O Favorito do Destino

By nineksn

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Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103

Capítulo 3

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By nineksn

Rony e Hermione, junto com o resto dos Grifinórios, estavam olhando para Harry cautelosamente, enquanto ele se sentava, ainda segurando sua xícara de café.

- Desculpe por isso.- ele murmurou.- Ignore-os...eles são...

- Bebês comensais da morte?- Rony ofereceu. Harry lançou um olhar para o ruivo, antes de admitir com um sorriso irônico.

- E bastante temperamentais.

Ambos ainda estavam olhando para ele. Assim como todos os outros; quando eles não estavam ocupados ficando boquiabertos com os viajantes do tempo. Snape e Dumbledore pareciam particularmente atentos a sua observação. O rosto de Snape estava retorcido em uma máscara rígida, inflexível a qualquer deslize de emoção que pudesse lançar luz sobre seus pensamentos mais íntimos. Os olhos negros estavam fixos nele, sem vacilar, com apenas os mais leves olhares dirigidos a Tom e Zevi.

Harry tentou aproveitar o café da manhã e a companhia de Rony e de Hermione o melhor que pôde sob o escrutínio. No entanto, seus nervos estavam ficando tensos. Ele mal podia esperar que as aulas começassem.

Uma mulher cor-de-rosa e atarracada, parecida com um sapo, havia se levantado na mesa dos professores, pedindo silêncio. Ninguém faz anúncios no café da manhã, embora ele supôs que a rotina normal dos banquetes de abertura tenha sido distorcida na noite passada, então a mulher não teve a oportunidade. Ainda assim. Quem era ela para fazer discursos, afinal? Ela tinha que ser a nova professora de Defesa Contra As Artes Das Trevas. Certamente o que ela tinha que dizer poderia esperar por sua primeira aula?

Que, aliás, foi a primeira lição do dia. Grifinória e Sonserina. Por que essas duas casas sempre foram emparelhadas para os assuntos mais perigosos? Defesa, Poções, vôo...era como se alguém estivesse querendo fazer faíscas voarem. Ele suspirou suavemente quando a sala caiu em um silêncio ligeiramente confuso.

- Hem hem.- a professora tossiu, sorrindo com uma doçura açucarada.

- Bem, devo dizer que é simplesmente adorável estar de volta a Hogwarts e ver nossos alunos tão felizes.- sua voz adquiriu uma tensão que mal foi notada.- Mesmo que pareça que certos procedimentos mudaram.- seus olhos varreram os viajantes do tempo nervosamente.- Espero que todos possamos ser melhores amigos, estou muito ansiosa para conhecer todos vocês.- ela sorriu. Alguns alunos desviaram o olhar de Harry pela primeira vez, felizmente, para trocar sorrisos mal disfarçados.

- Eu serei amiga dela se eu não tiver que pegar emprestado o casaco dela.- Parvati sussurrou para Lilá; fazendo as duas caírem em risadinhas silenciosas.

- O Ministério da Magia sempre considerou a educação de jovens bruxos e bruxas de vital importância. Os raros dons com os quais vocês nasceram podem não dar em nada se não forem nutridos e aperfeiçoados por meio de instruções cuidadosas. As antigas habilidades exclusivas da comunidade bruxa devem ser passadas de gerações em gerações para que não as percamos para sempre. O tesouro do conhecimento mágico acumulado por nossos ancestrais deve ser guardado, reabastecido e polido por aqueles que foram chamados à nobre profissão de ensino.

Umbridge parou para fazer uma pequena reverência para os outros professores, nenhum dos quais mostrou qualquer inclinação de retribuir o gesto. Harry viu McGonagall e Sprout trocarem olhares significativos, e olhou para Tom, cuja expressão era ilegível. A sapa continuou.

- Cada diretor e diretora de Hogwarts trouxe algo novo para a pesada tarefa de governar esta escola histórica, e é assim que deve ser, pois sem progresso haverá estagnação e decadência.

Harry sentiu seu sangue gelar. Oh não. Rony parecia estar adormecendo, sua bochecha escorregando contra a palma em que estava apoiada. Hermione parecia indignada. Os alunos que não permaneciam com os olhos vidrados, estavam todos entrando em conversas murmuradas. Ela continuou a falar muito.

- ...intenção de preservar o que deve ser preservado, aperfeiçoar o que precisa ser aperfeiçoado e podar onde encontrarmos práticas que devem ser proibidas.

Ela se sentou. Dumbledore aplaudiu, a equipe e os alunos o seguiram. Harry sentiu uma onda de ódio e desgosto crescer em seu peito pela mulher vestida de rosa. Rony ficou mais atento enquanto o café da manhã seguia lentamente, embora agora houvesse pouco tempo para comer.

- Sobre o que era tudo isso?- ele murmurou, mordendo um pedaço de seu bacon.- Algum de vocês conseguiu ouvir? Deve ser o discurso mais chato que eu já escutei e eu cresci com Percy.

- Eu acho que essa era a intenção.- Harry murmurou, sombriamente.- Os alunos são notórios por não prestarem atenção.- por um momento, ambos olharam para ele como se ele tivesse crescido duas cabeças. Ele percebeu que um ano atrás ele teria considerado toda a palestra tediosa.

- Significa, Ronald.- Hermione explicou com os dentes cerrados, embora ela ainda parecesse um pouco pega de surpresa.- Que o Ministério está interferindo em Hogwarts.

*********************

Harry, Rony e Hermione estavam do lado de fora da sala de Defesa. Houve um murmúrio baixo entre os alunos, que se silenciou à medida que os viajantes do tempo se aproximavam.

