Marriage of Convenience

By PetalaNegra0

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Constantine Hill, chefe da máfia italiana. Morgan Stanley, uma jovem metida em negociações de interesse. Os... More

𝐌𝐨𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬 𝐝𝐨 "𝐒𝐢𝐦"
𝐌𝐮𝐝𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐝𝐞 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨𝐬
𝐌𝐞𝐬𝐦𝐚 𝐜𝐚𝐦𝐚
𝐔𝐦 𝐟𝐢𝐧𝐚𝐥 (𝐢𝐧)𝐟𝐞𝐥𝐢𝐳
𝐑𝐞𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬
𝐂𝐢𝐮́𝐦𝐞𝐬?
𝐏𝐫𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐚𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨
𝐌𝐞 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫
𝐒𝐨𝐛 𝐚 𝐦𝐞𝐬𝐚
𝐏𝐨́𝐬 𝐟𝐞𝐬𝐭𝐚
𝐂𝐚𝐬𝐭𝐢𝐠𝐨𝐬.
Não é um capítulo. Mas é importante!
𝐂𝐢𝐮́𝐦𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐯𝐨?
𝐃𝐨𝐜𝐞 𝐯𝐢𝐧𝐠𝐚𝐧𝐜̧𝐚
𝐏𝐨𝐫 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫, 𝐬𝐮𝐦𝐚
𝐏𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂?
𝐏𝐨𝐫 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫, 𝐦𝐞 𝐦𝐚𝐭𝐞
𝐌𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐜𝐮𝐥𝐩𝐞
𝐃𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐨𝐬 𝐢𝐧𝐜𝐨̂𝐦𝐨𝐝𝐨𝐬
𝐏𝐚𝐫𝐚𝐛𝐞́𝐧𝐬
𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐠𝐚 𝐩𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫𝐞𝐬
Pergunta rápida! Não é capítulo!
𝐀 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐬𝐞 𝐫𝐞𝐩𝐞𝐭𝐞.
𝐁𝐨𝐦 𝐝𝐢𝐚.
𝐏𝐫𝐚𝐭𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐞 𝐟𝐫𝐢𝐨.
𝐔𝐦 𝐩𝐞𝐝𝐢𝐝𝐨.
𝐆𝐚𝐫𝐨𝐭𝐚𝐬?
𝐌𝐚𝐬𝐜𝐨𝐭𝐞
𝐈𝐦𝐩𝐥𝐨𝐫𝐞.
𝐃𝐞 𝐢𝐠𝐮𝐚𝐥 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐢𝐠𝐮𝐚𝐥
𝐇𝐚𝐣𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐭𝐚𝐥
𝐀𝐭𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐨𝐮 𝐚𝐬𝐬𝐚𝐬𝐬𝐢𝐧𝐚𝐭𝐨?
𝐂𝐨𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨
𝐀𝐝𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫
𝐀𝐦𝐚𝐝𝐮𝐫𝐞𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐦 𝐬𝐮𝐫𝐭𝐨𝐬
𝐎 𝐜𝐮𝐥𝐩𝐚𝐝𝐨
𝐏𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚?
𝐂𝐨𝐧𝐯𝐢𝐯𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚
𝐌𝐞 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫 𝐚𝐥𝐠𝐨...(𝑓𝑖𝑙𝑙𝑒𝑟)
𝐎 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜̧𝐨. (𝐹𝑖𝑙𝑙𝑒𝑟)
𝐎 𝐩𝐚𝐠𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐞 𝐨 𝐭𝐫𝐨𝐜𝐨
𝐀𝐭𝐞́ 𝐝𝐞𝐳
𝐃𝐞 𝐣𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨𝐬
𝐍𝐨𝐯𝐚 𝐜𝐡𝐞𝐟𝐞
𝐍𝐨́𝐬 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐢́𝐚𝐦𝐨𝐬
𝐋𝐞𝐯𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐚𝐦𝐞𝐚𝐜̧𝐚
𝐈𝐧𝐭𝐞́𝐫𝐩𝐫𝐞𝐭𝐞
𝐔𝐦 𝐧𝐨𝐯𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜̧𝐨
𝐄𝐩𝐢́𝐥𝐨𝐠𝐨
AVISO
Pergunta rápida

