Nas Mãos Do Badboy - 1º da sé...

By Pann_doraa

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COMPLETA BULLY ROMANCE Emma nem imagina que ao conseguir realizar seu sonho de ir pra faculdade passará por m... More

Prólogo
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N.M.D.B é Bully Romance‼️🔞
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45 - FIM
Epílogo
Novidade
Aviso

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By Pann_doraa

Emma

Vanessa senta na minha frente na cadeira em uma das salas reservadas da biblioteca, Tim me enviou uma mensagem perguntando se às aulas tavam de pé e ela era a última pessoa que eu esperava ali. Ela me olha tímida e com vergonha, ela é a prima da Amanda. Arrumo minhas coisas rápido pra sair dali, eu não queria mais confusão.

— Amanda não tá aqui — ela diz ainda mais rápido — Eu vim no lugar do Tim, Emma — diz ainda tímida — Olha, me desculpa pela minha prima. Desculpa mesmo.

Era a segunda vez que ela se desculpava pela Amanda. Paro de arrumar minhas coisas e me sento e ela faz o mesmo.

— Como assim no lugar do Tim? E não precisa se desculpar por ela.

Ela encolhe os ombros.

— É por mim também. Eu devia ter feito alguma coisa — balanço a cabeça em concordância — Sobre o Tim, nós temos aulas juntos e vamos levar bomba juntos também — sorrir. Ela é uma menina bonita e bem diferente da prima. Não tem nada de cabelos loiros e olhos claros e parece mais legal também — Aí ele me passou as aulas que pagou. Foi por causa do Miller que vocês brigaram? — os olhos dela chegam brilham de curiosidade.

Suspiro.

Miller.

Parece que minha vida toda tá girando em torno desse cara.

Quando acordei ontem ele já tinha saído e não o vi mais. Me tranco no quarto sempre que tô no apartamento e os horários que ele deve chegar se aproximam. Eu sei que ele não dormiu ontem no apartamento, mas ouvi um movimento enquanto estava no banheiro e só sai de lá quando tudo ficou em silêncio. Nas aulas cheguei no horário limite ontem e hoje, e parti de cabeça baixa pro fundo da sala. Amanhã não ia ter como evitar, dividimos a bancada.

— Sim — respondo de uma vez — Tim não te contou? — pergunto surpresa.

— Não. Mas ele tava mega empolgado com vocês saindo — eu não sei o que dizer então não digo. Ela fica me olhando até que me dá um sorrisinho de pena — Miller puxa o ruim das pessoas. Amanda não era nenhuma santa, mas piorou bastante achando que tem que provar alguma coisa pra ele. Foi legal te ver lá no refeitório não agindo como ele, não é só por conta da minha prima. Foi bom ver alguém resistir.

— Eu quis fazer aquilo.

Ela rir alto.

— Menina, até eu quis — acabo rindo também — Amanda precisava acordar. Agora ela tá mais na dela. Queria se transferir, mas não conseguiu.

— Ela não deveria dar esse gostinho a ele — digo e de imediato me lembro da passagem já vencida que tenho no fundo da minha mochila.

Eu tava cada dia mais hipócrita.

— Foi o que disse a ela.

— Espero que ela supere o Miller — é o que lhe digo e abro o livro.

Eu deveria tá muito desesperada pra falar com alguém que não me ameaçasse a cada praticamente toda frase que fala, pra tá aqui de papo com Vanessa, a prima da garota que me detesta e alguém que nunca me dirigiu antes uma palavra que não fosse "desculpa" antes de eu ser mais uma vez humilhada na frente dos outros.

— Espero que você também — diz de novo com pena.

Respiro fundo.

— Amém — ela rir do jeito desesperado que digo.

(...)

A sessão de estudos chega ao fim pela sombra que recai sobre Vanessa e eu, nenhuma de nós duas vimos quando ele entrou ali.

— Chris, o que...

Vanessa começa, mas Chris só ignora ela.

— Cadê o Miller, caipira? — ele pergunta abatido.

