𝐇𝐞𝐥𝐥 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞 | 𝖛𝖎𝖓�...

By autoramaserati_

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𝕸𝖎𝖘𝖙𝖊́𝖗𝖎𝖔, 𝖙𝖊𝖗𝖗𝖔𝖗, 𝖗𝖔𝖒𝖆𝖓𝖈𝖊 𝖊 𝖚𝖒𝖆 𝖈𝖆𝖘𝖆 𝖎𝖓𝖋𝖊𝖗𝖓𝖆𝖑.🔦 ─ Em 1998, na cidade d... More

Capítulo 1 ᵐᵒʳᵗᵉ ᶦⁿˢᵗᵃⁿᵗᵃ̂ⁿᵉᵃ
Capítulo 2 ᵖᵉⁿᵉᵗʳᵃ
Capítulo 3 ᵗʳᵃᵇᵃˡʰᵒ ᶜᵒˡᵉᵗᶦᵛᵒ
Capítulo 4 ʰᵃᵖᵖʸ ᵐᵉᵃˡ
Capítulo 5 ʲᵃⁿᵗᵃʳᵉˢ ᵉ ᶜᵒᵐᵖˡᶦᶜᵃᶜᵒᵉˢ
Capítulo 6 ᵖᵃᶜᵗᵒ ᵈᶦᵃᵇᵒ́ˡᶦᶜᵒ
Capítulo 7 ᵖᵉⁿᶦᵗᵉⁿᶜᶦᵃʳᶦᵃ ᵃᵈˣ
Capítulo 9 ᶜᵒᵐᵖˡᶦᶜᵃᶜ̧ᵒ̃ᵉˢ
Capítulo 10 ᵃ ᵖʳᶦⁿᶜᵉˢᵃ ᵈᵒ ᶦⁿᶠᵉʳⁿᵒ
Capítulo 11 ᵈᵉᶜᶦᶠʳᵃᶜ̧ᵒ̃ᵉˢ
Capítulo 12 ᵒ ᶜᵃˢᵃˡ
Capítulo 13 ᵃˢˢᶦᵐ ⁿᵃ ᵗᵉʳʳᵃ ᶜᵒᵐᵒ ⁿᵒ ᶦⁿᶠᵉʳⁿᵒ.
Capítulo 14 ⁿᵒᶦᵗᵉ ᵗʳᵃᶦᵈᵒʳᵃ
Capítulo 15 ᵐᵃᵛᶦˢ ᵏᶦⁿᶜᵃᶦᵈ ⁿᵃ̃ᵒ ᵉ́ ᵖʳᵉᵛᶦˢᶦ́ᵛᵉˡ
Capítulo 16 ᵐᶦʳʳᵒʳˡᵉˢˢ
Capítulo 17 ʰᵘᵐᵃⁿᵒˢ ˢᵃ̃ᵒ ᵘᵐᵃ ᵉˢᵖᵉᶜᶦᵉ ᵈᵉ ᵖʳᵃᵍᵃ
Capítulo 18 ᵃ ᵐᵘˡʰᵉʳ ᵗᵒ́ˣᶦᶜᵃ
Capítulo 19 ᵖᵒˡᵃʳᵒᶦᵈ'ˢ
Capítulo 20 ᵒ ᶜᵒᵐᵉᶜ̧ᵒ ᵈᵃ ᵛᶦⁿᵍᵃⁿᶜ̧ᵃ
Capítulo 21 ᶜᵒᵒᵏᶦᵉˢ
Capítulo 22 ˢᵒ́ᵗᵃ̃ᵒ
Capítulo 23 ˡᵘᵗᵒ ᵃᵒ ᵗᵒʳᵗᵘʳᵃᵈᵒʳ
Capítulo 24 ᵐᶦᵍᵃˡʰᵃˢ ᵈᵉ ʳᵒᵐᵃⁿᶜᵉ
Capítulo 25 ᶜᵒⁿᶠᵘˢᵒ̃ᵉˢ ᵈᵉ ˢᵃ́ᵇᵃᵈᵒ ᵃ̀ ⁿᵒᶦᵗᵉ
Capítulo 26 ⁿᵒᶦᵗᵉ ᵗᵒ́ˣᶦᶜᵃ
Capítulo 27 ᵈᵉˢᶜᵒᵇᵉʳᵗᵃ ˢᶦⁿᶦˢᵗʳᵃ
Capítulo 28 ᵈᵉᵛᵃˢᵗᵃᵈᵒ
Capítulo 29 ᵃᵛᵉⁿᶦᵈᵃ ˢᵗʳᵉᵉᵗ
Capítulo 30 ᶠˡᵒᶜᵒˢ ᵈᵉ ⁿᵉᵛᵉ
Capítulo 31 ᵇᶦˢᶜᵒᶦᵗᵒˢ ᵈᵃ ᶜᵒʳᵃᵍᵉᵐ
Capítulo 32 ᵈᶦˢᶜᵘᶜ̧ᵒ̃ᵉˢ
Capítulo 33 ᶜᵒᵐ ᵃᵐᵒʳ, ᵃⁿᵍᵉˡ
Capítulo 34 ᵖᵃⁿᵗᵉʳᵃ
Capítulo 35 ⁿᵉᶜʳᵒᵗᵉ́ʳᶦᵒ
Capítulo 36 ʳᵉᵉⁿᶜᵒⁿᵗʳᵒˢ
Capítulo 37 ᵇᵃᵗᵒᵐ
Capítulo 38 ˡᵘᶜᵏʸ ˢᵗʳᶦᵏᵉ
Capítulo 39 ⁿᵉᶜʳᵒⁿᵒᵐᶦᶜᵒⁿ
Capítulo 40 ᵃⁿᵉᵘʳᶦˢᵐᵃ
Capítulo 41 ᵠᵘᵉʳᵒ ᵉⁿᵗʳᵃʳ
Capítulo 42 ᵛᵉʳᵈᵃᵈᵉ ᵒᵘ ᵈᵉˢᵃᶠᶦᵒ?
Capítulo 43 ᵒ ᵃᵐᵒʳ ᵉⁿᶠʳᵃᵠᵘᵉᶜᵉ
Capítulo 44 ᵉˣᵒʳᶜᶦˢᵐᵒ
Capítulo 45 ᵛᶦᵘ́ᵛᵃ ⁿᵉᵍʳᵃ
Capítulo 46 ᵒⁿᵈᵉ ᵗᵘᵈᵒ ᶜᵒᵐᵉᶜ̧ᵒᵘ

