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De jnnfys

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π‰πŽπ | Depois que a tragΓ©dia aconteceu, jurei nunca mais me apaixonar. Nos ΓΊltimos dez anos, mantive essa p... Mais

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epΓ­logo.

10.

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De jnnfys

J.

Os próximos dias passam como um borrão. Todas as minhas coisas estão aqui agora, e eu oficialmente me mudei com Taehyung. Bem... realmente não oficialmente, já que as únicas outras pessoas que sabem que estou aqui são Jack, Soojin e Rosé. Tive de contar a Rosie porque precisava explicar onde morava agora.

Tivemos que contar a Soojin e Jack porque Taehyung nem sempre pode me levar de um lado para o outro ao campus. Porque A, temos horários diferentes e B, não podemos realmente ser vistos juntos.

Então, Jackson ou Soojin me levam de e para o campus na maior parte do tempo, mas quando a agenda de Taehyung coincide com a minha, ele estaciona seu carro atrás de um prédio ou em um canto escondido do estacionamento.

Havia uma brincadeira emocionante em se esgueirar nas primeiras vezes, mas esse sentimento morreu rapidamente. Eu me sinto errada fazendo isso, não porque eu sinto que não deveria estar com o Tae, mas porque parece errado estarmos nos escondendo. Somos adultos e, tecnicamente, não estamos quebrando nenhuma regra. A política da universidade proíbe relacionamentos entre alunos e professores, mas não estamos realmente em um relacionamento, pelo menos não sexual.

Depois da noite em que entrei em seu quarto, ele me deixou dormir em sua cama com ele todas as noites, mas apenas para me abraçar, nada mais... para minha decepção.

— O que você está sonhando acordada? — Rosé pergunta, acompanhando meu passo.

— Nada.

— Mentirosa! Você provavelmente está sonhando com o abdômen de Kim Taehyung. — ela ri como uma garotinha.

Eu não posso falar sobre isso, mas reviro meus olhos para ela.

— Eu não deveria ter contado a você sobre ele. Eu deveria ter inventado alguma mentira extravagante sobre onde estou hospedada. Eu disse que somos apenas amigos. Ele está me ajudando. Sem sexo envolvido.

— Isso não significa que uma garota não pode pensar sobre abdômens. — Ela brinca. — Um bem definido, um abdômen suado, ondulando sob aquela camisa de botão. — ela imita a voz de uma estrela pornô.

Eu balanço minha cabeça para ela e rio.

— Você precisa transar. Vá encontrar um garoto de fraternidade com abdômen suado e sem futuro.

— Sabe o que, Jen. Essa é uma ótima ideia. Falo com você mais tarde. — Rosé me dá um beijo na bochecha e dispara sabe-se lá para onde. Eu continuo caminhando em direção ao estacionamento em uma das esquinas onde Taehyung estaciona.

Hoje é um dos dias em que posso voltar com ele e, quando o vejo virando a esquina, meu coração começa a bater um pouco mais rápido como sempre acontece quando o vejo. Ele olha para cima e me vê parada ao lado de seu jipe, seus lábios se erguem em um sorriso e, de repente, me sinto dois graus mais quente. Controle-se, Jennie.

— Ei. — Taehyung me cumprimenta quando ele se aproxima. — Como foi o seu dia?

— Ótimo. E o seu?

— Ocupado e chato. — ele explica enquanto destrava o carro e nós dois entramos. — Muitas recomendações de desenvolvimento para promoções, estabilidade e remuneração do corpo docente.

— Sim, isso parece chato.

— Eu esperava que pudéssemos fazer algo divertido esta noite. Talvez assistir a um filme? Ou comprar comida, talvez, ambos? — Sua pergunta me pega desprevenida. Nós temos saído juntos, mas não assim. Normalmente, comemos juntos, mas depois pinto ou faço o dever de casa enquanto ele faz outra coisa. Assistir a um filme soa muito como algo que um casal faria, mas eu não digo isso.

— Ah, claro. — eu digo tentando não ler muito sobre isso. É apenas um filme, Jennie .

