Perverso

By Wennie_welley

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Obra inspirada em A bela e a fera šŸŒ¹ Jade perdeu seus pais muito cedo. Engana por May, ela foi parar em um pa... More

Aesthetic + vibes
PrĆ³logo
CapĆ­tulo 02
CapĆ­tulo 03
CapĆ­tulo 04
CapĆ­tulo 05
CapĆ­tulo 06
CapĆ­tulo 07
CapĆ­tulo 08
CapĆ­tulo 09
CapĆ­tulo 10
CapĆ­tulo 11
CapĆ­tulo 12
CapĆ­tulo 13
CapĆ­tulo 14
CapĆ­tulo 15
CapĆ­tulo 16
CapĆ­tulo 17
CapĆ­tulo 18
CapĆ­tulo 19
CapĆ­tulo 20
CapĆ­tulo 21
CapĆ­tulo 22
CapĆ­tulo 23
CapĆ­tulo 24
CapĆ­tulo 25
CapĆ­tulo 26
CapĆ­tulo 27
CapĆ­tulo 28
CapĆ­tulo 29
CapĆ­tulo 30
CapĆ­tulo 31
CapĆ­tulo 32
CapĆ­tulo 33
CapĆ­tulo 34
CapĆ­tulo 35
CapĆ­tulo 36
CapĆ­tulo 37
CapĆ­tulo 38
CapĆ­tulo 39
CapĆ­tulo 40
CapĆ­tulo 41
CapĆ­tulo 42
CapĆ­tulo 43
CapĆ­tulo 44
CapĆ­tulo 45
CapĆ­tulo 46
CapĆ­tulo 47
CapĆ­tulo 48
CapĆ­tulo 49
CapĆ­tulo 50
CapĆ­tulo 51
CapĆ­tulo 52
CapĆ­tulo final
Agradecimentos + notas finais

CapĆ­tulo 53

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By Wennie_welley

Meu lábio inferior tremeu e meus olhos pareciam tão perdidos que o mundo ao redor dele parecer se esvair, eu só podia ver o brilho dos seus olhos. 
A vassoura caindo no chão me fez acordar do transe, percebi que  o grande amor da minha estava a minha frente, com algumas marcas do tempo, mas continuava sendo ele.
Agarrei em seu pescoço e pulei em seu colo, passando minhas pernas ao redor de sua cintura. Sebastian me agarrou em um abraço tão forte que me fez perder o fôlego. Mas eu não me importava, sentia como se já pudesse morrer nesse momento.

Eu não queria mais soltá-lo, não queria deixar de sentir seu corpo finalmente junto ao meu ou sequer imaginar em deixá-lo sem tocar pelo menos um centímetro de nossa pele.
Soltei seu pescoço e segurei seu rosto com às duas mãos.
A barba estava tão espessa e os cabelos desgrenhados soltos até os ombros, mas ele não deixava de ser bonito como sempre fora. As marcas dos anos estavam bem visíveis em sua pele, todo o sofrimento e solidão, assim como estava em mim, eu também sentia esse peso.

Um brilho inexplicável se propagou em seus olhos.
Tocar meus lábios nos dele foi como se fosse a primeira vez.
Uma onda de calor atravessou meu corpo.
Senti todos os pelos do meu corpo se arrepiarem como se fossem apenas um.
O mundo deixou de existir ao nosso redor.
Ele lentamente me deixou no chão, mas eu não lembrava mais como ficava de pé.

— Você... — Seguro seu rosto novamente — Sebastian, como?

Ele sorrir, seu sorriso continuava sendo o mesmo de anos atrás.

— Consegui sair antes de a minha sentença ser totalmente cumprida.

— Por que não me disse nada? — Perguntei com a voz chorosa.

— Não queria te deixar ansiosa, me desculpe.

— E quanto a Amélia e o Nicolae?

