Nas Mãos Do Badboy - 1º da sé...

By Pann_doraa

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COMPLETA BULLY ROMANCE Emma nem imagina que ao conseguir realizar seu sonho de ir pra faculdade passará por m... More

Prólogo
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N.M.D.B é Bully Romance‼️🔞
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45 - FIM
Epílogo
Novidade
Aviso

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By Pann_doraa

Emma

O menino de cabelo castanho bem arrumado para na minha frente quando eu tô coçando meus olhos que sei que estão vermelhos e bocejando, pois não dormi nada passando a noite inteira chorando por mais uma das humilhações do Miller, que encheu o banheiro que normalmente só eu uso já que o quarto dele é uma suíte, com bosta de vaca. Dizendo ele que seria fácil de eu limpar por já estar acostumada. Até disse que era como trocar a fralda de uma irmã minha.

Eu tô dizendo que vou acabar matando aquele imbecil com o próprio travesseiro dele. A minha sorte que ele não dormia em casa, sempre que terminava de comer me enchia a paciência e metia o pé e eu só o via no dia seguinte. E que nenhum dos escrotos dos amigos dele aparecia lá no apartamento na verdade não ia ninguém visitar ele. Ninguém mesmo. Nem no fim de semana ia algum parente ou eu ouvia ele combinando algo com a família, ouvia só com os amigos dele isso quando ele tava em casa. Igual eu que tava ignorando a minha família, ainda não tinha contado onde e com quem vivia agora.

— Repete — peço pro moço na minha frente. Ele rir todo fofinho. Já não gosto — Sabia que tava tirando uma com a minha cara. Cadê ele? O que ele mandou você fazer comigo?

— Ele quem? — pergunta com cara de quem não tá entendendo.

Olho em volta procurando por um sorriso do mal, olhos castanhos sem vida, cabelo loiro despenteado caindo sobre a testa e um poste de preto dos pés a cabeça.

— Lucas.

— Quem é Lucas?

Suspiro já sem paciência com esse cara. Até parece que vou cair.

— Miller. Lucas Miller — falo revirando os olhos.

Mas ele só olha pra mim como se eu fosse doida e rir todo bonitinho de novo.

— Emma, eu não tô aqui por esse cara. Agora que disse Miller, é eu já ouvi sobre ele, mas pelo o que ouvi, posso dizer que ainda não tive o desprazer de conhecer ele.

Emma.

É tão bom ouvir meu nome. Chega sorrio. Desde que Miller passou a me chamar de caipira o povo só me chama assim ou pelo sobrenome. Lá em casa sou irmãzinha e bebê para meus pais. Eu gosto do meu nome. Gosto de ouvir ele.

— O Miller não te mandou você me contratar mesmo?

— Não.

— De verdade verdadeira?

Ele volta a rir.

— Sim.

— Fechado. Eu posso as terças e quintas. Às sete. Tem um café há vinte minutos fora do campus. Nos vemos lá.

— Não pode ser aqui?

Olho de novo em volta. Estamos na biblioteca, durante esse tempo todo que tô aqui nunca vi Miller por aqui.

— Pode ser. Quem te falou mesmo de mim?

— A sua antiga ex colega de quarto tá saindo com um primo de um amigo.

Eu lembro mesmo da Natalie saindo com um cara enquanto ainda dividimos o quarto.

— O tal do Miller é seu ex?

— Deus me proteja — rio quando ele rir do jeito que falo desesperada — Eu te contaria a missa toda, mas vai perder a graça daqui a pouco você sabe de tudo.

Eu vou aproveitar pra garantir pelo menos algum dinheiro daqui a pouco ele sabe de tudo e não vai mais querer que eu ajude ele com as matérias que não tá entendendo. Só sendo novato no campus pra querer que eu ensine. Já até digo a ele que cobro adiantado e não tem reembolso. A situação tá feia. A comida no refeitório também aumentou e agora que não tô pagando o quarto vou economizar e entregar tudo depois a minha família. 

— Ah, você pode me chamar de Tim — estende a mão. Eu aperto. Minha mão não some na dele como faz na mão do Miller.

É bom.

E estranho.


(...)