Quando chegamos em casa, Taehyung pede pizza antes de tomar um banho. Eu coloco meu pijama e me aninho no sofá, esperando por ele. A campainha toca assim que Taehyung sai do quarto em um short e uma camiseta. Passando correndo por mim, ele atende a porta e retorna um momento depois, com duas caixas de pizza nas mãos.

Seu cabelo ainda está molhado quando ele se senta ao meu lado, gotas d'água grudadas nos fios, parece macio, e tenho vontade de correr meus dedos por eles para ver se estou certa. Ele coloca as caixas sobre a mesa e abre uma delas. O cheiro saboroso de queijo e especiarias italianas invade meus sentidos, momentaneamente me distraindo do homem que eu quero tanto tocar.

Ele me entrega um pedaço, e eu me inclino para trás no sofá e começo a mordiscar a pizza enquanto Taehyung começa o filme que eu escolhi.

— Você escolheu Guardiões da Galáxia? — Ele levanta uma sobrancelha.

— É, esse mesmo. — eu encolho os ombros. — Ouvi dizer que é bom. — Além disso, é um filme de ação, então deve haver um mínimo de cenas românticas nele. Não preciso de mais nada para alimentar meu desejo por ele.

Depois de nos enchermos de pizza, Taehyung revela que a segunda caixa estava lotada de brownies, que aceito alegremente quando ele oferece. Quando terminamos a sobremesa, o filme ainda nem rodou vinte minutos, e me tornei dolorosamente consciente de que não tenho mais nada para fazer com minhas mãos.

Eu me sinto tão ridícula só de pensar nisso, mas preciso manter minhas mãos ocupadas porque, se não manter, tudo que vou pensar é estender a mão para tocar em Taehyung. Eu tento muito me concentrar no filme, mas ter ele tão perto e não ser capaz de tocar ele me deixa no limite. Tudo o que quero fazer é me aproximar e subir em seu colo. Quero enterrar meu rosto na curva de seu pescoço, beijar sua pele e sentir seus músculos flexionarem sob minhas mãos. Eu quero saber como ele fica quando goza. Eu quero tudo isso.

Olhando para ele com o canto do olho, eu o pego se mexendo desconfortavelmente em seu lugar. Ele está lendo minha mente? Ou ele está tendo seus próprios pensamentos indecentes? O fogo entre nós está latente, quase sufocando. Se ele não consegue sentir o calor, então há algo errado com ele.

— O que você achou do filme? — Taehyung pergunta de repente.

— Hã? — Murmuro um pouco confusa. Eu sou muito estúpida? Ele perguntou o que achei do filme, e tudo que eu digo é hã.

— Você não gostou do filme? — Ele diz, rindo. — Você parece distraída.

— Só estou cansada. — minto. Dormir é a última coisa em minha mente agora. — Talvez eu apenas vá para a cama. Foi uma longa semana.

Ele franze a testa para mim, a pele entre suas sobrancelhas grossas beliscando.

— Tem certeza? Posso encontrar outro filme? Ou...

Eu não tenho coragem de dizer a ele que estar tão perto dele é fazer coisas malucas com minhas partes de senhora. Sei que já é difícil para ele se manter forte, e não quero piorar as coisas, mas não posso estar perto dele agora sem querer escalar ele como uma árvore.

— Não, está tudo bem. Eu vou apenas deitar. Você pode terminar o filme se quiser.

— Certo. — diz ele. Não sei se imagino ou não, mas acho que ele parece quase desapontado. Por uma fração de segundo, penso em ficar apenas para ter certeza de que ele não está chateado, mas então ele se mexe no sofá novamente. Meus olhos se aproximam de seus músculos flexionando sob o tecido fino de sua camisa, e minha boca começa a se encher de água. Tipo, literalmente, água, saliva acumulando na minha boca. Eu tenho que sair daqui.

— Boa noite. — digo a Taehyung e saio correndo pelo corredor.

— Boa noite. — ele diz atrás de mim.

