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By sina_deinert4

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By sina_deinert4

Sina Deinert

— Si, sou eu, Sofya. — alguém sussurra no meu ouvido, mas não quero abrir os olhos, demorei tanto para conseguir dormir. Estou deitada no chão frio, em posição fetal. — Sina droga, acorda logo. — A voz continua.

— Não grita, minha cabeça está doendo. — murmuro em resposta.

Abro os olhos e me deparo com uma Sofya descabelada e com cara de desesperada.

Sento-me no chão frio cruzando as pernas, estou com fome e preciso de um banho urgentemente.

— Achei que você não iria acordar nunca. — diz revirando os olhos.

— Francesca me disse que você não podia vir até aqui. — retruco em meio a um bocejo.

— E não posso, mas aproveitei uma distração do soldado que estava vigiando a porta, ele foi ao banheiro, então só temos alguns minutos para sair daqui. Se ele nos pegar eu estou ferrada e o Noah irá te matar. — ela fala tão rápido que não sei se consigo entender direito.

— Ficou louca de vez? Para onde vamos? — Altero um pouco a voz.

— Fale menos e corra mais. — Ela me levanta em um puxão, praticamente me arrastando escada a cima.

Estou fraca, sinto uma leve tontura enquanto caminhamos depressa.

Passamos pela porta de ferro e por um corredor com pouca luz. Sofya abre uma porta de madeira escura que ficava no fim do imenso corredor, ao passar por ela vejo uma linda cozinha espaçosa e luxuosa.

Corremos cozinha a fora, passando por uma linda sala de jantar com um belo lustre no centro da mesa. Chegando à sala principal, fico impressionada com tanta opulência.

Eu sempre convivi com muito luxo e riqueza, mas nunca tinha estado em uma casa tão linda e bem decorada como esta, ou será que estou em um palácio?

— Anda logo. — Sofya me tira dos meus devaneios, me puxando por uma imensa escadaria branca.

Chegamos ao andar de cima da casa onde há um corredor com várias portas que posso deduzir que sejam os quartos.

Entramos na quarta porta à direita. Revelando um lindo quarto decorado em tons pasteis, com uma cama King size no centro.

— Esse é meu quarto, vou te manter aqui até ter uma ideia de como posso te tirar dessa casa. — murmura ofegante, seu peito sobe e desce rapidamente.

— Não sei como agradecer, mas nós sabemos que o capo nunca irá me deixar sair daqui tão facilmente, eles vão descobrir que eu fugi. Acho melhor eu tentar sair daqui por conta própria, não quero que ele te culpe por tentar me ajudar.

— Cala a boca, não corri risco de vida te tirando de lá para você querer me tirar da jogada agora. — Parece empolgada pela coragem que teve em desafiar o irmão. Reviro os olhos.

— Só estou preocupada com você.

— Não fique, apenas tome um banho, você está fedendo.

— Ei! Poupe-me da sua sinceridade. — Desfiro um pequeno soco em seu braço. Ela dá de ombros e sorri.

— Esses seus socos doem. — reclama, alisando o local que eu atingi.

— Deixe de ser frouxa e vá me buscar algo para me alimentar. Se vou morrer, pelo menos que morra de barriga cheia. — murmuro, me sentando em uma cadeira confortável.

Quando Sofya sai em busca de comida, abro uma das portas do local e me deparo com um banheiro todo branco. Coloco a banheira para encher e me desfaço das roupas apertadas que pertencem à Sofya.

Ao entrar na banheira com sais de banho naturais, me permito relaxar e esquecer que estou a poucas horas da morte.

— Si, trouxe sua comida, venha logo. — Sofya balbucia por trás da porta.

— Estou indo. — respondo.

Estava tão bom ali. Não quero sair daqui e voltar para minha realidade cruel. Mas como nem tudo são flores, me levanto e alcanço uma toalha.

Após estar devidamente seca, saio do banheiro enrolada apenas na toalha.

— Desculpa, não resistir e comi um dos seus sanduíches. — fala de boca cheia, me arrancando uma risadinha.

Aquela menina é especial, e já tem um lugar cativo em meu coração.

— Tudo bem. Preciso de roupas, essa outra porta é o seu closet? — Ela apenas assente, com a boca ainda cheia da minha comida, e indica para eu seguir em frente.

Encontro algumas peças íntimas ainda com a etiqueta e resolvo pegá-las emprestado. Visto uma calça preta e uma blusinha soltinha.