𝐀𝐣𝐮𝐝𝐚 (𝐢𝐧)𝐝𝐞𝐬𝐞𝐣𝐚𝐝𝐚

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By PetalaNegra0

Morgan

A garota com ele estava aos prantos enquanto ele tentava acalmá-la, passando a mão na bochecha dela, tirando as lágrimas e acariciando ao mesmo tempo. Por um momento esqueci o que tinha ido fazer, não quero me intrometer desse jeito, mas eu realmente quero ir para casa.
Tossi baixo tentando chamar a atenção deles, se eu ficar mais um pouco, vou chorar junto com ela. Constantine me olhou e se afastou da garota, deixou ela lá chorando e veio até mim, puxou minha mão para sairmos da biblioteca. Ficou calado no trajeto até o carro e também dentro dele, com os braços cruzados e olhando o caminho, não direcionou o olhar a mim uma única vez, nem sequer uma provocação.

Constantine

- Desculpe se atrapalhei algo. - Escutei Morgan falar, posso sentir ela me olhando de canto de olho.

- Não atrapalhou nada - Estou focado no caminho, evitei olhar para a garota ao meu lado.

- Fez aquela garota chorar por ser um babaca?

- E se for? Não tem nada haver com isso.

- Aquela garota é uma idiota mesmo, para se convencer de ficar com você.

- Cale a boca. Não sabe o que fala - Realmente não sabe, a garota não é um caso, nunca foi.

- E nem quero saber. Se for ter algum caso com alguém fora do casamento, esconda do seu pai pelo menos.

- Eu estava terminando o meu envolvimento. Agora pare de falar, sua voz me irrita. E o nome dela é Sarah.

Sarah e eu nos envolvemos sério a pouco mais de 5 meses, mas nos conhecemos a anos. A primeira exigência do meu pai antes do casamento foi que terminasse tudo com ela, não é a primeira vez que tento acabar tudo, porém ela sempre finge que nada aconteceu.

- Terminou com a Sarah porque quis ou por minha causa?

- Não faço nada que eu quero, Morgan.

- Volte com ela - Ela está falando mesmo sério?

- Não posso.

- Pode, mas não quer. Acertei? - Agora está fazendo para irritar, que saco.

- Não posso, porque se descobrirem, ela morre - Agora estou encarando a garota loira irritante a minha frente.

- Que motivo idiota, está deixando a garota que gosta por causa de outra garota.

- Uma esposa. E indesejada, se me permite acrescentar .

- Uma esposa que não liga para você ou suas mulheres. E ela também não te deseja.

Por que ela está sendo amigável? Eu sei que ela não gosta de mim, mas não sente nem um pingo de ciúme pelo orgulho ferido? Assim o meu orgulho que será ferido.

- Não vou agradecer por isso.

- E eu falei para agradecer alguma coisa?

- Nem dar nada em troca.

- Eu também não falei que quero algo em troca, canalha.

Assim que chegamos, ela saiu do carro parecendo irritada e entrou direto em casa. Íris já tinha ido embora, mas deixou o bolo que a Morgan pediu mais cedo em cima da mesa. Ela foi comer e logo depois foi tomar um banho, conseguiu interditar o quarto só para ela.
Estou com a ideia que ela sugeriu na minha cabeça desde que aquilo saiu de sua boca. Assim como não ligo que minha esposa tenha outras pessoas, deveria ter imaginado que ela pensaria igual.
Tomei banho e desci para comer, preciso sair logo em seguida.