Assim que chego ao quarto, rastejo para a cama e me cubro com o edredom pesado. Parece frio contra a minha pele aquecida no início, mas nem mesmo um minuto depois, sinto que estou queimando. Há um fogo dentro de mim, queimando meu núcleo, e eu sei que só há uma maneira de impedir as chamas de me queimar viva.

Olhando para a porta, penso em ir ao banheiro e usar meus dedos para gozar, mas decido contra isso, sabendo que tenho muito tempo antes do filme terminar. De jeito nenhum Taehyung entrará aqui tão cedo.

Mordendo meu lábio inferior, coloco a mão na minha barriga lisa e na cintura da calça do meu pijama. Meus dedos encontram ansiosamente meu clitóris já inchado. Não estou surpresa com a quantidade de umidade que encontro enquanto eles deslizam entre minhas dobras com facilidade.

Gemendo baixinho, começo a esfregar pequenos círculos ao redor da pequena protuberância. Meus quadris levantam por reflexo e eu abro minhas pernas, desejando, sonhando que fossem os dedos de Taehyung, a língua ou talvez até mesmo o pau ali. Movendo cada vez mais rápido, posso sentir o calor em meu núcleo se contraindo, meus gemidos ficando mais altos, embora eu tente segurar eles.

Eu quero isso. Eu preciso gozar.

Estou tão perto, tão perto... agarrando o travesseiro ao meu lado, eu o mordo, esperando que silencie os gritos que querem asgar minha garganta.

— Ei, você... — Sua voz bate em mim como uma onda, caindo sobre meu corpo, me puxando para baixo, nas profundezas do abismo. Prazer corre através de mim quando gozo ao som de sua voz. É constrangedor e louco. Fui pega, mas naquele momento, não consigo me importar. O constrangimento ficou para trás, enquanto o prazer está me levando direto para águas desconhecidas. Tudo o que posso sentir é a felicidade eufórica pulsando por mim como um segundo batimento cardíaco.

Lentamente, como uma pena, desço flutuando do meu pico. Estou com medo de abrir meus olhos e olhar para ele. Com medo do que ele poderia dizer, pensar ou fazer. E se ele estiver com raiva? E se ele estiver desapontado? Não consigo pensar em nenhuma dessas coisas. Caso contrário, vou perder ele.

Ficando muito quieta, finjo que não estou aqui. Talvez ele vá embora e nunca mais teremos que falar sobre o que aconteceu? Pouco provável.

A cama afunda e meus olhos se abrem por conta própria. Olhando para seus orbes cor de avelã, posso ver tudo. Seu desejo e necessidade. A batalha que ele está lutando para se manter sob controle. Eu posso ver a resistência ali, está desaparecendo a cada segundo, murchando. Eu puxo minha mão do meu pijama e espero ele dizer algo. Tirando o cobertor, seus olhos colidem com meus dedos, dedos que ainda estão brilhando com a minha libertação.

Muito gentilmente, ele agarra minha mão e a leva à boca, seus olhos escurecem tanto que parecem quase pretos agora. Meu corpo começa a apertar, como uma bobina com mola, estou a segundos de explodir novamente.

Separando os lábios, ele suga os dois dedos que eu estava usando e coloca em sua boca. Seus olhos se fecham, e um gemido que só posso descrever como masculino e profundo, tão profundo, ecoa pelo quarto. Ele chupa meus dedos, e posso sentir aquele movimento de sucção na minha boceta, e eu o quero lá, saboreando, festejando.

Quando seus olhos se abrem de novo, eu sei que ele largou seu controle. Suas paredes caíram. Tudo o que tenho a fazer é dar a ele a palavra, e ele vai tirar de mim tudo o que estou disposta a dar a ele.

— No que você pensou quando estava se fazendo gozar? — Ele resmunga, e eu sei que é aqui que caímos juntos, onde quebramos as regras e fazemos a única coisa que dissemos que não faríamos.

