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By -juliaxwy

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By -juliaxwy

CHAPTER ONE || LONDON

ME SENTEI NO FUNDO DA SALA, apenas observando os outros enquanto ouvia o professor começar a falar sobre o seu plano - na minha opinião, completamente descabido - para operar o roubo.

Segundo ele, seria fácil, pois havia pensado em todas as possibilidades possíveis, e tinha soluções para seja lá qual for o problema.

- Tá, antes de começar, eu quero deixar uma coisa clara, a partir de agora somos iguais, não importa a idade ou a classe social. Vamos usar apelidos e nunca os nossos nomes.

- Olha, eu não me importo de usar um apelido, mas porque? Pode explicar? - Um dos homens barbudos perguntou.

- É uma questão de estratégia. Se um for pego, não teria como entregar os outros, uma medida de segurança. - Murmurei.

- Exato. - O professor sorriu, pegando um globo em mãos. - Vamos usar nomes de cidades, podem ser uma cidade que vocês querem morar, ou simplesmente te agrade. É com vocês, façam uma escolha.

Todos se aproximaram para olhar o globo e decidir seus nomes.

- Dá hora!! Eu sempre fui louco pra curtir o carnaval do Rio, o mais irado do carnaval é o samba!! - Vi ele fazer gestos com a mão enquanto falava, e logo começar a dançar.

Esse aí que parece um cantor de k-pop é o Rio, e apesar de dançar mal pra caralho, aparentemente é um ótimo hacker.

Um verdadeiro boneco de posto.

- Denver? Ah, eu curtir, é onde filmaram o filme do rock!! 'Cês já assistiram? É o meu favorito. - Vi o de cabelos longos dar alguns socos no ar.

- Filadélfia. - Falei, e logo o mesmo olhou para mim com uma expressão confusa. - Foi filmado na Filadélfia.

- É mesmo? Filadélfia, fila.. é meio longo, Denver soa bem melhor, né?

Esse que parece meio lesado é o Denver, ele já foi lutador de rua. Depois de vencer todos os competidores de luta ilegal, bateu até nos apostadores que tavam apoiando ele e fugiu.

- Sempre foi o sonho da minha falecida mãezinha pegar um trem aqui em Busan, passar por Pyeongyang desses jeito, andar tudo isso e parar lá em Moscou, na Rússia. - Comentou traçando o caminho no globo, usando o dedo. - Ah, mãezinha..

Esse cara é o Moscou, ele é pai do Denver. Ele foi minerador por anos e é especialista em escavações. Foi assim que ele veio parar aqui.

Aqui onde? Nesse beco sem saída.

- Nai-ró-bi, isso. - Circulou o local com caneta. - Alguém aqui já foi pra África alguma vez? A grande mãe natureza, só experimentando pra saber. Sabiam que é famosa pelos diamantes?

Nairóbi, tudo que ela fala é mentira. Ela é especialista em falsificações e diz que participou de todos os grandes roubos conhecidos.

Mas acho que ela não passa de uma vigarista. Não tão diferente de mim.

- O que tá fazendo? Não consegue nem decidir!! - Empurrou o homem a sua frente.

- Tá batendo em mim porque? - revidou o empurro.

- Idiota!! 'Cê quer lutar? - Arrumou a jaqueta, fazendo cara feia.

Essa dupla dinâmica são Helsinki e Oslo, eles são criminosos de Yanbian. Dizem que acabaram com a gang inteira da qual faziam parte e fugiram.

Vi o homem de terno se levantar e ir em direção ao globo, logo o tirando da mesa e apontando para um lugar específico.

Berlin, ele tem o dom de despertar o medo nas pessoas. Ele escapou da prisão de Taechon, no norte, de onde ninguém sai com vida.

Deve ser por isso que é o homem mais procurado da história da Coreia do Norte.

A moça de terno se levantou e girou levemente o globo.

- Tokyo.

- Com tanto lugar no mundo, 'cê foi escolher Tokyo porque? - Denver questionou.

- Ué, porque a gente vai fazer maldade. - Disse simplista, sorrindo fraco.

Essa é a Tokyo, ex-militar, que treinou para uma guerra que nem se quer existiu.

- Falta só a bonitinha alí. - Nairóbi me encarou, esperando que eu me levantasse e fosse até o globo, mas simplesmente me ajeitei onde estava sentada.

- Londres. Já matei muita gente por lá. - Sorri ao final da frase, e encarei os outros, mas parei para olhar Rio, que mantinha um sorriso bobo nós lábios enquanto me observava.

- Hm, então você é a assassina? - Berlin comentou, sorrindo satisfeito.

Nos encaramos por alguns segundos, antes do professor se levantar e seguir com a explicação.

- Muito bem, a gente vai fazer coisas ruins.. a gente vai fazer o maior assalto da história do mundo. O norte abriu a economia, e todos os coreanos esperavam ser beneficiados, mas o que aconteceu? Só os ricos ficaram mais ricos. Agora chegou a hora da gente que não tem nada reivindicar o que é nosso, é por isso que a gente formou essa equipe. Nenhuma pessoa vai ser morta ou ferida nesse plano. - Encarou todos, fazendo uma pequena pausa. - Vão pegar quatro trilhões de wons, e desaparecer. O público vai assistir ao vivo o maior show já visto na terra, e vai torcer. O público vai ficar do nosso lado.

- Qual é? Impossível isso aí. - Rio comentou.

- 'Tá, vamos fingir que é possível, onde a gente vai achar tanta grana? - Nairóbi indagou.

- O nosso alvo é - caminhou até o fundo da sala, tirando um pano e revelando uma maquete da Casa da moeda unificada. - esse aqui.

Cinco meses depois, Casa da moeda unificada da Coreia.

