder nas florestas do Canadá, onde não precisava pensar sobre isso ou qualquer outra coisa. No entanto, não o fez. A parte lógica de seu cérebro continuava a bater com o lembrete de que está errada ao permanecer ali, mas o mero pensamento de deixar Forks provocava uma pontada de angústia em seu peito que a fez recuar, sem compreender porquê.

   Assim, três dias passaram num piscar de olhos, e Mia não se moveu.

   A noite caiu, banhando o céu na escuridão. Era por volta das nove horas, e Bella estava no banheiro, se preparando para dormir. Ou pelo menos tentando. Charlie continuava na sala de estar, cochilando no sofá, enquanto a TV reprisava o último jogo de beisebol da temporada anterior. Pela primeira vez em três dias, Mia deu um passo à frente. Depois outro, a coragem tomando conta dela com um impulso repentino. Usou sua velocidade vampírica e, antes que percebesse, entrou no quarto de Isabella pela janela.

   O quarto em si estava organizado, o que não era uma grande surpresa. Bella às vezes limpava a casa ou lavava roupas para fazer o dia passar mais rápido, para não ter que parar para pensar sobre o que estava destruindo-a aos poucos, e enfrentar a dor que a consumia. No entanto, a poltrona solitária no canto do aposento contava uma história diferente. Desgastada e desfiada, ela parecia refletir a própria deterioração da alma de Bella, enquanto o cobertor displicentemente jogado sobre seu braço desnudava a angústia silenciosa que ela lutava para esconder. Um gesto sutil, quase despercebido, uma cortina frágil contra o olhar agudo de Charlie. De certa forma, ambos estavam se enganando, socialmente ineptos para falar verdadeiramente sobre o problema que os consumia.

Mia analisou cuidadosamente a parte que parecia intocada, enquanto o som da humana escovando os dentes servia como ruído de fundo. Era a primeira vez que ela entrava ali.

A cama dominava o espaço, vestida com lençóis estampados em um profundo roxo, enquanto o apanhador de sonhos de Jacob pendia na cabeceira. Mia soltou um suspiro entrecortado. Uma dor crua acometeu seu peito, sufocando-a. Ela se virou, desviando o olhar do assunto delicado, mergulhando uma vez mais em seus pensamentos tumultuados.

   As paredes exibiam um verde sutil, enfeitadas em certos pontos por fotografias, pôsteres e esboços. Nenhum desses objetos realmente refletia a essência de Isabella, se é que ela possuía alguma. Tudo parecia ter sido disposto por mãos alheias, como se fosse apenas uma obrigação. Mia não conseguiu evitar o pensamento de que talvez Bella estivesse mesmo predestinada a se tornar uma vampira. Talvez aquele fosse o momento em que ela finalmente se encontraria, descobrindo sua verdadeira essência.

   Foi assim para Mia, por um breve instante. Contudo, os eventos recentes abalaram sua convicção. Agora, ela não estava tão segura disso.

   Repentinamente, os passos de Bella se aproximaram, ressoando cada vez mais perto. O aroma dela também se infiltrou, inebriante... irresistível. Deveria Mia partir agora, enquanto ainda havia chance? O suave eco dos passos ressoou pelo estreito corredor em ritmo lento e constante. O pulsar frenético do coração parecia sobrepor todos os outros sons, um cântico hipnótico e sedutor.

A maçaneta girou. A porta se abriu.

   Mia permaneceu um tempo oculta nas sombras, observando Bella com cautela, enquanto prendia a respiração. Ela não podia se permitir correr riscos, ainda não confiava plenamente em si mesma. Com passos cuidadosos, convocando uma coragem que pareceria insensata em tempos comuns, ela se aproximou, sua presença obscura revelada pela luz. O olhar vago de Bella se perdeu no vazio, seus olhos outrora radiantes agora destituídos de vida. Palavras não expressas pairaram no ar, preenchendo o cômodo com um silêncio quase tangível.

   Levou um tempo para que ela realmente percebesse, e então os olhos de Bella se arregalaram em uma mistura de surpresa e alegria. Um sorriso tímido iluminou seu rosto cansado enquanto ela se aproximava apressadamente, quase como se temesse que Mia pudesse desaparecer.

— M-Mia? — ofegou, a voz engasgada de emoção. — Não posso acreditar... É realmente você?

   A expressão de alívio nos olhos de Bella despertou um sentimento de pena em Mia. A jovem humana se tornara tão dependente dos Cullen que, mesmo diante de alguém que claramente não nutria afeto por ela, Bella ainda conseguia oferecer um sorriso.

— Como vai, Isabella? — Mia perguntou, sua voz soando fria. Ela conhecia a resposta; foi meramente um gesto de cortesia.

   Lágrimas borbulharam nos olhos da humana, e ela se lançou nos braços da Cullen, abraçando-a. A reação foi tão inesperada que Mia simplesmente não conseguiu impedir.

   — Você está realmente aqui...

Com a proximidade entre ambas, o aroma envolvente do sangue de Bella envolveu Mia como uma onda irresistível, impossível de ser ignorada. As lutas internas de Mia se intensificaram, seu autocontrole sendo levado ao limite. O que deveria ter sido uma visita tranquila se transformou em uma batalha interna.

Mia se afastou repentinamente, sentindo a agonia costumeira se apoderar dela. Sua expressão se contorceu de angústia enquanto ela olhava para Bella com olhos atormentados.

— Eu... sinto muito — murmurou, quase num sussurro, antes de se virar rapidamente e sair do quarto, deixando uma Bella confusa e desamparada para trás.

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CLARISSE SWAN VIVIA UMA vida normal em Forks, ao menos, atรฉ encontrar o novo doutor da cidade, Carlisle Cullen. Capa por @kthevil_