Morgan

Falar aquilo feriu meu orgulho, mas prefiro que ele fique com aquela tal Sarah do que me culpe por ter virado um infeliz sem amor.
Assim que saí do meu banho e fui pro quarto, me sentei na cama e peguei meus cadernos na mochila. Se a professora não teve a paciência de me explicar, eu irei entender sozinha então.
Dito e feito, comecei a estudar tudo o que passou nas aulas de hoje. Só me levantei da cama para ir pegar outra fatia do bolo que a Íris fez, aquela mulher tem mãos muito boas para comida!
Depois que peguei o bolo, voltei para o quarto. Fiquei nesse vai e vem várias vezes porque sempre que terminava a fatia do bolo, voltava para pegar outra...Continuou nisso até o bolo acabar de uma vez só, agora não estou nada feliz com isso.
Parei na frente da mesa onde o bolo estava, encarando o prato que só estava com migalhas do delicioso bolo de chocolate. Maldita fome, como odeio quando as comidas que eu gosto acabam!

- Só porque eu gosto do bolo, ele acaba! Inferno! Nada sai como planejo! - Comecei a resmungar igual criança, voltei para o quarto logo depois.

Constantine passou esse tempo todo no closet, fazendo não sei o que. Estava me encarando até agora, antes de pegar meu caderno e olhar o que eu estava estudando.

- Vai reclamar dos cadernos agora?

- Estão incompletos.

- Eu sei que estão, por isso estou estudando - Ele está fazendo caretas para o caderno, é culpa da minha caligrafia, certeza.

Constantine suspirou e foi até a mesa, pegou a própria mochila e trouxe pra cama.

- Compare os cadernos, o principal está faltando.

- Está faltando porque os professores são impacientes.

- Ou você é muito lenta.

- Não sou lenta, eles que não ensinam direito quando eu peço - Está me olhando com olhos semicerrados.

- Comece copiando a matéria direito, só assim vai entender, lenta.

- Se for atrapalhar, é melhor sair - Peguei o caderno dele, por mais que eu não goste disso, preciso estudar direito.

Até o caderno condiz com o dono, a caligrafia é impecável e reta, as letras são longas e por incrível que pareça, rebuscadas. Não gosto disso, mas pelo menos é completo.

Observei de canto enquanto ele se sentava na cama e começava a rabiscar algumas coisas no meu caderno e grifar outras.

- Ei, está bagunçado meu caderno!

- Estou organizando, metade disso aqui está fora de contexto.

- Também só consigo entender coisas fora de contextos, metade das vezes explicam estando de costas para mim.

- O que não entendeu?

- Tudo - Ainda não sei como não virei analfabeta depois do acidente.

Ele suspirou e passou a mão na testa, tirou o sobretudo que estava vestindo e começou a me explicar o conteúdo. Prestei atenção em tudo o que ele começou a explicar, vou me lembrar de agradecer por isso de alguma forma. Detalhe por detalhe - até demais - tirando as anotações que ele também fez, ficamos ali sentados por horas até eu absorver o conteúdo, pareceu uma meta que ele se obrigou a cumprir.

- Obrigada, agora pode ir fazer o que precisava - Ele olhou a hora e se jogou na cama.

- Passo.

- Passa?

- Já é tarde. Entendeu tudo?

- Entendi - Disse enquanto arrumava minhas coisas.

- Entendeu tudo? - Ele disse enquanto chutava meu traseiro, não foi forte. Acho que repetiu a última parte do que tinha dito antes. Olhei para ele com cara de "É sério?".

- Tem como não me bater?

- Perguntei se entendeu, um "entendi" não basta. É superficial.

- Eu entendi, Constantine. - Dei um tapa no ombro dele, diferente dele o meu foi forte.

- Ai.

- Não resmunga, ou vou bater mais forte na próxima.

- Tente, lenta.

- Canalha! - Bati de novo nele, com mais força. O idiota está rindo.

- Muito fraco.