Optei por usar um sapato sem salto e confortável, caso eu precise correr para fugir.

— O soldado já sabe que você fugiu. — murmura distraída.

— O quê? E você fala assim como se não fosse nada demais? — Ela só pode estar de brincadeira. Ando de um lado para outro, sentindo a pele formigar de puro pânico. — Merda, merda! Estou muito ferrada.

— Será que você pode se acalmar? Nem parece a mulher que atirou no capo. — diz tranquilamente.

— Sofya, eu não estava pensando em nada naquele momento, apenas puxei a arma e atirei.

— Certo, só se acalme e pare de andar, está me deixando tonta.

— Não vou me acalmar, droga!

— Eles não virão até aqui, pelo menos não até o Noah ou Alex chegar. — Percebo seu pequeno suspiro quando cita o nome do Alex.

— Quando eles chegarem eu vou estar morta, morta. — Inspiro uma grande lufada de ar. — Preciso de uma arma. Tenho que pegar a arma de um desses homens.

— Está louca? Como você vai pegar a arma deles? — pergunta alterando a voz.

— Eu não sei, e-eu... eu só não quero morrer. — Suspiro tristemente.

— Eu sei. — Ela sorri enternecida. — Por agora, apenas coma, eu vou dar um jeito no resto. — Finaliza seu discurso com um abraço reconfortante. Assinto.

Como metade do sanduíche que sobrou e tomo um pouco de suco. Acabei perdendo a fome.

Só consigo pensar naqueles olhos queimando sobre mim, o jeito que Noah me olhou enquanto apertava meu pescoço. Eu senti tanto medo. Medo da morte, o desespero tomou conta de mim naquele momento.

Não posso continuar aqui. Meu pai me ensinou que um bom soldado enfrenta seu inimigo de frente, é matar ou morrer.

Tenho que enfrentar Noah, tenho que sair daqui, voltar para casa, voltar para as pessoas que me amam, mas como?

●●●

Estou sozinha, sentada na cama.

Sofya disse que iria resolver um
problema e não demoraria.

Sinto-me feliz por tê-la conhecido naquela festa. Naquele dia, vê-la chorando baixinho, pensei que fosse uma menina frágil, mas agora seu que é uma garota forte, está determinada a enfrentar o irmão por mim; jamais me esquecerei disso.

— Noah chegou. — Sofya me tira dos meus devaneios entrando no quarto de supetão. Quase morro de susto.

Tomo uma lufada de ar e levanto decidida.

— Vou até ele.

— Muito engraçadinha. — debocha. — Preciso dar um jeito de te tirar da... — A interrompo.

— Não, Sofya. Eu estou falando sério quando digo que vou até ele.

— O que você está falando? Virou suicida? Estão te procurando por toda parte, Noah está furioso, ele acha que Francesca se descuidou e você fugiu.

— Ele a machucou? — indago apressadamente.

Se a machucou, eu acabo com ele. Desgraçado.

— Não, Noah jamais faria isso, Francesca é como se fosse nossa mãe. Ele apenas gritou com ela e mandou que fosse para o quarto. Mas ele faz isso o tempo todo, com todo mundo.

— E não desconfiou de você?

— Não. Às vezes acho que ele esquece que eu também moro aqui. — Revira os olhos e bufa incomodada.

— Mas eu não esqueço.

Nos viramos em direção a voz e lá estava Alex encostado no umbral da porta com as mãos nos bolsos.

Merda, merda, merda, mil vezes merda.

— Alex. — Sofya e eu falamos em uníssono.

— No seu quarto, Sofya, sério? É realmente um ótimo lugar para esconder alguém. — Ele parece divertido enquanto nos fita.

— Alex, por favor, não deixe Noah fazer nada com ela. A Si foi a única pessoa que se importou comigo quando eu estava chorando.

— Chorando? Quando e por que você estava chorando? — Alex parece surpreso e preocupado.

— Você sabe o motivo. — fala cabisbaixa.

Ah droga, acho que estou entendendo o que está acontecendo aqui.

O carinha que Sofya disse estar apaixonada era ele, Alex. Por essa eu não esperava.

— Não, Sofya, eu não sei. — murmura a encarando profundamente.

