Minha Propriedade - Ciclos Pe...

By Dark_Angel36

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"Loucos por amarem. Loucos por sentirem. Loucos por se permitirem" °°°° Ela queria ser livre! Não precisar ma... More

|DEDICATÓRIA|
|Aviso da autora|
|PROTAGONISTAS|
|SECUNDÁRIOS|
01|Prólogo
02|Dia de sorte!
03|"Giuro e nego tutto"
04|Mansão Moretti
05| Talvez uma amiga
06|Casa de Estranhos
07|O leilão
08| A Viatura
09| Minha Propriedade!
10| Mundo fodido!
11| "Um covarde de merda"
12|Até que me prove o contrário!
13| Calcinha Vermelha
14| Emprego?
15|"Bellezza naturale"
16| Primeiro beijo
17| "Indiferença"
18| Desejos Sórdidos
19| A inauguração
20| "Aulas de como se por"
22| Punição
23| Convite inusitado
24| Desejos a flor da pele
25| Vale de Aosta!
26| O Casino
27| Apostas Altas
28| Antigos Amigos
29| A Arte de Blefar
30| Armas de fogo
31|Uma corrida contra o Tempo
32| Uma jogada perigosa
33| Carta na manga....
34| Pendências do passado

21| "Sim, Senhor"

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By Dark_Angel36

CAPÍTULO 21

Advocacia MRB, centro de Sicília
1 de junho, 2023/ 11:35 AM

Os alarmes do prédio começaram a tocar, luzes vermelhas iluminavam todos os cômodos da Advocacia. O homem tentava digitar o mais rápido possível, mas acabava por se atrapalhar com os teclados.

— Merda.... — murmurou agitado, seus olhos intercalando entre o computador e a porta.

Os números rolando na tela do eletrônico mostrava que o homem fazia algum tipo de transferência, só que não dizia pra quem. Quando apareceu transferência completa, o loiro arrumou o boné em sua cabeça desligando o computador rapidamente —  assim que ele toca a maçaneta da porta, passos rápidos começam a surgir pelo corredor amplo do lado de fora da sala. Sua respiração ficou pesada e seus olhos encaram todo o cômodo que estava atrás de uma saída.

O homem foca seus olhos no nome cravado na folha em cima da mesa, a única coisa que nomeava o dono da sala — Enrico Moretti, era tudo que tinha no papel junto a um bilhete — Ele tirou sua atenção dali e focou na porta de emergência do lado esquerdo da sala.

— Como assim acionou sozinho? — o loiro ouviu a voz mais próxima e não pensou duas vezes antes de correr até a porta.

Advocacia MRB, centro de Sicília
11:39 AM

Richard apertou o botão na lateral da mesa e respirou fundo percebendo que tinha sido um alarme falso. Aquele alarme servia para identificar algum tipo de invasão na rede da empresa, mas a sala vazia mostrava que não havia tido nenhum tipo de invasão.

— Não quero ninguém entrando nessa sala entenderam? — avisou o tatuado enquanto saia da sala do alvo, que até aquele momento não tinha aparecido no trabalho. Os dois seguranças confirmaram com a cabeça antes de voltarem pro seus postos. Mas o que nenhum dos três homens deram atenção, era na porta de emergência, aonde um outro homem descia de forma acelerada, tendo noção que acabará de roubar uma das pessoas mais temidas da Itália.

Richard fez o caminho de volta pra sua sala, mas parou quando viu a figura feminina sentada em sua cadeira de forma confortável, através do vidro. Suas mãos abriram a porta com brutalidade e seus passos foram rápidos até a mulher.

— Não irá nem cumprimentar? — debochou a morena não ligando para o aperto do homem em seu braço.

— Mais que porra, Olívia! — xingou o tatuado com a respiração pesada — O que se tá fazendo aqui?

— Precisamos conversar, Richard! E eu quero saber exatamente o que meu irmão falou pra você — vociferou Olívia se libertando do aperto em seu braço — Acho melhor se sentar e começar a falar ou eu só passarei mais tempo aqui.

— Você só pode estar brincando, mulher.... — as mãos do homem massageiam seu rosto de forma nervosa, antes de encarar os olhos da menina.

— Brincadeira é você aparecer com o rosto roxo e meu irmão mandar me afastar de você! — a voz da morena saiu alterada enquanto apontava o dedo para o peito de Richard.

— Não podemos conversar sobre isso aqui, tigresa....

