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By sina_deinert4

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By sina_deinert4

Sina Deinert

Tudo estava realmente um grande saco.

Todos tentavam chamar a atenção do Sr. Poderoso de vários modos, a parte hilária é que ele os ignorava a maior parte do tempo.

Eu me pus a observar de longe, apenas. O tal Noah é realmente muito lindo, fico me perguntando como alguém pode ser tão bonito assim.

Mas o que realmente me chamou atenção foi aquele olhar vazio e distante, aquilo acabou me instigando sobremaneira.

Ele não era apenas um homem arrogante e sombrio, era um homem triste também, só um idiota não percebia isto. Ou será que eu percebi por que estou o observando por quase uma hora sem desviar o olhar?

Vários pais levam suas filhas para apresentá-las a Noah, ele as cumprimenta com um simples beijo no dorso da mão, todas se mostravam encantadas. Eu realmente não as culpo, o homem é espetacular.

Que merda você está pensando? Você não se importa com ele, não se importa se ele é o capo e é gostoso pra cacete. Você está aqui obrigada, não quer estar aqui, Sina, ou quer?

Não! Eu não quero estar aqui.

Não sei o que está acontecendo comigo, é como se eu estivesse tendo uma briga interna de sentimentos, nunca achei que fosse chegar a esse ponto diante desse teatro.

— Ei distraída, você está babando. — Sofya para ao meu lado com um sorrisinho bobo, aponta com a cabeça para seu irmão, que só então percebo estar conversando com o meu pai.

Será que mais alguém percebeu que estava o observando de forma tão profunda?

— Você não sabe de nada. Só estava pensando o que meu pai está conversando com o capo. — Reviro os olhos, tentando parecer convincente.

Ela solta uma risadinha.

— Sei.

— Já te disseram que você é uma baita dor na bunda? — implico, lhe lançando um olhar enviesado. — Te conheço a menos de três horas, e você já está me irritando. — Empurro-a pelo ombro.

— Você bate igual um homem e fala igual a um também.

— Não enche, Sofya. — Lhe indico o bar. — Vai me buscar um uísque, vai.

Ela arregalou os olhos, me fitando com incredulidade. Acreditei que estivesse surpresa por não a estar bajulando, como provavelmente todos faziam.

— Você bebe uísque?

— Não. Mas, eu adoraria beber nesse momento. — Inconsequentemente olho na direção de Noah, e nossos olhares se encontram pela primeira vez.

Droga, droga, droga.

Papá também me olha. Eles estavam ou ainda estão falando sobre mim, eu sei disso.

Noah não desvia seu olhar do meu, e se ele pensa que sou como essas garotinhas medrosas que temem até seu olhar, está muito enganado.

Continuo a encará-lo, estamos nitidamente em uma guerra de olhares. Sinto um arrepio percorrer meu corpo. E como se conhecesse o que estou sentindo, ele baixa o olhar e me fita de baixo para cima, parando o olhar em meus seios, idiota.

Reviro os olhos e finalmente paro de encará-lo. Viro para Sofya, que estava parada ao meu lado olhando para alguém que não dou a mínima importância.

— Vou ao banheiro, ficar bebendo esses champanhes caros e ruins não está me fazendo bem. — Isso era uma grande mentira, claro, eu só queria sair dali, não poderia correr o risco do meu pai querer me apresentar a Noah, nem hoje e nem nunca.

— Tudo bem. — murmura Sofya, ainda olhando para algum lugar específico no grande salão.

O banheiro era espaçoso e estava vazio, o que me fez suspirar de satisfação, não suporto essas mimadinhas da máfia conversando sobre coisas bestas.

Fico me encarando no grande espelho e pensando naqueles olhos que recaíram sobre mim há alguns instantes.

Noah tem lindos olhos e quando ele me olhou, foi como se meu corpo estivesse pegando fogo. Não quero pensar nisso, não quero pensar que ele me causa algum tipo de reação.

Arrumo minha Glock, que está escondida em um lugar estratégico por baixo do meu lindo vestido. Juro que tentei sair de casa sem ela, mas não me sinto segura, então quando minha mãe foi se arrumar e me deixou sozinha no quarto, eu fui rápida e peguei minha bebê e a escondi embaixo do vestido.

Saio do banheiro para voltar àquela idiotice que todos estão chamando de festa, mas acabo parando na porta quando escuto um barulho de algo quebrando, ouço vozes alteradas em seguida e já me ponho em alerta.

Tem algo acontecendo.