Eu, Nairóbi e Tokyo esperávamos em frente ao prédio.

Nairóbi usava uma peruca Roxa, Tokyo uma loira, e eu optei pelo ruivo aparentemente natural.

- A gracinha já entrou!! - Nairóbi falou no fone, enquanto fumava seu cigarro.

- Gracinha? - Tokyo interrogou.

- Eu tenho certeza que ele entendeu. - Afirmei, vendo a fumaça ser solta no rosto da loira.

- Maravilha, vão se aquecendo enquanto esperam. - Ouvi a voz de Berlin no outro lado da linha.

Algum tempo depois a voz de Rio invadiu meus ouvidos.

- O alvo tá a 500m, fiquem todos a postos. - Isso significa que o plano já estava sendo iniciado. E em breve seria a nossa vez.

- Vamos entrar. - Caminhei para a entrada, vendo as outras duas me seguirem.

Nairóbi foi a primeira a passar pelo detector, então um guarda a revistou, e no momento em que começou a passar a versão portátil pelo seu corpo Tokyo colocou a bolsa na esteira.

Ouvi o barulho que indicava que havia alguma coisa na cintura de Nairóbi, olhei para Tokyo que balançou a cabeça.

- Tira o casaco, por favor.

Tokyo abriu a bolsa menor que estava em sua mão, tirando de dentro dela uma arma, e logo apontando para a guarda que viu as armas.

- Com licença, a senhora não pode entrar. - Um dos outros guardas avisou, pouco antes de eu pegar a bolsa e usá-la para bate-lô. Peguei uma das armas e joguei outra para a de peruca rouxa, damos tiros para o alto, assuntando o resto das pessoas.

Nairóbi saltou o balcão e apontou para o homem que tinha a intenção de apertar o botão de emergência.

- Queridinho, não se mete a besta, se não eu estoro a sua cabeça.

Logo todos estavam correndo pelo hall, e eu fiquei satisfeita com aquilo, era bom vê-los com medo.

Passei em meio as crianças com a arma na mão, procurando por Anne Kim, arranquei a peruca por frustração ao não ver a garota.

- Eu não tô vendo ela. - Comentei, diretamente para o professor.

Subi a escadas apressada, passando por um dos corredores ouvi uma voz, falando em inglês.

- Então ela tá se escondendo de mim? - Sorri antes de invadir o banheiro e ir até a cabine, apontando a arma para a garota, o grito da sua voz irritante me fez querer ser surda.

Arrastei a menor pelo braço, a levando para ficar junto com os outros reféns.

- Olha só quem nos deu a honra de sua presença. - Ironizei, logo colocando a venda vermelha em seus olhos.

Vi meus companheiros de equipe tirarem suas máscaras, e Berlin deu alguns passos a diante.

- Prazer, eu sou o líder aqui. Lamento, mas a partir de agora vocês são nossos reféns. - Fez uma pausa dramática, enquanto eu ainda apontava a arma para os vendados. - Bom, a gente costuma passar por bastante coisa nessa vida, as vezes parece que o céu tá caindo sobre a gente, mas depois a gente vê que nem foi tão difícil assim, então é só vocês seguirem nossas ordens que será exatamente assim. - Revirei os olhos. Era para ser motivacional? - Posso dizer que daqui a alguns anos, essa vai virar uma boa história para contar para os seus netos, mas se por acaso algum de vocês causar um problema, eu já vou logo avisar uma coisa, esse tipo de gente é a minha favorita.

- O que? Eles são doidos? - Um dos reféns questionou, me fazendo sorrir.

- Você não sabe o quanto.

- Entreguem os celulares. - Moscou ordenou.

- Tirem os cartões de acesso do pescoço. - Foi a vez de Nairóbi.

- Dêem para mim seus celulares e todos os eletrodomésticos. - Rio parou ao meu lado, com uma bandeja em mãos, tirei os celulares dos reféns e coloquei na mesma.

Logo o silêncio foi cortado por um tocar de telefone, e um dos homens levantou a mão.

- Quem é, hein? - Nosso "líder" perguntou, se aproximando.

- Pode ser da Matriz, e se ninguém atender eles vão pensar que tem alguma coisa errada. - Gaguejou no início da frase, e ao fim dela levou um pequeno toque da mulher ao seu lado, indicando para que ele ficasse calado.

- Eu fui muito com a sua cara, sabia? Sinto que vou gostar de você. - Voltou a andar pelo salão. - Londres.

- Você que vai atender, bonitinha. - Puxei a mulher pelo braço em direção ao telefone, mesmo que ela estivesse relutante.

Coloquei a arma em cima do balcão, segurando suas mãos, que estavam geladas pelo nervosismo.

- Respira, é só respirar fundo. - Falei calma, mas ainda sim soava ameaçador. E logo vi ela seguir minha indicação.

Levei sua mão ao telefone, que segundos depois foi posto em seu ouvido direito.

- Alô, é da Casa da Moeda.. Estamos passando por problema de rede.. Eu não sou especialista, esse é o seu trabalho. Descobre você o que aconteceu. - Disse irritada, logo batendo o telefone no lugar errado, fazendo com que todos a olhassem pelo barulho.

- E aí? Era sobre o quê? - Questionei, depois de ajeitar o telefone em seu devido lugar.

- Não era nada de importante.

- Hm, tá bom. - Assenti e a levei de volta ao seu lugar na fila. - Ela disse que não era nada.

- Não me arruma mais pra cabeça, tá? - Berlin se direcionou para o diretor, que logo concordou.

Encarei todos da sala depois de perceber que havia um olhar sobre mim. Era o Rio, outra vez. Assim que o encarei de volta recebi um sorriso de canto, que ignorei seguindo minhas funções.

(1785 palavras)

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