𝙈𝙖𝙛𝙞𝙤𝙨𝙤

By _HOBIZINHA

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Min Yoongi é um mafioso possessivo, arrogante e convencido Lia é uma jovem de 19 anos pobre e mestiça, metade... More

(Alguns avisos)
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32
Capítulo - 33
Capítulo - 34
Capítulo - 35
Capítulo - 36
Capítulo - 37
Capítulo - 38
Capítulo - 39
Capítulo - 40
Capítulo - 41
Capítulo - 42
Capítulo - 43
Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 51
Capítulo - 52
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Capítulo - 59
Capítulo - 60
Capítulo - 61
Capítulo - 62
Capítulo - 63
Capítulo - 64
Capítulo - 65
Capítulo - 66
Capítulo - 67
Capítulo - 68
Capítulo - 69
Capítulo - 70
Capítulo - 71
Capítulo - 72
Capítulo - 73
Capítulo - 74
Capítulo - 75
Capítulo - 76
Capítulo - 77
Capítulo - 78
Capítulo - 79
Capítulo - 80
Capítulo - 81
Capítulo - 82
Capítulo - 83
Capítulo - 84
Capítulo - 85
Capítulo - 86
Capítulo - 87
Capítulo - 88
Capítulo - 89
Capítulo - 90
Capítulo - 91
Capítulo - 92
Capítulo - 93
Capítulo - 95
Capítulo - 96
Capítulo - 97
Capítulo - 98
Capítulo - 99
Capítulo - 100

Capítulo - 94

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By _HOBIZINHA

Votemmm 💜
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Após algum tempo dirigindo, finalmente chegamos em casa.

Lia subiu direto para seu quarto. Eu estou indo até o meu quarto, onde provavelmente está Taehyung e Yeon-ah.

- Taehyung?! - entro no meu quarto chamando por ele.

- Estou aqui, e fale baixo - ele está apoiado no berço observando minha filha.

Vou até eles.

- Ela está dormindo desde aquela hora? - pergunto.

- Não, ela acordou chorando, com fome provavelmente, eu tive que dar leite comprado pra ela na mamadeira - ele limpa a boca dela com uma toalhinha - Yoongi, vc precisa falar com a Lia, ela precisa amamentar Yeon-ah, só uma vez por dia não está sendo o suficiente.

- Eu sei - passo as mãos pelo cabelo pensativo.

- Eu já tentei falar com ela, mais foi uma tentativa falha.

- E se ela não quiser? As coisas parecem estar piorando.

- Yeon-ah saiu do hospital a dois dias atrás, ela é muito novinha, uma recém nascida, precisa de leite da mãe.

Observo minha filha no berço dormindo como um anjinho. Seus cabelos lisinhos pretos, suas bochechas vermelhas, seus olhinhos puxados, sua boca se mechendo como se estivesse mamando.

Dou um sorriso ao observar esse ser tão perfeito e puro.

- Se ela não amamentar Yeon-ah, vamos ter que arrumar leite materno.

- Oq? - franzo as sombrancelhas e encaro Taehyung.

- Tem mulheres boas que doam seus leites maternos para outros bebês que necessitam.

- A minha filha não vai beber o leite de uma qualquer.

Ele só pode estar louco

- É a nossa única opção caso a Lia não amamente direito essa criança, ou vc prefere que futuramente Yeon-ah corra o risco de ir parar no hospital por falta de nutrientes necessários e baixo peso?

Respiro fundo

Não quero aceitar a verdade, mais ele tem razão...

- Tente falar com a Lia, e pense sobre isso - Taehyung se caminha para a saída do quarto logo saindo e fechando a porta.

Encaro minha filha dormindo toda fofinha e bem aquecida por causa do frio.

Levo minha mão até a sua, e ela segura em meu dedo com aquela mãozinha pequenina.

Nada vai acontecer a você meu amor, eu prometo, dou minha vida por vc quantas vezes for necessário, eu te amo mais que tudo no mundo

Minha pequena branca de neve

Com minha mão livre eu acaricio sua bochecha vermelha, sua pele é branquinha como a minha e seus cabelos pretos e um pouco grande demais para um recém nascido. Ela é como a branca de neve.

********

Após deixar Yeon-ah sobre os cuidados de uma empregada, eu vou até o quarto da Lia.

Taehyung foi para casa, ele ainda vai visitar Hoseok hoje.

- Lia - bato na porta.

Será que está aberta?

Mexo na maçaneta e empurro a porta a abrindo.

- Lia? - fecho a porta atrás de mim, acendo a luz e me viro para olhar dentro do quarto - Lia.

Caminho pelo quarto e vejo Lia sentada no chão do outro lado da cama, ainda molhada.

- Lia - me abaixo perto dela.

Ela está sentada com as pernas dobradas perto de si e abraçando os joelhos.

- Vc ainda está molhada? Pensei que já tivesse tomado banho.

Ela continua em silêncio, olhando para o chão.

- Vem, eu também não tomei banho, vamos tomar banho juntos - pego na mão dela.

Ela não reage.