Sigo o barulho, caminhando por um corredor largo e olhando para os lados buscando algo estranho.

Já estou em meu modo ataque, enquanto estou atenta às vozes, também estou pensando em um modo fácil e rápido de puxar minha arma caso algo inesperado aconteça.

Chego a uma grande porta no fim do corredor e sei que o som vem de dentro daquele cômodo. Me concentro para escutar melhor.

— Foda-se, Alex! Não vou me casar com nenhuma dessas vadias mimadas. Sou o capo, eu quem mando nessa merda toda. — Sinto todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

Noah. É ele que está gritando como um louco, nunca ouvir sua voz de perto, mas estranhamente sei que é ele.

Houve um momento de silêncio e ouço passos, apresso-me até a porta mais próxima dali. Estou ofegante, não consigo desacelerar minha respiração.

Por um instante não ouço nada lá fora, assim acredito que tenham voltado ao salão. Abro a porta devagar, de onde estou não consigo ver ninguém, está tudo limpo, ao que parece posso voltar para a festa.

Ao passar pela porta bato em algo ou alguém, não sei ao certo, fico meio desnorteada no momento do impacto.

Após dar uns passos para trás, a fim de me equilibrar depois do impacto, levanto o olhar e dou de cara com ele.

Seu olhar queima sobre mim, consigo ver o quanto está irritado e aquilo é assustador. Ninguém nunca me olhou daquele jeito, nunca senti tanto medo na vida.

— O que está fazendo aqui? — Sua voz está mais calma do que há alguns segundos, mas ainda assim é assustadora.

— E... eu... é... eu só fui ao banheiro e acabei me perdendo, já estou voltando para a festa. — Faço menção de sair, mas sou interceptada por um aperto em meu braço esquerdo. — Acho melhor você soltar meu braço. — O encaro com ira.

Foda-se se ele é o capo, ninguém me segura assim. Como se quisesse me desafiar, aperta ainda mais o lugar. Ele é forte, e isso dói, dói como o inferno.

— Se não o quê? Vai correr chorando para pedir ajuda ao papai? — diz venenoso, com um sorriso irônico e sombrio, sem mostrar os dentes.

— Vou fazer coisa melhor. — Tomada por uma raiva irracional, e com todos meus instintos de defesa ativados, em um movimento rápido acerto um soco de direita, atingindo seu nariz.

— Mas que merda! — grita, me jogando contra a parede bruscamente.

Seu nariz está sangrando. Mas antes de me sentir triunfante ele segura meu pescoço com força, fico sem ar diante do seu aperto. Tento me soltar, mas é inútil, ele é cinco vezes mais forte que eu.

— Escute aqui sua vadiazinha, eu deveria te dar uma surra até você derramar no mínimo um litro de sangue e depois eu iria te foder por cima dele.

Seu olhar é negro, esse homem é o próprio diabo em pessoa.

Não estou mais aguentando, ele irá me matar asfixiada. Com o pouco de força que me resta chuto o meio de suas pernas em cheio, ele me solta e coloca a mão por cima das calças.

Estou tossindo igual uma louca, meu coração está tão acelerado que acho que posso ter um ataque cardíaco a qualquer momento.

O vejo caminhar em minha direção novamente, sei que ele irá fazer algo, talvez algo pior dessa vez. Puxo minha arma e miro em seu ombro dando um tiro certeiro.

— Porra, sua vadia de merda, irei matá-la. — Tento correr, mas bato em alguém novamente.

Vejo vários homens armados correndo em minha direção, e um deles é meu pai. Corro para os braços dele e o abraço, enterrando meu rosto em seu pescoço.

— O que houve? Você está bem? — Papà pergunta.

Não consigo responder, sou puxada bruscamente dos braços dele.

— Sua filha atirou em mim, ela estava escutando atrás da porta e quando fui questioná-la ela puxou a droga da arma e atirou. — Noah diz arfante.

Os seus homens ainda estão apontando suas armas em minha direção, muitos deles me olhavam surpresos, outros com ódio.

— Ele tentou me matar papà, eu só es... — Sou interrompida

— Cale a boca! Escute aqui garota, se você acha que pode atirar em mim, que sou seu capo, e sair por isso mesmo, está muito enganada. Levem-na.

— O quê? — eu e papá falamos em uníssono.

Três homens me seguram e tiram minha arma em um movimento rápido.

Eu me debato e grito para me soltarem, em vão. Algo é pressionado contra minha boca e nariz e sinto uma forte tontura, a última coisa que vejo antes de apagar é meu pai sendo segurado por alguns homens e seu olhar triste.