— Não. Não me chame assim quando você anda me ignorando por dias! — a voz de Olívia é chorosa, mas a mesma levanta a cabeça não querendo chorar — Senta logo nessa merda de cadeira!

A ordem da mulher fez um sorriso de canto crescer no rosto do homem, o mesmo estava um pouco feliz em ver que ela não havia mudado com ele.

— Ent.....

— Atrapalho? — Mattias segurava um tablet na mão e estava na entrada da sala. Ele encarava os dois com malícia e um sorriso cínico.

Residência Moretti
12:30 PM

Enrico organizava alguns arquivos em seu escritório que tinha em sua casa. Ele não havia ido para empresa, pois tinha prefiro resolver tudo no conforto de sua poltrona. Seus dedos pararam de folear os papéis quando ouviu passos ressoar pela casa. O barulho de salto entregou a presença feminina e o alvo sorriu vendo que já estava no horário de almoço de uma certa criatura.

Maia largou sua bolsa no grande sofá da sala e andou até a cozinha pensando no que faria de comida. Hoje a cozinheira estava de folga, então a comida era por conta deles. Rodando uma penela na mão, ela montava uma idéia de prato para fazer.

— Você sabe que temos empregada né?! — a morena ouviu a voz do alvo vindo de suas costas, mas ela não ousou se virar para encara-lo.

— Sei! Mas eu posso fazer um macarrão sozinha — respondeu enquanto largava a panela — E a cozinheira está de folga hoje, então....

— Por que não vira pra falar comigo, pequena.... — perguntou Enrico, agora atrás da garota. Maia prendeu a respiração sentindo a presença em suas costas, sua cabeça só a lembrava de não se deixar levar pelo homem.

— Por que estou ocupada, não sei se você percebeu! — a ironia da garota era visível, mas a mesma logo foi cortada quando o homem a virou de frente pra ele. Suas costas prensaram a bancada e seus dedos agarraram a mesma, como se aquilo podesse segura-la.

— Ou....você tá com vergonha! — murmurou o alvo aproximando seu rosto do dela — Eu olhei a mensagem que você me mando.... — seus lábios tocam o pescoço da morena e seus dedos apertam a cintura da mesma — E só quero puni-la por me mandar aquelas fotos e me deixar de pau duro o dia todo!

Maia sentiu as bochechas esquentarem junto ao seu corpo, suas mãos já estavam soadas de tanto apertar o mármore da bancada e seu peito subiu pesadamente. Ela não sabia o que o homem queria dizer com puni-la, mas sua curiosidade já estava a corroendo por dentro.

— Então me puna! — a voz da morena saiu firme em um ato de coragem, fazendo exatamente o que sua razão dizia que não. Seu corpo se aproximou do homem e seus dedos tocaram sua barriga — Me puna, Enrico! Faça o que tanto deseja.....Me mostre o que você faz quando alguém te desobedece!

A respiração do alvo pesa e seus olhos encaram os da mulher. Ele não acreditava no que estava escutando. Será que ela tinha noção do que estava pedindo. Ou será que ela tinha noção do que suas palavras causavam nele?

— Você não sabe o que está pedindo, demônia! — respondeu Enrico, com uma estranha leveza na voz, seus olhos estavam escurecidos e uma sombra rondava suas iris. A garota conseguia ver um desejo enjaulado dentro dele.

— Então me mostre..... — pediu Maia, antes de quebrar totalmente a distância entre eles. Seus lábios cobrindo os do homem e o mesmo pega totalmente o controle pra ele. Segurando os fios escuros e saboreando os lábios da mulher.

— Têm certeza? — sussurrou em um tom sério, após separar seus lábios dos dela.

— Sim.... — respondeu em um fio de voz ainda encarando o homem.

Enrico não fala nada, apenas segura a mão da garota e começa a andar em direção ao andar de cima — em direção ao seu andar — Maia respirou fundo lembrando que não tinha boas lembranças daquele lugar e repensou se era uma boa ideia tudo aquilo que estava prestes a fazer.

Os dois passam pelo corredor que continha apenas duas portas e entram naquela que dava visão para o quarto do homem. Enrico largou a mão da mulher e encarou seu rosto.

— Me espera aqui! — manda enquanto sumia em um dos cômodos do quarto, ainda desconhecidos pela garota.