- Eu te odeio! Te odeio! - Continuei batendo, dando tapas em qualquer lugar do corpo dele. Me deixou bater em qualquer lugar, menos no rosto, que vaidoso.

Depois de alguns tapas ele segurou meus braços.

- Já chega.

- Não!

- Sim, agora para com isso!

- Você quem reclamou dizendo que estava muito fraco. Agora aguenta.

- Stanley, já chega - Parei com os tapas e soltei meus braços. Que cara insuportável - Se continuar indo mal assim, vão preferir ensinar você em casa - Ele disse e depois levantou.

- Sempre fui mal na escola, não é de agora isso.

- Mas agora suas notas não representam só você.

- Não me importo com sua reputação. Se quer que eu melhore, contrate alguém competente.

- Não é a minha reputação, ela já é péssima, mas sim o nome. Hill ainda é um sobrenome respeitado e quem escolheu você para casar comigo quer manter assim.

- Também não me importo com a pessoa que me escolheu.

- Deve ter alguma coisa que te faça ser menos lenta.

- Não sou lenta, sou surda. É diferente.

Constantine

- Surda?

Ela não estava brincando com a minha cara?

- O que? Já tinha dito isso antes, não achei que fosse lerdo.

- Não pensei que estivesse falando sério - Mesmo que fizesse sentido.

- Se não vai ajudar, apenas ignore esse fato - Ela disse se levantando e caminhando em direção a porta.

Eu me levantei e segurei-a pelos ombros. Por que ela nunca responde o que eu pergunto?

- Perguntei se tem alguma coisa que ajude com isso.

- Existe algo para me fazer voltar a escutar?

- Eu não sei, não sou otorrino.

- Se não sabe, não tem com o que ajudar. Obrigada por nada - Senti pisar no meu pé, pelo menos não está usando salto.

- Desgraçada, filha da mãe... - Falei enquanto voltava a andar para o closet.

Acabou que eu perdi a hora, tinha que resolver algumas coisas no galpão, vai ficar para depois.
Todas as reuniões da máfia são realizadas em galpões espalhados na cidade, fácil de encontrar, fácil de sair e fácil de fingir que nunca esteve lá. Eu participo de todas elas desde os 14, os caras me conhecem, porém não me acham adequado - mesmo que pensem coisas bem piores do meu pai.
Deixei Morgan com os meus cadernos, está precisando mais deles do que eu no momento.
Desci para a cozinha e peguei bolo de coco - o de chocolate sumiu magicamente em algumas horas. Voltei para o quarto e fui direto à sacada, sentei na cadeira acolchoada e esqueci do resto, meu livro, meu bolo, sem conversas chatas ao pé do ouvido. Tem coisas bem mais interessantes que eu desejava ouvir, infelizmente não mando no destino, mas deveria.
Enquanto isso, Morgan ficou sentada na cama, estudando e repassando a matéria para o caderno dela. Fez isso até dormir com a caneta na mão e caderno na cara, parece estar mais cansada que nunca. Não que eu tenha sentido pena, apenas tirei o caderno, a caneta e a deitei direito na cama, nada demais. Voltei para a sacada e fiquei lá até a madrugada, quando fechei as portas de vidro e deitei já estava bem frio.
A única coisa que pude escutar quando me deitei, foi a Morgan se mexendo na cama de um lado para o outro. Parecia estar sonhando com algo, e parecia ser algo muito bom já que estava passando a mão no próprio corpo várias vezes, em lugares bem específicos, suspiros baixos saem da boca dela... Essa garota é sonâmbula? Continuou fazendo isso diversas vezes, só então consegui perceber uma coisa, dá para ver o bico de seu peito pela camisa. O tecido é fino, na próxima vez vou lembrar que vista um sutiã.
Parei de olhar e fechei os olhos quando vi que ela acordou, se sentou na cama assustada e olhando de um lado para o outro. Talvez tenha pensado que eu quem estava apalpando ela? Mas para a alegria dela, não era eu.
E por que eu estava olhando? Que inferno de garota. Se eu a toco, manda eu me afastar, quando faço isso ela sonha eroticamente do meu lado? Não, assim não dá.