- Lia, vc está molhada, pode pegar um resfriado se continuar assim, está frio - me levanto ainda segurando na mão dela - vem, vamos.

Ela me olha e se levanta lentamente.

- Vai indo para o banheiro e se despindo, vou pegar uma roupa pra vc no closet.

Saio rapidinho do quarto indo até o meu para pegar uma roupa pra mim. Lia segue seu caminho até o banheiro do quarto e eu vou até o closet pegando uma roupa pra ela.

Ok, vamos lá

Respiro fundo e entro no banheiro logo trancando a porta.

Lia já está nua debaixo do chuveiro quente. Ao observar ela eu vejo sua cicatriz na barriga, causada pela faca. Ela permanece debaixo da água, com um olhar triste e desanimado.

Eu começo a tirar minha roupa até ficar completamente nu.

Entro no chuveiro, Lia chega um para trás para que eu possa me molhar. Eu fico um pouco debaixo do chuveiro deixando a água cair sobre mim junto com minhas lágrimas.

Eu estava precisando tanto desse banho...

Precisando sentir a água descendo por meu corpo junto com minhas lágrimas, um momento de silêncio e paz para poder pensar e raciocinar oq está acontecendo e oq aconteceu.

Olho pra cima para que a água caia diretamente no meu rosto, passo as mãos por meu cabelo o penteando para trás.

Enquanto a água quente cai sobre mim, eu sinto braços rodeando minha cintura e um corpo se colando ao meu.

Abaixo o rosto e percebo Lia que está a minha frente me abraçando. Abraço ela de volta e chego um pouco para trás, permitindo que a água caia exatamente no meio de nós dois, pegando em nossos rostos.

Escuto ela fungando, chorando novamente. Apenas continuamos abraçados no chuveiro, deixando as lágrimas rolarem.
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≈ ⟨ ↓ ⟩ ≈

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1 mês depois

Se passou um mês, e posso dizer, algumas coisas estão indo de mal a pior.

Após o funeral da So e do Kai, as coisas com a Lia pioraram. Agora ela não sai do quarto por nada, a comida dela é levada lá. Já tentamos tirar ela de lá, na base da conversa, mais ela não quer sair.

As únicas vezes que ela abre a porta que vive trancada, é quando ameaçamos arrombar a porta e tirar de lá, nessas vezes ela abre a porta. Geralmente é para o médico entrar para ver como ela está e as vezes para levar Yeon-ah lá, pra ela ver.

Por mais que eu não queria de jeito nenhum, tivemos que pedir ao hospital por ajuda, para amamentar Yeon-ah que necessita de leite.

Conseguimos ajuda de uma jovem que se ofereceu gentilmente para amamentar So Yeon, obviamente eu fiz questão de fazer vários exames nela para ter certeza que é saudável e que minha filha não corre nenhum risco ao beber do leite dela.

Ela é uma jovem de 19 anos que engravidou cedo e teve uma gravidez de risco, infelizmente seu bebê não resistiu, mais ela segue ajudando bebês e mães que precisam de ajuda, ela é uma jovem alegre até, não deixa a tristeza de ter perdido um filho a consumir.

Ela é magra e tem os cabelos pretos e lisos, um pouco acima da cintura, porém na maioria das vezes seu cabelo permanece preso em um rabo de cavalo. Seu nome é Hana.

Ela passa a maior parte do tempo aqui, eu separei um quarto na casa para ela, para caso precise amamentar minha filha a noite. Quando ela não pode passar a noite, ela deixa seu leite em uma mamadeira. No começo eu deixava um segurança na cola dela o tempo todo já que eu não confiava nela e obviamente não iria deixar minha filha sozinha com uma estranha, hoje em dia, eu já dispensei o segurança já que ela conseguiu ganhar um pouco da minha confiança.

Penso seriamente em dispensar ela e começar a dar leite normal para Yeon-ah. A única parte ruim é que ela além de amamentar, também serve como uma babá já que passa basicamente o dia inteiro com minha filha.

Uma semana após o enterro, Hoseok teve alta do hospital e foi junto a Taehyung visitar os túmulos no cemitério e se despedir. Dois dias depois eles voltaram para a China.

Até pq Taehyung e Hobi tem a vida deles e uma máfia enorme para dar conta, tiveram que voltar. Mas eles ligam todos os dias para saber como está minha pequena So Yeon, e para ter notícias da Lia. Ligavam no caso, já que vieram para a Coreia nos visitar na semana retrasada, e na semana que vem devem voltar para China.

Taehyung pediu para ficar aqui na casa por causa da Lia, e eu aceitei de muito bom grado. Até pq as coisas estão muito corridas agora que voltei a rotina.

Voltei para a empresa já que sou o presidente. Começaram o processo de seleção para o primeiro grupo masculino de Kpop, tenho que ir lá constantemente revisar as escolhas feitas dos melhores na dança, canto e rap, me certificar de que é a escolha certa já que eles irão debutar daqui uma semana. Isso sem contar com as minhas outras empresas, restaurantes, boates, cassinos e lojas que tenho que ir para ver como estão as coisas

Tenho que resolver problemas da máfia e lidar com as exportações que saiem do país e com as compras que faço, além de ter que ir para jantares e encontros em festas para reforçar alianças.