— Amélia se mudou para Milão, Nicolae ficou com a empresa da família,  Michael agora é seu sócio. — Sorri, me sentindo mais leve. — Eu ainda tinha uma ponta da herança do meu pai no exterior, com a ajuda do Ethan tudo se acertou.

Ele encosta sua testa na minha.
Fecho meus olhos.

— Não teve um dia sequer que não fiquei ansiosa pensando nesse dia, Sebastian. — Sussurro. — Senti tanta falta sua, teve dias que pensei que fosse morrer.

— Eu falei que ia voltar, sempre honro minhas promessas.

Sorri.

— Que bom que isso é verdade.

Ele me beija novamente, com tanta saudade que me deixou sem ar.
Agarrei em seus braços com força, querendo fundir nossos corpos.
Gisele estava certa, nada mudou, ainda me sinto com 20 anos, derretida aos braços do homem que amo.
Era como se tivesse voltado há anos atrás, mas desta vez com o Sebastian sendo totalmente meu, sem interrupções ou qualquer empecilho.
Segurei na barra de sua calça, demonstrando minhas intenções, mas ele segurou minhas mãos e desgrudou nossos lábios. Quase chorei por isso.

— Quero fazer as coisas direito desta vez, temos tempo suficiente para isso, eu prometo. — Assenti, sorrindo. Ele enxuga as lágrimas nas minhas bochechas. — Eu a vi mais cedo, acredito que te assustei.

— Você estava naquele carro?

— Sim, Ethan me trouxe até aqui, mas eu estava buscando um momento mais apropriado para vir até você.

— Sempre é o momento perfeito para isso.

Voltamos a nos beijar.

°  °  °

Alguns dias depois...

Sebastian teve que mudar de identidade seria Heitor Sincler, no fim tudo parecia estar nos levando para o princípio. Eu sentia finalmente que as coisas estavam tomando seu devido rumo. Nós teríamos que morar em outra cidade mais afastada, nas montanhas, para não levantar suspeitas, foi duro deixar minha vida em Ligonier, mas eu preferia não perder mais tempo longe dele. Marília decidiu não vir conosco, pois gostava de sua vida como estava, finalmente deixaria de viver sua vida em prol dos outros, claro que continuaríamos nos visitando, mas desta vez como deveria ser.

— Já olhou seus documentos? — Ethan pergunta ao Sebastian.

— Sim, todas às vezes que você comentou.

Ethan aperta os olhos.

— Não comece com gracinha, Stan.

Sebastian sorrir.
Ethan olhou para mim, senti como se aquilo fosse uma despedida, embora nossas vidas sempre estivessem conectadas pelo programa e pelo que vivemos. Ele abriu os braços para mim, larguei a mão do Sebastian e o abracei com força, apertando os olhos com força.

— Espero que você seja feliz, pois merece. — Sussurrou ele ao meu ouvido. — E lembre-se, caso algum dia acorde e perceba que o Sebastian não é tudo isso, vou estar aqui para vivermos nossa vidinha na Virgínia.

Ouço Sebastian fungar.

— Obrigada, Ethan.

— Eu te amo, sempre vou amar.

— Também amo você.

Solto seus braços e ele volta-se para Sebastian, com uma expressão rígida.

— Não esqueça do que lhe disse, acabo com sua vida se magoar ela. Outra coisa, estarei sempre de olho em vocês.

Sebastian sorrir me puxando para mais perto.
Mais uma vez senti frio na barriga ao avião levantar voo, mas desta vez, eu apertava a mão do homem que amo durante as turbulências e afagava minha cabeça em seu ombro, me sentindo finalmente em paz.
Após algumas horas de voo finalmente pousamos em International falls, uma cidade tranquila do Minessota. Nossa nova casa ficaria bem próxima às montanhas, longe das pessoas e de qualquer caos da cidade.
Era perfeito.
Antes de entrarmos, Sebastian fez questão de me pegar em seus braços e entrar na casa com pé direito. Eu ria sentindo borboletas no meu estômago.
Passei minhas mãos em sua barba, ainda estava me acostumando com essa nova versão dele. Ele me deita sobre o sofá com delicadeza, se colocando por cima de mim.

