Nas Mãos Do Badboy - 1º da sé...

By Pann_doraa

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COMPLETA BULLY ROMANCE Emma nem imagina que ao conseguir realizar seu sonho de ir pra faculdade passará por m... More

Prólogo
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N.M.D.B é Bully Romance‼️🔞
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45 - FIM
Epílogo
Aviso

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By Pann_doraa

Emma

Grudo meu travesseiro no rosto e grito de tanta raiva e ódio quando termino volto a guardar minhas coisas no armário que tem no quarto de visita no apartamento fora do campus do imbecil do Miller, eu não pensava que podia sentir mais ódio por alguém que já odeio.

Eu não sei se vou resistir a não matar o Miller durante seu sono com o próprio travesseiro dele. Ia valer a pena passar o resto da minha vida na cadeia se é para salvar o mundo desse monstro.

— Cadê o jantar? — o imbecil pergunta abrindo a porta do quarto e entrando.

— O que quer? — pergunto revirando os meus olhos e terminando de guardar as últimas peças, eu não tinha muita roupa mesmo. Diferente dele que mesmo sempre de preto dava para perceber que eram peças diferentes, até a jaqueta.

— Me surpreenda.

Que pena que já caguei hoje.

— Miller — chamo quando ele já vai para sair.

— O quê?

Me viro totalmente para ele e solto um longo suspiro.

— O que vai fazer comigo de verdade? — pergunto com medo, estava evitando até pensar nisso, mas tinha que encarar.

Agora passa um monte de coisa na minha mente. E se ele acabar me matando? Eu não tenho amigos, minha família pensa que fico no dormitório, nem imaginando onde estou morando agora. Miller é mau mesmo e, eu vim direto para sua toca.

Ele sorri malvado.

Meu corpo se arrepia.

Eu fico com vontade de chorar.

Ele sorri mais.

— Não vamos apressar o futuro — responde, me perturbando mais ainda.

— Um dia vai ser arrepender de tudo isso — consigo lhe dizer enquanto lágrimas escorrem por meu rosto.

Ele apenas dá de ombros.

— Duvido muito.

Vai, sim!

Eu sei que vai.

Tem que acontecer!


(...)

Miller come todo o macarrão com queijo que fiz junto com uma cerveja, eu olho com nojo, mas não da combinação e sim pela a pessoa em minha frente, e isso se dá para considerar esse imbecil um ser humano.

— Come — ele diz sem me olhar, encarando a televisão em um filme que não conheço na televisão enquanto tô atrás do balcão que divide a sala da cozinha.

O apartamento não é grandão, mas tem um bom tamanho e muito bem feito também tem de tudo que uma casa precisa e coisas boas. O aluguel aqui não deve ser nada barato.

Mesmo que eu soubesse que Miller tinha família rica, ele não saia se exibindo em relação a isso por aí, o amigo Mark e até Chris faziam mais. Não que Miller não tivesse um carro caro, suas roupas mesmo que quase tudo da mesma e aparentando ser simples dava pra perceber que eram de marcas e depois que as lavei hoje antes de arrumar minhas coisas, só confirmou, mas fora isso ele não saia por aí dando altas festas, com jóias ou dando presentes caros ou qualquer um para as meninas com quem saem. Pelo contrário se você não via o carro dele e nem se ligasse nas roupas, não diria que ele tinha grana, até onde mora nunca nem ouvi alguém comentar.

Mesmo não querendo como hoje a tarde, era impossível não saber uma coisa ou outra dele. E agora me toco que sempre que acabo ouvindo algo sobre ele e mulheres, elas sempre falam de ter ficado com ele em qualquer lugar menos onde ele mora.

— Não tô com fome.

— Eu enfio na sua boca ou o quê? — ele vira a cabeça pra mim, falando sério — Se colocou alguma coisa na comida estamos os dois fodidos, caipira — reviro os olhos — Seu namorado consegue te fazer revirar os olhos assim quando te fode também ou você revira o tempo todo pra recompensar por ele ser broxa?

Fico com as bochechas vermelhas.

— Não é da sua conta — digo e viro de costas pondo comida em um prato. Eu nem tinha um namorado e sei lá se ele iria me fazer revirar os olhos. Ninguém nunca me fez revirar. Eu sou virgem. Mas não digo nada a ele. Miller já se metia muito na minha vida. E de onde ele tirou isso de namorado? Lembro da camisa do meu irmão mais velho que eu vestia na última vez que Miller invadiu meu quarto no dormitório.

— Não me dá as costas quando eu tiver falando com você — diz bem perto do meu ouvido com a mão em meu rabo de cavalo. Eu vou acabar cortando o meu cabelo. O prato chega treme de tanta raiva e a porcaria do medo mesmo que agora e quase sempre a raiva e ódio sejam maior — Responde — manda me virando pra ele, a outra mão ele colocou na minha cintura. Eu tenho que levantar a cabeça pra olhar pra ele e encaro aqueles olhos mortos. Eu não devia, mas me dá um pouco de pena. Ser assim como ele, ter tudo e nada ao mesmo tempo. Já ouvi que os olhos são as janelas da alma, imagina ter uma alma sem vida?

É triste.

É digno de pena mesmo.

Mas meu ódio é maior, então eu não ligo muito.

Ele só colhendo o que planta.

— Você é quem tenta recompensar aqui.

— Tô começando a pensar que você pensa muito sobre o meu pau. Como seu namorado lida com isso?

— Mesmo quando eu tiver um, você nunca saberá, pois você nunca estará em minha mente. Quer dizer, só o quanto eu te odeio, mas isso não é surpresa pra ninguém.

— De quem é aquela camisa então? Roubou? Tá tão necessitada assim, caipira?

Rir por zombar de mim.

Sem graça.

Escroto.

Imbecil.

Vou pra jogar o macarrão nele, mas segura minha mão rápido, tirando a que tem na minha cintura.

Tô ferrada.






Lucas

Ela só fica me olhando com aqueles olhos grandões verdes arregalados já brilhando com lágrimas. Puxo o prato e derruba um pouco do macarrão no chão porque ela não solta fácil.

— Onde você quer? — deixo ela escolher porquê tô bonzinho.

— No seu rabo — responde bocuda.

Rio.

— Boa escolha.

Empurro ela até o balcão do armário, deixando ela presa entre ele e o meu corpo e no canto da cozinha, não tem como ela fugir.

— Lucas — chama desesperada — Isso tá quente.

— Eu posso me queimar, né?

— Desculpa.

Ignoro.

O que desculpa resolvia?

Nada.

— Isso não resolve nada.

— Não penso assim — diz e sei que é só pra tentar dar um jeito de escapar — Por favor — pede com desespero quando viro ela de costas e puxo o cós da calça de moletom que usa — Lucas — chora.

Eu gosto.

E não gosto.

Mas a parte que gosto, gosta menos ainda que um pedaço meu não goste.

— De quem é a camisa?

Eu tinha tirado a mão do cabelo dela e volta a ele. Meu corpo mais próximo ainda ao dela. Eu gosto e não gosto.

— Meu irmão. Eu peguei pra dormir uma noite que estava bem quente lá na fazenda e ele me deixou ficar com ela.

— Se tiver mentindo...

— Não tô — me corta e diz rápido.

Solto o cós e viro ela, jogando o prato com a comida no chão.

— Limpa tudo.

Ela balança a cabeça que sim, mas isso não esconde a raiva.

Saio da sua frente e fico vendo ela limpar tudo diante de mim, de joelhos.

De novo.

Eu gosto.

E não gosto.

Saio dali.

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