Morgan

Me sentei na cama respirando fundo, o que eu acabei de sonhar!? Devo estar ficando maluca, vou ir para um hospício ainda hoje! Não quero sonhar com o Constantine, ainda mais nesse tipo de sonho! Se estivéssemos nos matando, seria mais compreensível.
Olhei para ele com medo de estar acordado e rindo de mim, iria me sentir extremamente humilhada nesse caso. Virgem e pervertida, que idiotice. Me deitei de novo na cama e me abracei, sinto meu corpo inteiro formigar e borboletas no estômago, acho que não deveria ter comido todo o bolo de chocolate de uma vez.
Encarei o teto e depois Constantine, que parecia estar dormindo tranquilamente do meu lado. Espero que não tenha o mesmo sonho que eu, isso seria péssimo. Sinto que tenho um nó na garganta, não sei se é por conta do nervosismo que está se acumulando em mim graças aos pensamentos. Quanto mais penso no maldito sonho, mais nervosa fico, e mais "molhada" minha calcinha também fica, talvez fiz xixi nas calças!? Que seja, por favor, que seja xixi, porque se não for...
Constantine se levantou rápido da cama, está com uma cara péssima, levantando a própria camisa para se abanar, o que deu nele? Descobriu o sonho e ficou bravo? Será que pergunto para ele?

- Está bem? Se for morrer avise pelo menos, não quero estar na cena do crime - Falei tentando aliviar a tensão que estava sentindo em mim mesma, acendi a luz do abajur para poder ver o que ele iria me dizer. Isso se ele ainda estiver no quarto.

Constantine me olhou quando falei. E por que ele está com tanto calor? Não para de balançar a camisa, e com...Coloquei as mãos na frente do rosto, a calça moletom que ele está usando está com uma ereção. Ele viu?! Eu fiz barulho?! Eu vou me jogar pela janela.

- Não dirija a palavra a mim - Ele me disse e depois foi para o banheiro.

- Ah, mas eu... - Realmente fiquei sem palavras, acho que meu rosto deve estar vermelho igual um tomate. Sinto ele queimar por vergonha, se eu pudesse enfiaria minha cara em um buraco.

Não consigo levantar da cama, estou paralisada de vergonha, o que eu devo fazer? Fingir que nada aconteceu e ir dormir? É uma ideia a se pensar.
Olhei para a porta do banheiro quando vi a luz acesa ser apagada, não tive muitos segundos para pensar, não quando o cara com o qual casei veio até mim. Ele me derrubou na cama, ficando por cima, consigo sentir o calor do seu corpo sobre o meu.

- Saia de cima de mim - Tentei empurrar ele pelos ombros, mas a tentativa foi falha. Cada vez mais sinto meu rosto queimar de vergonha.

Constantine parece em um transe, encara meus olhos e minha boca, seus olhos brilham sob a luz do abajur, com uma espécie de desejo que eu nunca tinha visto antes. Ele também não fala nada, nem um A, só está ali. Acho que agora foi uma péssima hora para pensar na porra daquele sonho de novo, por que tinha que ser com esse cara? Logo ele? Logo esse rosto colado ao meu, imaginando o gosto da sua boca...

- Morgan - Aproximou o rosto ainda mais, se é que é possível. Consigo sentir a ereção embaixo de tão perto que ele está de mim.

Tá, devo admitir que isso está me deixando muito nervosa e com pavor. Mas também pareço estar fazendo mais xixi nas calças, e a camisa está começando a me incomodar, espero que não perceba os meus peitos... Que porra, não tenho controle nem sobre meu corpo! Se ele me tocar um pouco mais eu provavelmente vou gemer.

- Posso comer você?

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