Capítulo 8 ˢᶦˡᵉⁿᶜᶦᵒˢᵃ, ⁿᵒᶦᵗᵉ ᵐᵒʳᵗᵃˡ

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By autoramaserati_

______________________VINNIE HACKER

── Pode me falar exatamente o que aconteceu? ── Falou o policial.

── Eu não sei, eu arrombei a porta e me deparei com ele naquele estado. ── Disse frustrado.

── O que aconteceu antes?

── Minha mãe disse que ele tinha se trancado no escritório desde ontem à noite. ── Tudo que eu havia dito até então, ele anotava ── Quem fez isso? ── Perguntei receoso.

── Provavelmente, ele foi outra vítima do assassino desconhecido. Precisamos de mais tempo pra descobrir. Bloqueamos a área e vamos levar o corpo até um profissional no cargo. ── Ele tocou nas minhas mãos, após ver eu estralar os dedos. ── Vai ficar tudo bem. ── Acendi. E lá no quarto estava eu, chorando igual um idiota, por uma morte que talvez fosse o melhor pra mim. Melhor pra todos. Eu não sou uma pessoa tão ruim assim. É claro que eu amava meu pai, mas, eu fazia de tudo, tudo, pra ser o melhor filho que ele poderia ter. Pra dar orgulho o mesmo. Mas nada adiantava, ele não se orgulhava de mim, e não me amava.
Fui em meu armário pegar um moletom pra me aquecer, e vejo o cachecol vermelho. O maldito cachecol vermelho que minha irmãzinha deixou antes de partir. Ella Bell se foi com apenas cinco anos. Seu corpo foi encontrado esquartejado no freezer de uma casa no meio de uma floresta escura. Ninguém nunca descobriu quem fez isso. Mas eu espero que essa pessoa queime no inferno.

── Vinnie? ── Ouço e saio do armário.

── O que aconteceu? ── Pergunto ao policial que estava parado na porta

── Nós levamos o óbito. E eu presciso da sua permissão para que peritos possa investigar as pistas lá no escritório, eu falei com a sua mãe, mas ela está muito triste, não consegue falar. ── Explicou.

── Claro, faça isso. ── Coloquei as mãos no bolso.

── Acho melhor você tomar um banho e relaxar. ── Eu acendi. ── Eu sinto muito rapaz, ele era um homem bom. ── Abaixou a cabeça e saiu pela porta. Tomei uma ducha rápida e coloquei uma simples camisa social preta.

── Você está bem? ── Perguntou minha mãe após eu me sentar ao seu lado.

── Não, você está? ── Ela negou. ── Eles vão fazer a necropsia do corpo, mãe. Vão descobrir quem fez isso. ── Ela sorriu pra mim, em meio das lágrimas. ── Tome um banho e come alguma coisa. Precisamos resolver o funeral. ── Quando disse aquilo, ela escondeu seu rosto nas mãos e chorou mais um pouco.

── Vou fazer isso. ── Me beijou na testa e subiu às escadas.

. . .

── Bom dia, amor. ── Disse Emma, quando cheguei. ── O diretor disse o que aconteceu com meu sogrinho. Eu sinto muito mesmo, bebê.

── Está tudo bem. ── Tentei sorrir.

── Conta comigo, ok? ── Me deu um selinho e saiu. Fui até meu armário, pegar alguns livros.

── Sua mãe deve está arrasada.

── É, ela está.