Tem a Lia que preciso ficar constantemente de olho para me certificar de que está tudo bem. Coloquei câmeras no quarto dela e pedi a uma das minhas capangas mulheres para ficar de olho nela pelas câmeras, para ela não fazer nenhuma besteira.

Tem a Yeon-ah, que por mais que eu queira passar o meu dia inteiro junto com ela, eu quase nem tenho ficado com ela direito, as vezes saio cedo de casa e só volto de madrugada, por conta do tanto de coisa que preciso resolver.

De 100% do meu dia, só estou passando 5% com minha filha, e isso está me deixando frustado, quero ficar com ela, não quero ser um pai ausente, não quero que minha filha cresça chamando Hana de mãe e Jimin de pai já que são eles que passam mais tempo com ela, mais tenho obrigações a cumprir.

Jimin e Lisa estão dando duro como líderes, tento me manter presente em todas as reuniões importantes e para resolver as coisas. Jimin costuma ficar bastante aqui durante o dia já que a gente geralmente resolve as coisas durante a noite e madrugada. Então ele e Lisa passam o dia livre, exceto quando tem problemas muito grandes que precisam ser resolvidos com urgência.

Eu queria ter esse tempo livre, mais minhas empresas não permitem isso.

Hwasa e Namjoon já voltaram da lua de mel obviamente. Eles moram a poucos minutos da minha casa, no mesmo condomínio, Hwasa foi morar com Namjoon na casa dele a bastante tempo, desde antes do casamento deles.

Eles costumam vir muito aqui e trazer o pequeno Koya, que puxou a expressão forte da minha irmã e as covinhas do Namjoon. Ele é um lindo menininho forte, que agora já está com dois meses.

Hwasa até tenta falar com Lia, mais ela não abre a porta por nada. As vezes só para sair e ir até o cemitério, visitar o túmulo do nosso filho e levar flores.

Namjoon como prometido a Hwasa, deixou seu posto de líder da Ppalgan Dragon, agora somos só eu, Jimin e Lisa. Fiquei triste por não ter mais ele como líder junto comigo, mais entendo os motivos dele.

E sempre que temos um problema muito grande, as vezes pedimos conselhos a ele, e felizmente ele sempre nos ajuda com suas dicas e orientações.

Jennie e Jungkook noivaram e já estão até de casamento marcado, a cerimônia será no final desse novo ano que se iniciou. Jennie estava nos Estados Unidos, o país que ela sempre quis visitar, mais ela já retornou para a Coreia.

A Natal se passou assim como o ano novo, por mais que eu estava junto com todos meu amigos, ainda sim não foi tão bom, Lia permaneceu trancada no quarto.

Mês que vem, fará um ano que conheci Lia pela primeira vez na casa dela, com Jun a vendendo. Fará um ano desde tudo que vivemos.

Minha mãe e Jin também costumam vir aqui as vezes, ver como as coisas estão por aqui. Minha mãe está morando na Coréia, eu disse que ela poderia voltar para Paris tranquilamente, mais ela diz que só vai voltar quando tiver certeza que estou melhor, quando as coisas melhorarem.

**********

17:28 PM

Hoje é um dos raros dias em que voltei cedo para casa.

Estou andando pelo corredor em direção ao meu quarto. Mas ao passar pelo quarto da Lia eu percebo a porta entreaberta.

Onde ela está?

Quando a porta está aberta eu sei que Lia não está no quarto.

Moramos na mesma casa, mais sinto tanto a falta dela. Era pra estarmos passando por isso juntos, como um casal, como família. Mas ela se afastou de todos e se exilou.

Eu não vi ela sair

Penso e imagino onde ela está, vou andando e entro em um corredor diferente no andar de cima. Após alguns passos eu chego ao quarto dos gêmeos.

O quarto onde está todas as coisas do nosso bebê, do Kai.

Eu pedi para tirarem as coisas da Yeon-ah desse quarto e colocar em um outro quarto separado, só dela e com as coisas dela apenas.

Me aproximo da porta e empurro um pouco a mesma deixando um breve vácuo me permitindo olhar lá dentro e ver Lia, sentada em uma poltrona perto do berço com os pernas dobradas, os braços abraçando os joelhos e a cabeça baixa.

As vezes Lia vem aqui, e passa horas nesse quarto, as vezes passa o dia inteiro.

Eu quero doar tudo que está dentro dele, mais sei oq Lia vai dizer se eu propor essa opção a ela. Pq afinal, tudo que está no quarto não tem mais utilidade para nós, o carrinho de bebê, a quantidade absurda de roupas, fraldas, sapatinhos, mantas, o bebê conforto, os brinquedos, o berço, a banheira e os produtos de banho... não há razão para termos tudo isso.

Eu pretendo doar sim, se ficar aqui irá apenas estragar com tempo, oq eu não vejo necessidade.
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Continuaaaa

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