— Gente, tenho certeza que vocês podem conversar sobre isso depois. Será que podemos tentar resolver minha situação agora? — Eles continuam se olhando. Reviro os olhos e suspiro. — Noah vai me matar, será que podem prestar atenção em mim? Sei que isso foi um pouco egoísta, mas não temos tempo para esse tipo de conversa.

Como se eu tivesse jogado um balde de água fria, eles focam em mim.

— Tenho que te entregar para ele, não posso fazer nada sobre isso. Noah é o capo. — Alex diz com firmeza.

— Eu sei. — Bufo. — Será que pedir desculpas resolve? — pergunto cheia de esperanças. Ele ri.

— Noah não irá te desculpar por você ter apertado o gatilho na direção dele, mas pode se apiedar.

Sofya permanecia calada, olhando para as próprias mãos e mergulhada em seus pensamentos.

— E onde ele está agora? Por que você ainda não o chamou?

— Ele está com alguns homens da elite te procurando pela propriedade. Eu sabia que Sofya tinha aprontado algo, ela estava muito quieta em relação a sua fuga, então vim até aqui me certificar pessoalmente.

— Claro que veio, você não confia em mim. — Com isto, Sofya sai do quarto pisando duro e me deixando sozinha com o consigliere da Máfia.

Suspiro. Tenho que pelo menos tentar resolver essa situação, e o mais importante, tenho que sair viva dela.

— Alex, eu sei que é meio suicida, mas quero falar com o capo. Será que pode trazê-lo até aqui?

— Garota, você sempre me surpreendendo. — Solta uma risadinha de incredulidade.

— Talvez eu consiga resolver isso na conversa. Sei que nesse momento ele está louco para me ver morta, mas talvez eu possa fazê-lo mudar de ideia.

— Vou ver o que posso fazer. — Ele assente solenemente, em seguida fecha a porta e a tranca por fora, me deixando mais uma vez presa e sozinha.

Pelo menos estou em um quarto confortável, não em um porão imundo.

Noah pode chegar aqui a qualquer momento, e o que devo fazer? Ou melhor, o que ele irá fazer? São tantas perguntas sem respostas.

Não sei se estou pronta para enfrentar aqueles olhos novamente, seu jeito arrogante, seu ódio direcionado a mim, seu cheiro.

Ando de um lado para o outro, buscando respostas que não vem.

Ouço vozes masculinas do outro lado da porta, e sei de pronto, é ele.

Sinto vontade de pular pela janela só para não ter que encará-lo novamente, mas fecho os olhos e espero, espero por algo que ao menos sei o que é. Apenas espero.

Tento respirar e me acalmar, é inútil.

O nervosismo paira sobre mim, tomo lufadas de ar várias vezes seguidas. Só consigo pensar que ele pode entrar por aquela porta a qualquer momento e apontar sua arma em direção a minha cabeça, apertando o gatilho em milésimos de segundos.

Como eu queria que minha Glock estivesse comigo agora, me sentiria segura. Quando papà me presenteou com ela, eu finalmente me senti uma soldada completa.

Ah papà, que saudade.

Fico imaginando como ele deve estar preocupado e desesperado tentando me tirar desse lugar. Mamãe com seu jeito meigo e amoroso nem deve estar conseguindo dormir à noite. Pensar em seu sofrimento me dói tanto.

Queria estar em seus braços, me sentindo confortável e amada.

Um barulho de madeira se chocando contra parede me tira dos meus devaneios. A porta foi aberta.

Lá estava Noah Urrea, o capo, o homem que eu não hesitei nem por um segundo em apontar uma arma em sua direção. O homem que quer me ver morta, o único que me causa medo e calafrios.

Seus olhos eram como fogo percorrendo todo meu corpo. Eu estava trêmula apenas com aquele olhar.

— Saia, Alex. — Sua voz cortante e intimidadora me fez novamente querer pular pela janela.

Alex ainda está parado o observando por trás. Vejo hesitação em seu olhar ao me fitar. Parece temer em nos deixar à sós.

— Eu disse para sair. Isso é uma ordem direta. — Finalmente Noah desvia seus olhos de mim e encara Alex, que ainda continua parado. — Vou ter que repetir, Alex? — Aquela voz rouca e amedrontadora não parecia assustar Alex.

Já eu estava a ponto de ir até lá e arrastar Alex para longe daqui. Com um suspiro audível, Alex vira em seus calcanhares e vai embora.

Noah dá um passo à frente, entrando no quarto e trancando a porta.