Tom parecia bastante sombrio, embora Harry achasse que ele poderia estar imaginando ou projetando suas próprias emoções no outro. Tom não tinha tantos motivos para odiar Umbridge, ela parecia seguir a mesma linha de exclusividade para magia que ele.

Seus olhos se encontraram por um momento, mas antes que qualquer um deles pudesse falar, aquela voz irritante e ofegante os chamou para a sala de aula. Tom estendeu a mão para agarrar seu braço, puxando-o para o 'lado Sonserina' da sala. Rony parecia descontente. Harry ergueu as sobrancelhas. Umbridge estava olhando para os dois, os lábios franzidos.

Para provar um ponto, ele se sentou com Tom, mas se certificou de que eles estavam perto do centro da sala e chamou Rony e Hermione para se sentarem do outro lado. Ele não tinha certeza se eles estavam aliviados por não serem abandonados ou enervados por estarem tão perto das cobras. Tom curvou os lábios levemente em diversão e algo mais.

- Guardem as varinhas, por favor.- Umbridge pediu, balançando sua própria varinha curta para o quadro. Defesa Contra As artes Das Trevas: um retorno aos princípios básicos.

Harry quase gemeu alto. Sem querer soar arrogante, mas ele já tinha feito seus N.O.M.s, estudou e treinou excessivamente por um ano, não precisava e nem desejava um retorno aos princípios básicos. As aulas seriam monótonas de qualquer maneira, agora elas seriam a nova História da Magia com exceção da opção da soneca.

Livros foram distribuídos e os objetivos da aula apareceram no quadro negro. Ele folheou o texto sem entusiasmo. Tom tinha o menor olhar de desdém em seu rosto que dizia tudo. Harry tinha a sensação de que o jovem Lorde das Trevas não queria nem tocar em seu livro, muito menos estudá-lo.

- Eu quero que vocês leiam o primeiro capítulo, Noções básicas para iniciantes. Não haverá necessidade de conversar.

Houve um farfalhar de páginas e ele trocou olhares com Tom. Nem ele, nem Harry, nem, para o choque de Harry, Hermione havia sequer feito um movimento para iniciar o exercício. Ele achava que nunca tinha visto Hermione negligenciar a leitura de um livro quando lhe disseram. A situação era mesmo terrível.

Sua melhor amiga olhava fixamente para a professora, com a mão no ar. O silêncio reinou. Tom estava recostado na cadeira, seus olhos avaliando a sala. Por enquanto, pelo menos, ele parecia satisfeito em ver como isso se desenrolaria no verdadeiro estilo Sonserino. Harry adotou uma abordagem diferente. Uma má, mas depois de uma manhã cheia de sono, discursos, estresse e olhares fixos, seu temperamento estava mais do que um pouco comprometido.

- Jogo da velha?- ele perguntou a Tom, oferecendo uma caneta. O olhar de Umbridge se voltou para ele. Tom lançou-lhe um olhar de reprovação, mas seus olhos brilharam com uma alegria mal disfarçada. O resto dos alunos pararam, ansiosos, achando que a tempestade que se formava era um assunto muito mais interessante do que a leitura de alguns livros que não podiam nem ser chamados de didáticos.

- Sr. Potter.- Umbridge começou, sorrindo.

- Professora.- ele cumprimentou de volta, agradavelmente, cortando-a. Os alunos da Sonserina pareciam desesperados e muito entretidos. Hermione estava com os olhos arregalados, sua mão ainda congelada no ar.

- Há algum problema?- a professora perguntou. Ele sorriu, preguiçosamente.

- Nenhum professora, por que você pergunta?

- Você não está lendo.- ela afirmou.- Você acha o texto muito difícil?

- Sim, professora.- ele respondeu, prontamente.- Eu não consigo passar da parte de virar as páginas. Toda vez que eu tento, eu fico com essa sensação letárgica de exaustão, é tudo tão sem sentido e chato. Minha autopreservação não me permite seguir suas instruções, pois percebe que isso só me levaria ao suicídio.

Rony estava com uma expressão em seu rosto que sugeria que ele achava que Harry tinha enlouquecido. A maior parte da classe estava abafando as risadinhas. Umbridge parecia querer matá-lo.

- Detenção.- ela retrucou. Harry arregalou os olhos, inocentemente.

- Por qual motivo, professora? Eu estava apenas respondendo sua pergunta. Achei que você deveria nos ajudar!

- Insolência.- ela cuspiu.

- Ah, sim, isso.- ele meditou, alegremente.- Acho que fui bastante rude. Não leve para o lado pessoal. Me disseram que é meu estado natural de ser. Bem, talvez você devesse levar para o lado pessoal...- ele pegou o livro pela primeira vez.- Mas está tudo bem, sério. Eu não posso discriminá-la por ser estúpida o suficiente para não ser capaz de sugerir a porcaria de um livro didático decente. Ouvi dizer que o treinamento de professores do ministério é terrível...eles ainda têm isso?- ele fez uma pausa, examinando a classe.- Alguém sabe?

- Por uma semana.- Umbridge acrescentou, suas narinas dilatadas.- Como você se atreve...- ela balbuciou, antes de respirar fundo, presumivelmente para se acalmar.- Todos leiam o primeiro capítulo. A próxima pessoa que falar se juntará ao Sr. Potter em uma semana de detenção.

- Potter Evans.- Harry corrigiu em um tom de voz prestativo.

- Duas semanas!- ela gritou. A classe estava abafando seu entretenimento, escondendo seus risos. Harry inclinou a cadeira para trás, cruzando os braços, sem falar.

Ele não pegou o livro.

E a aula passou.

Sucesso.

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