── Sinto muito. ── Mavis disse e fechou seu armário, indo até a sua sala. Eu estava fazendo o mesmo, até ver Bruce e mais dois garotos do grupo correndo atrás de uma criança e a jogando na parede. Eu andei até lá.

── Vão fazer o que com ele? ── Perguntei indiferente.

── Não tá óbvio? ── Disse e deram risadas.

── Solta o garoto. ── Coloquei as mãos no bolso.

── Claro que não! Ele tem um notebook novinho! ── Puxou da mão do garoto ── Olha! Um desse é caro pra cacete.

── Eu mandei soltar o garoto. ── Seu sorriso sumiu e ele jogou o menino no chão ao meu lado.

── Qual foi, dude? Amarelou? ── Arqueou as sobrancelhas.

── Eu vou amarelar a sua cara se não falar direito comigo. ── Ele olhou pra baixo. ── Cai fora daqui. ── Disse e eles foram.

── É isso aí! Vai quietinho! ── Outra criança de óculos apareceu. ── Vai com o rabinho entre as pernas se não acabamos com vocês, filhos da puta! ── Gritou quando Bruce já estava longe. ── Você tá legal? ── Falou com o carinha que estava no chão. Eu saí os deixando sozinhos.

. . .

── Podem entrar. ── Disse após ver um grupo de adolescentes com uniformes na minha frente. Acho que vão invertigar, qualquer merda que estiver acontecendo.

── Obrigada, sr. Hacker. ── Disse uma menina que parecia liderar o bando. Se meu pai não tivesse acabado de ir pro inferno, eu lanharia ela. Me jogo no sofá e ligo a TV, esperando aquelas pessoas saírem da minha casa. Depois de um tempo, pego no sono.

── Sr. Hacker... Olá? ── Passou a mão em frente meu rosto, fazendo-me acordar.

── Oi, tô acordado. ── Me sento no sofá ainda de olho fechado.

── Acabamos. ── Eu murmurro um "Hm" ── Tiramos algumas fotos, e as pistas são iguais as da última mort...

── Olha. ── A interrompi ── Eu não estou afim de falar disso agora. Leve o que achou pros policiais. ── Ela soltou um "Okay" e foi embora. Respiro fundo e vou até o escritório. Vai que roubaram algo? ── Que porra você está fazendo aqui? ── Ela se assusta quando eu apareço na porta. ── Eu te fiz uma pergunta! ── Grito após ela não me responder e fecho a porta.

── Vai com calma, okay?! ── Gritou. ── Eu faço parte dos agentes de polícia.

── Ah, é? ── Pergunto, cínico.

── É. ── Respondeu.

── Então, por que você não está com um uniforme? ── Cruzei os braços.

── Por que... ── Ela pensa em uma mentira, mas não consegue. Olhei sua mão, na qual tinha uma câmera. Ela esconde rapidamente, o que foi inútil, pois eu me aproximo, e pego.

── Pra quê você quer isso? ── Pergunto ao ver as fotos que ela tirou. Ela não diz nada. ── Você sabe demais, fala demais e está sempre no lugar certo e na hora certa. ── Chego mais perto. ── Não acha isso suspeito? O que você tanto procura? ── Ela continua calada. ── HM?! ── Gritei.

── Eu estou fazendo o que os policiais inúteis não conseguem! ── Grita também. ── Qual é, Hacker? Pessoas estão morrendo esganadas, sem nenhum tipo de DNA, gosma preta, isso não é estranho? É completamente impossível uma pessoa fazer isso! A física não permite. ── Eu a encarei.

── Como sabe se o assassino não limpou da pele antes de sair? ── Questionei. Ela revirou os olhos e resmungou.

── Você é burro? Concerteza os especialistas iriam acham algum resíduo de produto químico. ── Ela disse em um tom óbvio. ── Além do chão! Não tem nenhum DNA do sapato do assassino! Nem na janela, nem na maçaneta da porta, e em nenhum lugar possível que ele possa ter entrado!

── Porque não fala isso pros policiais?

── Qual parte de "Os policiais inúteis" você não entendeu? Eles não tem a capacidade de analisar os fatos! São completamente burros, igual uma pessoa que está na minha frente. ── Cruzou os braços. Eu amasso a foto em minha mão e jogo sua câmera bem longe, fazendo-a se despedaçar no chão. ── MERDA! ── Se ajoelha em frente aos pedaços. ── Você tem noção de quanto isso custa?! ── Vou até ela e seguro seu rosto com força.

── Eu acho melhor você nunca mais pisar os pés na minha casa ou se aproximar de mim e da minha mãe, Mavis. Pois se fizer isso, eu mato você. ── Solto seu rosto e vou até a porta.

── Não quer saber o que aconteceu com seu pai? ── Disse com raiva.

── Quer saber? Não! Já aconteceu, não tem como reverter. Eu só espero que ele descanse em paz.

── Dependendo do que matou seu pai, ele nunca descansa-rá em paz. ── Saiu.

Segundo de hoje.

Vai flopar com força 😭

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