— Você... — A palavra mal passou pelos meus lábios, e ele está em mim, sua boca inclinada contra a minha em um beijo que é tanto prazer quanto dor, desejo e paixão, fogo e gelo. Ele muda seu corpo, então ele está acima de mim, pairando sobre mim como um cobertor protetor. Eu não conseguia me impedir, parar com isso, mesmo que tentasse. Uma das minhas mãos encontra apoio em seu cabelo, enquanto a outra agarra sua camisa puxando-o para mais perto.

O fogo lambe minha pele. Há muita roupa, muito espaço entre nós. Em um frenesi, eu puxo sua camiseta, o beijo quebra e eu puxo para cima e sobre sua cabeça. Em troca, ele puxa a minha, e eu o deixo tirar, expondo meu peito nu.

Seu olhar se move direto para o meu peito, seu pomo de adão balançando enquanto ele engole. Sem piscar, ele segura meu seio em sua mão e se inclina, levando o mamilo duro em sua boca. Ele passa a língua sobre ele, lambendo como se fosse uma casquinha de sorvete antes de fechar os lábios em torno dele e chupar com força. Eu gemo alto, arqueando minhas costas e pressionando meus seios ainda mais em seu rosto.

Ele solta um lado apenas o tempo suficiente para mudar para o outro, dando a ele igual atenção. Estou me debatendo embaixo dele, murchando de necessidade. Os sentimentos que passam por mim são quase demais, e tudo o que ele fez até agora foi chupar meus seios.

Minhas mãos exploram a parte superior de seu corpo, meus dedos percorrendo cada músculo, cada cume e mergulho que posso encontrar. Quero tocar cada centímetro dele, para incorporar a memória deste momento em minha mente, para pintar um quadro de nós dois juntos, porque sei que nunca vai acontecer novamente. Não existe o para sempre para nós, existe apenas agora, e isso é bom o suficiente para mim.

Liberando meu mamilo com um pop que ricocheteia nas paredes, seu olhar faminto percorre meu corpo. Ainda estou de bermuda de dormir, mas acho que não será assim por muito tempo. Trazendo seus dedos pelo meu corpo, ele me toca com uma suavidade que eu não esperava. Eu tremo. Meu estômago uma bola de tensão nervosa. Quando ele alcança o cós do meu short de dormir, seus dedos engancham dentro, e ele olha para mim para se certificar de que estou bem com o que está prestes a fazer.

Com um leve aceno de cabeça, eu levanto meus quadris enquanto ele puxa meu short e calcinha de uma só vez, me deixando completamente nua e à sua mercê.

— Você é tão linda. — ele murmura contra meus lábios enquanto se move acima de mim, seus lábios pressionando contra os meus com ternura.

— Você também. — eu sussurro de volta, estendendo a mão para ele. Ele se afasta e abre minhas coxas lentamente, quase como se estivesse saboreando seu primeiro vislumbre de mim completamente nua.

Lambendo os lábios, ele diz.

— Eu vou provar você, te comer até me saciar e então vou te foder, te punir por me deixar louco.

Ele não me dá nenhum aviso enquanto empurra minhas pernas de volta em direção ao meu peito e mergulha. Um suspiro fica preso na minha garganta na primeira lambida, e então eu não tenho certeza do que acontece. Tudo o que sei está em algum lugar entre todas as lambidas, chupadas e mordidas, eu gozo de novo e de novo. Ele é como um homem devastado desfrutando de sua última ceia.

Quando ele finalmente sai para respirar, o suor se formou em minha testa e meu peito está ofegante, meus batimentos cardíacos sibilando em meus ouvidos. Eu o vejo puxar seu short para baixo, liberando seu grande e muito duro pau.

Olhando para mim, ele se move, seu pau grosso pastando meu núcleo sensível e eu gemo com a sensação que ondula através de mim.

Agarrando sua ereção, ele dá algumas bombeadas, e meus olhos se movem em direção ao movimento. Eu não consigo desviar o olhar. Eu o quero.

— Tem certeza que quer isso? — Ele pergunta, sua voz rouca. Eu poderia dizer não? Sim. Eu quero? Não.