Olho dele pra Vanessa que abaixa a cabeça envergonhada, ela tinha parado com a timidez e ficado com vergonha só quando errava alguma coisa ou dizia não entender quando eu perguntava. Eles dois tinham tido um rolo?

— Não sei — Chris não parece acreditar muito — Eu não vejo ele direito desde o domingo.

Não digo que ele vai ao apartamento apesar disso, não sei se ele sabe que vivo lá e caso não saiba quero que continue assim e tem Vanessa.

— Se ele aparecer pede pra me ligar.

Eu não gosto do jeito mandão que fala comigo.

— Não sou sua garota de recados — Vanessa levanta os olhos pra mim como se não pudesse acreditar que eu disse aquilo nem eu acredito e volta a abaixar os olhos — Vamos, Vanessa — chamo a garota antes que ela desmaie, acabo percebendo que ela mal respira.

Ela fica em pé rápido e se atrapalha pegando as coisas dela.

— Você ouviu — diz segurando meu braço quando passamos por ele — Fala com ela — agora é pra Vanessa que ele tá olhando e passa na nossa frente.

Vanessa respira melhor quando ele some da nossa frente.

— É melhor fazer o que ele mandou — diz cheia de medo — Christian é igual ao amigo. Você não vai querer outro no seu pé.

A olho incrédula, não por não acreditar nela, mas por minha tamanha sorte.

— Ele te machucava? — balança a cabeça que sim.

— Na escola. Vem, eu vou te ajudar a procurar o Miller é melhor, pra ele não te encher mais — chama e faz como o rapaz indo na frente.

Fecho meus olhos um momentinho antes de ir.

Que vida.

Lucas

Mark mal abre o olho ao meu lado na cama da clínica da faculdade. Eu sabia que a surra que demos nos filhos da puta que vendem pro Chris teria volta, só não imaginei que viria tão rápido.

— Sério, vamos encher aquele viciado do caralho na porrada — ele geme de dor, ainda bem que não deixamos tão barato assim a surra, um deles precisou ser carregado tanto quanto Mark por mim — Aquele filho da puta. Ai — geme mais.

Balanço a cabeça que sim.

Tô pronto pra ignorar mais uma chamada dele, mas não é ele quem me liga é ela. A caipira. Com Chris eu só deixava ir pra caixa postal, mas com ela deslizo meu dedo e encerro a chamada.

Não era ela que não queria mais nada comigo?

Que está me ignorando?

— Não é ele — digo antes que Mark abra a boca, eu queria silêncio.

Mark percebe que não quero ou também não quer conversa e ainda gemendo se vira e pega no sono. Meus olhos começam a arder e não tem nada a ver com o soco é de sono, eu mal dormi na segunda e pretendia fazer isso hoje durante a tarde, mas então Mark e eu fomos pegos de surpresa saindo da academia e o trouxe aqui, o acompanhei durante os exames, insistiram pra caralho que eu também fosse examinado, mas não fiz. Mark quem jogou um de seus comprimidos de dor pra mim. Agora já é noite, eu teria que esperar até o dia clarear.

Mark ronca de leve totalmente apagado e meus olhos ardem mais e pesam, eu vou abrindo eles sempre que pesam tanto que eu tenho que fechar só por um segundo que seja.

(...)

— Tira a roupa, bastardinho — ele manda com aquela voz que me dá muito medo pro menino ao meu lado, ele é novato.

Clarence vai ensinar uma lição a ele. Todos nós temos que assistir. Se um vai receber uma lição todo mundo tem que ver pra aprender.

Des-culpa — o novato gagueja.

Ele tá muito fodido.

Não podemos gaguejar assim como chorar e se pedir pra parar é pior e ele faz tudo isso quando Clarence começa a bater nele com o chicote.

— Merdinha loiro — me chama, e eu tento lembrar de alguma coisa errada que fiz na semana ou agora, mas não fiz nada — Tá surdo, porra? — corro pra perto dele — Melhor.

— Pode falar, senhor.