— Então, o que acontece depois que temos tudo o que queríamos? — Pergunto passando as mãos em seus cabelos.

Ele finge pensar.

— Temos que fazer outra coisa que também queremos.

Sorri olhando para seus lábios rodeado pela barba.

— E o que queremos? — Falo com uma voz manhosa, observando as expressões que surgiram em seu rosto.

— Foder feito coelhos.

Faço careta.

— Não diga foder, é uma palavra tão feia.

— Fazer amor? — Assenti — desculpe, força do hábito.

— Então vamos foder feito coelhos.

Eu o puxo pela camisa, beijando seus lábios. Arfei sentindo sua mão apertar minha cintura com um pouco de força.
Fazia tempos que não sentia aquilo, aquela vontade de desfrutar ainda mais dele. Sebastian não quis fazer nada, queria começar as coisas do jeito certo.
Ele passa a costa de sua mão em meu rosto, desgrudando nossos lábios.

— Acredito que te amo ainda mais do que antes. — Disse ele com os olhos latentes.

— Isso é possível?

— É sim. — Ele segura minha mão sobre seu peito, pude sentir seu coração acelerado. — Jade, eu te amo desde o momento em que vi pendurada naquele parapeito, prestes a fazer uma besteira.

— Você me salvou naquele dia e me salvou mais vezes do que eu possa contar.

— Foi a melhor coisa que fiz.

— Eu te amo.

— Eu te amo ainda mais. — Disse ele por fim.

Sebastian morde o lábio e dá um passo para trás, se livrando da jaqueta. Sento no sofá e tiro minha blusa. Ele geme ao ver que estou sem sutiã por baixo.
Sebastian olha para meus seios como se fosse a primeira vez, a primeira vez que iria tocá-los e me fazer sua.
Voltamos a nos beijar, de maneira que todos os pelos do meu corpo se arrepiaram.
Eu puxo seu torso para mais perto de mim, sentindo o bico dos meus seios tocando sua pele quente e macia.
Gemi baixinho.
Sebastian se inclina para frente, a medida que eu esteja deitada no sofá e ele entre as minhas pernas. Seus beijos são sensuais e excitantes, parecia que ele estava com calma, pois não sairíamos dali tão cedo.
Os cabelos macios dele fazem cócegas em meu queixo e seu toque gentil me deixa excitada e arfante.

Peguei sua mão que estava em minha cintura e a puxei para entre as minhas pernas. Sentir seus dedos roçando minha intimidade foi o mesmo que levar um choque. Eu quase me desfiz ali mesmo, sem cerimônia.
Sebastian parou o beijo e me observou, atentamente, enquanto seus dedos me masturbavam por cima da minha calça.
Ele tira sua mão de lá e vai para os botões da calça jeans, depois puxa e eu o ajudo a terminar de tirar. Agora seria sua vez, fiz o mesmo, vendo sua membro duro dentro de sua peça íntima.
Sebastian desce seus beijos para meus seios, mordiscando os bicos rígidos.
O meio entre as minhas pernas pulsava, eu o desejava mais do que tudo nesse momento.
Ele ergue a cabeça e me olha, seus cabelos bagunçados e os lábios avermelhados sendo uma visão sexy. Ele sorri e seu olhar desce por meu corpo exposto e eu me encolho.

— Tem certeza que quer fazer isso aqui? Temos uma cama. — Falou ele entre o beijo.

— Foda-se a cama.

Seus lábios fizeram um caminho até finalmente chegarem a minha intimidade, ele deu um beijo por cima da calcinha, provocando-me.

— Por favor... já está doloroso.