— Sim, eu quero isso. Eu quero você. — Eu respondo enquanto estendo a mão para ele, minhas unhas arranhando seu peito. Ele sibila por entre os dentes cerrados e os músculos de seu pescoço se contraem ao meu toque.

— Não deveríamos, não deveríamos, porra. Estávamos condenados desde o início. Todas essas regras, tudo isso...

Estou preocupada que ele vai parar, que vai quebrar meu coração de novo, mas em vez disso, ele alinha seu pau com a minha entrada e bate dentro de mim. Um impulso de seus quadris e minha virgindade se foi. Lágrimas brotam dos meus olhos e escorrem pelas laterais do meu rosto com a intrusão. Taehyung apenas me encara, seu olhar queimando minha carne.

— Merda, eu machuquei você? — Ele questiona, um momento antes que eu possa ver ele juntar as peças do quebra-cabeça. — Você é... — Suas sobrancelhas se franzem como se ele estivesse com dor. Ele se move para sair e eu estremeço, envolvendo minhas pernas em volta dele, segurando-o dentro de mim.

— Sim, eu sou virgem. Bem, era. Eu era virgem, mas não sou mais. Eu quero isso com você. Por favor, não pare. Eu queria que fosse você. — Algo acontece então, é como se um interruptor fosse desligado dentro dele. Ele range os dentes e começa a se mover, muito lentamente. Seus músculos ficam tensos e seu corpo treme enquanto ele faz tudo que pode, para não me machucar. Mas eu não quero sua bondade. Eu só o quero.

Pegando-o pelas bochechas, puxo seu rosto para o meu e pressiono meus lábios contra os dele. Então, eu afundo meus dentes em seu lábio inferior e o mordo. Ele geme, puxando para fora, antes de bater de volta. Prazer e dor se misturam, e com cada estocada, a picada reside.

— Me foda, Taehyung. — eu exijo.

— Eu não quero machucar você. — Ele grunhe, se movendo devagar.

Ofegante, eu digo.

— Você não vai. Não dói mais. Por favor, eu preciso disso. Eu preciso de você.

Engolindo, ele balança a cabeça e se afasta novamente, sentando de joelhos, ele me agarra pelos quadris, me empalando em seu comprimento. Minha boca se abre enquanto ele gira seus quadris, a cabeça de seu pau tocando em algum lugar dentro de mim que parece o paraíso.

— Oh... oh... — Eu começo a gemer, empurrando meus quadris para encontrar suas estocadas fortes. Neste momento, somos apenas nós. Duas almas se curando. Duas almas encontrando vontade de continuar e se tornando uma em algum lugar ao longo do caminho. Usando o polegar, Taehyung desenha pequenos círculos contra meu clitóris.

— Goze para mim, Jennie. Ordenhe meu pau, tire de mim.

— Merda... — eu gemo enquanto ele penetra em mim novamente e novamente. A cabeceira da cama bate contra a parede a cada impulso.

Como um foguete, eu gozo, e juro que fragmentos de meu corpo, meu coração, vão comigo. Cada músculo se contrai e eu aperto seu pau, espremendo a vida dele. Os contornos do rosto de Taehyung parecem doloridos, mas eu não posso dizer porque seu aperto em meus quadris se torna punitivo enquanto ele se enterra dentro de mim, de novo e de novo.

Mais duas estocadas e ele fecha os olhos, jogando a cabeça para trás, ele solta um rugido ensurdecedor, que tenho certeza que todos em um raio de oito quilômetros podem ouvir. Então ele se acalma e começa a gozar, sua semente pegajosa me enchendo. Então me ocorre, enquanto o calor irradia através de mim, que não usamos preservativo.

Droga.

Ele deve perceber isso também, porque quando ele vira a cabeça para mim e abre os olhos, eles ficam chocados, mesmo depois de seu clímax.

— Merda, não usamos camisinha. — O pânico parece dominar ele, substituindo o comportamento calmo e relaxado que mascarava seu rosto pouco tempo atrás.