Ele segura minha mão que some na dele, ele é alto e nojento mesmo que viva limpo. Os outros meninos e eu que não ficamos limpos, só quando tem inspeção ou alguma visita. Dario que me contou o que aquelas pessoas estranhas faziam, Clarence só disse que eu e os outros deveríamos repetir o que ele mandasse, aí foi a primeira vez que fiquei limpo após vários dias que cheguei aqui, também foi quando comemos de verdade naquela manhã. E sempre estamos esperando por uma inspeção ou visita que ele só permite com dia e horário tudo certo, quando isso acontece é como se fosse o nosso Natal.

— Termine — me entrega o chicote depois de apertar bastante minha mão.

Eu tento não olhar nos olhos do novato quando dou a primeira chicotada em suas pernas, onde ele apontou que era pra eu ir.

— Quantas mais, senhor? — pergunto depois de algumas chicotadas.

Eu não tava mais aguentando aquele choro.

— Vou dizer quando parar — assinto — Merdinha loiro?

— Sim, senhor?

— Por que está evitando os olhos dele?

— Eu não acho que ele tenha quebrado o vaso de propósito, senhor.  Os olhos dele são de inocentes.

Clarence se abaixa até ficar na minha altura. Ele era alto até pra mim que todos diziam ter bastante altura pra alguém de oito anos. Tremo e espero que ele deixe passar batido. Às vezes ele deixava, ele gostava. Dizia que era uma recompensa, eu não entendia de que. Clarence é mau e quando Dario disse isso ele só deu uns tapas leve no rosto dele e sorrio. "Tô no caminho certo, merdinha" foi o que ele disse depois. "Veja vocês irão sair daqui e ninguém vai mexer com vocês, estou ensinando como serem homens", continuou depois.

— Não há inocentes, merdinha loiro — diz muito sério. Dario me olha e balança a cabeça como se dissesse não. Ele sempre me dizia pra não ouvir Clarence, mas ele tinha razão. Ele tava certo quando dizia que era o único que quis a gente. Onde a minha mãe tá? Ela me trocou pra viver naquela casona — Entende?

— Sim, senhor.

— Bom, menino — sorrir pra mim e faço como ele — Bom menino — repete.

— Lucas, Lucas... — os olhos de Clarence somem e grandes olhos verdes aparecem, pulo da cama com rapidez e me dou conta de onde tô. Mark ainda ronca de leve ao meu lado — Você tá bem? — ela pergunta baixo e com pena. A empurro pra longe de mim.

— Guarde sua pena, caipira — digo pegando meu celular na mesinha ao lado.

Ela me segue quando começo a andar, mas eu paro sem saber o que fazer quando ela me abraça por trás.

— Você tá bem? — repete com voz de choro.

Libero seus braços de mim.

— Para de fingir, porra — grito sem me importar que tem algumas poucas pessoas ali.

Mas quando termino de gritar e me viro, os olhos dela não são de uma pessoa fingida.

"Não há inocentes"

— Lucas...

Ela é.

Ela é, não é?

"Não há inocentes"

— Quê?

— Vamos pra casa. O Chris já vem pra ficar com o Mark.

— Eu não preciso da sua pena — digo devagar pra ela entender.

Parker se aproxima e toca meu rosto, eu puxo suas mãos pra longe. Ela toca de novo prendendo com mais força e quando vou pra tirar, gruda nossos lábios.

— Eu também não dormi muito. Vamos — diz quando tira seus lábios dos meus e desce sua mão pra minha. É a dela quem some na minha. Eu sou maior que ela. E eu quem posso machucar ela. Eu machuco ela e não ao contrário, pra ter certeza daquilo aperto sua mão e ela faz cara de dor, mas não faz menção de soltar — Tá machucando — diz com voz de choro e eu começo a ver aquela raiva que sente por mim.

— Você me odeia, caipira?

— Assim como me odeia.

Assinto.

— Vamos — seguro sua mão e saio puxando ela dali.

Ódio.

Isso eu conheço.

Isso eu posso dominar.









Acendam a estrelinha e indiquem e comentem bastante 💜

Gente, comentem muito. Por favor e indica pra história crescer

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