Respiro fundo, as batidas do meu coração são frenéticas. Eu queria tentar resolver isso na conversa, mas o que eu poderia dizer? — Olha, me desculpe aí por tentar contra sua vida. — Isso seria ridículo.

— Sabe, garota. — Finalmente ele quebra o silêncio e dá mais um passo em minha direção. Me seguro para não recuar, quero parecer firme. — Não sei se te acho patética ou burra. — Sua voz é indiferente.

— E... eu… eu. — Tento me explicar, mas não sei o que dizer.

— Não me lembro de ter dito que você poderia falar. — Me corta, antes mesmo que eu consiga formular uma frase.

Desgraçado. Como ele pode ser assim?

— Eu realmente estou me perguntando se você merece uma morte lenta ou muito lenta.

— Capo, por favor, e... eu... — Sou bruscamente interrompida novamente.

— Cale a boca, sua maldita. Está achando que irei deixar barato todas as merdas que você me fez? — ele grita muito irritado.

E lá estava mais uma vez aquele olhar que me enche de medo. Então ele respira fundo, como se quisesse se acalmar, e continua:

— Eu já matei mulheres patéticas como você. As matei por muito menos comparado ao que você fez.

Tenho vontade de chorar. Não, Sina! Você nunca chora. Não seja fraca, você não é uma mimada chorona.

Respiro fundo e recuperando minha coragem, digo, surpreendendo a mim mesma:

— Vá em frente, acabe logo com isso. — Tento parecer o mais indiferente possível.

Vejo um brilho em seu olhar, e inesperadamente ele solta uma gargalhada alta. Ele fica ainda mais bonito quando ri, e não sei como diante de tal situação consigo prestar atenção nisso.

Perdendo totalmente o filtro do cérebro até a boca, eu simplesmente falo:

— Você fica lindo quando sorri assim.

Como se estivesse voltado à realidade, ele volta para sua expressão séria de sempre e me encara, vejo algo diferente em seu olhar, mas antes mesmo que eu consiga decifrá-lo, ele apenas me dá as costas e anda em direção à porta.

Qual o problema desse cara? Uma hora diz que vai me matar e na hora seguinte já está indo embora.

— Espere! — grito. — Se for me matar que faça isso logo, estou cansada desses joguinhos.

Ele me ignora, colocando sua mão sobre a chave da porta. Eu o puxo pelo braço direito, impedindo-o de sair.

— Você está me ouvindo? Faça o que tem que ser feito, Sr. Urrea.

— Você é ridícula, garota. Por acaso está se escutando? Não me desafie a matá-la, porque eu estou tentado fazê-lo.

— E por que ainda não fez? — O desafio.

— Eu não sei. — Passa a mão pelos lindos cabelos castanhos claros, parecendo confuso. — Você é uma baita dor na bunda, e quando eu acho que finalmente vou te mandar para o inferno, eu não consigo, só não consigo.

Seu olhar sobre mim é incerto, como se ele estivesse travando uma batalha interna.

— Então me deixe ir embora, voltar para minha família.

— Não me venha com isso. Acha que você irá sair daqui assim tão facilmente?

— Então me mate, porque eu prefiro morrer a ter que conviver com você. — digo, duvidando das minhas próprias palavras.

Sou jogada contra a parede, seu corpo pressionado contra o meu em um átimo de segundo. Seu perfume forte invade minhas narinas. Sinto suas mãos percorrerem todas as partes do meu corpo, meu coração falha uma batida, para logo depois voltar em um ritmo frenético.

Ele lambe da minha orelha até o meu pescoço com uma carnalidade crua. Isso parece tão errado e tão certo. É bom, muito bom.

Sinto uma sensação estranha entre minhas pernas, e como se ele conseguisse notar, esfrega mais seu corpo contra o meu. Sua protuberância roça sobre a minha barriga e não consigo segurar o suspiro.

— Porra, você é muito gostosa. — sussurra em meu ouvido.

Sua mão desce até a minha bunda e a aperta. Gemo.

O que eu estou fazendo? Não posso permitir isso, ele é um monstro que quer me ver morta...

Não consigo terminar meus pensamentos. Sua outra mão segura com força meus cabelos e, em um movimento rápido, ele invade minha boca com a sua língua.

Por um momento fico sem reação, mas acabo dando passagem para sua língua ágil brincar com a minha. Um beijo tão quente, tão carnal e selvagem. Gemo novamente, ele aproveita para devorar a minha boca.