Desculpa papà, eu te amo.

●●●

Minha cabeça dói, na verdade tudo dói.

Abro os olhos e vejo que estou em um lugar frio e escuro, tento me mover e percebo que estou sentada com braços e pernas amarrados.

Lembranças da noite me vêm à tona.

O tiro, o capo, a expressão de papà. O que eu fiz?

Tento me soltar, é em vão, não tenho como sair daqui. Estou ferrada, Noah vai me matar.

Ouço passos se aproximando, um homem vem descendo uma escada a minha direita.

— Me tire daqui, seu desgraçado! — grito. — Não ouse me tocar! Se chegar perto de mim, eu te mato. — Me debato na cadeira.

Preciso sair daqui, eu ainda tenho muito para viver, só tenho vinte e dois anos, não fiz nem metade das coisas que almejei fazer.

— Seu nome é a Sina, certo? — O homem para na minha frente, ele é alto e forte, e tão amedrontador quanto qualquer um dos capangas de Noah.

Por que Noah não veio pessoalmente fazer o serviço? Tenho uma necessidade de perguntar. Mas, prefiro o silêncio.

— Você pode me responder garota, não irei fazer nada com você, tenho ordens diretas para não te tocar. — Sua voz é calma e ele tem uma expressão neutra.

— Me solte e eu respondo sua pergunta. — Sua expressão muda para divertida.

Ele está rindo da minha cara, sério? A que ponto cheguei, amarrada em um lugar desconhecido com um estranho se divertindo as minhas custas.

— Você é corajosa, nunca vi nenhuma das garotas dessa máfia fazer ao menos algo parecido com o que você fez. Realmente preciso te dar os parabéns.

O quê? Ok, com certeza me injetaram algum tipo de droga, acho que não estou ouvindo direito.

— Você está me parabenizando por quase matar o capo? Quem é você e qual o seu problema?

— Estou a parabenizando por ser corajosa. Sou Alex Mandon, consigliere da Cosa Nostra.

Claro, como não o reconheci? Ele é o braço direito de Noah, pelo o que ouvir falar ele é tão monstruoso quanto o próprio capo.

— Certo, já se apresentou, pode voltar do inferno de onde você saiu, já basta estar amarrada neste lugar nojento, não preciso ficar olhando para sua cara como bônus. — murmuro tentando parecer o mais séria e indiferente possível.

Estou com medo do que possa acontecer. Mas, ele não precisa saber disso.

— Porra, você vai ser realmente uma grande dor de cabeça, garota. Gostei de você. — Me lança uma piscadela com um sorrisinho de lado.

Reviro os olhos. Preciso sair daqui, quero voltar para casa, minha mãe deve estar desesperada, papà nem se fala.

— Até quando vão me manter aqui amarrada? Estou com fome e preciso de um banho.

— Não sou eu que dito as regras sobre isso, só Noah pode decidir seu destino. — Ele puxa uma mesa que estava perto e encosta nela com as mãos nos bolsos. — O que você fez foi grave, com certeza você deve saber disso.

— Ele estava me enforcando só porque eu estava ouvindo atrás da porta, ele só pode ser bem problemático. Eu fiz o que achei certo naquele momento. — Alex solta uma risadinha.

Ele é bem bonito, consigo notar agora. O que acontece com os homens dessa máfia? São tão sexys e tão filhos da puta.

— Ele não estava em um dia bom. — retruca. — Não que ele seja um homem bondoso, longe disso. Mas ontem não foi um dia produtivo para nós, os russos estão tentando nos foder a todo custo. — Ele dá de ombros. — E Noah não queria estar naquela festa, casar não está nos planos dele.

— Eu também não queria estar lá, meu pai praticamente me obrigou a ir. — Suspiro cansada. Essas cordas estão machucando meus pulsos.

— Muitas daquelas garotas dariam tudo para ser a esposa do capo. Você não quer isso? — Ele me olha incrédulo.

Solto uma risadinha baixa.

— Elas são patéticas, mimadinhas de merda.

— Você é impressionante, garota. — Meneia a cabeça, cada vez mais divertido. Dou de ombros.

— Só não sou como elas, não nasci para ser uma esposa troféu. Quero ser um soldado, fazer parte da elite.

— Nós dois sabemos que isso é impossível, isso nunca acon... — Ele puxa o celular do bolso e o olha, talvez tenha chegado uma mensagem, não sei ao certo. — Preciso ir, vou pedir para Francesca te trazer algo para comer. Se comporte, Noah está furioso. Aproveite que ele ainda não cogitou a possibilidade de te matar. — Dito isso ele saiu, subiu as escadas e desapareceu da minha vista.