Quando chego no apartamento do Miller me adianto até o corredor dos dois quartos e banheiro, tem alguém gritando parecendo que tá sofrendo muito. Paro quando chego perto da porta dele. Eu não sei se entro. E se ele mandar a pessoa que tá fazendo gritar lá dentro embora e me machucar por interromper?

Mas aí a pessoa grita de novo e é mais forte que eu, abro a porta um pouco triste por não tá trancada e surpresa por não ter duas pessoas. É ele que grita. Se mexe e grita na cama grande dele. Eu até fico sem reação.

Olho pra trás e pra ele naquele jeito sem saber o que fazer, se dou meia volta ou ajudo. Ele não merece, mas não sou igual a ele, mas também ninguém pode me julgar por não fazer nada, Miller me machuca o tempo todo e se fosse eu sofrendo daquele jeito ele só iria filmar e zombar de mim.

Puxo meu celular do bolso na parte de trás do meu jeans e ligo a câmera, meu dedo ao invés de ir pra gravar, bloqueia a tela e volto a guardar o aparelho e caminho até ele ainda pensando em sair correndo dali.

Quê que eu tô fazendo?

Sou muito burra.

Corre, Emma.

Lucas

O jeito que meu nome é falado muda, as mãos frias no meu corpo também elas não são grandes e nem frias, a voz muda cada vez mais, o toque também, até o cheiro e quando abro meus olhos ainda no escuro, a visão também. Não são olhos iguais os meus, são olhos grandes e verdes assustados e também decididos, são olhos bonitos e olhos que não deveria tá aqui.

— Saí — grito empurrando ela — Saí, sua caipira nojenta.

— Lucas...

— Saí, Parker, sai porra.

Levanto e grito de novo na cara dela que ainda tá no chão do meu quarto.

— Imbecil.

Levanta e seguro bem apertado o braço dela.

— Se dizer pra alguém...

— Imbecil — repete e a solto.

— Some da minha frente. Vai pro seu carro — ela me olha sem acreditar.

Não sei porquê.

Ela acha que eu ligo?

(...)

— Festa hoje? — Chris pergunta com uma bandeja cheia de comida, esse viciado do caralho come por umas mil pessoas.

Dou de ombros.

— Tá precisando foder, cara — Mark diz do lado do drogado — Tá péssimo.

A tarde tava só começando quando deitei já pra evitar o episódio de ontem a noite, por isso gosto de dormir durante o dia e acordar quando a noite tá pra começar, mas tava tão cansado que não consegui acordar logo nem ouvi o despertador tocar. E aquela bocuda viu. Se ela abrir a boca eu nem sei o que faço com a caipira.

Ignoro Mark e viro meu café.

— Olha lá sua namorada — não viro pra ver quem é, Chris sempre me enche com esse papo e hoje minha cabeça tava doendo muito até pra mandar ele se foder.

Até parece.

Eu e Emma.

É até de rir.

— E tá te traindo — Mark rir junto com o Chris.

Olho pra trás e ela tá toda animadinha com um cara pouca coisa maior que ela do lado, os dois falando algo que deve ser bem divertido. E a cadela dizendo que não tinha um namorado. Vamos ver até quanto vai durar.

Pego a maçã que tem na bandeja de Chris e acerto em cheio a lata de refrigerante na mão dele que resmunga e acho que por ter doído um pouco. Frouxo. Os dois juntos com o povo do refeitório olham pra mim. O sorriso dela morre logo assim como o dele.

Ela diz alguma coisa pra ele que balança a cabeça concordando e dão meia volta. Pego a gelatina de Chris também e consigo acertar a parte de trás da cabeça dela. Acerta o coque que até uns cachos deslizam pra fora. Ele dá uma olhada na cabeça dela e pergunta se tá tudo bem, olha pra mim e penso que vai tirar satisfação, mas ela segura a mão dele, me encara com raiva e saem. Ela não era bocuda na frente dos outros.

Quando as pessoas se dão conta que não terá mais nada voltam pra vida deles e nem sinal dela e o namoradinho. Mark já tá falando sobre a festa e quantas garotas pretende comer. Chris me encara com as sobrancelhas erguidas. O encaro de volta. Sem entender porra nenhuma, acho que se dá por satisfeito da brisa dele e sorrir pra mim balançando a cabeça antes de enfiar uma garfada da porcaria que servem aqui no refeitório em sua boca.

Nóia do caralho.

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