Eu nunca tinha beijado alguém na vida. É contra as malditas regras da máfia, mas estranhamente eu sabia que ninguém beijaria melhor do que esse homem.

Naoh sabe o que está fazendo, e faz muito bem feito.

Separamos nossas bocas quando ouvimos alguém mexendo na maçaneta da porta.

Minha ficha cai ao olhar em seus olhos. Eu o beijei, ou ele me beijou? Não sei ao certo, estou desnorteada, ofegante e molhada.

Noah me encara por alguns segundos e simplesmente se vira indo abrir a porta para ver quem quer que fosse.

Seu jeito autoritário está de volta, não parece que tenha sido afetado pelo beijo. Ao contrário de mim que sinto as pernas bambas. Acho que posso cair a qualquer momento.

Sofya passa pela porta como um raio, indo para cima de seu irmão.

— O que você fez com ela? Se a matou, eu irei te odiar para sempre. — Desfere vários socos em Noah.

Segurando seus pulsos, ele a encara com aquele olhar penetrante.

— Perdeu a porra do juízo, Sofya? — Ele está irritado.

— Ei, Sofya, eu estou bem. — Tento acalmá-la, fazendo-me notar.

Bem eu não sei se estou, mas viva sim.

— Graças a Deus. — Sofya suspira jogando a cabeça para trás.

— Nunca mais faça isso de novo, está me ouvindo? Ou irá sofrer as consequências. — Noah solta seus pulsos sem delicadeza alguma.

— Desculpa, eu achei que você tinha ma... — Suspira calando-se. Noah a interrompe ainda a encarando ferozmente.

— Não saia desse quarto até segunda ordem. — Ela apenas assente, acatando a ordem do irmão. Reviro os olhos. — E você. — Aponta em minha direção. Eu prendo a respiração por alguns segundos. — Irá ficar no quarto ao lado do meu, não sairá dessa casa até que eu ache que deva.

— O quê? Você não pod... — Sou interrompida

— Não reclame, agradeça por eu não ter a matado. — é a última coisa que diz antes de sair do quarto batendo a porta com força.

Bufo e reviro os olhos novamente absolutamente impaciente com essa situação.

— Estou feliz que você esteja viva. — Sofya murmura me abraçando.

— Eu também. — A abraço de volta.

— Vem, vou te levar no quarto que ele disse que você iria ficar.

— Ele também disse que você não pode sair desse quarto, Sofya. — Lembro-a.

— Eu sei, mas eu só vou te levar lá e volto.

— Sofya Urrea, você não tem jeito. — Sorrio, meneando a cabeça.

— Venha logo. — Me pega pela mão, guiando-me pelo corredor.

Entramos em um quarto espaçoso e claro. Com paredes brancas, pouca decoração e visivelmente confortável.

— Vou voltar para o meu quarto antes que o Noah venha me puxar pelos cabelos. — murmura revirando os olhos.

Agora sei que ele não seria capaz de fazer isso com ela. Apesar de parecer uma besta na maioria das vezes, Noah parece protetor com quem ama.

— Tudo bem. — Tento sorrir para tranquilizá-la, mas sei que meu sorriso não chegou aos olhos.

— Essas portas são um banheiro e um closet. — Aponta para duas portas, uma ao lado da outra. — Se Noah for te manter realmente aqui, precisamos comprar roupas para você.

Reviro os olhos, não sou muito fã de fazer compras e muito menos quero ficar aqui.

— Ok, Sofya, agora me deixa sozinha, por favor?

Ela nota minha evidente tristeza, e após assentir sai pela porta, me deixando sozinha naquele quarto. Jogo-me na cama e fito o teto.

Não posso ficar aqui para sempre, preciso da minha mãe e do meu pai, quero minha vida de volta.

Sinto os olhos pesarem, sei que o sono irá me consumir.

Eita que o circo pegou fogo logo no terceiro capítulo! Vcs acham que o beijo aconteceu muito rápido?

O que vcs estão achando desse fogo todo do Noah e da Sina? Eu estou amando!

Quem amou a Sofya nessa adaptação? Pq eu amei!

Mas assim, é só eu que acho ou vcs tbm acham que a Sofya super combinou com a personagem?

Será que vai ter um romance entre a Sofya e o Alex? Ou será que já tem?👀

Desculpem se tiver algum erro e não esqueçam de votar, bjs💜

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