Maia pela primeira vez parou para observar o quarto e percebeu que era exatamente a cara do alvo — escuro e com um toque sombrio — Os móveis eram rústicos, os lençóis eram negros e fofos, e uma sacada se abria em frente a cama, iluminando o cômodo. Quando o alvo voltou para o campo de visão da morena, o mesmo segurava um lenço preto junto a uma corda vermelha.

Pra que isso? — perguntou Maia enquanto via o homem se aproximar.

— É pra você! — a resposta de Enrico foi simples enquanto jogava os objetos na cama — Você quê mesmo isso, demônia...Eu vou entender se não quiser!

O alvo segura as mãos da morena e a puxa para perto dele. Seus dedos tocam os cabelos escuros de Maia e os arruma atrás de sua orelha. Seus olhos se encaram com intensidade e o homem não deixa de pensar, que ela era mesmo uma boneca. Seus lábios pequenos em formato de coração, as maçãs do rosto levemente corada e os olhos grandes esverdeados. Tudo nela parecia perfeitamente calculado!

— Eu quero! — a voz da morena saiu ofegante e ela sentiu a mente ficar nublada com a sensação dos dedos do homem em seu coro cabeludo. Maia quase ficava irritada em sentir o corpo tão vulnerável ao toque do alvo.

— Então senta na cama! — a fala de Enrico não havia sido um pedido e sua voz firme mostrava que era uma ordem. A morena abre os olhos que nem tinha percebido ter fechado e fez o que lê foi mandado.

Sentando na cama, Maia sentiu as mãos soarem em nervosismo ao mesmo tempo em que estava curiosa.

— Tira a roupa! — continuou o alvo após um tempo e a garota o encarou envergonhada — Agora, Maia!

Respirando fundo e engolindo a vergonha, Maia deslizou o zíper de seu macacão. Seus seios ficam destapados quando o tecido já havia passado pelo seus ombros e ela logo levanta para tirar o resto — os olhos azuis do homem encaram a mulher com luxúria e algo mais sombrio. Como se a garota estivesse preste a alimentar sua fera interna. A mesma que comanda seus desejos mais sórdidos e devassos. 

— Espera! Eu quero que fique de calcinha — avisa Enrico quando a garota segurou as laterais de sua calcinha preta, a mesma era a última peça que a impedia de ficar nua — Você é tão linda, querida....

O alvo observa as curvas da garota desde seus seios que cabiam em suas mãos perfeitamente, até sua cintura que dava caminho para suas coxas torneadas e pálidas. O homem desejou deixá-las marcadas com suas mãos. Maia abaixa a cabeça em constrangimento, mas o alvo se aproxima e segura seus cabelos a fazendo voltar a encara-lo.

— Eu quero que fique ajoelha na cama, com os pulsos pra cima! Entendeu? — pergunta Enrico com os lábios próximos ao da garota. A mesma assente com a cabeça, não conseguindo falar. Ela não sabia se era pela a aproximação ou por causa do incômodo no meio de suas pernas.

— Eu quero te ouvir falar, Maia! — o alvo a encara com uma feição seria — Entendeu?

— Sim.... — murmurou enquanto voltava a levantar os olhos até os do homem.

Maia anda até a cama e se ajoelha em cima do colchão, ela coloca os pulsos pra cima e observa o alvo pegando a corda ao seu lado. Enrico segura os pulsos da mesma e começa a amarrar a corda em volta deles. Seus olhos iam em direção a garota enquanto fazia os nós.

— Você falou que queria ser punida não é pequena.... — Maia sentiu sua respiração falhar com a fala do alvo — Então eu irei te punir! Vou te punir por cada revirada de olho, que me fez deseja-la....Por cada atrevimento e palavras afiadas... — Enrico puxa as cordas já amaradas pra ele, e faz a garota ficar mais próxima de seu corpo — Ah Minha diaba....Como eu desejo te punir — seus dedos tocam a boca de Maia e entre abre seus lábios — A partir de agora você só se dirige a mim como Senhor. Entendeu?

A morena o encara sentindo seus dedos ir cada vez mais fundo em sua boca e quando o mesmo empurra com um pouco de brutalidade, ela se engasga.

— Entendeu... — repete com suavidade tirando seus dedos de dentro da boca dela.

Sim, senhor — responde Maia engolindo a seco e sentindo o corpo quente.

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❗⚠️DARK ROMANCE⚠️❗ 🔞 Contém +18 nessa fic 🔞 - Minha primeira fic (nem tô surtando) Vou tentar me esforçar, prometo!