Ele sorrir, mostrando seus dentes perfeitos. Em seguida, tira minha calcinha e começa a sugar minha intimidade.
Agarro o sofá, meus mamilos ficam mais rígidos e pesados e um nó se formando em minha barriga. Chamo seu nome, mas isso só faz com que ele aumente a intensidade, me fodendo com sua língua.
Passo minhas mãos em seus cabelos longos, sentindo algumas mexas caído sobre as virilha e sua barba fazer carícias enquanto ele me suga.
Não controlo mais meus gemidos, sentindo minhas pernas amolecerem e meu interior se contorcer, mas ao invés de me dar o alívio, Sebastian inclina-se novamente.
Sem cerimônia guiei seu membro até minha entrada, mas ele não aprofundou.
Olhei para ele como se aquilo fosse um crime.
Ele deposita dois beijo na minha bochecha e finalmente enfia tudo de uma vez. Passei minhas pernas ao redor de sua cintura, xingando todos os palavrões possíveis.
Sebastian gemia de maneira mais controlada, mas não deixava de ser muito prazeroso.

Inclino-me para ele, me apoiando nos cotovelos, e recebo suas estocadas.
Seus dedos vão de encontro com meu clitóris, massageando o local.
Jogo minha cabeça para trás, quase me desfazendo ali mesmo.
Ele morde meu queixo, movimentando os dedos mais rápido e suas estocadas passam a ser mais fortes. Houve minha explosão dentro de mim, eu o vejo inclinar a cabeça para trás e gemer meu nome ao estremecer.
Vê-lo gozar sempre faz com que meu coração acelere e que eu sinta a necessidade de dizer que o amo, que sou apaixonada.
Ele ficou algum tempo deitado sobre mim, com a cabeça enfiada em meu pescoço.
Ouvimos a campainha ser tocada, olhei para Sebastian e ele para mim.

— Quem pode ser? — Perguntei, apreensiva.

— Algum agente ou o proprietário.

A campainha foi tocada mais uma vez.
Sebastian saiu de cima de mim e foi atrás de sua calça, peguei a camisa social dele e vesti.
Ele pegou uma estátua decorativa de cima da mesa de cabeceira.

— Seja quem for, não vai atrapalhar nossa vida.

Nos aproximamos da porta, a campainha toca mais uma vez.
Sebastian abriu a porta, havia três pessoas do lado de fora, duas senhorinhas baixinhas com cabelo curto e um garotinho que lambia um pirulito.
Elas arregalaram os olhos rapidamente.

— Vocês são os novos vizinhos, certo? — Perguntou uma delas, com o rosto vermelho.

Olhei para a estátua nas mãos do Sebastian, ele ainda estava sem camisa, o puxei para mais perto, arrumando a camisa que der repente parecia vulgar demais.

— C-claro. — Respondi.

— Trouxemos torta de pêssego como boas-vindas. — Ela ergue uma travessa para mim. — Esperamos que gostem.

— Obrigado. — Respondeu o Sebastian.

Elas ficaram algum tempo nos olhando com a mesma expressão emudecida, em seguida saíram puxando o menino.

— Por que eles estavam quase sem roupas, mamãe? — Perguntou a criança.

— Vamos embora, querido!

Fechei a porta com as bochechas ardendo.
Sebastian começou a gargalhar a ponto de doer a barriga.

— Não tem graça!

— Tem sim, a sua cara foi o melhor.

— O que vão pensar de nós?

Ele me puxa para seus braços, dando beijos nas minhas bochechas aquecidas.

— Que somos um casal apaixonado.

Lanço-lhe um olhar incrédulo.
Ele segura meu rosto com às duas mãos.

— Não é a verdade?

Sorrio, mesmo achando aquilo tudo constrangedor demais.

— Sou apaixonado por você, minha querida esposa. — Gritou ele.

Tampei sua boca, rindo de nervoso.
O beijei com intensidade, com ondas de calor no meu estômago. Me sentindo mais feliz do que nunca.

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