Nas Mãos Do Badboy - 1º da sé...

By Pann_doraa

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COMPLETA BULLY ROMANCE Emma nem imagina que ao conseguir realizar seu sonho de ir pra faculdade passará por m... More

Prólogo
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N.M.D.B é Bully Romance‼️🔞
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45 - FIM
Epílogo
Aviso

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By Pann_doraa

Emma

Coloco e tiro a chave que Miller jogou pra mim, eu ainda não sabia se já podia voltar pra casa dele e não fiz questão alguma de perguntar. Mas não vou mentir que tinha me acostumado nessas três semanas não dormir mais no meu carro, na cama dele que era bem melhor que a do dormitório, ter um banheiro só pra mim já que ele só usa pra suas pegadinhas sem graça e poder cozinhar e não comer a comida ruim do refeitório.

Pra quem quase já passou fome quando a fazenda passou por problemas eu era exigente de mais e sabia disso, mas não sei o que fazer. A comida lá é horrível. Decido que essa é a minha chance de tá livre dele. Posso dormir no meu carro por mais um tempo e voltar ao plano de início de ter como pagar por alguns meses no dormitório ou simplesmente seguir o segundo que era entregar a grana economizada a minha família. Eles já passaram por tanto aperto por mim era a minha vez agora. E era meu sonho antes de ser o deles.

— Vai entrar ou ficar de estátua? — aquela voz vem de trás de mim. Olho pra sua cara e tá cansada além de mais maldosa.

Ele não devia ter conseguido dormir. Não tinha como. Até agora aqueles gritos e agitos tavam na minha mente. Pela segunda vez deu pena dele. E pela segunda vez brigo comigo mesma pra não ter.

Ele merece.

Suspiro

Ninguém merecia essa era a verdade.

Parecia que Lucas tava sentindo dor mesmo.

Parecia que o pesadelo era mais real do que pesadelos conseguem ser.

Balanço a cabeça que sim.

Minha raiva pelo o que ele fez no refeitório passou por mais que não mereça.

— Quer macarrão com queijo?

Ele me olha sem acreditar e acho que é a primeira vez que vejo ele surpreso.

— É você quem precisa de pena.

Reviro os olhos.

— Dá um tempo, Miller. Nós dois precisamos — finjo confiança — Entra vou preparar pra gente. Depois um chocolate quente com marshmallow — mostro o saquinho dentro da minha mochila.

Abro a porta finalmente.

(...)

Ele come no sofá em frente a televisão como sempre e eu em um dos bancos do balcão. Agora que vi um lado dele que nem imaginava existir me dou conta que ele não assisti de verdade olha, mas não vê, acho que é só pelo barulho que ela faz.

— Como gosta do seu chocolate?

Ele me olha rápido.

Me encara mesmo.

Não pra assustar.

Sem entender.

— Sei lá. É bebida de criança — responde parecendo que ele quem era uma criança dessas bem mimadas e birrentas. O que não deixa de ser.

Balanço a cabeça em negativa.

— Você só diz absurdos, mas esse entra no top dez fácil. Eu gosto do meu com os marshmallows bem picados e com raspas de chocolate. Quer igual? Ou como os meus irmãos que não gostam das raspas?

Ele dá de ombros.

Suspiro já começando a ficar impaciente.

Não pergunto mais nada e começo a preparar. Coloco duas xícaras na frente dele em uma mesa de centro.

— Não vou beber isso tudo.

— Eu tomo. Não gosto de desperdício — digo olhando pra tela enorme no painel. Mudo pro canal de filmes antigos, eu gosto sempre assisto com meus pais.

— Por que passa fome em casa? — pergunta com desdém pegando as duas xícaras. Ele olha pra elas como se fossem pular na cara dele, até que bebe um pouco do chocolate com raspas e depois de saborear da sem.

— Uma vez a fazenda não tava rendendo e nos apertamos, tivemos que economizar tudo. Eu mentia dizendo que tava satisfeita, mas não tava porque sabia que meus pais e meus irmãos iriam querer dar a parte deles pra mim. Foi muito doloroso, Lucas, você não devia zombar disso. Não disso. Você não faz ideia de quantas pessoas passam por isso — conto com raiva.