Ele não vai me matar? Talvez eu tenha uma chance de fugir daqui, mas como? Suspirei.

●●●

Ouço o mesmo barulho na escada e vejo alguém descendo por ela, só que dessa vez é uma mulher, uma senhora de mais ou menos cinquenta anos.

— Oi, menina. Me chamo Francesca e trouxe algo para você comer. Se não se alimentar irá passar mal. — Sua voz é doce e amorosa.

Lembro-me da minha mãe, o que será que ela está fazendo nesse momento? Deve estar tão preocupada comigo. Fico cabisbaixa com esse pensamento.

— Obrigada, estou realmente com fome. — Tento sorrir, mas sei que meu sorriso não chegou aos olhos.

— Oh querida, eu sinto muito que esteja neste estado. Eu soube o que houve, você não deveria ter feito isso, o Sr. Urrea pode te machucar muito por isso. — Ela parece tão calorosa. — Olha para você, tão linda, não deveria estar nessa situação.

— É, eu só não consegui me controlar, achei que ele iria me matar asfixiada.

— Eu sei, eu sei. Mas está tudo bem, certo? — Ela alisa meu rosto, vejo amor em seus olhos.

— Eu estou bem, só essas cordas que estão me machucando, será que você pode me ajudar? — choramingo.

— Eu não deveria, mas vou te soltar para que você possa ao menos comer confortável.

Essa é minha oportunidade para fugir, penso, mas sinto que não deveria fazer isso com essa pobre senhora. E se ele acusá-la de tentar me ajudar?

Não posso deixar que Noah faça algo com ela, que me parece uma ótima pessoa.

Francesca solta meus pulsos, e eu os massageio, já consigo ver hematomas em cada um deles.

Após me entregar a comida, ela diz que vai buscar roupas limpas para que eu possa vestir, sobe a escada e some de vista.

Solto meus tornozelos e começo a comer. Nossa, está delicioso. Algum tempo depois a senhora volta, trazendo consigo algumas mudas de roupas.

— Essas roupas são da Srta. Urrea. Ela está preocupada com você, mas o capo a proibiu de vir até aqui. — murmura me entregando as roupas.

— Srta. Urrea no caso seria a Sofya? — Começo a tirar o vestido vermelho que ainda estou vestida.

Lembro-me da minha Glock, o que será que ele fez com ela? Não quero pensar nisso agora.

Afasto esse pensamento e começo a vestir as roupas limpas, eu queria tanto um banho.

— Ela mesma, a minha pequena menina. — Seus olhos se enchem de ternura ao falar de Sofya.

— A senhora trabalha aqui há muito tempo? — indago.

Termino de vestir e percebo que ficou um pouco apertado, Sofya é mais magrinha e menor do que eu.

— Ah minha querida, trabalho aqui há mais de trinta anos. Vi Noah, Josh e Sofya nascerem, ainda os considero como meus bebês. — Ela os ama, consigo ver isso em cada palavra.

— O que houve com os pais deles?

Meu pai com certeza conhecia a história, mas eu nunca me interessei em saber muito sobre a vida do capo.

— Wendy morreu no parto de Sofya, houve algumas complicações. Lembro que os meninos ficaram devastados na época. — Suspira tristemente. — E Marco foi morto pelos russos em um dos conflitos inesperados, por isso Noah teve que assumir seu lugar cedo demais, virou capo com apenas vinte e quatro anos. Dois anos depois Josh virou capo de Nova York e se mudou para lá. Sinto tanta falta do meu menino.

É lindo de se ver o amor que ela sente por eles, só fico me perguntando se eles sentem o mesmo por ela. Noah, duvido, ele não parece gostar de ninguém.

— Por que mesmo você praticamente tendo os criado ainda assim os chama tão formalmente? — Realmente estou curiosa para saber porque tanta formalidade.

— Talvez seja costume ou esquecimento, algumas vezes os chamo pelo primeiro nome, outras não. Não sei explicar, coisa de velha. — Ela sorri.

— Ei, a senhora não é tão velha assim, está linda e em forma. — A elogio, enternecida por sua atenção.

Aquele mesmo barulho vem à tona novamente, nos viramos rapidamente para ver quem estava vindo.

Dessa vez é ele.

Absolutamente lindo, trajando seu terno de três peças, obviamente caro. Descendo a escada com uma leveza incomum.

Como esse homem consegue ser tão elegante e másculo?