— Está tudo bem... quero dizer, eu devo estar bem. Acabei de menstruar. Então, é improvável que eu fique... você sabe... — Eu tropeço nas palavras antes de parar, incapaz até mesmo de dizer a palavra grávida.

Taehyung balança a cabeça.

— Não está tudo bem. Foi uma escolha imprudente. Uma que pode acabar machucando nós dois.

Eu sei que ele está certo, e que não quis dizer isso de uma forma dolorosa, mas não posso deixar de sentir a dor em suas palavras. É como se ele tivesse me dado um tapa com elas. Ele se arrepende do que fizemos, e essa parte provavelmente dói mais.

Imediatamente, lembro do que somos um para o outro e de como isso foi errado. Nada vai sair disso. Eu nunca vou ser namorada dele. Nunca serei mais do que um segredinho sujo para ele. Ele é o reitor. Eu sou apenas uma estudante. Não importa as outras coisas empilhadas contra nós. Estávamos fadados a isso. Destinados a nunca ter uma chance.

Sem pensar, eu rastejo para fora da cama e encontro minha camisa e short de dormir. Eu os visto, estremecendo com o estado desconfortável do meu corpo. Taehyung olha para a cama onde eu estava deitada. Posso ver as engrenagens girando em sua cabeça.

— Nós... isso foi... — Ele tropeça, tentando encontrar as palavras certas para dizer, mas eu sei o que ele está pensando... um erro. Ele quer dizer que foi um erro, e posso sentir meu coração se partindo no peito. A única coisa que posso pensar é quebrar seu coração antes que ele possa quebrar o meu. Estou cansada de ser sempre aquela que fica para trás.

— Se você vai dizer que isso foi um erro, então você está certo. Este foi um grande erro.

— Eu... eu não... porra, Jen, não foi isso que eu quis dizer. — Ele pega sua boxer e a veste. De repente, o quarto parece menor, mais frio. Ele está ocupando todo o espaço do meu coração e não posso arriscar me apegar, querer mais, porque ele nunca será capaz de me dar isso. Estúpida. Eu fui tão estúpida.

— Eu não sinto muito pelo que aconteceu entre nós. Estou apenas... estou confuso agora. Eu esqueci a camisinha, e foi a sua primeira vez e...

Eu não posso fazer isso.

Engolindo um soluço, eu balanço minha cabeça e levanto a mão, dizendo a ele que cansei de ouvir.

— Não importa. Sinto muito que aconteceu. Isso foi um erro. Tudo isso foi um erro. Eu ficar aqui. Isto. Nós.

Fechando meus olhos com força, vou mandar tudo embora.

— Jennie. — ele chama meu nome, sua voz é suave e flutua através de mim como nuvens de fumaça, e a necessidade irresistível de ceder para ele está consumindo, mas ceder só levará a mais dor, e eu me machuquei bastante esta noite.

— Não apenas, por favor, vá... na verdade não, eu vou, este é o seu lugar, afinal.

— Não. — A voz autoritária de Taehyung corta o ar e meus olhos se abrem com o som. Aquele lindo rosto dele está retorcido de agonia, ele está me olhando como se eu fosse um quebra-cabeça que ele pode consertar, ou descobrir, mas não pode. — Fique. Eu irei embora. Eu vou ficar com Jackson, mas me deixe dizer isso agora. Não acabamos, Jennie Kim. O que aconteceu esta noite, era para acontecer, era inevitável, e você sabe disso. Não havia como escapar de nós estarmos juntos. Eu só...

— Por favor, vá. — choramingo, sentindo as lágrimas ardendo em meus olhos. Não vou chorar na frente dele. Eu não vou. Ele fica ali por mais um longo segundo, talvez pensando que vou mudar de ideia, mas não vou. Ao perceber isso, ele junta algumas roupas e algumas outras coisas, antes de ir até a porta. Ele para ali, pairando, esperando que eu diga para ele ficar, mas eu não vou. Eu não posso. Kim Taehyung nunca foi feito para ser meu. Ele sempre foi dela, e sempre será.

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