Como ele pode ser assim?

Mesmo na merda ainda quer ser superior.

— Quem disse que eu não sei? — pergunta parecendo ofendido.

O encaro.

— Sabe? — ele me encara de volta, mas não responde — Não parece. Você não passa de um birrento mimado e arrogante.

— Há quanto tempo quer me dizer isso? — pergunta com deboche.

— Desde que puxou meu cabelo pela primeira vez.

Nossos olhos continuam um no outro até quando bebemos nossas bebidas. Ele vai de uma pra outra.

Depois disso viramos pra televisão e igual a ele, não consigo ver nada. Só penso na sua maldade.

— Sem raspas é melhor — diz depois de um longo silêncio de nossas vozes.

A xícara sem raspas vazia.

Nego com a cabeça.

— Só porquê é o meu preferido — aceito a xícara que me passa. Eu já tinha terminado o meu chocolate.

— Se diz.

— Eu sei. Vi como sua cara ficou quando experimentou. Você foi no céu e voltou — termino o dele em um único gole, ele não deixou muito.

— Seu namorado também te leva ao céu como chocolate quente com marshmallow e raspas de chocolate fazem? Pelo o que vi dele tenho minhas dúvidas.

De novo minhas bochechas ficam vermelhas.

Eu não entendo.

Eu não sou uma virgem que não sabe das coisas e meus pais sempre falaram abertamente sobre sexo comigo, mas o jeito que ele diz mesmo que não claramente faz parecer algo sujo, ainda que não seja um sujo ruim, mas vindo dele é claro que é e não algo natural.

Lembro das meninas naquela tarde.

Ele é grande e fode com força. Parece um animal.

Foi isso ou quase isso que ela disse pra amiga.

— Tim não é meu namorado — presto atenção no filme ou tento.

— Segurou a mão dele.

Volto a olhar pra ele que tá sério.

— Ele queria ir até você.

— Por que defender quem ele não tá comendo?

Reviro os olhos.

— Isso não significa nada porque você come quase todas e nem sequer liga. no outro dia.

— Então ele tá te comendo?

Isso me irrita.

Não é da conta dele.

— E se tiver? Anh?

Ele aperta os olhos e me puxa pelo braço. Forte e rápido que vou parar no colo dele.

A cara malvada fica ainda mais.



Lucas

Ela vai pra sair, mas seguro firme e mantenho ela no meu colo, minha mão vai pro coque e desfaço segurando forte os fios chocolate.

— Quantas vezes ele te fez revirar os olhos? — pergunto com urgência — Quantas vezes ele te levou ao céu?

Ela luta mais pra sair e quando percebe que não vai pra lugar nenhum, desiste e me olha com muita raiva.

— Pra quê quer saber? Você nunca vai conseguir alcançar ele e monstros como você não vão ao céu.

— Eu nunca pensei em te levar ao céu,  Emma — o suspiro que ela solta é diferente dos outros e isso vai lá pro meu pau — Quer que eu te leve ao inferno? — sussurro em sua boca quase tocando em seus lábios — Hein, Emma? — raspo a ponta da minha língua em seu lábio inferior, o mais cheio de todos ela treme em meus braços.

Quando puxo minha língua de volta ela lambe o lábio e morde ele em seguida. Dessa vez Emma tá com raiva e no lugar ou junto do medo excitação.

— M-me solta — gagueja, mas sem voltar a tentar se soltar.

— Eu vou te beijar e esse vai ser o primeiro degrau pra afundar até o inferno que vamos descer juntos.

Ela não diz nem que sim nem que não.

E eu a beijo.

Começando por aquela parte rosada cheia e macia, chupando e mordendo. Quando ela geme ainda na mistura de raiva, medo e excitação que beijo os dois, enfiando minha língua em sua boca e mal entro a língua dela me encontra e se enrolam feito duas cobras esmagando a caça. Sua mão puxa meu cabelo como puxo o seu, a outra aperta minha nuca como agora aperto sua cintura. E ao invés de aproveitar pra correr, se gruda mais em mim.

Eu disse que Emma Parker seria minha cadelinha.

Mas não é isso que me dá um prazer maior e eu não gosto ainda que não consiga parar.



Acendam a estrelinha, por favor 💜

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