Ele me olha de cima a baixo e depois olha para Francesca. Sinto meu corpo se arrepiar.

— O que merda está acontecendo aqui? — Seu olhar frio me faz dar um passo para trás.

— Meu querido, eu apenas trouxe comida para Sina, como o Alex me pediu. — Ela não parece se assustar com o olhar dele.

Eu também não me assustaria se fosse alguns dias atrás, mas ontem eu vi do que ele é capaz e prefiro não me arriscar tanto.

— Por que ela não está amarrada na porra da cadeira? — Ele dá um passo na direção de Francesca e eu me coloco na frente dela, não quero que ele a machuque.

— Ela me soltou para que eu pudesse comer e trocar de roupa, não fale assim com ela. — Estou furiosa com ele novamente.

Como ele consegue tratar uma pessoa que o ama tanto desse jeito? Babaca.

— Cale essa boca, garota! Eu deveria ter te matado ontem mesmo, sua desgraçada. — Ele dá um passo e fica cara a cara comigo.

Está tão perto, droga, está perto demais.

— Noah, meu amor, se acalme, por favor. — Francesca pede.

— Suba, Francesca. — Ele desvia seu olhar do meu e olha para ela.

— Mas, Noah, você não po...

— Suba agora! — vocifera.

Ela apenas abaixa a cabeça e vai em direção as escadas.

— Qual é o seu problema? — grito, perdendo o controle. — Você é um monstro com todos mesmo? — Desfiro vários socos em seu peito, estou fraca, meus socos não fazem nenhum efeito sobre ele, mas quero afetá-lo de qualquer forma.

Ele segura meus pulsos com força, gemo de dor por estar apertando em cima dos hematomas feitos pelas cordas.

Ele me joga contra a parede mais próxima e levanta meus braços por cima da minha cabeça.

— Você é uma dor nas bolas, sabia? — Sua respiração ofegante bate em meu rosto. — Como ousa gritar comigo desse jeito? Como ousa atirar em mim? — Não consigo decifrar aquele olhar, é como se ele estivesse tentando ver através de mim.

— Me solte, desgraçado. — Ele aproxima seu rosto ainda mais.

Droga, está tão perto.

Minha respiração acelera, nunca estive tão próximo assim de um homem.

Noah é cheiroso demais.

— Eu realmente quero foder você com força até você implorar para que eu pare. — sussurra no meu ouvido.

Isso é tão erótico e assustador.

— O... o quê? — Engulo em seco. — Você é um nojento, eu deveria ter acertado o tiro na sua cabeça. — Seu olhar muda para algo sombrio e então ele me solta bruscamente.

Me dá as costas e sai caminhando em direção as escadas, corro para tentar alcançá-lo.

— Para onde você vai? Não me deixe aqui sozinha neste lugar imundo. — imploro.

— Agradeça por eu não te matar, ainda. — Com isso ele sobe as escadas e passa por uma porta de ferro, trancando-a.

Ainda? O que ele quis dizer com o ainda?

Sento-me no último degrau da escada e escondo meu rosto entre as mãos, me recuso a chorar, eu nunca choro por besteira, nunca.

Eu realmente quero foder você... Foder... Você...

Aquelas palavras pairam na minha mente. Suspiro. Eu tenho que sair daqui, ou esse homem irá acabar comigo, de todos os jeitos possíveis.

1 - A Sofya era irmã do Noah e do Josh, e do nada virou a bartender particular da Sina kkkk.

2 - Vocês sentiram a conexão deles na troca de olhares? Pq eu senti.

3 - Estou com vontade de matar o Noah por agredir a minha principessa, ninguém pode fazer isso com ela!

4 - A-do-rei o chute que a Sina deu no Noah!

5 - Uma dica, se vc tem algo haver com a máfia, nunca escute atrás da porta.

6 - Sina prestes a morrer, e a única coisa com que ela se preocupa é a arma kkkkkk.

Já notaram que em toda fic/livro de máfia sempre tem uma senhora gente boa?

Vcs estão gostando dessa vibe? Tipo, uma hora eles estão querendo se matar e outra hora eles estão com tesão um no outro kkkk.

Só eu acho que vc se debater não vai dar em nada? Tipo, vc só vai está passando vergonha...

Aviso: No livro, tem alguns (poucos) erros de gramática ou ortografia e às vezes falta alguma palavra e a frase fica meio estranha, então eu arrumo para deixar com um pouco mais de sentido.

Desculpem se tiver algum erro e não esqueçam de votar, bjs💜

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